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BMW Série 5 (1995-2003)

A quarta geração do Série 5 foi uma das mais bem sucedidas da família e a sua presença frequente nas nossas estradas nos dias de hoje atesta a sua qualidade de construção e fiabilidade para um modelo que daqui a pouco faz 30 anos.
Apesar da idade, esta geração do Série 5 continua com umas linhas equilibradas e a sua silhueta ainda cativa revelando que o seu desenho “envelheceu” muito bem. O interior segue pela mesma bitola e oferece ao condutor uma excelente ergonomia. Os materiais são muito bons e a qualidade da sua montagem está acima da média.
A posição de condução é excelente, mas infelizmente a habitabilidade traseira não é das melhores, considerando outros modelos rivais do segmento. A bagageira é generosa e oferece 460 litros de capacidade.
Apesar das suas dimensões, o Série 5 mostra-se ágil e interativo. O seu comportamento dinâmico é um dos seus trunfos e a sua suspensão marca pontos pois exibe um trabalho muito equilibrado já que assegura uma boa eficácia dinâmica e ao mesmo tempo garante um bom conforto para os ocupantes.
Como modelo de uma marca premium, os seus custos de manutenção não são dos mais baratos, mas estamos perante um automóvel que como se diz na gíria “ainda foi feito para durar” e tendo a sua manutenção assegurada na regularidade e na qualidade, estamos perante um carro que ainda andará nas nossas estradas por muitos anos.
Motores
Esta geração do Série 5 foi comercializada num período de transição na tecnologia dos motores Diesel e como tal conta com uma gama que começou com o 2.5 tds com 143 cv, sendo depois introduzidos os novos motores da família “d”, nomeadamente o 2.0 com 136 cv, o 2.5 com 163 cv e o 3.0 com 184 e 193 cv de potência.
Nas propostas a gasolina este Série 5 também passou por uma mudança de geração de motores e como tal conta com o 2.0i com 150 e 170 cv, o 2.5 com 170 e 192 cv, o 2.8 com 193 cv, o 3.0 com 231 cv, o 3.5 com 235 e 245 cv, o 4.4 com 286 cv e por fim o emblemático M5 com um motor V8 com 5.0 litros de capacidade e 400 cv de potência.
Em termos de prestações qualquer um destes motores permite explorar bem o que o Série 5 tem para oferecer dinamicamente, sendo que as últimas gerações de motores Diesel são a melhor e mais procurada proposta pois às boas prestações somam uns excelentes consumos.
Principais avarias e problemas
Os motores que equipam o 525 tds podem exibir um ralenti erróneo e também problemas no sistema de lubrificação. Já a família “d”, o 520d, 525d e 530d, produzidos até novembro de 2001 evidenciaram problemas com o medidor de massa de ar.
Os modelos fabricados em 1996 podem exibir uma anomalia no fecho centralizado das portas. Os vidros elétricos também podem dar problemas.
Comportamento dinâmico
Qualidade de construção
Custos de manutenção
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Smart Fortwo (2014-2020)

Esta terceira geração do Smart Fortwo foi desenvolvida partilhando a mesma plataforma do Renault Twingo, o que melhorou bastante alguns aspetos, sem no entanto perder o seu caráter.
O Smart sempre foi um citadino por natureza e dificilmente outro modelo oferece o que ele propõe. Fácil de conduzir, poupado, estaciona-se em qualquer lado, desembaraça-se bem no meio do trânsito, é um verdadeiro parceiro no ambiente urbano.
Esta geração mantém todos esses pergaminhos intactos e acrescenta-lhe um refinamento um pouco melhor no que diz respeito ao seu comportamento em estrada, que se mostra um pouco mais sólido e estável. Continua com um excelente diâmetro de viragem, o que facilita as manobras, e os seus 2,695 m de comprimento e 1,663m de largura fazem com que seja fácil de estacionar em cada cantinho.
O interior mantém-se acolhedor mas continua com o espaço algo racionado, continua a não haver um apoio de pé para o condutor ao lado dos pedais, por exemplo. Os materiais não são dos mais nobres e também não se pode esperar uma qualidade de construção muito apurada num citadino como o Smart, mas ainda assim está num plano satisfatório. Em termos de bagageira esta continua muito diminuta com os seus 190 litros que não dão muita margem para ir fazer grandes compras.
Para garantir a eficácia dinâmico o Smart não tem uma suspensão muito suave e isso penaliza um pouco o seu conforto quando circula em mau piso. Além disso também a insonorização do motor não é muito eficaz e o ruído do mesmo é uma constante no habitáculo. Compreensível pois o motor está mesmo debaixo dos ocupantes, mas ainda assim é algo incomodativo.
Motores
O Smart está disponível o mesmo motor de 999 cc de cilindrada a gasolina, mas em quatro versões diferentes em termos de potência, começando no de 61 cv, passando pelo de 71 cv, de 90 cv e por fim o mais “apimentado” Brabus com 109 cv de potência. Em qualquer um dos casos, mesmo no mais potente Brabus, os consumos são muito comedidos e falamos de uma média de 4,5 l/100 km, segundo a marca, o que é muito bom para um citadino onde a economia de utilização é um fator determinante na escolha.
Esta geração do Smart contou também com uma versão totalmente elétrica a partir de 2019, o Fortwo EQ equipado com um motor elétrico com 81 cv de potência alimentado por uma bateria de 17,6 kWh e que apresenta uma autonomia de 135 quilómetros.
Principais avarias e problemas
Foram registados alguns problemas com a sonda Lambda que causava uma má gestão do motor e um fumo negro ao ralenti. Pode ser resolvido com uma reprogramação ou mudança da sonda.
Nalguns modelos fabricados até setembro de 2016 a bateria pode descarregar prematuramente. Noutros produzidos até dezembro de 2015 o eixo dianteiro pode revelar alguns ruídos por causa dos apoios dos amortecedores.
O rádio ou o ecrã táctil podem apresentar falhas de funcionamento e o mesmo pode acontecer com a porta do condutor que pode revelar alguma dificuldade a abrir do exterior por falhas na fechadura e respetivos cabos.
Versatilidade
Facilidade de condução
Insonorização
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Lexus UX (2018-…)

