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Citroën C4 (2004-2010)
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6 anos anteson
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Motor GuiaCom o lançamento do C4 a Citroën subiu a fasquia face ao seu antecessor Xsara. Foi um salto estético importante e mantendo as qualidades habituais da Citroën no segmento dos familiares médios, como o preço, equipamento e conforto, o C4 trouxe ainda uns consumos e prestações muito interessantes com as motorizações que o equipam.
Entrando no interior do C4 nota-se logo um salto enorme em termos estéticos face ao Xsara. O painel de instrumentos digital colocado ao centro do tablier e um volante onde o centro é fixo repleto de comandos em torno do mesmo. Marca pontos na estética, mas perde na ergonomia pois a quantidade de botões é muita e ao estarem fixos no centro sem acompanhar as voltas do volante perdem um pouco em facilidade de utilização.
O espaço no habitáculo é bom para o segmento, apesar de atrás ser algo comedido na zona das pernas para adultos de maior estatura. A posição de condução é boa e o C4 revela-se um modelo fácil de conduzir no dia a dia, apesar da sua visibilidade traseira não ser a melhor.
A direção é muito leve o que facilita as manobras em cidade, mas isso também a torna pouco informativa e demasiado filtrada quando as estradas se revelam mais sinuosas. Eficaz dinamicamente o C4 sente-se em casa em ambiente urbano e a filtrar bem as irregularidades do piso com a sua suspensão suave revelando um excelente conforto seguindo bem os pergaminhos da marca francesa.
Motores
O Citroën C4 conta com os motores a gasolina 1.4 de 90 cv e 1.6 de 110 e 120 cv de potência ao passo que a oferta Diesel é composta pela família HDi com o 1.6 HDi de 110cv e o 2.0 HDi com 138 cv. Estas motorizações a gasóleo revelam-se muito equilibradas no que diz respeito às prestações considerando o segmento e no campo dos consumos são das mais competitivas para modelos desta geração.
Principais avarias e problemas
O C4 padece de algumas falhas eletrónicas ao nível da climatização, navegação e luzes. As colunas de som podem apresentar algumas vibrações e em 2006 houve um recall de 81.000 modelos para substituir o sensor que aciona o airbag.
Os travões também foram alvo de algumas chamadas à assistência por causa de falhas nas tubagens, que se revelaram frágeis nalguns casos, e na bomba de travões.
O motor 1.6 HDi revelou alguns problemas no arranque solucionados com uma reprogramação e nos modelos da produção de 2004 foram detetadas falhas nos tubos dos injetores. Também os próprios injetores podem ser os causadores de alguma perda de potência não sendo nesse caso de excluir a possibilidade do turbo ser o causador desse sintoma.
Conforto
Consumos
Desvalorização
Visibilidade traseira
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O Formentor foi o primeiro modelo exclusivamente CUPRA que marcou o início da CUPRA como marca e não como uma versão mais desportiva de um modelo SEAT como sucedia até então.
Com uma estética de certa forma disruptiva, o Formentor é um crossover que mostra o “salero” da marca CUPRA pois as suas linhas revelam caráter, dinamismo e se o foco for a frente até há uma espécie de “agressividade positiva” nas suas formas. O interior mantém esse caráter, com um volante desportivo e uma posição de condução que tira partido dos bancos envolventes e das regulações, quer dos bancos, quer da coluna de direção, fazendo com que o condutor encaixe como uma luva. A ergonomia já não foi tão bem conseguida pois o ecrã tátil no topo da consola central revela-se demasiado reativo ao toque e alguns comandos como os da climatização não são dos mais intuitivos de utilizar. Contudo, nada que o tempo de habituação não resolva. O Formentor está bem equipado de série, o que facilitará a tarefa do condutor ao mesmo tempo que aumenta a segurança e o conforto a bordo. O espaço disponível é suficiente para considerar que este crossover tem uma boa habitabilidade à frente e atrás, mas não é um exemplo no segmento. A bagageira com os seus 345 litros de capacidade alinha pela mesma bitola, ou seja, está num patamar mediano.
Em termos dinâmicos o Formentor mostra-se um modelo muito eficaz quando o traçado se torna mais exigente. A direção é direta e comunicativa e a suspensão domina bem os movimentos da carroçaria e este CUPRA é um modelo muito previsível e até mesmo divertido de conduzir numa estrada de serra. Ao mesmo tempo a sua suspensão assegura um bom conforto quando o piso está mais degradado, o que dá ao Formentor um equilíbrio muito interessante na forma como lida com os diferentes momentos de condução. O único senão é que a velocidades mais elevadas em estrada ele pode tornar-se algo ruidoso, não tanto pelo som do motor, mas mais por ruídos aerodinâmicos.
