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Toyota Corolla (1996-2000)
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2 anos anteson
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Pedro GriloQuando se fala de longevidade no mundo automóvel há um nome incontornável e que se tornou um bom exemplo do que foi durante décadas a indústria japonesa: o Corolla. Ainda hoje muitas unidades desta que é a oitava geração do Corolla circulam entre nós. Algumas delas de cor azul ou branca e com “equipamento extra” a bordo, mas isso são contas de outro rosário.
Em 1966 nasceu o nome Corolla e foi um dos mais bem sucedidos e com a vida mais longa da Toyota. Esta geração lançada em 1997 surgiu com 4 carroçarias, 3 portas, 4 portas, 5 portas e carrinha sendo que se revelou um modelo fácil de conduzir, pronto para todas as tarefas do dia a dia.
Com um interior não muito espaçoso, especialmente nos bancos traseiros, um desenho talvez até demasiado sóbrio, plásticos muito duros e pouco atrativos, este Corolla tinha um trunfo que lhe valeu a sua fama, a qualidade de construção, responsável por uma invejável fiabilidade.
Não era das propostas mais equipadas do segmento, mas o seu preço era competitivo e, para quem “não queria chatices com o carro”, era garantidamente uma boa aposta, aliás, nesse campo, ainda hoje é.
Com uma suspensão muito suave o Corolla não é o modelo dinamicamente mais incisivo e até no conforto o controlo dos movimentos da carroçaria não é dos mais eficazes, mas supera bem a maioria das armadilhas do piso.
Motores
A gama de motores começa com as propostas a gasolina 1.3 16V com 86 cv, 1.4 VVTI com 97 e 1.6 VVTI com 110 cv de potência. Nas soluções a gasóleo o Corolla conta com o 2.0D com 77 cv e o mais evoluído 2.0 D-4D com 90 cv que surgiu em 2000, já na fase final da vida desta geração. Considerando a concorrência não são motores muito gastadores, mas também não brilham nas prestações. Tal como todo o Corolla, são equilibrados e… fiáveis.
Principais avarias e problemas
A nível de motores não há nada a assinalar, bem pelo contrário, tanto o 1.3 16V como os VVTI um pouco mais evoluídos não deram problemas e mostram-se fiáveis e de grande longevidade.
Nalguns modelos a embraiagem revelou ser um pouco brusca no arranque, mas algo que é facilmente afinado e superado na assistência.
Fiabilidade
Facilidade de condução
Plásticos interiores
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Utilizando o mesmo chassis que o Fiat 500, este Ka revela-se mais confortável e também mais acessível que o modelo italiano.
Com esta segunda geração do Ka a Ford continuou a oferecer um citadino que até se pode tornar divertido de conduzir graças ao seu bom comportamento dinâmico e à sua facilidade de condução em ambiente urbano onde se destaca um bom diâmetro de viragem e uma direção suficientemente leve que simplifica as manobras. Pequeno, ágil e com uma boa resposta às ordens do condutor, este Ka revela-se um excelente companheiro na cidade.
No interior este Ford oferece um bom espaço, considerando as suas dimensões exteriores, o mesmo podendo dizer-se sobre a sua bagageira que com 224 litros de volume é bem generosa. Os materiais utilizados no habitáculo não são dos melhores e a ergonomia dos vários comandos também deixa um pouco a desejar, com a consola central a estar um pouco repleta de comandos. No entanto, nada que a habituação não resolva.
De um modo geral este Ka é um modelo confortável. A sua suspensão faz um bom trabalho nos mais variados tipos de piso e só é pena que a insonorização não seja ligeiramente melhor já que o ruído do motor sente-se um pouco no habitáculo.
Motores
Este citadino conta com duas motorizações, uma a gasolina, o 1.2 com 69 cv de potência que se mostra rápida na resposta ao acelerador e não é muito “gulosa” nos consumos e o 1.3 TDCi a gasóleo com 75 cv de potência e um consumo médio de apenas 4,2 l/100 km.
Principais avarias e problemas
O motor 1.2 a gasolina pode começar a apresentar falhas no funcionamento ao ralenti devido a anomalias com o sensor da temperatura do ar. O sistema Start & Stop também pode deixar de funcionar corretamente, algo que é resolvido com uma reprogramação.
No motor 1.3 TDCi a luz do óleo pode acender de forma inadvertida o que leva a uma reprogramação para solucionar este contratempo.
A caixa de velocidades pode começar a apresentar dificuldades nas passagens de caixa, problema que pode levar mesmo à sua substituição.
Facilidade de condução
Comportamento dinâmico
Habitabilidade
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O Renault Zoe foi um dos primeiro modelos totalmente elétricos e que de certa forma começou a “democratizar” o conceito no mercado automóvel pois surgiu com um preço acessível e uma autonomia que, mesmo algo limitada nos modelos iniciais, já fazia dele um modelo interessante, ultrapassando assim duas das principais barreiras para a compra dos primeiros modelos elétricos: o preço e a autonomia.
Com umas linhas fluídas, modernas, mas sóbrias e que, de certa forma, na altura em que foi lançado destoavam positivamente da estética algo “agressiva e estranha” dos modelos elétricos de então, o Zoe mostrou que um elétrico pode ser um modelo “igual” aos outros, no bom sentido.
O ambiente citadino é o habitat natural deste Renault e onde a sua facilidade de condução e conforto mais sobressaem. A disponibilidade rápida da potência necessária para lidar com o trânsito facilita a tarefa de conduzir, tornando-se até relaxante. Até 2017 o Zoe esteve equipado com uma bateria de 22 kWh o que lhe dava uma autonomia de apenas 210 quilómetros, no entanto já era algo razoável para os trajetos urbanos quando ele foi lançado. Depois de 2017 passou ser equipado com uma bateria de 41 kWh que praticamente duplicou a sua autonomia.
Dinamicamente o Zoe cumpre com o que se espera dele, ou seja, é suficientemente confortável em cidade e previsível numa estrada mais sinuosa, mas não se exija muito dele pois naturalmente não é uma “fonte de emoções”. O único pormenor menos positivo é a reação algo brusca dos travões à pressão no pedal que pede alguma habituação para que a condução seja um pouco mais suave e fluída.
No habitáculo encontramos alguns materiais que poderiam ser melhores e a sua posição de condução revela-se um pouco alta demais com o banco um pouco elevado devido ao posicionamento das baterias. A bagageira oferece 338 litros de capacidade, um bom volume para um citadino e o seu plano de carga é baixo, o que facilita o acesso.
Motores
O pequeno Zoe produzido até 2019 conta com os motores Q90 com 88 cv de potência e 210 km de autonomia, R90 com 88 cv e 317 km de autonomia e o R110 com 108 cv de potência e uma autonomia de 300 km. Entre estas propostas o R90 e o R110 surgem como mais apelativas devido à sua maior autonomia.
Principais avarias e problemas
Nos modelos equipados com o motor Q90 produzidos até julho de 2017 foram detetados problemas na mudança para “Go” ou para “Ready”, algo solucionado com uma reparação do motor. Já os motores R90 e R110 podem revelar algumas anomalias como dificuldades no arranque ou o acendimento de falsas luzes de alerta, situações que são resolvidas com uma reprogramação.
As luzes do airbag podem acender devido a uma falha na cablagem, o que leva à substituição da mesma. A climatização pode deixar de funcionar corretamente devido a problemas nas juntas que garantem a estanquicidade do circuito do habitáculo.
Autonomia
Facilidade de condução
Reação dos travões
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