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Hyundai iX35 (2010-2016)

O Hyundai iX35 marca uma aposta do construtor coreano numa solução familiar muito baseada na racionalidade. Com uma estética fluída e interessante, este SUV marca pontos por oferecer muitos dos atributos que uma família procura a um preço razoável.
Seguindo a tendência do mercado e o seu crescente interesse pelos SUVs, a Hyundai lançou o iX35, um modelo com um interior espaçoso para toda a família ao qual junta uma bagageira generosa com os seus 465 litros, apesar do plano de carga ser um pouco elevado, o que não facilita muito a sua utilização.
Bem equipado de série, este iX35 apresenta um desenho do interior moderno e com uma ergonomia que não apresenta falhas, mas alguns dos materiais utilizados deixam algo a desejar. Podiam ser um pouco mais refinados, o que melhoraria o ambiente a bordo.
Em termos de conforto o iX35 cumpre mas não deslumbra. A sua suspensão tem uma afinação algo firme para fazer frente aos movimentos da carroçaria e isso sente-se no mau piso em que deixa algumas vibrações e ruídos passarem para o interior. A insonorização também não é das mais bem conseguidas.
Fácil de conduzir, apesar da direção não ser muito progressiva, este Hyundai só pede alguma atenção nas manobras devido à visibilidade traseira que não é das mais amplas já que os pilares traseiros são um pouco volumosos.
Motores
Este SUV coreano conta com uma gama de motores composta por duas unidades a gasolina, o 1.6 GDI com 135 cv e o 2.0 com 163 cv. Além destas propostas, pouco representativas no nosso mercado, o iX35 conta ainda com os motores a gasóleo 1.7 CRDi com 116 cv e 2.0 CRDI nas versões de 136 e 184 cv. Estes motores surgem como as propostas mais equilibradas graças à boa relação entre os seus consumos e prestações.
Principais avarias e problemas
A luz da bateria pode acender devido a um problema com o regulador de tensão. Nos modelos produzidos até novembro de 2010 equipados com o motor 1.6 GDI podem surgir problemas no arranque a frio que são solucionados com uma reprogramação.
Uma reprogramação é também a forma de resolver algumas falhas que o motor 1.7 CRDi pode apresentar no seu funcionamento, algumas “hesitações”. Nos modelos equipados com este motor e com o 2.0 CRDi a embraiagem pode apresentar um desgaste prematuro.
Podem surgir perdas de potência devido a falhas na válvula EGR ou devido a falhas no turbo.
Os puxadores das portas dianteiras e traseiras podem deixar de funcionar corretamente, tendo de ser substituídos.
Habitabilidade
Capacidade da bagageira
Alguns materiais
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BMW Série 1 (2019-…)

Esta geração do BMW Série 1 marca a mudança de um modelo que até aqui era de tração traseira, como de certa forma mandava a “tradição” no construtor bávaro, passando agora a ser um modelo de tração dianteira.
Esta mudança estrutural permitiu a este Série 1 ganhar um pouco mais de espaço atrás onde se nota um pouco mais de espaço para as pernas e um ligeiro ganho também com a redução do volume do túnel central. O ambiente a bordo é envolvente e moderno, mantendo um cunho BMW no desenho e mais importante, mantendo o cuidado na sua construção. Este Série 1 possui materiais de boa qualidade, considerando o segmento onde se insere e o nível da montagem dos vários painéis está no bom patamar.
A posição de condução é boa e tira partido das várias regulações disponíveis da coluna de direção e do banco do condutor. Os espaços de arrumação não são muitos, mas os que tem são suficientes para o dia a dia. A bagageira também “cresceu” um pouco nesta geração tendo agora de 380 litros de capacidade face aos 360 litros do anterior Série 1.
Em estrada este pequeno familiar alemão mostra-se muito competente e equilibrado. Por um lado a sua suspensão apesar de ser algo firme consegue ainda assim dominar bem as partidas do asfalto e mesmo num piso empedrado ela consegue dar conta do recado. Por outro lado a afinação da suspensão associada a uma direção direta e progressiva fazem deste BMW um modelo muito agradável de conduzir mesmo em estradas mais sinuosas. Infelizmente em auto-estrada ele revela alguns ruídos aerodinâmicos que penalizam um pouco o conforto acústico no interior.
Tratando-se de um modelo do segmento premium sente-se o peso desse estatuto e o seu preço não é dos mais competitivos e o mesmo pode dizer-se dos seus custos de manutenção que também não são dos mais simpáticos para a carteira.
Motores
Este Série 1 tem motores para todos os gostos e a gama começa com as opções a gasolina com o motor de 1.5 litros nas suas versões de 109, 136 e 140 cv de potência, passando para os 2.0 com 178, 265 e 306 cv de potência que equipam o 120i, 128ti e M135i xDrive respetivamente.
Já nas versões Diesel temos o motor 1.5 com 116 cv de potência do 116d, passando para o 2.0 com 150 e 190 cv do 118d e 120d respetivamente.
À exceção do motor a gasolina com 106 cv do 116i que mostra pouca “genica”, todos os outros a gasolina ou gasóleo cumprem no campo das prestações, sendo que os mais potentes chegam mesmo a rasgar uns bons sorrisos. No entanto, todos têm um fator comum: os seus consumos reduzidos.
Principais avarias e problemas
Este Série 1 revela um multiplicidade de pequenos problemas eletrónicos. Nenhum é especialmente grave, mas pode obrigar a idas à assistência com mais frequência do que o desejado, apenas para reprogramar os elementos defeituosos. Em último caso pode ser necessária até uma reprogramação de todo o automóvel.
Comportamento dinâmico
Qualidade de construção
Ruídos aerodinâmicos
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Alfa Romeo Brera (2006-2011)

