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Jaguar X-Type (2001-2010)
O Jaguar X-Type surgiu no mercado quase como uma espécie de tábua de salvação da marca britânica que rivalizasse com as referências do segmento e aumentasse a produção de modelos do construtor inglês. Para tal a Jaguar apostou num modelo mais acessível do que as suas propostas anteriores baseado na plataforma do Ford Mondeo.
Esta opção foi o trunfo do X-Type mas de certa forma também o seu calcanhar de Aquiles. Por um lado uma plataforma comprovada que lhe deu um bom comportamento dinâmico, eficácia em estradas mais exigentes e permitiu que o seu preço fosse mais acessível do que o dos anteriores modelos da Jaguar, o que “democratizou” um pouco mais a marca, mas por outro lado nunca se livrou plenamente da imagem de ser um “Ford Mondeo” com uma roupagem mais nobre.
Confortável e bem insonorizado, o X-Type oferece um interior com bons materiais, apesar dos primeiros modelos produzidos apresentarem uma construção pouco apurada, o que não jogou muito a seu favor não lhe dando uma boa imagem de robustez. A posição de condução é boa, mas o espaço para os ocupantes dos bancos traseiros não é dos melhores.
Com uma boa bagageira o X-Type é um modelo que pelo seu preço se torna competitivo e cumpre com o que se propõe, ou seja, é confortável, espaçoso quanto baste, prestações condizentes e uma imagem premium que o distinguirá sempre dos demais.
Motores
Os motores que equipam o X-Type são três propostas a gasolina de arquitetura V6, o 2.0 V6 com 157 cv, o 2.5 V6 com 194 cv e o mais potente 3.0 V6 com 231 cv de potência. Qualquer um destes modelos garante boas prestações, com uns consumos a rondarem sensivelmente a casa dos 10 l/100 km em média. Além destas unidades este Jaguar inclui também uma opção Diesel, o 2.0 D com 130 cv, algo que na altura foi uma opção pouco habitual na marca britânica e que claramente enquadrou este modelo nas tendências do mercado europeu de então. Com 5,6 l/100km de média de consumo era claramente a opção mais económica sem comprometer muito as prestações.
Principais avarias e problemas
Foram registados alguns casos em que as caixas de velocidades bloquearam podendo a solução passar pela substituição da parte eletrónica ou, no pior dos casos, a troca de toda a caixa de velocidades.
Os motores 2.5 V6 e 3.0 V6 revelaram alguns problemas com a junta do motor sendo necessária a sua substituição. Em termos eletrónicos, a luz avisadora do airbag pode acender no painel de instrumentos de forma injustificada. O próprio auto-rádio pode ter alguma “vontade própria”, ligando e desligando sozinho.
Preço face ao estatuto
Comportamento dinâmico
Alguns detalhes de construção
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Mercedes GLA (2013-2020)
Tendo como base o Mercedes Classe A, a marca alemã lançou em 2013 aquele que seria o seu SUV compacto mais acessível, o GLA. Se o Classe A já era um modelo bem sucedido nas vendas, o GLA deu-lhe aquele toque SUV que também fez dele um dos preferidos nos concessionários da marca da estrela.
Mesmo sendo considerado um SUV compacto, o Mercedes GLA não exagera muito no volume da sua carroçaria e por isso quase parece mais uma berlina com uma altura ao solo maior que o habitual. Com isso capitaliza com o facto de ser Classe 1 nas portagens e também ao exibir um bom comportamento dinâmico pois a sua suspensão não se vê obrigada a um esforço suplementar para controlar os movimentos da carroçaria, algo habitual nos SUV. O GLA mostra-se previsível, ágil quanto baste e fácil de conduzir em ambiente citadino onde a sua altura ao solo até simplifica a condução perante os obstáculos recorrentes da cidade.
O trabalho da suspensão assegura um bom conforto geral e só se lamenta que no habitáculo se sinta um pouco o som dos motores Diesel. Bem equipado de série e com uma vasta lista de opcionais o GLA apresenta um ambiente a bordo com um desenho acolhedor, uma boa posição de condução e só é pena que alguns materiais não estejam propriamente à altura do padrão Mercedes, mas de certa forma a qualidade de construção continua rigorosa. Em termos de espaço para os ocupantes, podemos esperar sensivelmente a mesma habitabilidade que num Classe A, sendo que no GLA devido ao desenho da sua carroçaria quem viaja nos bancos traseiros tem mais alguma altura disponível. Onde há um ganho significativo é na capacidade da mala que oferece 421 litros, sensivelmente mais 80 litros do que no Classe A. Com um pouco mais de espaço no interior e também na mala e um ligeiro aumento da altura ao solo ajudam este GLA a ser uma opção mais versátil e por isso mais destinada a jovens famílias do que o Classe A, por exemplo.
