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Volkswagen Beetle (2011-2018)

No final dos anos noventa, a Volkswagen reinterpretou o seu mítico Carocha, na forma do novo Beetle e capitalizou com a onda retro que já na altura se fazia sentir. Com esta segunda geração do Beetle lançada em 2011 este modelo ficou um pouco mais maduro e racional, mas ainda assim é acima de tudo uma escolha muito baseada na estética.
Partilhando da mesma plataforma que o Golf, o Beetle não é tão generoso em termos de habitabilidade. As suas linhas acabam por retirar espaço em altura na zona dos bancos traseiros, o que prejudica os ocupantes com uma estatura um pouco maior.
O interior tem um desenho apelativo e mais “divertido” que o do Golf, graças a alguns painéis na cor da carroçaria que animam o ambiente a bordo. Os materiais são de boa qualidade e a sua montagem está num bom patamar. Os vários comandos estão bem posicionados, tal como já acontece com o seu “primo” Golf, o que significa que ergonomicamente este Beetle é também ele bem conseguido. A bagageira não é das mais generosas e oferece 310 litros. Tal como na habitabilidade, também aqui as suas linhas arredondadas cobram o seu preço.
Em estrada este Volkswagen mostra-se confortável, mas não é propriamente brilhante pois a sua suspensão tem uma afinação algo firme, o que faz com que se sintam em demasia algumas irregularidades do piso. Esta firmeza na suspensão justifica-se pela necessidade de controlar os movimentos da carroçaria num modelo mais alto que o Golf. Quando as curvas se sucedem este Beetle mostra-se eficaz e previsível, não chegando no entanto a poder considerar-se divertido.
Motores
Esta segunda geração do Volkswagen Beetle conta com os motores a gasolina 1.2 TSI com 105 cv e o 1.4 TSI nas suas versões de 140 e 150 cv. Nas opções a gasóleo este alemão está equipado cmo o 1.6 TDi com 105 cv ou o 2.0 TDI com 140 ou 150 cv de potência. Estas duas últimas propostas mostram-se as mais equilibradas entre boas prestações e bons consumos, sendo que no caso do 1.6 TDI o facto de ser poupado é o seu maior trunfo.
Principais avarias e problemas
Todos os motores TSI poderão apresentar problemas com a distribuição, válvulas ou pistons. Foram registados também casos de perdas de potência resultantes de anomalias no turbo, tanto no 1.2 como no 1.4.
O 2.0 TDI pode revelar um consumo excessivo de óleo e perdas de potência devido a problemas com o turbo. Já o 1.6 TDI também pode evidenciar perdas de potência, mas neste caso a origem está nos injetores.
Os modelos equipados com a caixa de velocidades DSG podem vir a apresentar algumas vibrações no funcionamento da mesma.
Facilidade de condução
Qualidade de construção
Habitabilidade
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Mini Countryman (2010-2016)

