Volkswagen Scirocco (2008-2017) – Motorguia
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Volkswagen Scirocco (2008-2017)

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Produzido na Autoeuropa, o Volkswagen Scirocco recupera um nome do passado da marca alemã da década de setenta e oitenta e com base na competente plataforma do Golf VI propõe um coupé de caráter desportivo e linhas bem atraentes.

o Scirocco foi um dos modelos mais emblemáticos saídos das linhas de produção da Autoeuropa, em Palmela. Muito bem conseguido esteticamente, este coupé apresenta uma boa qualidade de construção. A posição de condução é boa, com um volante com uma boa pega e uns bancos envolventes.

O espaço não é o seu forte como seria de esperar e os dois ocupantes dos bancos traseiros não viajarão muito à vontade. A bagageira mostra-se suficiente, mas também não impressiona.

Ainda assim convém salientar que dentro do conceito de coupé desportivo acessível, o Scirocco até se revela prático no dia-a-dia e talvez também por isso tenha tido o sucesso que teve pois é fácil de conduzir nas deslocações diárias habituais, mas ao mesmo tempo para os aficionados mostra-se um modelo eficaz com um comportamento dinâmico apurado.

A suspensão é firme, a direção direta e incisiva, os motores cumprem com o que lhes é exigido e o Scirocco sente-se bem à vontade quando as estradas se tornam mais exigentes para a condução.

Motores

No período da sua comercialização o gasóleo era rei e os motores TDI eram os mais procurados sendo que a oferta era composta pelo bloco 2.0 TDI com potências de 140 cv, 170 cv e 177 cv com consumos que rondavam os 4,5 l/100km (2.0 TDI de 140 cv) e os 5,5 l/100km (2.0 TDI de 177 cv)

Já os motores a gasolina começam no 1.4 TSI de 122 cv e 160 cv de potência, o 2.0 FSI Turbo de 200 cv, o 2.0 TSI com 210 cv e o mais potente 2.0 TSI R com 265 cv.

Principais avarias e problemas

Os motores TSI podem apresentar falhas na distribuição que podem impedir o arranque ou causar o mau funcionamento do motor. O consumo excessivo de óleo pode ser um dos problemas dos modelos equipados com o motor 2.0 TSI.

Nas unidades equipadas com motores TDI foram registadas falhas na válvula EGR e no turbo e também podem surgir anomalias na bomba de água.

A caixa de dupla embraiagem DSG pode apresentar um funcionamento errático e foram reportados problemas com a climatização nos modelos produzidos até ao final de 2009.

Volkswagen Scirocco (2008-2017)
7.2 Avaliação
7.4 Utilizadores (2 Votos)
Pros
Estética
Qualidade
Comportamento dinâmico
Contras
Lotação de 4 ocupantes
Habitabilidade traseira
Comportamento dinâmico
Fiabilidade7
Custos de manutenção6
Desvalorização7
Qualidade dos materais7.5
Habitabilidade e bagageira6.5
Segurança8
Conforto6.5
Consumo combustível7.5
Comportamento dinâmico8
Performance7.5
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Alfa Romeo Stelvio (2017-…)

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O Stelvio é o primeiro SUV da história da Alfa Romeo que naturalmente não quis ficar para trás no mercado quando este exibiu uma tendência crescente para este tipo de modelos.



Desenvolvido com base na mesma plataforma do Giulia, o Stelvio tem uma personalidade própria, não apenas por fora mas também por dentro. Como seria de esperar a Alfa Romeo não se poupou no desenho e as linhas deste SUV são das mais atraentes do mercado ou não fosse ele um puro produto de design do italiano. O interior prima pelo seu desenho com o charme e requinte tipicamente italianos, mas peca pela qualidade de alguns dos materiais utilizados que podia ser um pouco mais nobre. Além disso a habitabilidade traseira também não é das melhores considerando tratar-se de um SUV. Em jeitos de compensação o condutor vai muito bem sentado numa posição de condução muito equilibrada e com alguns toques de uma certa desportividade.

Exibindo um bom nível de conforto, o Stelvio não esconde alguma firmeza na suspensão, mas não é nada de demasiado comprometedor em estrada ou na cidade. Essa firmeza marca pontos quando o trajeto se torna mais desafiante já que este Alfa Romeo revela um bom controlo dos movimentos da carroçaria. A isso associa-se uma direção direta, precisa e informativa, motores que respondem bem ao pedal do acelerador e temos a receita completa para uns bons momentos de condução num modelo que à partida não estaria talhado para tal.

Bem equipado de série o Stelvio surge como uma boa proposta até porque para um modelo com um registo premium os seus custos de manutenção até não são dos mais elevados.

