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Volkswagen Lupo (1998-2005)

Quando foi lançado em 1998 o Lupo representava o modelo de entrada no universo Volkswagen. Trata-se de um pequeno citadino fácil de conduzir e que se mexe bem na cidade. Apresenta um pouco mais de qualidade do que é habitual no segmento, um bom equipamento, mas isso tem o seu custo.
Para quem faz da cidade o seu dia a dia em termos de deslocações, o Lupo é um pequeno modelo que se encaixa na perfeição. De dimensões reduzidas é fácil de manobrar e conduzir em ambiente urbano e com uma boa posição de condução torna-se o companheiro ideal das pequenas deslocações e trajetos.
Os materiais utilizados no interior dão uma boa sensação de solidez e apenas é de lamentar que o espaço nos bancos traseiros é algo limitado para quem neles viaje. A própria bagageira com apenas 130 litros de capacidade é muito escassa, mas suficiente para as compras da semana.
Confortável quanto baste o Lupo tem uma suspensão que faz um bom trabalho, revelando-se muito equilibrada entre o conforto que oferece e a eficácia que assegura quando a estrada é mais exigente. Nada de grande emoções ou interatividade, mas sóbrio e competente.
Os custos de manutenção não são dos mais simpáticos e o mesmo pode ser dito do seu preço, factos que apenas são atenuados pelo Lupo não ser dos citadinos que mais desvalorizam com o tempo, beneficiando de ser um membro da família Volkswagen e com isso capitalizar também com a imagem da marca no mercado.
Motores
O Lupo conta com uma gama de motores composta por cinco propostas a gasolina, o 1.0 com 50 cv, o 1.4 com 65, 75 e 100 cv e o 1.6 com 125 cv de potência e duas a gasóleo, o 1.7 SDI com 60 cv e o 1.4 TDI com 75 cv. Estas versões Diesel marcam pontos pelos seus consumos reduzidos, mas são motores que se mostram algo ruidosos, comprometendo um pouco a insonorização a bordo deste pequeno germânico.
Principais avarias e problemas
Os primeiros modelos produzidos do Lupo 1.7 SDI apresentaram alguns problemas com o ralenti a mostrar-se instável. Nalgumas unidades equipadas com o motor 1.4 TDI e que foram produzidas entre 1999 e 2002 foram registados casos de turbos partidos.
Em alguns modelos fabricados entre 1999 e 2000 o sistema de travagem apresentou fugas do óleo de travões o que resultou numa perda de eficácia. A nível eletrónico foram apontados alguns problemas com o fecho centralizado e os vidros elétricos.
Posição de condução
Facilidade de condução
Capacidade da bagageira
Habitabilidade traseira
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Mazda 3 (2013-2019)

