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Saab 9-5 (1997-2001)

Com esta geração do Saab 9-5 a marca sueca propôs um modelo com um interior requintado onde o conforto é a nota dominante, mas, dinamicamente, sai um pouco prejudicado por partilhar a plataforma do Opel Vectra anterior à sua geração.
Com um estilo muito sóbrio e limpo no habitáculo, este Saab é típico “modelo sueco” com a ergonomia em primeiro plano, com todos os comandos acessíveis e intuitivos, apesar de não serem assim tão poucos quanto isso, especialmente na consola central.
Muito confortável graças ao formato dos seus bancos, o 9-5 oferece também uma boa habitabilidade para todos os ocupante e ainda remata tudo com uma generosa bagageira com uma capacidade de 500 litros.
Com a suspensão a conseguir superar convenientemente a maioria das armadilhas do piso, o Saab 9-5 peca apenas por utilizar uma plataforma que não acompanha a potência dos seus motores sentindo-se que todo o conjunto se esforça por manter uma boa postura em estrada, mas caso se abuse um pouco do pé direito, então as perdas de motricidade vão ser recorrentes.
Com um preço que considerando os motores e o equipamento até se mostrava relativamente competitivo face à concorrência, este 9-5 sofre do mesmo mal das marcas premium que é um valor algo elevado dos custos de manutenção.
Motores
Apostando na potência das suas motorizações, o Saab 9-5 tem uma oferta de propostas que começam nas unidades a gasolina com o 2.0T com 150 cv, o 2.0 Turbo de 193 cv, o 2.3 T com 185, o 2.3 Turbo Aero com 230 e 250 cv e por fim o 3.0 T V6 com 200 cv. Todas unidades com boas prestações mas algo gastadoras em termos de consumos.
As propostas a gasóleo só surgiram um pouco mais tarde no período de vida deste sueco, que ainda assim contou com o 2.2 TiD com 120 cv e o 3.0 TiD com 176 cv, motorizações bem mais simpáticas nos consumos.
Principais avarias e problemas
Nas unidades produzidas em 1998 equipadas com os motores de quatro cilindros a gasolina verificaram-se algumas falhas no funcionamento dos mesmos a baixo regime, indo a baixo regularmente.
Houve casos de fugas no sistema de assistência da direção e a embraiagem pode revelar um desgaste prematuro.
A luz avisadora de avaria nos airbags pode acender de forma errónea, sem que haja nenhuma anomalia com os airbags.
Ergonomia
Habitabilidade
Custos de manutenção
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Mazda 3 (2013-2019)

O MAzda 3 sempre foi uma aposta segura no segmento e desde que a marca nipónica começou a apostar mais na estética dos seus modelos, estes começaram a cativar um público cada vez maior.
Uma frente insinuante, silhueta fluída e uma traseira que remata todo o conjunto com equilíbrio fazem do Mazda 3 um familiar compacto apelativo e com caráter. Já no habitáculo encontramos um interior sóbrio, mas envolvente e funcional onde todos os comandos estão bem posicionados e são de fácil acesso e utilização. A posição de condução é boa e com as várias regulações do banco e da coluna de direção o condutor encontrará o equilíbrio ideal para a sua estatura. Em termos de espaço estamos perante um modelo que não trará problemas aos seus ocupantes, oferecendo uma boa habitabilidade. O Mazda 3 apresenta uma boa qualidade de construção mas alguns materiais utilizados podiam ser um pouco mais refinados. O nível de equipamento de série é bom e em termos de bagageira temos uma capacidade de 364 litros que é boa, mas não é das maiores.
Em estrada o Mazda 3 mostra um bom compromisso entre conforto e comportamento dinâmico. Apesar de não ter um dos amortecimentos mais suaves ele cumpre, filtrando bem as irregularidades do piso. Ao mesmo tempo, com a sua direção precisa e informativa e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria este japonês não teme um troço de estrada mais sinuoso. Infelizmente a insonorização não é das mais eficazes e no interior sentem-se um pouco os ruídos aerodinâmicos e de rolamento e no caso de se tratar de uma versão equipada com motor Diesel, este também é um pouco ruidoso.
Motores
A gama de motores do Mazda 3 é toda composta por unidades de quatro cilindros em linha e começa nas propostas a gasolina com o SKYACTIV-G 1.5 com 101 cv de potência, passando para o SKYACTIV-G 2.0 G nas versões com 120 e 165 cv de potência. Seguem-se os motores Diesel com o SKYACTIV-D 1.5 com 105 cv e o SKYACTIV-D 2.2 com 150 cv de potência. Qualquer uma destas unidades é equilibrada na relação entre prestações e consumos, sendo que as unidades a gasóleo talvez sejam as mais apelativas.
Principais avarias e problemas
Nos modelos equipados com motores Diesel é possível que surjam problemas com os injetores, sendo que no caso do SKYACTIV 2.2 também podem surgir complicações com o turbo nos modelos produzidos até maio de 2017.
A caixa de velocidades automática pode começar a produzir alguns ruídos nas unidades fabricadas até outubro de 2018 e é uma anomalia cuja solução passa pela sua substituição da caixa.
O volante em pele pode revelar um desgaste prematuro e os retrovisores elétricos também podem deixar de funcionar corretamente.
Habitabilidade
Qualidade de construção
Alguns materiais
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Dacia Sandero (2021-…)

O Dacia Sandero é um dos modelos mais bem sucedidos do construtor romeno e esta terceira geração mantém intactos os argumentos que levaram os seus antecessores ao sucesso sendo um deles a própria evolução como produto.
Posicionado como uma das propostas mais acessíveis no segmento dos utilitários, o Dacia Sandero tem evoluído desde a primeira geração, melhorando esteticamente e qualitativamente e basta olhar para as suas linhas para termos um pouco a noção disso mesmo. No interior passa-se o mesmo com um desenho mais moderno, mas mantendo-se de um modo geral simples e funcional. Para haver preços competitivos há que fazer concessões em certos pontos e a qualidade dos materiais utilizados nos painéis do habitáculo é um dos fatores menos positivos. O espaço disponível continua a ser um dos trunfos do Sandero e a habitabilidade está num bom plano, o mesmo podendo dizer-se da bagageira que com os seus 328 litros de capacidade está no patamar das melhores no segmento.
Em termos de conforto este Dacia lida relativamente bem com o mau piso com a sua suspensão a fazer um bom trabalho, mas a insonorização já não é tão eficaz e os ruídos do motor entram com alguma facilidade no interior do habitáculo o que não abona muito a seu favor. No dia a dia é um modelo muito fácil de conduzir, a direção é leve e apesar da visibilidade não ser perfeita por causa do desenho dos pilares traseiros, mesmo assim, as manobras habituais em ambiente citadino não são complexas de fazer.
Motores
O Dacia Sandero tem uma oferta de motores muito simplificada e baseia-se no bloco de três cilindros em linha a gasolina com 1.0 litros de cilindrada. Assim, ele surge na versão SCe com 65 cv de potência, TCe com 90 cv e na versão TCe Bi-Fuel com 100 cv de potência que permite a utilização de gasolina ou GPL. Qualquer uma destas versões apresenta bons consumos, o que continua a reforçar a vertente económica e racional do Sandero.
Principais avarias e problemas
Nestes motores 1.0 TCe a válvula de escape do turbo pode começar a ganhar vibrações que produzem um ruído metálico considerável.
Além disso a Dacia recolheu alguns modelos para corrigir um problema no fecho do capot e também num tubo de combustível que podia originar fugas no sistema de alimentação.
Conforto
Habitabilidade
Qualidade de alguns materiais
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