Com o lançamento do DS 7 Crossback a marca francesa mostrou ao mundo o seu topo de gama mais refinado e requintado, repleto de tecnologia em que o conforto é o seu maior argumento.
Com um desenho original e moderno, como a DS nos habituou, este DS 7 Crossback apresenta uma boa qualidade de materiais e acabamentos que muito contribuem para o conforto e uma sensação de requinte no seu generoso habitáculo. Esse conforto é reforçado por um bom trabalho da suspensão que lida bem com todos os desafios da estrada e fazem deste modelo um excelente companheiro de viagem.
Já em cidade a sua visibilidade não é a melhor e isso não ajuda muito em algumas manobras do dia a dia. O que também não ajuda muito a tarefa do condutor é a ergonomia dos vários comandos que podem gerar alguma confusão na sua utilização, mas nada que o hábito não resolva.
Quando a estrada se torna mais exigente e sinuosa o DS 7 Crossback mostra-se previsível e sóbrio, mas com uma suspensão claramente focada no conforto não se espere grande agilidade ou emoção.
Nos modelos equipados com motores Diesel a insonorização podia ser um pouco melhor já que o ruído dos mesmos sente-se um pouco em demasia no habitáculo.
Motores
A gama DS 7 conta com várias opções a nível de motores, começando pelas unidades a gasolina Puretech 1.2 com 130 cv e 1.6 com 180 e 225 cv de potência. Nas opções Diesel a família BlueHDI é representada pelo 1.5 com 130 cv e 2.0 com 180 cv. Há ainda a opção híbrida E-Tense com 300 cv. Os consumos de um modo geral não são exagerados sendo que a versão híbrida consome em média 2,2 l/100km segundo a marca gaulesa e as versões Diesel não passam dos 4,9 l/100km.
Principais avarias e problemas
Os motores 1.2 Puretech a gasolina podem revelar problemas de distribuição. Já o Diesel 1.5 BlueHDI de 130 cv pode revelar perdas de potência devido a anomalias no turbo e gerar alguns odores a gasóleo devido a uma fuga no sistema de alimentação.
Nalgumas unidades foram detetados ruídos nos braços da suspensão e amortecedores dianteiros e a direção pode ganhar algumas vibrações.
O ar condicionado pode deixar de funcionar devido a falhas no compressor que podem levar à sua substituição.
O Audi A1 é o modelo de entrada no universo da marca dos anéis e esta segunda geração cresceu ligeiramente em dimensões face ao seu antecessor o que lhe deu um pouco mais de argumentos em termos de espaço.
Dentro do seu segmento não estamos perante a proposta mais acessível em termos de preço, mas, de certa forma, este A1 compensa esse facto com um bom nível de equipamento e muitas soluções tecnológicas que é mais comum vermos em modelos de segmentos superiores, como as ópticas em LED, ou os sistemas de auxílio à condução como o aviso de mudança de faixa, por exemplo.
O interior tem um desenho moderno com linhas quebradas e modernas e a habitabilidade, especialmente nos bancos traseiros, melhorou substancialmente face ao Primeiro A1. Contudo, apesar da qualidade de montagem estar no patamar a que a Audi nos habituou, o mesmo já não pode ser dito em relação a alguns dos materiais utilizados que ficam um pouco aquém de um modelo premium.
Confortável nas mais variadas situações de condução, este A1 exibe uma boa insonorização e um trabalho da suspensão eficaz a suprimir as armadilhas do piso. Mostra-se fácil de conduzir no dia a dia e a direção é precisa quanto baste. Quando o trajeto se mostra mais exigente, ou o condutor gosta de imprimir um ritmo mais intenso, este A1 cumpre, é previsível e seguro nas reações, mas não foi talhado para grandes emoções ao volante.
Motores
Equipado apenas com motores a gasolina, este A1 conta com a unidade com 1.0 litros de cilindrada nas versões 25 TFSI com 95 cv e 30 TFSI com 116 cv de potência. Segue-se o 35 TFSI motor 1.5 com 150 cv e por fim o mais potente 40 TFSI com uns redondos 200 cv produzidos pelo motor de 2.0 litros. Estamos perante motores com um bom desempenho, mesmo o menos potente 25 TFSI acaba por cumprir sem grandes problemas, sendo que o 35 TFSI se mostra a escolha mais equilibrada entre prestações e consumos.
Principais avarias e problemas
Todos os motores TFSI podem exibir alguns problemas de uma certa instabilidade quando estão a trabalhar ao ralenti. Os 25 e 30 TFSI podem exibir anomalias nos injetores. O 35 TFSI pode acender a luz do motor devido a um problema com a informação da posição da árvore de cames.
O compressor do ar condicionado pode deixar de funcionar, comprometendo a climatização. Algumas falhas eletrónicas podem comprometer o funcionamento do sistema multimédia e do GPS.
