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Volkswagen Beetle (2011-2018)
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8 meses anteson
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Pedro GriloNo final dos anos noventa, a Volkswagen reinterpretou o seu mítico Carocha, na forma do novo Beetle e capitalizou com a onda retro que já na altura se fazia sentir. Com esta segunda geração do Beetle lançada em 2011 este modelo ficou um pouco mais maduro e racional, mas ainda assim é acima de tudo uma escolha muito baseada na estética.
Partilhando da mesma plataforma que o Golf, o Beetle não é tão generoso em termos de habitabilidade. As suas linhas acabam por retirar espaço em altura na zona dos bancos traseiros, o que prejudica os ocupantes com uma estatura um pouco maior.
O interior tem um desenho apelativo e mais “divertido” que o do Golf, graças a alguns painéis na cor da carroçaria que animam o ambiente a bordo. Os materiais são de boa qualidade e a sua montagem está num bom patamar. Os vários comandos estão bem posicionados, tal como já acontece com o seu “primo” Golf, o que significa que ergonomicamente este Beetle é também ele bem conseguido. A bagageira não é das mais generosas e oferece 310 litros. Tal como na habitabilidade, também aqui as suas linhas arredondadas cobram o seu preço.
Em estrada este Volkswagen mostra-se confortável, mas não é propriamente brilhante pois a sua suspensão tem uma afinação algo firme, o que faz com que se sintam em demasia algumas irregularidades do piso. Esta firmeza na suspensão justifica-se pela necessidade de controlar os movimentos da carroçaria num modelo mais alto que o Golf. Quando as curvas se sucedem este Beetle mostra-se eficaz e previsível, não chegando no entanto a poder considerar-se divertido.
Motores
Esta segunda geração do Volkswagen Beetle conta com os motores a gasolina 1.2 TSI com 105 cv e o 1.4 TSI nas suas versões de 140 e 150 cv. Nas opções a gasóleo este alemão está equipado cmo o 1.6 TDi com 105 cv ou o 2.0 TDI com 140 ou 150 cv de potência. Estas duas últimas propostas mostram-se as mais equilibradas entre boas prestações e bons consumos, sendo que no caso do 1.6 TDI o facto de ser poupado é o seu maior trunfo.
Principais avarias e problemas
Todos os motores TSI poderão apresentar problemas com a distribuição, válvulas ou pistons. Foram registados também casos de perdas de potência resultantes de anomalias no turbo, tanto no 1.2 como no 1.4.
O 2.0 TDI pode revelar um consumo excessivo de óleo e perdas de potência devido a problemas com o turbo. Já o 1.6 TDI também pode evidenciar perdas de potência, mas neste caso a origem está nos injetores.
Os modelos equipados com a caixa de velocidades DSG podem vir a apresentar algumas vibrações no funcionamento da mesma.
Facilidade de condução
Qualidade de construção
Habitabilidade
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Baseado na plataforma do Mazda 2, o CX-3 surge como resposta à tendência do mercado para modelos com um ar mais SUV ou Crossover, mantendo o “ADN” Mazda de um bom comportamento dinâmico associado a um bom nível de qualidade de construção.
Com umas linhas fluídas e dinâmicas, o CX-3 marca pontos em termos estéticos com uma frente com presença e caráter e umas cavas das rodas proeminentes o que lhe dá um ar mais SUV.
No interior os materiais utilizados estão dentro do expectável para um modelo nipónico deste segmento e a qualidade de construção está num bom plano seguindo os bons padrões que a Mazda tem exibido nos seus modelos. A posição de condução é boa e sendo ligeiramente mais alta do que numa berlina ela é um pouco mais baixa do que num SUV. Os vários comandos estão muito bem posicionados sendo a sua utilização muito intuitiva. O espaço à frente é bom, mas o mesmo já não pode ser dito sobre os bancos traseiros onde a habitabilidade não é tão generosa. Além disso, a reduzida superfície vidrada nas portas traseiras por causa do desenho das laterais também contribui para um ambiente um pouco claustrofóbico atrás e ao mesmo tempo não ajuda muito a visibilidade do condutor nas manobras citadinas. A bagageira tem 287 litros de volume, o que não sendo referencial é suficiente para as necessidades do dia a dia.