Motores

A gama de motores é a que se esperava para um SUV desta natureza com a gama a gasolina a ser composta pelo 2.0 Turbo com 200 e 280 cv de potência e o mais desportivo 2.9 V6 da versão Quadrifoglio com 510 cv. Já nas propostas a gasóleo este transalpino conta com o 2.2 Diesel com 150, 160, 180, 190 e 200 cv e ainda o 2.2 JTD com 190 e 210 cv. Para quem procure equilíbrio entre prestações e consumos as melhores opções são os motores Diesel, mas para aqueles que queiram levar o seu “Cuore Sportivo” um pouco mais longe então o motor 2.0 Turbo a gasolina faz uma parceria melhor com este Stelvio.

Principais avarias e problemas

Em termos mecânicos os motores do Stevio já têm provas dadas pois são unidades que já estão presentes na gama do Giulia, por exemplo, e que não têm dado grandes problemas. No entanto este SUV não está isento de contratempos, mas estes estão um pouco mais a nível eletrónico.

O radar traseiro do sistema de estacionamento pode começar a funcionar mal ou até deixar de funcionar por completo. O sistema multimédia presente nas unidades construídas até 2019 também pode apresentar vários “bugs” como ligar intempestivamente ou não controlar algumas funções corretamente.

A eficácia dinâmica do Stelvio pode ter um preço que é um desgaste prematuro dos pneus.

Alfa Romeo Stelvio (2017-...)
6.6 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Estética apelativa
Custos de manutenção
Comportamento dinâmico
Contras
Alguns materiais
Habitabilidade traseira
Fiabilidade6.5
Custos de manutenção6.5
Desvalorização6
Qualidade dos materais6
Habitabilidade e bagageira6
Segurança6.5
Conforto6.5
Consumo combustível7
Comportamento dinâmico7.5
Performance7.5
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Fiat Bravo (2007-2015)

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Esta “segunda geração” do Fiat Bravo teve algum interregno temporal na gama do construtor italiano face à primeira geração que foi comercializada entre 1995 e 2001. Na realidade este “novo” Bravo veio substituir o Stylo já no ano de 2007. Com umas linhas fluídas e atraentes este Bravo foi conquistando o seu lugar no segmento.



Este Fiat Bravo revelou-se um modelo bem conseguido esteticamente e muito equilibrado, não comprometendo demasiado em nenhum ponto, mas também não brilhando de forma especial.

Com um preço competitivo considerando o seu equipamento de série, o Bravo oferece um espaço interior suficiente para cinco adultos, apesar da zona do banco traseiro não ser especialmente generosa na habitabilidade. O habitáculo até revela um bom cuidado na sua construção, mas a qualidade de alguns materiais utilizados nos painéis inferiores deixa algo a desejar. A bagageira com os seus 365 litros de capacidade também está na média do segmento, mas o seu plano de carga é um pouco alto.

Fácil de conduzir, este transalpino não favorece a tarefa do condutor no que diz respeito à visibilidade traseira pois o seu desenho não ajuda muito na zona dos pilares traseiros. A direção por seu turno é muito leve, o que facilita as manobras citadinas, mas ao mesmo tempo é pouco informativa e muito vaga.

A suspensão mostra-se também ela equilibrada no seu trabalho a suprimir as irregularidades do piso degradado em cidade e a controlar de forma previsível as reações do Bravo quando a estrada se mostra mais exigente e as curvas se sucedem. Aí ela não evita alguns movimentos da carroçaria, mas nada de demasiado complexo.

Motores

No campo das motorizações o Bravo conta com o bloco 1.4 a gasolina nas versões de 90, 120 e 140 cv de potência e se a opção recair no Diesel então temos o 1.6 Multijet com 105 e 120 cv e o 1.9 Multijet com 120. Qualquer uma desta unidades revela bons consumos, mas o 1.4 a gasolina com 90 cavalos mostra-se uma opção suficiente para circular em cidade, mas pouco expedita quando se precisa de mais potência para uma ultrapassagem em auto-estrada, por exemplo.

Principais avarias e problemas

Problemas com a válvula EGR ou com o filtro de partículas podem dar origem a perdas de potência nos motores 1.9 Multijet a gasóleo. Já as unidades 1.6 Multijet com 120 cv podem revelar lentidão na aceleração a baixo regime devido a uma falha no sensor do turbo.

As óticas traseiras podem começar a ganhar condensação no seu interior devido a uma deformação da junta que garante a sua estanquicidade. Nalgumas unidades foi detetado um ruído no volante quando se vira o mesmo o que é solucionado com o reposicionamento de um conetor.

Fiat Bravo (2007-2015)
6.2 Avaliação
Utilizadores 0 (0 Votos)
Pros
Preço
Estética apelativa
Facilidade de condução
Contras
Alguns materiais
Visibilidade traseira
Fiabilidade6
Custos de manutenção6.5
Desvalorização5.5
Qualidade dos materais5.5
Habitabilidade e bagageira6.5
Segurança6.5
Conforto6
Consumo combustível6.5
Comportamento dinâmico6.5
Performance6.5
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