O MAzda 3 sempre foi uma aposta segura no segmento e desde que a marca nipónica começou a apostar mais na estética dos seus modelos, estes começaram a cativar um público cada vez maior.
Uma frente insinuante, silhueta fluída e uma traseira que remata todo o conjunto com equilíbrio fazem do Mazda 3 um familiar compacto apelativo e com caráter. Já no habitáculo encontramos um interior sóbrio, mas envolvente e funcional onde todos os comandos estão bem posicionados e são de fácil acesso e utilização. A posição de condução é boa e com as várias regulações do banco e da coluna de direção o condutor encontrará o equilíbrio ideal para a sua estatura. Em termos de espaço estamos perante um modelo que não trará problemas aos seus ocupantes, oferecendo uma boa habitabilidade. O Mazda 3 apresenta uma boa qualidade de construção mas alguns materiais utilizados podiam ser um pouco mais refinados. O nível de equipamento de série é bom e em termos de bagageira temos uma capacidade de 364 litros que é boa, mas não é das maiores.
Em estrada o Mazda 3 mostra um bom compromisso entre conforto e comportamento dinâmico. Apesar de não ter um dos amortecimentos mais suaves ele cumpre, filtrando bem as irregularidades do piso. Ao mesmo tempo, com a sua direção precisa e informativa e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria este japonês não teme um troço de estrada mais sinuoso. Infelizmente a insonorização não é das mais eficazes e no interior sentem-se um pouco os ruídos aerodinâmicos e de rolamento e no caso de se tratar de uma versão equipada com motor Diesel, este também é um pouco ruidoso.
Motores
A gama de motores do Mazda 3 é toda composta por unidades de quatro cilindros em linha e começa nas propostas a gasolina com o SKYACTIV-G 1.5 com 101 cv de potência, passando para o SKYACTIV-G 2.0 G nas versões com 120 e 165 cv de potência. Seguem-se os motores Diesel com o SKYACTIV-D 1.5 com 105 cv e o SKYACTIV-D 2.2 com 150 cv de potência. Qualquer uma destas unidades é equilibrada na relação entre prestações e consumos, sendo que as unidades a gasóleo talvez sejam as mais apelativas.
Principais avarias e problemas
Nos modelos equipados com motores Diesel é possível que surjam problemas com os injetores, sendo que no caso do SKYACTIV 2.2 também podem surgir complicações com o turbo nos modelos produzidos até maio de 2017.
A caixa de velocidades automática pode começar a produzir alguns ruídos nas unidades fabricadas até outubro de 2018 e é uma anomalia cuja solução passa pela sua substituição da caixa.
O volante em pele pode revelar um desgaste prematuro e os retrovisores elétricos também podem deixar de funcionar corretamente.
Habitabilidade
Qualidade de construção
Alguns materiais
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Dacia Sandero (2021-…)

O Dacia Sandero é um dos modelos mais bem sucedidos do construtor romeno e esta terceira geração mantém intactos os argumentos que levaram os seus antecessores ao sucesso sendo um deles a própria evolução como produto.
Posicionado como uma das propostas mais acessíveis no segmento dos utilitários, o Dacia Sandero tem evoluído desde a primeira geração, melhorando esteticamente e qualitativamente e basta olhar para as suas linhas para termos um pouco a noção disso mesmo. No interior passa-se o mesmo com um desenho mais moderno, mas mantendo-se de um modo geral simples e funcional. Para haver preços competitivos há que fazer concessões em certos pontos e a qualidade dos materiais utilizados nos painéis do habitáculo é um dos fatores menos positivos. O espaço disponível continua a ser um dos trunfos do Sandero e a habitabilidade está num bom plano, o mesmo podendo dizer-se da bagageira que com os seus 328 litros de capacidade está no patamar das melhores no segmento.
Em termos de conforto este Dacia lida relativamente bem com o mau piso com a sua suspensão a fazer um bom trabalho, mas a insonorização já não é tão eficaz e os ruídos do motor entram com alguma facilidade no interior do habitáculo o que não abona muito a seu favor. No dia a dia é um modelo muito fácil de conduzir, a direção é leve e apesar da visibilidade não ser perfeita por causa do desenho dos pilares traseiros, mesmo assim, as manobras habituais em ambiente citadino não são complexas de fazer.
Motores
O Dacia Sandero tem uma oferta de motores muito simplificada e baseia-se no bloco de três cilindros em linha a gasolina com 1.0 litros de cilindrada. Assim, ele surge na versão SCe com 65 cv de potência, TCe com 90 cv e na versão TCe Bi-Fuel com 100 cv de potência que permite a utilização de gasolina ou GPL. Qualquer uma destas versões apresenta bons consumos, o que continua a reforçar a vertente económica e racional do Sandero.
Principais avarias e problemas
Nestes motores 1.0 TCe a válvula de escape do turbo pode começar a ganhar vibrações que produzem um ruído metálico considerável.
Além disso a Dacia recolheu alguns modelos para corrigir um problema no fecho do capot e também num tubo de combustível que podia originar fugas no sistema de alimentação.
Conforto
Habitabilidade
Qualidade de alguns materiais
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