Com o desenho arrojado do interior, onde o ecrã digital domina todo o tablier, este Classe A deu um passo estético onde a componente tecnológica se conjuga na perfeição com ambiente moderno e requintado do seu habitáculo.
Apesar de não ser dos mais espaçosos do segmento, este Classe A oferece um interior confortável com uma boa posição de condução e só se lamenta que em auto-estrada se faça sentir algum ruído aerodinâmico. De resto, os materiais são de boa qualidade e a sua montagem não merece reparos de maior, o que contribui para uma boa sensação de robustez.
Fácil de conduzir, esta quarta geração do Classe A é também eficaz quando o níveis de exigência na condução sobem um pouco. Numa estrada mais sinuosa ele mostra-se competente, mas poderia ser mais divertido se a direção fosse mais direta e informativa. Ainda assim cumpre, mostra-se previsível e sóbrio nas suas reações, podendo até proporcionar bons momentos de diversão ao volante. Só não é mais entusiasmante porque a sua suspensão tem uma afinação que não deixa de lado as preocupações com o conforto e por isso os movimentos da carroçaria não são dominados em pleno, mas isso é natural e tem o evidente verso da medalha que é uma boa capacidade para filtrar o mau piso.
Motores
A escolha de motores é vasta e começa com as unidades a gasolina 1.4 com 109, 136 e 163 cv, o 2.0 com 190 e 224 cv e o mais desportivo e potente A 35 AMG com 306 cv. Nas opções Diesel este Classe A conta com o 1.5 d com 95 e 116 cv e o 2.0 d com 150 e 190 cv. As unidades menos potentes mostra-se um pouco aquém do esperado, mas as restantes oferecem um bom compromisso entre prestações e consumos, sendo que nesse particular o a versão 180 a gasolina (1.4 com 136 cv) e o 200 d a gasóleo (2.0 com 150 cv) são os motores que se destacam.
Principais avarias e problemas
Até ao momento os motores do Classe A não têm revelado problemas demasiado complexos ou recorrentes. Apenas é de assinalar uma anomalia com um dos apoios do motor que pode gerar alguns ruídos com o passar da quilometragem.
A caixa automática pode bloquear numa relação, algo que é resolvido com uma reprogramação e a unidade que comanda a climatização pode deixar de funcionar.
A segunda geração do Renault Captur surge com mais alguns argumentos que a primeira, começando logo por utilizar uma nova plataforma que melhorou o seu comportamento dinâmico, mantendo uma estética com linhas apelativas e uma forma de pequeno SUV ideal para a cidade ou para umas escapadinhas fora do ambiente urbano.
O Captur continua a ser uma das referência do segmento dos pequenos SUV muito pelo seu equilíbrio como produto. Com o preço competitivo, este gaulês está bem equipado e oferece uma boa versatilidade na sua utilização. Não é dos modelos mais espaçosos, especialmente nos bancos traseiros, mas uma vez que estes deslizam 16 cm, há sempre um jogo entre espaço para os ocupantes e para a bagagem que pode ser feito.
Com um desenho moderno no interior, o Captur tem bons materiais nos painéis situados nos planos superiores, mas o mesmo já não pode ser dito aos que estão mais longe da vista e do tacto que poderiam ser mais refinados.
No dia a dia este SUV mostra-se um modelo fácil de conduzir, com uma direção leve e só a sua visibilidade traseira é que poderá atrapalhar um pouco uma ou outra manobra. A suspensão garante um bom conforto e ao mesmo tempo uma boa eficácia dinâmica. Não sendo propriamente divertido ou entusiasmante, o Captur é sóbrio e previsível, que é o que se espera num modelo desta natureza.
Motores
A gama de motores apresenta soluções para todos os gostos e necessidades, começando pelos motores a gasolina 1.0 TCe com 90 e 100 cv e o 1.3 TCe de 130 e 155 cv. Seguem-se as propostas híbridas E-Tech com 145 e 155 cv e por fim as soluções a gasóleo 1.5 BluedCi com 95 e 115 cv. Os consumos contidos são o denominador comum destes motores com as médias a rondarem os 6,5 l/100km para as unidades a gasolina a híbridas e os 4,9 l/100 km para as opções Diesel. Este facto vem reforçar o caráter de proposta economicamente racional do Captur que como já foi dito é uma proposta acima de tudo muito equilibrada.
Principais avarias e problemas
Os motores 1.3 TCe podem evidenciar perdas de potência. Já a barra estabilizadora pode originar alguns ruídos devido a um mau aperto da mesma, algo que pode ser solucionado na assistência.
Em termos eletrónicos o ecrã multifunções pode apresentar um mau funcionamento inibindo algumas funções.