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DS 7 Crossback (2017-…)

Com o lançamento do DS 7 Crossback a marca francesa mostrou ao mundo o seu topo de gama mais refinado e requintado, repleto de tecnologia em que o conforto é o seu maior argumento.
Com um desenho original e moderno, como a DS nos habituou, este DS 7 Crossback apresenta uma boa qualidade de materiais e acabamentos que muito contribuem para o conforto e uma sensação de requinte no seu generoso habitáculo. Esse conforto é reforçado por um bom trabalho da suspensão que lida bem com todos os desafios da estrada e fazem deste modelo um excelente companheiro de viagem.
Já em cidade a sua visibilidade não é a melhor e isso não ajuda muito em algumas manobras do dia a dia. O que também não ajuda muito a tarefa do condutor é a ergonomia dos vários comandos que podem gerar alguma confusão na sua utilização, mas nada que o hábito não resolva.
Quando a estrada se torna mais exigente e sinuosa o DS 7 Crossback mostra-se previsível e sóbrio, mas com uma suspensão claramente focada no conforto não se espere grande agilidade ou emoção.
Nos modelos equipados com motores Diesel a insonorização podia ser um pouco melhor já que o ruído dos mesmos sente-se um pouco em demasia no habitáculo.
Motores
A gama DS 7 conta com várias opções a nível de motores, começando pelas unidades a gasolina Puretech 1.2 com 130 cv e 1.6 com 180 e 225 cv de potência. Nas opções Diesel a família BlueHDI é representada pelo 1.5 com 130 cv e 2.0 com 180 cv. Há ainda a opção híbrida E-Tense com 300 cv. Os consumos de um modo geral não são exagerados sendo que a versão híbrida consome em média 2,2 l/100km segundo a marca gaulesa e as versões Diesel não passam dos 4,9 l/100km.
Principais avarias e problemas
Os motores 1.2 Puretech a gasolina podem revelar problemas de distribuição. Já o Diesel 1.5 BlueHDI de 130 cv pode revelar perdas de potência devido a anomalias no turbo e gerar alguns odores a gasóleo devido a uma fuga no sistema de alimentação.
Nalgumas unidades foram detetados ruídos nos braços da suspensão e amortecedores dianteiros e a direção pode ganhar algumas vibrações.
O ar condicionado pode deixar de funcionar devido a falhas no compressor que podem levar à sua substituição.
Qualidade
Habitabilidade
Insonorização
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Mazda 3 (2013-2019)

O MAzda 3 sempre foi uma aposta segura no segmento e desde que a marca nipónica começou a apostar mais na estética dos seus modelos, estes começaram a cativar um público cada vez maior.
Uma frente insinuante, silhueta fluída e uma traseira que remata todo o conjunto com equilíbrio fazem do Mazda 3 um familiar compacto apelativo e com caráter. Já no habitáculo encontramos um interior sóbrio, mas envolvente e funcional onde todos os comandos estão bem posicionados e são de fácil acesso e utilização. A posição de condução é boa e com as várias regulações do banco e da coluna de direção o condutor encontrará o equilíbrio ideal para a sua estatura. Em termos de espaço estamos perante um modelo que não trará problemas aos seus ocupantes, oferecendo uma boa habitabilidade. O Mazda 3 apresenta uma boa qualidade de construção mas alguns materiais utilizados podiam ser um pouco mais refinados. O nível de equipamento de série é bom e em termos de bagageira temos uma capacidade de 364 litros que é boa, mas não é das maiores.
Em estrada o Mazda 3 mostra um bom compromisso entre conforto e comportamento dinâmico. Apesar de não ter um dos amortecimentos mais suaves ele cumpre, filtrando bem as irregularidades do piso. Ao mesmo tempo, com a sua direção precisa e informativa e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria este japonês não teme um troço de estrada mais sinuoso. Infelizmente a insonorização não é das mais eficazes e no interior sentem-se um pouco os ruídos aerodinâmicos e de rolamento e no caso de se tratar de uma versão equipada com motor Diesel, este também é um pouco ruidoso.
Motores
A gama de motores do Mazda 3 é toda composta por unidades de quatro cilindros em linha e começa nas propostas a gasolina com o SKYACTIV-G 1.5 com 101 cv de potência, passando para o SKYACTIV-G 2.0 G nas versões com 120 e 165 cv de potência. Seguem-se os motores Diesel com o SKYACTIV-D 1.5 com 105 cv e o SKYACTIV-D 2.2 com 150 cv de potência. Qualquer uma destas unidades é equilibrada na relação entre prestações e consumos, sendo que as unidades a gasóleo talvez sejam as mais apelativas.
Principais avarias e problemas
Nos modelos equipados com motores Diesel é possível que surjam problemas com os injetores, sendo que no caso do SKYACTIV 2.2 também podem surgir complicações com o turbo nos modelos produzidos até maio de 2017.
A caixa de velocidades automática pode começar a produzir alguns ruídos nas unidades fabricadas até outubro de 2018 e é uma anomalia cuja solução passa pela sua substituição da caixa.
O volante em pele pode revelar um desgaste prematuro e os retrovisores elétricos também podem deixar de funcionar corretamente.
Habitabilidade
Qualidade de construção
Alguns materiais
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Dacia Sandero (2021-…)

O Dacia Sandero é um dos modelos mais bem sucedidos do construtor romeno e esta terceira geração mantém intactos os argumentos que levaram os seus antecessores ao sucesso sendo um deles a própria evolução como produto.
Posicionado como uma das propostas mais acessíveis no segmento dos utilitários, o Dacia Sandero tem evoluído desde a primeira geração, melhorando esteticamente e qualitativamente e basta olhar para as suas linhas para termos um pouco a noção disso mesmo. No interior passa-se o mesmo com um desenho mais moderno, mas mantendo-se de um modo geral simples e funcional. Para haver preços competitivos há que fazer concessões em certos pontos e a qualidade dos materiais utilizados nos painéis do habitáculo é um dos fatores menos positivos. O espaço disponível continua a ser um dos trunfos do Sandero e a habitabilidade está num bom plano, o mesmo podendo dizer-se da bagageira que com os seus 328 litros de capacidade está no patamar das melhores no segmento.
Em termos de conforto este Dacia lida relativamente bem com o mau piso com a sua suspensão a fazer um bom trabalho, mas a insonorização já não é tão eficaz e os ruídos do motor entram com alguma facilidade no interior do habitáculo o que não abona muito a seu favor. No dia a dia é um modelo muito fácil de conduzir, a direção é leve e apesar da visibilidade não ser perfeita por causa do desenho dos pilares traseiros, mesmo assim, as manobras habituais em ambiente citadino não são complexas de fazer.
Motores
O Dacia Sandero tem uma oferta de motores muito simplificada e baseia-se no bloco de três cilindros em linha a gasolina com 1.0 litros de cilindrada. Assim, ele surge na versão SCe com 65 cv de potência, TCe com 90 cv e na versão TCe Bi-Fuel com 100 cv de potência que permite a utilização de gasolina ou GPL. Qualquer uma destas versões apresenta bons consumos, o que continua a reforçar a vertente económica e racional do Sandero.
Principais avarias e problemas
Nestes motores 1.0 TCe a válvula de escape do turbo pode começar a ganhar vibrações que produzem um ruído metálico considerável.
Além disso a Dacia recolheu alguns modelos para corrigir um problema no fecho do capot e também num tubo de combustível que podia originar fugas no sistema de alimentação.
Conforto
Habitabilidade
Qualidade de alguns materiais
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