DS DS5 (2011-2018) – Motorguia
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DS DS5 (2011-2018)

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Aquando do seu lançamento o DS5 posicionou-se como o expoente máximo da marca de prestígio DS criada pela Citroën, na qual a marca francesa coloca toda a sua tecnologia e estilo e pisca o olho aos concorrentes mais premium.



Com umas linhas repletas de detalhes de design e umas formas que lhe dão uma presença forte, o DS5 marca pontos por revelar uma qualidade refinada, especialmente no seu interior.

O habitáculo mantém um desenho arrojado e oferece aos ocupantes um ambiente em que estes estão rodeados de bons materiais e um nível de equipamento bem recheado. Para o condutor a posição de condução é boa e apenas a ergonomia de alguns comandos podia ser mais intuitiva, mas o design por vezes tem o seu preço. Nos bancos de trás a habitabilidade também podia ser um pouco melhor, especialmente no que diz respeito à altura pois as linhas exteriores do DS5 fazem com que o tejadilho desça para a traseira o que tem reflexos no espaço interior.

Em estrada o DS5 mostra-se eficaz em termos dinâmicos, mas seria de esperar um conforto um pouco mais refinado seguindo os pergaminhos que o nome “DS” tem na marca francesa. Para ter uma eficácia mais apurada quando as estradas são mais sinuosas, o DS5 sacrificou um pouco da suavidade e o trabalho da suspensão mostra-se algo firme, o que se sente em especial quando se circula em cidade. Não é no entanto nada que o penalize em demasia.

Motores
A gama de motores começa nas opções a gasolina e é composta pelo 1.6 THP nas suas versões com 155 cv, 165 cv, 200 cv e 210 cv, unidades que se revelam suficientes para dar uma boa resposta às mais variadas solicitações do dia a dia, sendo que, naturalmente, as versões mais potentes dão uma outra alma ao DS5, mas também pesam um pouco mais na hora de ir abastecer.

Os motores 1,6 HDI com 110 cv, 115 cv e 120 cv e 2.0 HDI com 150 cv, 160 cv e 180 cv preenchem a oferta Diesel e são motores que garantem boas prestações associadas a bons consumos. Há ainda a opção híbrida, o Hybrid4 com 168 e 200 cv de potência.

Principais avarias e problemas
Alguns modelos equipados com o motor 2.0HDI evidenciaram problemas no arranque a frio e o acendimento intempestivo e sem razão aparente das luzes de aviso no painel de instrumentos.

Nalgumas unidades com o motor 1.6 HDI produzidas até junho de 2014 foram detetadas fragilidades nos injetores e nalguns casos ruídos na distribuição. Foram ainda reportadas falhas no turbo.

No campo da eletrónica podem surgir anomalias no sistema de navegação, na câmara traseira do sistema de auxílio ao estacionamento e na versão Hybrid podem haver alguns problemas com a gestão do sistema híbrido.

DS DS5 (2011-2018)
6.7 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Estilo
Equipamento
Qualidade do interior
Contras
Ergonomia
Habitabilidade traseira
Fiabilidade6.5
Custos de manutenção6.5
Desvalorização6.5
Qualidade dos materais7
Habitabilidade e bagageira6.5
Segurança7
Conforto6.5
Consumo combustível7
Comportamento dinâmico6.5
Performance6.5
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Toyota Corolla (2018-…)

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O nome Corolla foi lançado pela primeira vez em 1966 e está prestes a fazer 60 anos, continuando a dar cartas no mercado já com os olhos postos na eletrificação como é o caso das versões híbridas desta que é a 12ª geração deste decano da Toyota.



Depois de um interregno na sua história em que não foi comercializado e o seu lugar na gama da Toyota foi ocupado por duas gerações do Auris, o nome Corolla regressou em 2018 e esse regresso marcou a introdução de versões híbridas nesta bem conhecida gama familiar do construtor japonês.

Continuando a aposta da Toyota em criar modelos mais atrativos esteticamente e menos “cinzentões”, este Corolla surge com umas linhas modernas e dinâmicas o que lhe dá algum caráter. No habitáculo essa tendência continua, com um ambiente moderno e uma qualidade de construção que segue os padrões elevados do rigor nipónico, o que associado à boa escolha dos materiais utilizados só joga a favor deste Corolla. A posição de condução é boa e a ergonomia não merece reparos pois todos os comandos estão “à mão de semear”. O sistema de infoentretenimento podia ser mais ágil no seu funcionamento e um pouco mais evoluído graficamente, podendo também ter um pouco mais de definição. Para quem viaje nos bancos traseiros o espaço disponível não é muito generoso o que penaliza um pouco a habitabilidade.