Com o Lexus UX a marca japonesa alargou a sua oferta entrando num segmento mais acessível do que aqueles onde já atuava com o NX e o RX e isso permitiu-lhe aumentar o volume de vendas, muito graças à boa aceitação deste UX.
Esteticamente apelativo ao manter as linhas dinâmicas e uma frente com caráter similar aos seus irmãos da Lexus, este UX tem uma silhueta um pouco mais proporcionar que os modelos maiores do construtor nipónico. No interior o ambiente é moderno, equilibrado e ergonomicamente bem conseguido.
Não deixando os seus pergaminhos por mãos alheias, a Lexus manteve um elevado nível de qualidade na construção deste UX. Com bons materiais, a montagem dos vários painéis do interior não merece qualquer reparo e mostra que apesar de ter “descido” de segmento com este UX, a Lexus não desceu os seus padrões de qualidade. Bem equipado, este SUV oferece um bom espaço nos bancos dianteiros, mas o mesmo não se pode dizer dos bancos traseiros onde o espaço para as pernas dos ocupantes não é muito generoso. O mesmo pode ser dito em relação à capacidade da mala já que a mesma oferece apenas 320 litros o que não é propriamente muito para um modelo deste segmento.
Em termos de conforto este UX está num bom nível, com uma suspensão eficaz a suprimir as diversas irregularidades dos pisos mais degradados e ao mesmo tempo a revelar-se muito capaz quando nos deparamos com uma estrada mais sinuosa. A suspensão controla bem os movimentos da carroçaria e a direção mostra-se informativa, leve e direta. Fácil de conduzir em ambiente citadino, o UX só sai ligeiramente penalizado pelo desempenho da sua caixa de variação contínua, CVT, que não é das mais agradáveis.
Motores
O Lexus UX tem uma oferta de motorizações que começa com a unidade a gasolina de 2.0 litros do UX 200, capaz de debitar 171 cv de potência, segue-se o híbrido 250h, com o motor de 2.0 litros associado a um motor elétrico que em conjunto lhe dão uma potência total de 184 cv, e por fim o 300e totalmente elétrico que se juntou à gama no ano de 2021. Este modelo tem uma potência de 204 cv e uma autonomia de 299 quilómetros. Entre estas soluções a mais equilibrada e atrativa é o 250h pois o seu sistema híbrido é efetivamente muito eficaz e mantendo boas prestações ele oferece consumos realmente baixos que, segundo a marca, se ficam pelos 4,1 l/100 km em média.
Principais avarias e problemas
A mais do que reconhecida fiabilidade da Lexus tem no UX mais um dos seus bons exemplos e não são conhecidos grandes problemas a nível mecânico como nos motores, por exemplo.
Contudo nenhum carro está isento de complicações e neste caso podem surgir falhas de funcionamento com o sistema de GPS e com o controlo de velocidade adaptativo. No primeiro caso uma reprogramação pode resolver a situação e no segundo pode ser necessário trocar o radar do sistema.
Comportamento dinâmico
Qualidade de construção
Habitabilidade traseira
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