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Peugeot 508 (2018-…)

Nesta geração do 508 a Peugeot fez uma forte aposta no estilo, aposta essa que se pode considerar plenamente ganha já que esta berlina surge com uma estética apelativa, moderna e plena de caráter. Contudo isso teve o seu custo.
Com uma silhueta mais próxima de um coupé do que de uma berlina clássica, este 508 acaba por comprometer um pouco a habitabilidade traseira especialmente no espaço para as pernas e no tejadilho, algo baixo. A bagageira também não ganhou com as linhas deste gaulês e oferece 487 litros de capacidade, o que não é propriamente muito considerando o segmento.
O interior além de envolvente segue as linhas modernas do exterior. Está bem montado e conta com materiais de boa qualidade o que lhe dá um excelente ambiente a bordo ao qual se junta uma boa posição de condução.
Fácil de conduzir, este 508 tem uma ótima relação com a estrada. Mostra-se muito confortável com a suspensão a lidar bem com os mais variados tipos de piso e ao mesmo tempo revela uma boa eficácia dinâmica não receando ritmos mais intensos em estradas mais exigentes.
No dia a dia, o único senão é a sua visibilidade traseira que não é das melhores, mais uma vez por culpa do arrojo do seu desenho.
Motores
A gama de motores começa com o 1.2 Puretech a gasolina com 130 cv de potência, uma unidade que não brilha como o 508 pedia, sendo que em termos de rendimento nas propostas a gasolina a versão híbrida plug-in com um motor de 1.6 litros associado a um motor elétrico mostra-se bem mais capaz com os seus 224 cv de potência máxima. Já no campo das propostas Diesel o 508 conta com o 1.5 BlueHdi com 130 cv de potência, a unidade mais poupada de toda a oferta.
Principais avarias e problemas
O motor Puretech pode dar problemas com a bomba de combustível ao passo que o 1.5 BlueHDi a gasóleo pode ganhar ruídos no sistema de distribuição.
Foram registados casos em que houve uma falha nas luzes de presença traseiras e o sistema de climatização pode ter algumas anomalias, nomeadamente não ser capaz de produzir frio.
A câmara traseira do sistema de estacionamento e o ecrã tátil multimédia podem ter um funcionamento errático.
Qualidade do interior
Comportamento dinâmico
Habitabilidade traseira
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Mazda 3 (2013-2019)

O MAzda 3 sempre foi uma aposta segura no segmento e desde que a marca nipónica começou a apostar mais na estética dos seus modelos, estes começaram a cativar um público cada vez maior.
Uma frente insinuante, silhueta fluída e uma traseira que remata todo o conjunto com equilíbrio fazem do Mazda 3 um familiar compacto apelativo e com caráter. Já no habitáculo encontramos um interior sóbrio, mas envolvente e funcional onde todos os comandos estão bem posicionados e são de fácil acesso e utilização. A posição de condução é boa e com as várias regulações do banco e da coluna de direção o condutor encontrará o equilíbrio ideal para a sua estatura. Em termos de espaço estamos perante um modelo que não trará problemas aos seus ocupantes, oferecendo uma boa habitabilidade. O Mazda 3 apresenta uma boa qualidade de construção mas alguns materiais utilizados podiam ser um pouco mais refinados. O nível de equipamento de série é bom e em termos de bagageira temos uma capacidade de 364 litros que é boa, mas não é das maiores.
Em estrada o Mazda 3 mostra um bom compromisso entre conforto e comportamento dinâmico. Apesar de não ter um dos amortecimentos mais suaves ele cumpre, filtrando bem as irregularidades do piso. Ao mesmo tempo, com a sua direção precisa e informativa e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria este japonês não teme um troço de estrada mais sinuoso. Infelizmente a insonorização não é das mais eficazes e no interior sentem-se um pouco os ruídos aerodinâmicos e de rolamento e no caso de se tratar de uma versão equipada com motor Diesel, este também é um pouco ruidoso.
Motores
A gama de motores do Mazda 3 é toda composta por unidades de quatro cilindros em linha e começa nas propostas a gasolina com o SKYACTIV-G 1.5 com 101 cv de potência, passando para o SKYACTIV-G 2.0 G nas versões com 120 e 165 cv de potência. Seguem-se os motores Diesel com o SKYACTIV-D 1.5 com 105 cv e o SKYACTIV-D 2.2 com 150 cv de potência. Qualquer uma destas unidades é equilibrada na relação entre prestações e consumos, sendo que as unidades a gasóleo talvez sejam as mais apelativas.
Principais avarias e problemas
Nos modelos equipados com motores Diesel é possível que surjam problemas com os injetores, sendo que no caso do SKYACTIV 2.2 também podem surgir complicações com o turbo nos modelos produzidos até maio de 2017.
A caixa de velocidades automática pode começar a produzir alguns ruídos nas unidades fabricadas até outubro de 2018 e é uma anomalia cuja solução passa pela sua substituição da caixa.
O volante em pele pode revelar um desgaste prematuro e os retrovisores elétricos também podem deixar de funcionar corretamente.
Habitabilidade
Qualidade de construção
Alguns materiais
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Dacia Sandero (2021-…)

O Dacia Sandero é um dos modelos mais bem sucedidos do construtor romeno e esta terceira geração mantém intactos os argumentos que levaram os seus antecessores ao sucesso sendo um deles a própria evolução como produto.
Posicionado como uma das propostas mais acessíveis no segmento dos utilitários, o Dacia Sandero tem evoluído desde a primeira geração, melhorando esteticamente e qualitativamente e basta olhar para as suas linhas para termos um pouco a noção disso mesmo. No interior passa-se o mesmo com um desenho mais moderno, mas mantendo-se de um modo geral simples e funcional. Para haver preços competitivos há que fazer concessões em certos pontos e a qualidade dos materiais utilizados nos painéis do habitáculo é um dos fatores menos positivos. O espaço disponível continua a ser um dos trunfos do Sandero e a habitabilidade está num bom plano, o mesmo podendo dizer-se da bagageira que com os seus 328 litros de capacidade está no patamar das melhores no segmento.
Em termos de conforto este Dacia lida relativamente bem com o mau piso com a sua suspensão a fazer um bom trabalho, mas a insonorização já não é tão eficaz e os ruídos do motor entram com alguma facilidade no interior do habitáculo o que não abona muito a seu favor. No dia a dia é um modelo muito fácil de conduzir, a direção é leve e apesar da visibilidade não ser perfeita por causa do desenho dos pilares traseiros, mesmo assim, as manobras habituais em ambiente citadino não são complexas de fazer.
Motores
O Dacia Sandero tem uma oferta de motores muito simplificada e baseia-se no bloco de três cilindros em linha a gasolina com 1.0 litros de cilindrada. Assim, ele surge na versão SCe com 65 cv de potência, TCe com 90 cv e na versão TCe Bi-Fuel com 100 cv de potência que permite a utilização de gasolina ou GPL. Qualquer uma destas versões apresenta bons consumos, o que continua a reforçar a vertente económica e racional do Sandero.
Principais avarias e problemas
Nestes motores 1.0 TCe a válvula de escape do turbo pode começar a ganhar vibrações que produzem um ruído metálico considerável.
Além disso a Dacia recolheu alguns modelos para corrigir um problema no fecho do capot e também num tubo de combustível que podia originar fugas no sistema de alimentação.
Conforto
Habitabilidade
Qualidade de alguns materiais
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