Avaliações Usados
Range Rover Evoque (2011-…)

O lançamento do Range Rover Evoque marcou a entrada da marca britânica num segmento onde até então não tinha propostas e fê-lo da melhor forma com um modelo com umas linhas apelativas, repleto de charme e com um ar premium que rapidamente conquistou os corações de muitos.
Com um design aprimorado que se estende ao interior, o Evoque é um daqueles modelos que dá gosto quando se está ao volante. A posição de condução é boa e o ambiente a bordo convence. Contudo, para quem viaje atrás o cenário muda um pouco de figura pois as suas linhas exteriores não perdoam e acabam por comprometer algum do espaço disponível para a cabeça, ombros e pernas.
Fácil de conduzir, apesar da visibilidade traseira ser reduzida, este Range Rover Evoque sofre um pouco quando circula em mau piso já que a sua suspensão não é das mais suaves e se a isso acrescentarmos umas jantes de maiores dimensões então o conjunto é ainda menos eficaz a processar as irregularidades. Em compensação revela um comportamento dinâmico muito eficaz com uma boa direção precisa e informativa.
Apesar do seu ar refinado, o Evoque não teme sair do asfalto e, considerando o segmento em que se insere, ele porta-se muito bem nesse tipo de ambientes mais fora de estrada o que o faz marcar pontos na versatilidade de utilizações. Como foi um modelo bastante vendido não será difícil encontrá-lo no mercado de usados, mas não se esperem pechinchas pois o seu estatuto premium faz dele um modelo que não desvaloriza muito.
Motores
Como seria de esperar as versões Diesel dominaram as vendas, mas ainda assim o Evoque inclui na sua gama os motores a gasolina 2.0 GTDi de 177 cv e 2.0 SI4 de 240 cv.
As propostas a gasóleo incluem o 2.2 TD4 com 150 cv e os 2.0 ED4 e 2.0 SD4 com 150 e 180 cv respetivamente. Qualquer uma destas unidades de dois litros revela consumos muito comedidos e umas boas prestações.
Principais avarias e problemas
Registaram-se casos de algumas fugas de óleo nos motores Diesel e no caso dos modelos com tração integral a caixa sofre de alguns problemas provocados pelo desgaste prematuro dos rolamentos.
A nível da eletrónica o Evoque não é isento de falhas e o comando da caixa de velocidades pode recusar-se a sair da sua posição recolhida quando se liga o Evoque. Também revela falhas na deteção da chave mãos livres e os sensores da pressão dos pneus também podem deixar e funcionar.
O sistema start & stop também pode deixar de funcionar obrigando a uma ida à oficina para ser reprogramado.
Versatilidade
Comportamento dinâmico
Visibilidade traseira
Habitabilidade traseira
Seja o primeiro a fazer uma avaliação.
Avaliações Usados
Smart Fortwo (2014-2020)

Esta terceira geração do Smart Fortwo foi desenvolvida partilhando a mesma plataforma do Renault Twingo, o que melhorou bastante alguns aspetos, sem no entanto perder o seu caráter.
O Smart sempre foi um citadino por natureza e dificilmente outro modelo oferece o que ele propõe. Fácil de conduzir, poupado, estaciona-se em qualquer lado, desembaraça-se bem no meio do trânsito, é um verdadeiro parceiro no ambiente urbano.
Esta geração mantém todos esses pergaminhos intactos e acrescenta-lhe um refinamento um pouco melhor no que diz respeito ao seu comportamento em estrada, que se mostra um pouco mais sólido e estável. Continua com um excelente diâmetro de viragem, o que facilita as manobras, e os seus 2,695 m de comprimento e 1,663m de largura fazem com que seja fácil de estacionar em cada cantinho.
O interior mantém-se acolhedor mas continua com o espaço algo racionado, continua a não haver um apoio de pé para o condutor ao lado dos pedais, por exemplo. Os materiais não são dos mais nobres e também não se pode esperar uma qualidade de construção muito apurada num citadino como o Smart, mas ainda assim está num plano satisfatório. Em termos de bagageira esta continua muito diminuta com os seus 190 litros que não dão muita margem para ir fazer grandes compras.
Para garantir a eficácia dinâmico o Smart não tem uma suspensão muito suave e isso penaliza um pouco o seu conforto quando circula em mau piso. Além disso também a insonorização do motor não é muito eficaz e o ruído do mesmo é uma constante no habitáculo. Compreensível pois o motor está mesmo debaixo dos ocupantes, mas ainda assim é algo incomodativo.
Motores
O Smart está disponível o mesmo motor de 999 cc de cilindrada a gasolina, mas em quatro versões diferentes em termos de potência, começando no de 61 cv, passando pelo de 71 cv, de 90 cv e por fim o mais “apimentado” Brabus com 109 cv de potência. Em qualquer um dos casos, mesmo no mais potente Brabus, os consumos são muito comedidos e falamos de uma média de 4,5 l/100 km, segundo a marca, o que é muito bom para um citadino onde a economia de utilização é um fator determinante na escolha.
Esta geração do Smart contou também com uma versão totalmente elétrica a partir de 2019, o Fortwo EQ equipado com um motor elétrico com 81 cv de potência alimentado por uma bateria de 17,6 kWh e que apresenta uma autonomia de 135 quilómetros.
Principais avarias e problemas
Foram registados alguns problemas com a sonda Lambda que causava uma má gestão do motor e um fumo negro ao ralenti. Pode ser resolvido com uma reprogramação ou mudança da sonda.
Nalguns modelos fabricados até setembro de 2016 a bateria pode descarregar prematuramente. Noutros produzidos até dezembro de 2015 o eixo dianteiro pode revelar alguns ruídos por causa dos apoios dos amortecedores.
O rádio ou o ecrã táctil podem apresentar falhas de funcionamento e o mesmo pode acontecer com a porta do condutor que pode revelar alguma dificuldade a abrir do exterior por falhas na fechadura e respetivos cabos.
Versatilidade
Facilidade de condução
Insonorização
Seja o primeiro a fazer uma avaliação.
Avaliações Usados
Lexus UX (2018-…)