A primeira geração do Countryman marcou a estreia de um SUV na gama da Mini e depois do Clubman veio abrir ainda mais a marca a um publico mais familiar com necessidade de mais espaço e versatilidade.
Com o lançamento do Countryman, a Mini deu resposta a uma tendência cada vez maior no mercado para os modelos SUV e foi de certa forma pioneira nos SUV Premium e neste caso um modelo com uma enorme possibilidade de personalização o que lhe deu um “carisma” muito próprio e alinhado com a imagem da marca Mini.
O interior revela uma qualidade de construção aceitável, mas alguns materiais podiam ser melhores. Em termos de design, é em tudo semelhante ao Mini de três portas com o grande velocímetro e mostrador redondo no topo da consola central e o conta-rotações no topo da coluna de direção. A grande diferença é mesmo o espaço que no Countryman é muito mais generoso para quem viaje nos bancos traseiros. Bem equipado este Mini conta com uma bagageira com uma capacidade de 350 litros o que aumenta muito a sua versatilidade face ao “irmão” de três portas até porque os bancos traseiros podem deslizar cerca de 13 centímetros permitindo fazer um jogo entra volume da mala e espaço para os passageiros em função do que for mais necessário no momento.
Confortável quanto baste, este Countryman revela uma suspensão afinada para um modelo mais alto e por isso um pouco mais firme, pelo que nalgumas situações ele filtra na plenitude as irregularidades do terreno, mas também não compromete em demasia. Por outro lado merecia uma melhor insonorização já que tanto o ruído do motor como os ruídos aerodinâmicos entram com alguma facilidade no habitáculo. A firmeza da suspensão acaba por dar ao Countryman um comportamento previsível, não é desportivo e interativo como os seus “irmãos mais pequenos”, mas é um modelo fácil de conduzir fora e dentro da cidade.
O seu preço algo elevado reflete o seu posicionamento premium e exclusivo. O dado positivo neste caso é que na hora de vender ele também apresenta um bom valor como modelo usado.
Motores
A gama de motores é composta por três propostas a gasolina e outras três a gasóleo. Assim, no primeiro caso temos o motor 1.6 nas suas versões One 98 cv de potência, Cooper, 112 cv e Cooper S com 184 cv. Já na opção Diesel temos o motor com 1.6 litros de cilindrada no One D com 90 cv e no Cooper D com 112. A versão Cooper SD conta com um motor de 2.0 litros capaz de debitar 143 cv de potência. Todos estes motores são eficientes no que diz respeito aos consumos, mesmo as unidades a gasolina não são demasiado “sequiosas”, mas no computo geral o Cooper D com 112 cv e um consumo médio anunciado de 4,4 l/100 km mostra-se o mais equilibrado e atrativo.
Principais avarias e problemas
Todos os modelos equipados com motores a gasolina poderão evidenciar uma fuga de óleo com origem num dos tensores da distribuição. A bomba de água também pode apresentar uma fuga de líquido de refrigeração. O termostato também pode deixar de funcionar corretamente.
No Cooper S podem ser detetadas perdas de potência devido a anomalias com os injetores. Nos modelos Diesel pode também haver perdas de potência, mas neste caso devido a um tensor da distribuição.
Nos modelos produzidos até agosto de 2012 os vidros da frente podem deixar de funcionar devido a problemas com os motores elétricos.
Habitabilidade
Personalização
Insonorização
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Mazda 2 (2015-…)

O Mazda 2 não veio revolucionar o segmento dos utilitários, mas veio trazer-lhe um “toque” Mazda, onde a qualidade de construção e um comportamento dinâmico que facilita o dia a dia ao volante são alguns dos seus atributos.
Com umas formas que seguem a silhueta do seu “irmão” mais velho, Mazda 3, com umas óticas “felinas” e uma grelha com forte presença na frente, o Mazda 2 evidencia umas linhas fluídas e dinâmicas que lhe dão um caráter próprio. No interior encontramos um bom nível de equipamento e um ambiente simples e funcional, com todos os comandos bem posicionados e fáceis de utilizar. A qualidade de construção é boa e segue aquilo a que a Mazda nos habituou, com uma montagem rigorosa dos vários painéis, mesmo sendo alguns feitos num plástico não muito convincente. Um dos pontos que se ganha com esse rigor na construção é a boa insonorização que se sente dentro deste Mazda 2. A habitabilidade não é o seu ponto forte, especialmente nos bancos traseiros onde se sente um pouco a falta de algum espaço para as pernas. Já a bagageira conta com 280 litros de capacidade, mas o seu acesso podia ser um pouco mais amplo.
A afinação da suspensão favorece a eficácia dinâmica, revelando alguma firmeza o que não ajuda muito quando o piso está mais degradado já que se sentem algumas vibrações que não ajudam no conforto. Por outro lado quando o trajeto exige mais deste Mazda ele é um modelo que exibe reações previsíveis e pouco intempestivas. Se a isso juntarmos a sua direção leve então constatamos que temos bom companheiro para os trajetos e manobras do dia a dia, especialmente em ambiente urbano.
Motores
As opções dos motores a gasolina no Mazda 2 andam em torno das versões do bloco de 1.5 litros de cilindrada. Assim temos o 1.5 Skyactiv-G com 75, 90 e 110 cv de potência, sendo que qualquer um dos casos revela um nível de consumos muito bom já que, segundo a marca, o consumo médio destas unidades é de 4,7 l/100km, 4,5 l/100km e 4,9 l/100km, o que para propostas a gasolina desta geração não é nada mau. Por fim surge o motor Diesel, também ele com o 1.5 litros de capacidade com 105 cv de potência.
Principais avarias e problemas
Nalguns modelos equipados com os motores a gasolina foram registadas falhas no funcionamento ao ralenti devido a anomalias com a bomba de óleo. Já o motor a gasóleo pode vir a ter problemas com os injetores.
Nos modelos fabricados até dezembro de 2017 é possível que surjam alguns ruídos na coluna da direção.
O sistema de alerta de ângulos mortos pode deixar de funcionar eficazmente devido a falhas nos módulos de comando.
Equipamento
Facilidade de condução
Habitabilidade
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