Esta geração do Corolla marca pontos no conforto, as suas suspensões filtram bem as irregularidades do piso e se a opção recair nas versões híbridas, esse conforto sai ainda mais reforçado. Ao mesmo tempo a afinação da suspensão assegura um comportamento previsível, eficaz e seguro quanto baste, reforçando o seu caráter de familiar.

Outro dos bons argumentos do Corolla é a sua fiabilidade que continua nos bons patamares a que a Toyota habituou os seus clientes ao longo de décadas.

Motores

O Corolla conta com duas motorizações híbridas e uma exclusivamente a gasolina. No caso das versões híbridas temos o 1.8 Hybrid com 122 cv de potência e o 2.0 Hybrid com 180 cv. A gama conta ainda com a versão exclusivamente a gasolina equipada com um motor 1.2 Turbo com 115 cv de potência. Com um consumo médio anunciado pela marca de 3,9 l/100km no 2.0 Hybrid, este surge como a opção atrativa pelas boas prestações que apresenta, mas qualquer uma das outras opções também se destaca pelos bons consumos.

Principais avarias e problemas

Sem problemas que mereçam referência ao nível das motorizações, o Corolla não está isento de alguns contratempos e pode surgir um ruído no eixo dianteiro oriundo dos apoios da barra estabilizadora que deverão ser substituídos.

O sistema multimédia pode apresentar algumas falhas de funcionamento que são resolvidas com uma reprogramação.

Toyota Corolla (2018-...)
6.7 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Conforto
Consumos
Fiabilidade
Contras
Habitabilidade traseira
Sistema de infoentretenimento
Fiabilidade8
Custos de manutenção6
Desvalorização7
Qualidade dos materais6.5
Habitabilidade e bagageira6
Segurança6.5
Conforto7
Consumo combustível7
Comportamento dinâmico6
Performance6.5
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Mazda 6 (2013-2022)

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Esta terceira geração do Mazda 6 representa a proposta mais equilibrada e apelativa desta família de berlinas nipónicas. Bem construído e com um desenho apelativo e dinâmico este Mazda surgiu como uma alternativa muito válida no segmento dos familiares.



O Mazda 6 é uma espécie de porta-estandarte do que a marca japonesa tem de melhor para oferecer, considerando a altura em que foi lançado. Bem equipada, esta berlina oferece um espaço interior generoso num habitáculo com um desenho com caráter, moderno e estilizado, onde se destaca uma boa posição de condução em que quem vai ao volante está perfeitamente encaixado no banco e com todos os comandos à “mão de semear”. Em termos qualitativos o Mazda 6 não deixa os pergaminhos da “escola japonesa” de construção de automóveis por mãos alheias e revela um bom rigor na montagem dos diversos painéis que exibem, também eles, uma boa qualidade nos materiais em que foram manufaturados. A bagageira oferece uma capacidade de 483 litros o que é uma boa cifra para o segmento e a sua acessibilidade também não é problemática, considerando que se trata de um modelo de quatro portas.

Apesar da suspensão demonstrar uma afinação algo firme, o Mazda 6 revela-se um familiar confortável, até porque tem um ponto a seu favor: os motores pouco ruidosos que ajudam ao bom ambiente que se sente a bordo. Só nas viagens mais longas é que os espelhos retrovisores tendem a gerar alguns ruídos aerodinâmicos. Quando a estrada se mostra mais exigente, este nipónico mostra-se previsível e eficaz com a suspensão a controlar bem os movimentos da carroçaria e a direção a revelar um bom equilíbrio entre leveza e precisão.

Motores

Os motores do Mazda 6 são um dos seus trunfos, revelando-se pouco gastadores nos consumos, mas com um bom rendimento nas prestações. Assim a gama começa com as unidades a gasolina 2.0 com 150 cv e 2.5 com 190 cv de potência e passa para as propostas Diesel com o 2.2 nas suas versões de 150 e 175 cv. Estes dois últimos primam pelas boas prestações e pelos consumos baixos que segundo a marca ficam em média nos 3,9 l/100 km no caso da versão de 150 cv e nos 4,2 l/100 km na versão de 175 cv.

Principais avarias e problemas

De um modo geral o Mazda 6 mostrou-se um modelo fiável apresentando apenas algumas anomalias eletrónicas mais relacionadas com os sistemas de entretenimento do que com outros elementos mais vitais em termos mecânicos.

Alguns modelos equipados com o motor a gasóleo 2.2 tiveram problemas de falhas de funcionamento abaixo dos 50 mil quilómetros.

Mazda 6 (2013-2022)
6.7 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Consumos
Prestações
Qualidade de construção
Contras
Ruídos aerodinâmicos
Alguma firmeza da suspensão
Fiabilidade7
Custos de manutenção6
Desvalorização6.5
Qualidade dos materais6.5
Habitabilidade e bagageira6.5
Segurança6.5
Conforto6.5
Consumo combustível7.5
Comportamento dinâmico7
Performance6.5
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