Partilhando a mesma plataforma que o Alfa Romeo 159, o Brera surgiu no mercado como um modelo que recuperou muita da beleza e alma dos coupés de outras eras da marca transalpina.
O Alfa Romeo Brera tem as suas raízes estilísticas num concept desenhado por Giorgetto Giugiaro e que foi revelado em 2002 no Salão Automóvel de Genebra. O sucesso deste concept junto do público convenceu a marca a avançar com uma versão de produção e em 2006 o Brera começou a ser comercializado. No seu interior sente-se que herdou muito do estilo do 159 e também da qualidade de construção, com bons materiais e um nível de montagem mais cuidado do que no passado, seguindo os padrões que a marca vinha a evidenciar desde o lançamento do 156, onde houve uma clara preocupação neste campo. Assim temos um ambiente com caráter desportivo com os instrumentos e comandos virados para o condutor e uma posição de condução que o encaixa na perfeição com a “macchina”.
Atrás o espaço é bem mais acanhado e os dois lugares são mais apropriados para duas crianças do que para dois adultos. Já a bagageira é outro dos pontos menos conseguidos do Brera já que apenas oferece uma capacidade de 300 litros, o que é pouco generoso. Em termos de conforto, estamos perante um coupé de alma desportiva e como tal a sua suspensão tem uma afinação mais trabalhada para a um comportamento dinâmico mais direto e interativo e como tal a sua firmeza não lida da melhor forma com piso degradado, buracos ou empedrados. A direção é direta e comunicativa e este Brera garante bons momentos de condução. Se a estrada for ideal ele é um excelente companheiro de diversão.
Motores
A gama de motores do Brera começa com as opções a “benzina” com o 1.8 TBi com 200 cv de potência, o 2.2 JTS com 180 cv e o mais potente de todos, o 3.2 V6 JTS Q4 com 260 cv de potência e tração integral. Como era normal nesta altura do mercado, este coupé também tinha opções Diesel, uma oferta composta pelo 2.0 JTD com 170 cv e o 2.4 JTD nas suas versões com 200 e 210 cv de potência. Naturalmente os motores Diesel apresentarem uns melhores consumos e como as suas prestações são boas estas versões surgem como a opção mais racional, contudo os “tiffosi” da marca italiana podem ir mais pelo coração e pelo som de um motor a gasolina e aí as prestações destes motores estão num bom plano, apesar dos consumos não serem, obviamente, mais altos.
Principais avarias e problemas
O Brera até se revelou um modelo fiável em termos globais e alinhou pela mesma bitola de outros modelos Alfa Romeo da sua geração. O motor 2.4 JTD pode ter problemas no sistema de admissão, nomeadamente nos injetores.
Já o modelo V6 com tração integral pode vir a exibir algumas vibrações oriundas do veio de transmissão pois os seus apoios podem evidenciar um desgaste prematuro.
Prestações
Comportamento dinâmico
Habitabilidade
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