Com o Lexus UX a marca japonesa alargou a sua oferta entrando num segmento mais acessível do que aqueles onde já atuava com o NX e o RX e isso permitiu-lhe aumentar o volume de vendas, muito graças à boa aceitação deste UX.
Esteticamente apelativo ao manter as linhas dinâmicas e uma frente com caráter similar aos seus irmãos da Lexus, este UX tem uma silhueta um pouco mais proporcionar que os modelos maiores do construtor nipónico. No interior o ambiente é moderno, equilibrado e ergonomicamente bem conseguido.
Não deixando os seus pergaminhos por mãos alheias, a Lexus manteve um elevado nível de qualidade na construção deste UX. Com bons materiais, a montagem dos vários painéis do interior não merece qualquer reparo e mostra que apesar de ter “descido” de segmento com este UX, a Lexus não desceu os seus padrões de qualidade. Bem equipado, este SUV oferece um bom espaço nos bancos dianteiros, mas o mesmo não se pode dizer dos bancos traseiros onde o espaço para as pernas dos ocupantes não é muito generoso. O mesmo pode ser dito em relação à capacidade da mala já que a mesma oferece apenas 320 litros o que não é propriamente muito para um modelo deste segmento.
Em termos de conforto este UX está num bom nível, com uma suspensão eficaz a suprimir as diversas irregularidades dos pisos mais degradados e ao mesmo tempo a revelar-se muito capaz quando nos deparamos com uma estrada mais sinuosa. A suspensão controla bem os movimentos da carroçaria e a direção mostra-se informativa, leve e direta. Fácil de conduzir em ambiente citadino, o UX só sai ligeiramente penalizado pelo desempenho da sua caixa de variação contínua, CVT, que não é das mais agradáveis.
Motores
O Lexus UX tem uma oferta de motorizações que começa com a unidade a gasolina de 2.0 litros do UX 200, capaz de debitar 171 cv de potência, segue-se o híbrido 250h, com o motor de 2.0 litros associado a um motor elétrico que em conjunto lhe dão uma potência total de 184 cv, e por fim o 300e totalmente elétrico que se juntou à gama no ano de 2021. Este modelo tem uma potência de 204 cv e uma autonomia de 299 quilómetros. Entre estas soluções a mais equilibrada e atrativa é o 250h pois o seu sistema híbrido é efetivamente muito eficaz e mantendo boas prestações ele oferece consumos realmente baixos que, segundo a marca, se ficam pelos 4,1 l/100 km em média.
Principais avarias e problemas
A mais do que reconhecida fiabilidade da Lexus tem no UX mais um dos seus bons exemplos e não são conhecidos grandes problemas a nível mecânico como nos motores, por exemplo.
Contudo nenhum carro está isento de complicações e neste caso podem surgir falhas de funcionamento com o sistema de GPS e com o controlo de velocidade adaptativo. No primeiro caso uma reprogramação pode resolver a situação e no segundo pode ser necessário trocar o radar do sistema.
Comportamento dinâmico
Qualidade de construção
Habitabilidade traseira
Seja o primeiro a fazer uma avaliação.
-
Notícias2 semanas ago
Lucid Air entrou no Guiness com a sua autonomia
-
Comerciais2 semanas ago
Traton Group reúne 9.000 engenheiros em nova unidade de R&D
-
Avaliações Usados2 semanas ago
Smart Fortwo (2014-2020)
-
Notícias6 dias ago
Versões Dual Motor dos Peugeot E-3008 e E-5008 já têm preços
-
Notícias2 semanas ago
Mais uma marca chinesa a apostar na Europa
-
Sem categoria2 semanas ago
Nova atração no Museu do Caramulo
-
Motos1 semana ago
Petição contra as inspeções às motos
-
Notícias7 dias ago
Range Rover tem um logótipo novo