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Jaguar X-Type (2001-2010)
Published
1 mês anteson
By
Pedro Grilo
O Jaguar X-Type surgiu no mercado quase como uma espécie de tábua de salvação da marca britânica que rivalizasse com as referências do segmento e aumentasse a produção de modelos do construtor inglês. Para tal a Jaguar apostou num modelo mais acessível do que as suas propostas anteriores baseado na plataforma do Ford Mondeo.
Esta opção foi o trunfo do X-Type mas de certa forma também o seu calcanhar de Aquiles. Por um lado uma plataforma comprovada que lhe deu um bom comportamento dinâmico, eficácia em estradas mais exigentes e permitiu que o seu preço fosse mais acessível do que o dos anteriores modelos da Jaguar, o que “democratizou” um pouco mais a marca, mas por outro lado nunca se livrou plenamente da imagem de ser um “Ford Mondeo” com uma roupagem mais nobre.
Confortável e bem insonorizado, o X-Type oferece um interior com bons materiais, apesar dos primeiros modelos produzidos apresentarem uma construção pouco apurada, o que não jogou muito a seu favor não lhe dando uma boa imagem de robustez. A posição de condução é boa, mas o espaço para os ocupantes dos bancos traseiros não é dos melhores.
Com uma boa bagageira o X-Type é um modelo que pelo seu preço se torna competitivo e cumpre com o que se propõe, ou seja, é confortável, espaçoso quanto baste, prestações condizentes e uma imagem premium que o distinguirá sempre dos demais.
Motores
Os motores que equipam o X-Type são três propostas a gasolina de arquitetura V6, o 2.0 V6 com 157 cv, o 2.5 V6 com 194 cv e o mais potente 3.0 V6 com 231 cv de potência. Qualquer um destes modelos garante boas prestações, com uns consumos a rondarem sensivelmente a casa dos 10 l/100 km em média. Além destas unidades este Jaguar inclui também uma opção Diesel, o 2.0 D com 130 cv, algo que na altura foi uma opção pouco habitual na marca britânica e que claramente enquadrou este modelo nas tendências do mercado europeu de então. Com 5,6 l/100km de média de consumo era claramente a opção mais económica sem comprometer muito as prestações.
Principais avarias e problemas
Foram registados alguns casos em que as caixas de velocidades bloquearam podendo a solução passar pela substituição da parte eletrónica ou, no pior dos casos, a troca de toda a caixa de velocidades.
Os motores 2.5 V6 e 3.0 V6 revelaram alguns problemas com a junta do motor sendo necessária a sua substituição. Em termos eletrónicos, a luz avisadora do airbag pode acender no painel de instrumentos de forma injustificada. O próprio auto-rádio pode ter alguma “vontade própria”, ligando e desligando sozinho.
Preço face ao estatuto
Comportamento dinâmico
Alguns detalhes de construção
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Aquela que foi a primeira geração do Mercedes Classe C (W202) herdou muito do ADN do seu antecessor natural, o W201 (o bem conhecido 190). Melhorou em vários aspetos, aprimorou a estética com formas mais arredondadas, mas manteve o gene responsável por grande parte do seu sucesso: a qualidade de construção e a fiabilidade.
Não é por acaso que este Classe C foi também ele um dos modelos escolhidos para servir como taxi nas nossas cidades. Confortável, espaçoso quanto baste e com motores capazes de dar a volta ao mundo sem grandes contratempos mecânicos.
Com bons materiais no seu interior e uma qualidade de construção muito apurada, o Classe C ainda é daqueles automóveis construídos para viverem longos anos e por isso mesmo ainda são uma presença frequente nas nossas estradas.
A suspensão foi afinada tendo o conforto como principal objetivo pelo que não se espere um comportamento dinâmico acutilante ou entusiasmante, mas tem sempre reações previsíveis e sóbrias.
Como modelo de uma marca premium não se esperem valores muito baixos no que diz respeito aos custos de manutenção quando for chegada a hora de ir à assistência.
Motores
Sendo um modelo que viveu na última década do século passado ele assistiu a uma evolução tecnológica nos motores, nomeadamente nas unidades Diesel, o que explica a vasta gama de motorizações que teve ao longo do seu período de vida como produto. Assim nas versões a gasolina o Classe C conta com o 1.8 com 122 cv, o 2.0 com 136 cv, o 2.0 Kompressor com 180 cv, o 2.2 com 150 cv e o 2.3 com 193 cv de potência. Já nas propostas Diesel a oferta começa com o 200D com 75 cv, o 2.0D com 88 cv, o 220D com 95 cv, o 250D com 113 cv, o 2.5TD com 150 cv e o 220 CDI com 125 cv de potência.
Principais avarias e problemas
Os motores de quatro cilindros a gasolina podem ter algumas falhas. O 230K de 1996 apresentou alguns problemas no funcionamento a frio com a tomada do compressor a desencaixar com alguma facilidade. As versões equipadas com os motores da família CDI podem revelar um ralenti irregular.
Os vidros elétricos, especialmente os traseiros, podem ter problemas com o motor. O ponteiro do combustível pode não fazer uma leitura correta da quantidade do mesmo no depósito. Acima dos 150 mil quilómetros as caixas de velocidades podem começar a apresentar falhas de funcionamento.
Fiabilidade
Qualidade de construção
Suspensão demasiado suave
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Com o lançamento do Avensis, a Toyota apresentou uma nova família de modelos que viria a ocupar o espaço do familiar Carina, então descontinuado, e representou um salto qualitativo que aproximou as propostas da marca japonesa dos rivais germânicos e franceses.
Com umas linhas muito sóbrias, talvez até demasiado, o Avensis trouxe consigo todo um legado de fiabilidade da Toyota que fez com que tivesse um bom sucesso no seu segmento, considerando o domínio dos modelos alemães no mesmo.
Muito confortável, este familiar oferece um interior com bons materiais e uma qualidade de construção rigorosa. A posição de condução podia ser melhor pois o banco do condutor está algo alto em relação com a coluna de direção.
De um modo geral bem equipado de série nas versões mais altas, este Toyota, no entanto, não oferece muito equipamento nas versões base. A habitabilidade é boa e a sua bagageira com 500 litros de capacidade mostra-se generosa, apesar do seu acesso não ser muito amplo.
A suspensão assegura um bom conforto aos ocupantes, superando o mau piso com suavidade e garantindo uma viagem tranquila em auto-estrada. Em ritmos mais exigentes em estradas mais sinuosas ela confere ao Avensis um comportamento previsível apesar de não ser muito firme, o que faz com que não controle na perfeição algum adorno da carroçaria, mas nada de dramático.
Motores
Este familiar conta com uma gama de motores que começa com as propostas a gasolina 1.6 e 1.6 VVT-I, ambos com 110 cv, o 1.8 VVT-I com 129 cv, o 2.0 com 128 cv e o 2.0 VVT-I com 150cv. Nas versões a gasóleo contamos com o 2.0 TD com 90cv e o 2.0 D4-D com 110cv, unidade que surge como uma das melhores proposta pelo seu equilíbrio entre prestações e consumos que segundo a marca ficam em média nos 5,9 l/100km
Principais avarias e problemas
De um modo geral os motores que equipam o Avensis revelam-se fiáveis não havendo registos relevantes de problemas crónicos.
Os discos de travão podem ter tendência para ficarem vidrados, o que pode provocar algumas vibrações na travagem.
O comando à distância do fecho centralizado pode não funcionar corretamente.
Fiabilidade
Qualidade de construção
Equipamento nas versões base
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