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Alfa Romeo Giulietta (2010-…)

Digno representante do design italiano a que a Alfa Romeo sempre nos habituou, o Giulietta apresenta uma linhas elegantes e insinuantes capazes de cativar o olhar e de espalhar o seu charme onde quer que esteja.
Senhor de uma plataforma eficaz e de uns motores competentes, o Giulietta consegue dar ao seu condutor bons momentos de condução, em especial se a estrada se revela sinuosa. A suspensão é eficaz e a direção direta e informativa.
Contudo essa precisão tem um preço já que a firmeza da suspensão não ajuda quando o asfalto é mais degradado, acabando por penalizar um pouco o conforto dos ocupantes.
Em cidade é fácil de conduzir e só a visibilidade traseira algo reduzida poderá complicar algumas manobras. A posição de condução é boa, está bem equipado e o habitáculo mantém o bom desenho evidenciado no exterior, lamentando-se apenas que alguns materiais utilizados não sejam dos melhores. Infelizmente o espaço nos bancos traseiros não é muito generoso o que prejudica a sua habitabilidade.
Motores
A gama de motores do Giulietta começa nas unidades a gasolina com o 1.4 TB de 120 cv de potência. Segue-se o 1.4 Multiair com 170 cv e o mais potente 1750 TBI que equipa a versão mais desportiva Quadrifoglio Verde.
Em termos de propostas a gasóleo este Alfa Romeo conta com os motores 1.6 JTDM de 105 cv e o 2.0 JTDM com 170 cv sendo de destacar os valores reduzidos dos consumos anunciados com um consumo combinado de 4,4 l/100km e 4,5 l/100 km respetivamente.
Principais avarias e problemas
O motor 1.4 Multiair pode apresentar algumas vibrações no arranque ao passo que o 1.4 TB revela uma bomba de água frágil que pode originar fugas de líquido de refrigeração.
No campo dos motores Diesel todos apresentam fragilidades nos injetores sendo que no caso do 2.0 JTDM algumas perdas de potência podem obrigar a uma reprogramação da centralina. Também pode apresentar fugas de líquido de refrigeração na válvula EGR.
O filtro de partículas pode ter problemas com o sensor da temperatura. O eixo dianteiro pode fazer ruídos e causar um desgaste prematuro dos pneus o que pode levar à substituição do mesmo e em 2011 houve um recall para mudança dos braços da suspensão que revelaram problemas.
A embraiagem revela-se frágil em todas as versões e a tampa de combustível pode mostrar-se difícil de abrir. O GPS, o sistema start & stop e o selector dos modos de utilização DNA podem apresentar falhas eletrónicas ao passo que o autorádio pode ter bloqueios no leitor de CDs.
Equipamento
Comportamento dinâmico
Visibilidade traseira
Espaço nos bancos de trás
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Mazda 3 (2013-2019)

