Avaliações Usados
Volvo S80 (1998-2006)
Viajante por natureza, o Volvo S80 é um modelo que faz do conforto a sua grande bandeira e oferece aos ocupantes uma viagem relaxada, com espaço e sem ruídos.
Com uma boa habitabilidade e uns bancos envolventes o S80 brinda quem nele viaje com uma qualidade de construção elevada e bons materiais, o que contribui para a sensação de segurança, conforto e robustez.
De uma forma geral é uma berlina fácil de conduzir, mas as suas dimensões e o seu diâmetro de viragem, em especial nos modelos equipados com os motores de cinco cilindros, podem exigir a algumas contas de cabeça quando se circula por uma ou outra ruela citadina.
A suspensão faz um excelente trabalho na supressão das irregularidades, mas quando as estradas se tornam mais exigentes esta opção pelo conforto acaba por ter o seu preço no controlo dos movimentos da carroçaria. Ao mesmo tempo a direção não é muito direta ou informativa o que não faz do S80 um modelo particularmente incisivo, mas também esse não é o seu gene.
Na hora de ir à revisão este Volvo não é também muito leve para a carteira e também por aí se paga um pouco a sua linhagem como modelo premium.
Motores
A gama de motores oferece várias soluções começando pelas unidades a gasolina 2.0 T com 163 e 180 cv, 2.5T com 210cv, T5 com 250 cv e T6 com 272 cv. Já nas propostas a gasóleo a Volvo propõe o 2.5D com 140 cv e após 2001 a marca sueca introduziu o D5 com 170cv de potência. Estas são as unidades mais comedidas nos consumos, ao passo que os motores a gasolina são naturalmente um pouco mais gulosos, mas oferecem boas prestações.
Principais avarias e problemas
No final de 2001 várias unidades equipadas com o motor 2.5D foram chamadas à assistência para resolver um problema de sobreaquecimento relacionado com falhas na bomba de água.
Nos modelos produzidos até fevereiro de 1999 equipados com os motores T6 podem apresentar anomalias na bomba de combustível.
É possível que surjam problemas de condensação nas óticas dianteiras.
Qualidade
Habitabilidade
Custos de manutenção
Seja o primeiro a fazer uma avaliação.
Avaliações Usados
Ford Kuga (2020-…)
Com esta terceira geração do Kuga, a Ford propôs um modelo competitivo no segmento dos SUV médios e que já dava passos no sentido da eletrificação da gama de modelos do construtor norte-americano.
Apostando num modelo maior e esteticamente mais disruptivo do que as anteriores gerações, a Ford lançou este Kuga que se revelou ser mais aceite e ter melhores argumentos do que os seus antecessores. Para começar o aumento das suas dimensões reflete-se no seu interior que é mais espaçoso. Apesar da bagageira não ser uma referência, com os seus 405 litros, o habitáculo oferece um bom espaço para todos os ocupantes e o condutor pode contar com uma boa posição de condução, com os seus vários ajustes do banco e da coluna de direção.
Bem equipado de série, este Kuga tem um interior que esteticamente lembra um pouco o Focus, modelo com o qual partilha a plataforma, especialmente na forma do seu painel de instrumentos e nas saídas de ventilação centrais. Mantendo umas linhas modernas e estilizadas, o Kuga peca apenas pela utilização de alguns materiais nos painéis inferiores que não ajudam muito a uma boa noção de robustez.
Fácil de conduzir em cidade, apenas se lamenta que a visibilidade traseira não seja melhor devido ao desenho dos pilares traseiros que diminuem um pouco a perceção do que se passa atrás deste SUV. Tirando este facto, em termos dinâmicos, o Kuga não deixa os seus pergaminhos por mãos alheias e usufruindo da excelente plataforma do Focus ele mostra-se muito previsível quando a estrada se torna mais exigente, com uma direção direta e informativa e uma suspensão que controlando bem os movimentos da carroçaria também garante uma boa agilidade quando as curvas se sucedem. Ao mesmo tempo a eficácia da suspensão faz-se sentir também em mau piso onde consegue suprimir a maioria das irregularidades, assegurando um bom conforto a bordo.
Por fim, considerando as suas motorizações e o seu equipamento de série, este Ford Kuga apresenta um valor de mercado competitivo face aos seus mais diretos rivais.
Motores
A gama do Ford Kuga começa com as propostas a gasolina equipadas com o motor 1.5 Ecoboost com 120 e 150 cv de potência passando depois para as soluções Diesel com o 2.0 EcoBlue com 120 cv de potência. Por fim surge o híbrido com o motor de 2.5 litros a gasolina e um motor elétrico capazes de debitar uma potência conjunta de 190 cv e o híbrido Plug-In também com um motor de 2.5 litros a gasolina e um motor elétrico só que desta feita com 225 cv de potência combinada. Merece especial destaque esta última proposta pelos seus baixos consumos e possibilidade de fazer cerca de 50 quilómetros só em modo elétrico o que é muito vantajoso em circuitos urbanos.