Motores
O CUPRA Formentor conta com várias opções em termos de motores, começando pelas propostas híbridas com o 1.4 e-Hybrid com 204 cv e o VZ 1.4 e-Hybrid com 245 cv. Seguem-se as unidades a gasolina com o 1.5 TSI com 150 cv, o 2.0 TSI com 245 e 310 cv e o mais desportivo 5 cilindros 2.5 TSI com 390 cv que equipa a versão VZ5. O Diesel não foi esquecido e o Formentor conta ainda com o 2.0 TDI com 150 cv como opção.
Principais avarias e problemas
Construído com base em elementos mecânicos e eletrónicos com provas dadas noutros modelos do Grupo Volkswagen, o Formentor ainda não revelou grandes problemas dignos de nota. Até agora e de acordo com os dados reunidos, foram apenas registados alguns contratempos de menor relevo.
Posição de condução
Comportamento dinâmico
Insonorização
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Falar no nome Mustang é falar de poderosos motores V8 a gasolina, mas com o lançamento do Mustang Mach-E a Ford deu uma pedrada no charco e agora falar de Mustang também é falar de um modelo 100% elétrico, neste caso em modo crossover.
Imaginar um Mustang elétrico estava longe das perspetivas de muita gente, mas a Ford quis marcar de forma vincada o seu primeiro Crossover totalmente elétrico e para tal nada melhor do que batizá-lo com o nome Mustang, devidamente complementado pelo Mach-E, pois apesar de tudo convém que haja distinções evidentes com o legado cheio de octanas do Mustang a gasolina.
Com alguns pormenores que fazem uma ligação estética com as linhas do Mustang a combustão, este Mach-E tem uma silhueta marcadamente Crossover e deixa antever um modelo versátil na sua utilização diária. Com um bom espaço interior este Ford oferece um ambiente moderno a bordo com o tablier a ser dominado pelo ecrã táctil no centro. Os materiais utilizados nalguns painéis do habitáculo podiam ser um pouco mais refinados de forma a dar uma maior sensação de solidez e robustez, mas de um modo geral o nível de construção até está num bom patamar. A bagageira apresenta um bom plano de carga, mas a sua capacidade não é referencial no segmento, ficando-se pelos 402 litros.
Muito bem equipado de série, o Mach-E oferece um bom conforto quando enfrenta mau piso ou quando faz uma viagem mais longa. Se o trajeto fica mais exigente e as curvas são uma constante ele não é tão eficaz a controlar os movimentos da carroçaria como seria de esperar de um Ford, mas nos modelos após 2022 uma afinação da suspensão que adaptou mais este Crossover à realidade das estradas europeias veio melhorar esse aspeto.
Motores
As opções de motorização são várias e começam no Standard Range RWD (tração traseira) com 258 cv e uma autonomia de 450 quilómetros ao passo que a mesma versão Standard Range mas AWD (tração integral) surge com 269 cv e uma autonomia de 400 quilómetros. Ambas contam com uma bateria de 75,7 kWh. Seguem-se as propostas Extended Range com uma bateria de maior capacidade, 98,7 kWh, nas versões RWD com 294 cv e uma autonomia de 600 quilómetros e a AWD com 337 cv e 540 quilómetros de autonomia (após 2022 esta versão passou a ter 351 cv e 550 quilómetros de autonomia). Por fim surge o mais potente Mach-3 AWD GT com 487 cv de potência e uma autonomia de 490 quilómetros. Qualquer uma destas versões apresenta umas excelentes prestações, com o mais poderoso AWD GT a fazer 3,8 segundos dos 0 aos 100 km/h e o mais comedido Standard range RWD a fazer 8,0 segundos, por exemplo. Em termos de autonomia este Crossover também está num bom plano com o mínimo de autonomia a ser 400 quilómetros no caso do Standard Range AWD.
Principais avarias e problemas
Nalguns modelo construídos até junho de 2021 o para-brisas revelou alguns problemas com a sua fixação, algo resolvido com um recall feito pela marca.
A utilização frequente de carregamentos rápidos às baterias pode levar a que estas sobreaqueçam podendo mesmo levar até à total imobilização do veículo.
Autonomia
Habitabilidade
Alguns materiais
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