O MAzda 3 sempre foi uma aposta segura no segmento e desde que a marca nipónica começou a apostar mais na estética dos seus modelos, estes começaram a cativar um público cada vez maior.
Uma frente insinuante, silhueta fluída e uma traseira que remata todo o conjunto com equilíbrio fazem do Mazda 3 um familiar compacto apelativo e com caráter. Já no habitáculo encontramos um interior sóbrio, mas envolvente e funcional onde todos os comandos estão bem posicionados e são de fácil acesso e utilização. A posição de condução é boa e com as várias regulações do banco e da coluna de direção o condutor encontrará o equilíbrio ideal para a sua estatura. Em termos de espaço estamos perante um modelo que não trará problemas aos seus ocupantes, oferecendo uma boa habitabilidade. O Mazda 3 apresenta uma boa qualidade de construção mas alguns materiais utilizados podiam ser um pouco mais refinados. O nível de equipamento de série é bom e em termos de bagageira temos uma capacidade de 364 litros que é boa, mas não é das maiores.
Em estrada o Mazda 3 mostra um bom compromisso entre conforto e comportamento dinâmico. Apesar de não ter um dos amortecimentos mais suaves ele cumpre, filtrando bem as irregularidades do piso. Ao mesmo tempo, com a sua direção precisa e informativa e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria este japonês não teme um troço de estrada mais sinuoso. Infelizmente a insonorização não é das mais eficazes e no interior sentem-se um pouco os ruídos aerodinâmicos e de rolamento e no caso de se tratar de uma versão equipada com motor Diesel, este também é um pouco ruidoso.
Motores
A gama de motores do Mazda 3 é toda composta por unidades de quatro cilindros em linha e começa nas propostas a gasolina com o SKYACTIV-G 1.5 com 101 cv de potência, passando para o SKYACTIV-G 2.0 G nas versões com 120 e 165 cv de potência. Seguem-se os motores Diesel com o SKYACTIV-D 1.5 com 105 cv e o SKYACTIV-D 2.2 com 150 cv de potência. Qualquer uma destas unidades é equilibrada na relação entre prestações e consumos, sendo que as unidades a gasóleo talvez sejam as mais apelativas.
Principais avarias e problemas
Nos modelos equipados com motores Diesel é possível que surjam problemas com os injetores, sendo que no caso do SKYACTIV 2.2 também podem surgir complicações com o turbo nos modelos produzidos até maio de 2017.
A caixa de velocidades automática pode começar a produzir alguns ruídos nas unidades fabricadas até outubro de 2018 e é uma anomalia cuja solução passa pela sua substituição da caixa.
O volante em pele pode revelar um desgaste prematuro e os retrovisores elétricos também podem deixar de funcionar corretamente.
Habitabilidade
Qualidade de construção
Alguns materiais
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Dacia Sandero (2021-…)

O Dacia Sandero é um dos modelos mais bem sucedidos do construtor romeno e esta terceira geração mantém intactos os argumentos que levaram os seus antecessores ao sucesso sendo um deles a própria evolução como produto.
Posicionado como uma das propostas mais acessíveis no segmento dos utilitários, o Dacia Sandero tem evoluído desde a primeira geração, melhorando esteticamente e qualitativamente e basta olhar para as suas linhas para termos um pouco a noção disso mesmo. No interior passa-se o mesmo com um desenho mais moderno, mas mantendo-se de um modo geral simples e funcional. Para haver preços competitivos há que fazer concessões em certos pontos e a qualidade dos materiais utilizados nos painéis do habitáculo é um dos fatores menos positivos. O espaço disponível continua a ser um dos trunfos do Sandero e a habitabilidade está num bom plano, o mesmo podendo dizer-se da bagageira que com os seus 328 litros de capacidade está no patamar das melhores no segmento.
Em termos de conforto este Dacia lida relativamente bem com o mau piso com a sua suspensão a fazer um bom trabalho, mas a insonorização já não é tão eficaz e os ruídos do motor entram com alguma facilidade no interior do habitáculo o que não abona muito a seu favor. No dia a dia é um modelo muito fácil de conduzir, a direção é leve e apesar da visibilidade não ser perfeita por causa do desenho dos pilares traseiros, mesmo assim, as manobras habituais em ambiente citadino não são complexas de fazer.
Motores
O Dacia Sandero tem uma oferta de motores muito simplificada e baseia-se no bloco de três cilindros em linha a gasolina com 1.0 litros de cilindrada. Assim, ele surge na versão SCe com 65 cv de potência, TCe com 90 cv e na versão TCe Bi-Fuel com 100 cv de potência que permite a utilização de gasolina ou GPL. Qualquer uma destas versões apresenta bons consumos, o que continua a reforçar a vertente económica e racional do Sandero.
Principais avarias e problemas
Nestes motores 1.0 TCe a válvula de escape do turbo pode começar a ganhar vibrações que produzem um ruído metálico considerável.
Além disso a Dacia recolheu alguns modelos para corrigir um problema no fecho do capot e também num tubo de combustível que podia originar fugas no sistema de alimentação.
Conforto
Habitabilidade
Qualidade de alguns materiais
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