Motores
A gama de motores disponíveis nesta primeira geração do GLA é vasta e começa no 1.6 a gasolina nas versões de 122 cv (GLA 180) e 156 cv (GLA 200), passando para o 2.0 também a gasolina com 211 cv (GLA 200 AMG) e 381 cv (no mais potente GLA 45 AMG). Seguem-se as propostas a gasóleo com os motores de 2.2 litros de cilindrada nas versões de 136, 170 e 177 cv. Qualquer uma destas unidades assegura boas prestações, adequadas ao caráter do GLA, mas naturalmente os motores Diesel oferecem uns consumos bem mais interessantes sendo que no caso do GLA 200 CDi com o motor de 136 cv a marca anuncia um consumo médio de apenas 4,3 l/100km.
Principais avarias e problemas
Foram registados problemas de infiltração de água nas óticas de alguns modelos que faz com que estas fiquem embaciadas. O sistema GPS também pode apresentar falhas de funcionamento que na maior parte dos casos são resolvidas com uma reprogramação, mas pontualmente podem levar à substituição total do sistema.
A caixa de dupla embraiagem pode começar a exibir falhas nas mudanças de relação e não é de excluir a possibilidade de um bloqueio completo que obrigue à sua substituição.
Versatilidade
Equipamento de série
Alguns materiais
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Kia EV6 (2021-…)
Eleito carro do ano em 2022, o Kia EV6 é um modelo que marcou o seu segmento propondo uma solução totalmente elétrica com boa autonomia e prestações e ainda por cima bem equipado e esteticamente apelativo.
Com uma frente com caráter e dinâmica e uma silhueta fluída e equilibrada, o Kia EV6 tem uma estética que em alguns pontos foi pioneira quando ele foi lançado no mercado. Na altura, não era muito comum ver uma linha de luz ao longo de toda a traseira, por exemplo. As suas dimensões exteriores deixam perceber um pouco do que vamos encontrar no seu interior e aí estamos perante um modelo com uma boa habitabilidade, especialmente no que diz respeito ao espaço disponível para as pernas de quem viaje nos bancos traseiros. Em redor dos ocupantes encontramos uma boa escolha de materiais nos diversos painéis de todo o habitáculo e uma montagem que revela um bom cuidado. O desenho do interior é moderno e dominado por linhas simples onde sobressaem os ecrãs digitais do painel de instrumentos e do infoentretenimento. Merece destaque o facto da Kia não ter sucumbido à tentação de tudo ser feito num touchscreen e por isso, temos uma linha com comandos “manuais”, logo abaixo do ecrã central, com atalhos para as principais funções de climatização ou de rádio, entre outros, o que simplifica a tarefa do condutor.
Fácil de conduzir nas mais diversas situações, o EV6 só não ajuda muito o condutor no que diz respeito à visibilidade traseira onde o seu desenho faz com que os pilares traseiros e a tampa da mala não deixem muita superfície vidrada que permita perceber melhor o ambiente que rodeia a parte traseira deste Kia.
De um modo geral confortável, esta berlina totalmente elétrica revela ter uma suspensão algo firme nalgumas circunstâncias em que o piso se apresenta mais degradado, acabando por não filtrar da forma mais eficaz algumas “armadilhas” do asfalto. Quase em jeito de compensação, o EV6 mostra-se um modelo dinamicamente muito eficaz, considerando o segmento em que se insere. Sempre previsível, independentemente do tipo de estrada, ele revela um comportamento muito equilibrado e suficientemente ágil.
Motores
O Kia EV6 conta com duas soluções de motorização, uma com tração traseira e apenas um motor elétrico com 229 cv de potência e uma autonomia de 510 quilómetros e outra com dois motores, tração integral 325 cv de potência e uma autonomia de 460 quilómetros. Além de ambas as versões apresentarem boas prestações, também se destacam pelos consumos e autonomias que revelam, sendo que o seu sistema permitindo carregamentos de 233 kWh faz com que também seja muito rápido recarregar a bateria de 77,4 kWh que equipa as duas versões.
Principais avarias e problemas
O sistema de carregamento pode apresentar algumas anomalias de funcionamento e foram registados casos em que o carregamento não iniciava ou se iniciava parava alguns minutos depois.
Padecendo do mesmo problema de outros modelos coreanos, a pintura deste EV6 parece ser muito propícia ao surgimento de pequenos riscos, talvez devido à pouca espessura da camada de verniz que é aplicada.
Habitabilidade
Comportamento dinâmico
Visibilidade traseira
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