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Dacia Logan (2005-2012)

A primeira geração do Dacia Logan foi a proposta inicial da marca romena detida pelo grupo Renault no segmento das berlinas de três volumes. Como toda a restante gama da Dacia seguiu à risca a política low cost adotada e o seu preço foi o seu maior trunfo, mas não foi o único.
Senhor de uma excelente habitabilidade, tanto nos bancos dianteiros como traseiros, o Logan tem também na sua bagageira, com 510 litros de capacidade, um dos seus principais atributos.
O interior segue as linhas pouco entusiasmantes do exterior e o ambiente a bordo não é de todo refinado sendo dominado por materiais de qualidade apenas aceitável, mas isso é o que se espera de um modelo low cost.
Equipado com os mínimos exigidos o Logan tinha no seu preço o seu maior chamariz de clientes, mas com o passar dos anos também não se espero um grande valor de retoma.
Dinamicamente este Dacia cumpre sem entusiasmar. A suspensão assegura os mínimos para circular de forma suficientemente confortável e os comandos leves facilitam as manobras em cidade e fazem do Logan um modelo fácil de conduzir.
Motores
Seguindo a política low cost o Logan não foi equipado com a última geração de motores na época, mas as unidades que o equiparam também não estavam assim tão desatualizadas.
A gama começa com as motorizações a gasolina 1.2 16V com 75 cv, 1.4 MPI com 75 cv, 1.6 MPI com 90 cv e o 1.6 16V com 105 cv, motores mais destinados a quem faça poucos quilómetros e que se mostram suficientemente adequados para as exigências, mas as melhores propostas são os modelos equipados com os motores Diesel dCi com 1,5 litros de capacidade nas suas versões de 70, 75, 85 e 90 cv. Estes mostram ter um rendimento suficiente e acima de tudo um consumo baixo que se encaixa na perfeição no conceito low cost que dominou o lançamento do Logan.
Principais avarias e problemas
Alguns modelos equipados com os motores 1.5 dCi deram problemas com as bombas de injeção. Já os 1.4 MPI e 1.6 MPI a gasolina tiveram alguns contratempos com o sensor da cambota.
Nos Logan produzidos até ao final de 2006 podem surgir problemas de corrosão, nomeadamente debaixo do forro da bagageira. No início de 2006 vários modelos fabricados entre 5 e 19 de setembro de 2005 foram chamados de volta à assistência para corrigir uma falha nas soldaduras do banco do condutor.
Consumos
Habitabilidade
Qualidade interior
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Mazda 3 (2013-2019)

O MAzda 3 sempre foi uma aposta segura no segmento e desde que a marca nipónica começou a apostar mais na estética dos seus modelos, estes começaram a cativar um público cada vez maior.
Uma frente insinuante, silhueta fluída e uma traseira que remata todo o conjunto com equilíbrio fazem do Mazda 3 um familiar compacto apelativo e com caráter. Já no habitáculo encontramos um interior sóbrio, mas envolvente e funcional onde todos os comandos estão bem posicionados e são de fácil acesso e utilização. A posição de condução é boa e com as várias regulações do banco e da coluna de direção o condutor encontrará o equilíbrio ideal para a sua estatura. Em termos de espaço estamos perante um modelo que não trará problemas aos seus ocupantes, oferecendo uma boa habitabilidade. O Mazda 3 apresenta uma boa qualidade de construção mas alguns materiais utilizados podiam ser um pouco mais refinados. O nível de equipamento de série é bom e em termos de bagageira temos uma capacidade de 364 litros que é boa, mas não é das maiores.
Em estrada o Mazda 3 mostra um bom compromisso entre conforto e comportamento dinâmico. Apesar de não ter um dos amortecimentos mais suaves ele cumpre, filtrando bem as irregularidades do piso. Ao mesmo tempo, com a sua direção precisa e informativa e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria este japonês não teme um troço de estrada mais sinuoso. Infelizmente a insonorização não é das mais eficazes e no interior sentem-se um pouco os ruídos aerodinâmicos e de rolamento e no caso de se tratar de uma versão equipada com motor Diesel, este também é um pouco ruidoso.
Motores
A gama de motores do Mazda 3 é toda composta por unidades de quatro cilindros em linha e começa nas propostas a gasolina com o SKYACTIV-G 1.5 com 101 cv de potência, passando para o SKYACTIV-G 2.0 G nas versões com 120 e 165 cv de potência. Seguem-se os motores Diesel com o SKYACTIV-D 1.5 com 105 cv e o SKYACTIV-D 2.2 com 150 cv de potência. Qualquer uma destas unidades é equilibrada na relação entre prestações e consumos, sendo que as unidades a gasóleo talvez sejam as mais apelativas.
Principais avarias e problemas
Nos modelos equipados com motores Diesel é possível que surjam problemas com os injetores, sendo que no caso do SKYACTIV 2.2 também podem surgir complicações com o turbo nos modelos produzidos até maio de 2017.
A caixa de velocidades automática pode começar a produzir alguns ruídos nas unidades fabricadas até outubro de 2018 e é uma anomalia cuja solução passa pela sua substituição da caixa.
O volante em pele pode revelar um desgaste prematuro e os retrovisores elétricos também podem deixar de funcionar corretamente.
Habitabilidade
Qualidade de construção
Alguns materiais
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Dacia Sandero (2021-…)

O Dacia Sandero é um dos modelos mais bem sucedidos do construtor romeno e esta terceira geração mantém intactos os argumentos que levaram os seus antecessores ao sucesso sendo um deles a própria evolução como produto.
Posicionado como uma das propostas mais acessíveis no segmento dos utilitários, o Dacia Sandero tem evoluído desde a primeira geração, melhorando esteticamente e qualitativamente e basta olhar para as suas linhas para termos um pouco a noção disso mesmo. No interior passa-se o mesmo com um desenho mais moderno, mas mantendo-se de um modo geral simples e funcional. Para haver preços competitivos há que fazer concessões em certos pontos e a qualidade dos materiais utilizados nos painéis do habitáculo é um dos fatores menos positivos. O espaço disponível continua a ser um dos trunfos do Sandero e a habitabilidade está num bom plano, o mesmo podendo dizer-se da bagageira que com os seus 328 litros de capacidade está no patamar das melhores no segmento.
Em termos de conforto este Dacia lida relativamente bem com o mau piso com a sua suspensão a fazer um bom trabalho, mas a insonorização já não é tão eficaz e os ruídos do motor entram com alguma facilidade no interior do habitáculo o que não abona muito a seu favor. No dia a dia é um modelo muito fácil de conduzir, a direção é leve e apesar da visibilidade não ser perfeita por causa do desenho dos pilares traseiros, mesmo assim, as manobras habituais em ambiente citadino não são complexas de fazer.
Motores
O Dacia Sandero tem uma oferta de motores muito simplificada e baseia-se no bloco de três cilindros em linha a gasolina com 1.0 litros de cilindrada. Assim, ele surge na versão SCe com 65 cv de potência, TCe com 90 cv e na versão TCe Bi-Fuel com 100 cv de potência que permite a utilização de gasolina ou GPL. Qualquer uma destas versões apresenta bons consumos, o que continua a reforçar a vertente económica e racional do Sandero.
Principais avarias e problemas
Nestes motores 1.0 TCe a válvula de escape do turbo pode começar a ganhar vibrações que produzem um ruído metálico considerável.
Além disso a Dacia recolheu alguns modelos para corrigir um problema no fecho do capot e também num tubo de combustível que podia originar fugas no sistema de alimentação.
Conforto
Habitabilidade
Qualidade de alguns materiais
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