Principais avarias e problemas
Após alguns problemas iniciais com as versões híbrida e híbrida Plug-In a Ford conseguiu minimizar as anomalias e este Kuga apresenta um bom registo em termos de fiabilidade. É certo que o tempo poderá revelar mais alguns contratempos a verificar pois estamos perante um modelo ainda com poucos anos no seu historial.
Preço competitivo
Comportamento dinâmico
Visibilidade traseira
Seja o primeiro a fazer uma avaliação.
Avaliações Usados
BMW Série 3 (2018-…)
A sétima geração do BMW Série 3 recuperou alguma “alma” que havia sido um pouco filtrada nas gerações anteriores, sem que com isso tenha perdido os bons padrões de conforto, continuando assim a ser uma das referências do segmento.
Denominada G20, esta geração do Série 3 é maior que a anterior, está mais comprida e mais larga e isso tem reflexo num ligeiro aumento da habitabilidade, tanto nos bancos da frente como nos de trás. A posição de condução continua excelente, tirando partido de várias regulações e mantendo aquela tradicional preocupação da BMW em manter o Série 3 “focado” no condutor com o desenho do tablier e consola central ligeiramente inclinado para quem está ao volante. A qualidade de construção está no patamar a que o construtor bávaro nos habituou com uma montagem rigorosa dos vários elementos e uma utilização criteriosa de bons materiais. O equipamento de série é bom e a ele junta-se uma lista de opcionais que é praticamente interminável e cujo limite só é definido pela dimensão da carteira. Em termos de bagageira esta tem uma capacidade de 480 litros e apresenta um acesso suficientemente amplo para este tipo de modelos.
Na estrada este Série 3 mostra os seus maiores predicados com um comportamento dinâmico muito preciso, tirando partido da maior distância entre eixos e da maior largura das vias, sempre mantendo a “lei” do peso equitativamente distribuído entre o eixo dianteiro e traseiro numa proporção 50/50. A suspensão faz um bom trabalho revelando-se firme e embora isso não favoreça o conforto em mau piso, também não o prejudica de forma demasiado evidente. A direção é precisa e informativa e este Série 3 mostra-se um bom companheiro de viagem e um divertido parceiro de diversão quando a estrada é mais sinuosa e exigente.
Como seria de esperar numa gama que é uma das referências premium do segmento, este Série 3 não tem dos preços mais convidativos e os seus custos de manutenção também não são dos mais acessíveis.
Motores
A oferta de motores deste Série 3 é bem vasta começando pelas unidades a gasolina com motores de 2.0 litros nas versões com 156, 184 e 258 cv de potência do 318i, 320i e 330i respetivamente, passando para o de 3.0 litros com 374 cv do M340i xDrive e terminando nos “M” com os motores também de 3.0 litros com 480 cv no M3 e 510 cv no M3 Competition. Seguem-se as propostas Diesel com as unidades de 2.0 litros com 122 cv (316d), 150 cv(318d) e 190cv (320d) e ainda o bloco de 3.0 litros com 265 cv (330d), 286 cv (330d) e 340 cv (M340d xDrive). Além destas propostas este BMW Série 3 tem ainda versões híbridas Plug-in com 204 cv (320e), 252 cv (330e) e 292 (330e xDrive). Qualquer opção garante boas prestações e no campo dos consumos as versões Diesel e híbridas marcam pontos.
Principais avarias e problemas
A BMW também se focou na fiabilidade desta geração e voltou a colocar padrões elevados na sua construção e na escolha dos componentes e materiais. Isso resultou num modelo mais fiável que os anteriores e só merecem referência algumas falhas eletrónicas nalguns sistemas que, no entanto, não se revelaram dramáticas. Com o passar do tempo e a quilometragem é possível que surgem mais problemas, mas, para já, estes são os únicos dignos de nota.
Comportamento dinâmico
Qualidade de construção
Custos de manutenção
Seja o primeiro a fazer uma avaliação.
-
Motos5 dias agoBoa estreia para Miguel Oliveira com a BMW
-
Notícias2 semanas agoCertificação de clássicos pelo Museu do Caramulo
-
Notícias1 semana agoMiúdo de 10 anos foi da escola para casa… a conduzir
-
Comerciais1 semana agoNova Renault Trafic E-Tech está pronta e chega aos 450 km de autonomia
-
Notícias1 semana agoXiaomi já fabricou o seu modelo número 500.000
-
Legislação1 semana agoQuando usar ou não usar os quatro piscas
-
Notícias2 semanas agoMais um recorde para os chineses
-
Notícias2 semanas agoFiat 126B vence o Hot Wheels Legends Tour
