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Lexus CT 200H (2011-…)

Com o CT 200h a Lexus propõe um modelo de cinco portas com uma motorização híbrida e um toque premium que a marca de topo nipónica sempre cultivou nas suas propostas.
Muito bem construído, o seu habitáculo oferece uma imagem de robustez que no entanto poderia ser um pouco mais requintada se a escolha de alguns materiais fosse mais aprumada. Ainda assim, o ambiente vivido a bordo é bom, com uma boa habitabilidade para todos os ocupantes que usufruem também de um bom nível de equipamento.
Em cidade este Lexus oferece um excelente índice de conforto graças à sua solução motriz híbrida e à boa insonorização conseguida. Só alguma firmeza da sua suspensão poderá abalar o estado de “paz interior”, do seu condutor e ocupantes, com um ou outro ressalto menos discreto quando se circula em mau piso ou empedrado. Essa firmeza acaba por ajudar no bom comportamento dinâmico eu este Lexus revela, mostrando-se previsível nas reações e suficientemente competente quando a estrada exige um pouco mais dele.
A bagageira não é das mais volumosas, oferecendo 275 litros de capacidade, mas como o CT 200h é um modelo híbrido, alguns elementos como as baterias estão posicionados precisamente na zona da mala, o que lhe retira algum volume disponível.
Motores
O Lexus CT 200h conta com um motor a gasolina de 1.8 litros de capacidade que funciona em conjunto com um motor elétrico dando a este modelo uma potência conjunta de 136 cv e um binário de 207 Nm. Os seus consumos anunciados estão nos 3,8 l/100 km em média o que é um excelente valor.
Principais avarias e problemas
De um modo geral, o CT 200h beneficia da excelente fiabilidade que a Lexus sempre apresentou e alguns dos pequenos contratempos que surgiram tiveram a ver com a sua juventude como produto. Assim, nos modelos produzidos até dezembro de 2011 houve casos de algumas vibrações no funcionamento a frio que tinham a ver com um isolante dos apoios do motor. Alguns ruídos no arranque nas estações mais frias podem ter a ver com anomalias nos injetores ou no coletor de admissão.
Alguns modelos produzidos até março de 2014 podem apresentar um consumo elevado de óleo, o que pode levar à substituição dos segmentos.
Fiabilidade
Qualidade de construção
Suspensão algo firme
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Mazda 3 (2013-2019)

O MAzda 3 sempre foi uma aposta segura no segmento e desde que a marca nipónica começou a apostar mais na estética dos seus modelos, estes começaram a cativar um público cada vez maior.
Uma frente insinuante, silhueta fluída e uma traseira que remata todo o conjunto com equilíbrio fazem do Mazda 3 um familiar compacto apelativo e com caráter. Já no habitáculo encontramos um interior sóbrio, mas envolvente e funcional onde todos os comandos estão bem posicionados e são de fácil acesso e utilização. A posição de condução é boa e com as várias regulações do banco e da coluna de direção o condutor encontrará o equilíbrio ideal para a sua estatura. Em termos de espaço estamos perante um modelo que não trará problemas aos seus ocupantes, oferecendo uma boa habitabilidade. O Mazda 3 apresenta uma boa qualidade de construção mas alguns materiais utilizados podiam ser um pouco mais refinados. O nível de equipamento de série é bom e em termos de bagageira temos uma capacidade de 364 litros que é boa, mas não é das maiores.
Em estrada o Mazda 3 mostra um bom compromisso entre conforto e comportamento dinâmico. Apesar de não ter um dos amortecimentos mais suaves ele cumpre, filtrando bem as irregularidades do piso. Ao mesmo tempo, com a sua direção precisa e informativa e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria este japonês não teme um troço de estrada mais sinuoso. Infelizmente a insonorização não é das mais eficazes e no interior sentem-se um pouco os ruídos aerodinâmicos e de rolamento e no caso de se tratar de uma versão equipada com motor Diesel, este também é um pouco ruidoso.
Motores
A gama de motores do Mazda 3 é toda composta por unidades de quatro cilindros em linha e começa nas propostas a gasolina com o SKYACTIV-G 1.5 com 101 cv de potência, passando para o SKYACTIV-G 2.0 G nas versões com 120 e 165 cv de potência. Seguem-se os motores Diesel com o SKYACTIV-D 1.5 com 105 cv e o SKYACTIV-D 2.2 com 150 cv de potência. Qualquer uma destas unidades é equilibrada na relação entre prestações e consumos, sendo que as unidades a gasóleo talvez sejam as mais apelativas.
Principais avarias e problemas
Nos modelos equipados com motores Diesel é possível que surjam problemas com os injetores, sendo que no caso do SKYACTIV 2.2 também podem surgir complicações com o turbo nos modelos produzidos até maio de 2017.
A caixa de velocidades automática pode começar a produzir alguns ruídos nas unidades fabricadas até outubro de 2018 e é uma anomalia cuja solução passa pela sua substituição da caixa.
O volante em pele pode revelar um desgaste prematuro e os retrovisores elétricos também podem deixar de funcionar corretamente.
Habitabilidade
Qualidade de construção
Alguns materiais
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Dacia Sandero (2021-…)

O Dacia Sandero é um dos modelos mais bem sucedidos do construtor romeno e esta terceira geração mantém intactos os argumentos que levaram os seus antecessores ao sucesso sendo um deles a própria evolução como produto.
Posicionado como uma das propostas mais acessíveis no segmento dos utilitários, o Dacia Sandero tem evoluído desde a primeira geração, melhorando esteticamente e qualitativamente e basta olhar para as suas linhas para termos um pouco a noção disso mesmo. No interior passa-se o mesmo com um desenho mais moderno, mas mantendo-se de um modo geral simples e funcional. Para haver preços competitivos há que fazer concessões em certos pontos e a qualidade dos materiais utilizados nos painéis do habitáculo é um dos fatores menos positivos. O espaço disponível continua a ser um dos trunfos do Sandero e a habitabilidade está num bom plano, o mesmo podendo dizer-se da bagageira que com os seus 328 litros de capacidade está no patamar das melhores no segmento.
Em termos de conforto este Dacia lida relativamente bem com o mau piso com a sua suspensão a fazer um bom trabalho, mas a insonorização já não é tão eficaz e os ruídos do motor entram com alguma facilidade no interior do habitáculo o que não abona muito a seu favor. No dia a dia é um modelo muito fácil de conduzir, a direção é leve e apesar da visibilidade não ser perfeita por causa do desenho dos pilares traseiros, mesmo assim, as manobras habituais em ambiente citadino não são complexas de fazer.
Motores
O Dacia Sandero tem uma oferta de motores muito simplificada e baseia-se no bloco de três cilindros em linha a gasolina com 1.0 litros de cilindrada. Assim, ele surge na versão SCe com 65 cv de potência, TCe com 90 cv e na versão TCe Bi-Fuel com 100 cv de potência que permite a utilização de gasolina ou GPL. Qualquer uma destas versões apresenta bons consumos, o que continua a reforçar a vertente económica e racional do Sandero.
Principais avarias e problemas
Nestes motores 1.0 TCe a válvula de escape do turbo pode começar a ganhar vibrações que produzem um ruído metálico considerável.
Além disso a Dacia recolheu alguns modelos para corrigir um problema no fecho do capot e também num tubo de combustível que podia originar fugas no sistema de alimentação.
Conforto
Habitabilidade
Qualidade de alguns materiais
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