Confortável quanto baste, este Mazda CX-3 é dinamicamente mais semelhante a uma berlina do que a um SUV. Comporta-se de forma satisfatória quando as estradas estão mais degradadas, é um bom companheiro para uma viagem em auto-estrada e quando se depara com um troço mais sinuoso também é um modelo previsível e equilibrado mostrando uma boa eficácia de curva para curva com uma direção suficientemente direta e informativa.
Motores
Em termos de motorizações a Mazda apostou em duas propostas a gasolina e duas a gasóleo. A gasolina este CX-3 conta com o motor 2.0 SkyActiv-G nas versões de 120 e 150 cv de potência, ao passo que os motores 1.5 SkyActiv-D com 105 cv e 1.8 SkyActiv-D com 115 cv preenchem a oferta Diesel. Considerando a relação entre consumos e prestações este último surge como uma das propostas mais equilibradas, assegurando uma boa resposta ao acelerador e consumos na ordem dos 4,4 l/100km em média, segundo a marca.
Principais avarias e problemas
O motor 2.0 a gasolina pode começar a apresentar um ralenti instável e o 1.5 a gasóleo poderá revelar problemas com os injetores.
Os espelhos retrovisores rebatíveis podem deixar de funcionar corretamente e é possível que o sistema de GPS venha a ter algumas falhas.
Alguns modelos apresentaram anomalias na direção que começou a fazer alguns ruídos. No eixo traseiro os amortecedores poderão começar a perder fluído.
Comportamento dinâmico
Qualidade de construção
Habitabilidade traseira
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Com uma imagem de fiabilidade acima da média os modelos da Lexus são sempre uma aposta confiável e neste caso concreto do RX 450h uma boa opção para quem procure um SUV de luxo, mas que quer algo diferente e alternativo face à “armada alemã” que domina o segmento.
Esta geração do Lexus RX é aquela que esteticamente se mostra mais arrojada e disruptiva considerando as anteriores gerações deste modelo, que sempre se mostraram algo sóbrias e discretas. Este RX 450h com ângulos vincados e linhas rasgadas mostra um caráter mais afirmativo. No interior somos brindados com um ambiente tecnológico e um desenho dos vários painéis muito moderno e envolvente. A qualidade dos materiais é elevada e o mesmo pode ser dito quanto ao rigor da sua montagem que está entre os melhores.
A habitabilidade é boa, mas não é das mais generosas do segmento. Também a bagageira não é muito volumosa considerando o segmento dos SUVs onde se insere e apresenta 521 litros de capacidade, sendo que esse valor baixa para 510 no caso do híbrido RX 450h.
O conforto está num plano elevado. Este RX suprime de forma muito competente todas as armadilhas de um piso mais degradado e também se revela um excelente companheiro de viagem em auto-estrada. Em cidade o híbrido RX 450h tem a vantagem de conseguir circular em modo puramente elétrico o que resulta num bom aumento do conforto acústico graças ao silêncio que se sente.
Muito bem equipado de série, este Lexus está posicionado num nível premium e como tal isso tem o seu custo, o que se reflete num preço que não é dos mais competitivos e nuns custos de manutenção que não são dos mais acessíveis.
Motores
O Lexus RX conta apenas com motorizações a gasolina e uma proposta híbrida. Assim a gama começa com o 200t, equipado com um motor de 2.0 litros de capacidade com 238 cv de potência e seguindo-se o 350, com um motor V6 de 3,5 litros e 294 cv. Por fim o 450h conta com o mesmo motor de 3.5 litros inserido num sistema híbrido que inclui mais dois motores elétricos que em conjunto lhe dão uma potência de 308 cv. Entre estas propostas a mais cativante é esta última que se mostra a mais expedita a animar este 450h e em simultâneo a mais comedida nos consumos fazendo, segundo a marca, um consumo médio de 5,3 l/100 km.
Principais avarias e problemas
Em modelos produzidos até março de 2019 foram registados alguns casos do surgimento de um ruído no eixo dianteiro relacionado com um rolamento das rodas.
Pode ocorrer uma infiltração de água na bagageira de algumas unidades fabricadas até setembro de 2018 com origem na união do spoiler traseiro com a tampa da mala.
Fiabilidade
Qualidade de construção
Bagageira
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