Nissan Juke (2010-…) – Motorguia
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Nissan Juke (2010-…)

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Quando foi lançado, o Nissan Juke marcou logo a sua presença com umas linhas únicas e irreverentes que viriam a conquistar um público essencialmente urbano que procurava algo diferente e que respondeu de forma positiva a esta proposta do construtor nipónico que podemos considerar como tendo inaugurado o segmento dos pequenos SUV.

Com uma posição de condução bem conseguida e elevada o Juke apresenta um interior com um desenho apelativo, mas onde os materiais não são de “primeira água”. contudo mostra-se bem equipado e na relação com o seu preço final essa também é uma das razões do seu sucesso.

A habitabilidade nos bancos traseiros não é generosa e a bagageira também não é muito ampla, apesar desse ponto menos positivo ter sido melhorado com o restyling de 2014. O conforto geral é bom, mas sai um pouco comprometido pela insonorização e pela afinação da suspensão que se revela um pouco dura. A direção leve facilita as manobras e no seu conjunto o Juke é um companheiro ideal para as deslocações do dia a dia em cidade.

Honrando a imagem de construção japonesa, este Nissan mostra-se um modelo fiável e os custos de manutenção não são uma dor de cabeça para o proprietário o que só reforça o seu caráter de bom parceiro diário.

Motores

O motor Diesel 1.5 dCi de 110 cv é naturalmente o preferido pelos seus baixos consumos e boas prestações, mas a oferta do Juke não se esgota nas propostas a gasóleo.

No campo da gasolina o 1.2 DIG-T com 115 cv introduzido na gama após o reestyling apresenta uns bons consumos, algo que as unidades 1.6 de 94 cv, 117 cv e 190 cv já não conseguem com tanta eficácia. Além destas motorizações convém não esquecer a radical versão NISMO RS equipada com o motor 1.6 DIG-T com 218 cv.

Principais avarias e problemas

Nos modelos produzidos até Abril de 2011 verificou-se algum desgaste excessivo da correia de distribuição nas versões equipadas com o motor 1.5 dCi. Houve também casos de alguns problemas com os injetores, o turbo e algumas fugas de combustível.

O ar condicionado pode apresentar algumas disfunções ao não ligar ou, pelo contrário, começar a funcionar inadvertidamente. Também houve casos de falhas eletrónicas com o ESP que pode funcionar de forma errática.

Algumas caixas de variação contínua CVT apresentaram falhas que levaram à sua substituição.

Nissan Juke (2010-...)
7.3 Avaliação
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Pros
Preço
Equipamento
Facilidade de condução
Contras
Habitabilidade
Visibilidade traseira
Capacidade da bagageira
Fiabilidade8
Custos de manutenção8
Desvalorização7.5
Qualidade dos materais7
Habitabilidade e bagageira6
Segurança7.5
Conforto7
Consumo combustível7.5
Comportamento dinâmico7.5
Performance7
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Toyota Corolla (2018-…)

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O nome Corolla foi lançado pela primeira vez em 1966 e está prestes a fazer 60 anos, continuando a dar cartas no mercado já com os olhos postos na eletrificação como é o caso das versões híbridas desta que é a 12ª geração deste decano da Toyota.



Depois de um interregno na sua história em que não foi comercializado e o seu lugar na gama da Toyota foi ocupado por duas gerações do Auris, o nome Corolla regressou em 2018 e esse regresso marcou a introdução de versões híbridas nesta bem conhecida gama familiar do construtor japonês.

Continuando a aposta da Toyota em criar modelos mais atrativos esteticamente e menos “cinzentões”, este Corolla surge com umas linhas modernas e dinâmicas o que lhe dá algum caráter. No habitáculo essa tendência continua, com um ambiente moderno e uma qualidade de construção que segue os padrões elevados do rigor nipónico, o que associado à boa escolha dos materiais utilizados só joga a favor deste Corolla. A posição de condução é boa e a ergonomia não merece reparos pois todos os comandos estão “à mão de semear”. O sistema de infoentretenimento podia ser mais ágil no seu funcionamento e um pouco mais evoluído graficamente, podendo também ter um pouco mais de definição. Para quem viaje nos bancos traseiros o espaço disponível não é muito generoso o que penaliza um pouco a habitabilidade.

Esta geração do Corolla marca pontos no conforto, as suas suspensões filtram bem as irregularidades do piso e se a opção recair nas versões híbridas, esse conforto sai ainda mais reforçado. Ao mesmo tempo a afinação da suspensão assegura um comportamento previsível, eficaz e seguro quanto baste, reforçando o seu caráter de familiar.

Outro dos bons argumentos do Corolla é a sua fiabilidade que continua nos bons patamares a que a Toyota habituou os seus clientes ao longo de décadas.

Motores

O Corolla conta com duas motorizações híbridas e uma exclusivamente a gasolina. No caso das versões híbridas temos o 1.8 Hybrid com 122 cv de potência e o 2.0 Hybrid com 180 cv. A gama conta ainda com a versão exclusivamente a gasolina equipada com um motor 1.2 Turbo com 115 cv de potência. Com um consumo médio anunciado pela marca de 3,9 l/100km no 2.0 Hybrid, este surge como a opção atrativa pelas boas prestações que apresenta, mas qualquer uma das outras opções também se destaca pelos bons consumos.

Principais avarias e problemas

Sem problemas que mereçam referência ao nível das motorizações, o Corolla não está isento de alguns contratempos e pode surgir um ruído no eixo dianteiro oriundo dos apoios da barra estabilizadora que deverão ser substituídos.

O sistema multimédia pode apresentar algumas falhas de funcionamento que são resolvidas com uma reprogramação.

Toyota Corolla (2018-...)
6.7 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Conforto
Consumos
Fiabilidade
Contras
Habitabilidade traseira
Sistema de infoentretenimento
Fiabilidade8
Custos de manutenção6
Desvalorização7
Qualidade dos materais6.5
Habitabilidade e bagageira6
Segurança6.5
Conforto7
Consumo combustível7
Comportamento dinâmico6
Performance6.5
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Mazda 6 (2013-2022)

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Esta terceira geração do Mazda 6 representa a proposta mais equilibrada e apelativa desta família de berlinas nipónicas. Bem construído e com um desenho apelativo e dinâmico este Mazda surgiu como uma alternativa muito válida no segmento dos familiares.



O Mazda 6 é uma espécie de porta-estandarte do que a marca japonesa tem de melhor para oferecer, considerando a altura em que foi lançado. Bem equipada, esta berlina oferece um espaço interior generoso num habitáculo com um desenho com caráter, moderno e estilizado, onde se destaca uma boa posição de condução em que quem vai ao volante está perfeitamente encaixado no banco e com todos os comandos à “mão de semear”. Em termos qualitativos o Mazda 6 não deixa os pergaminhos da “escola japonesa” de construção de automóveis por mãos alheias e revela um bom rigor na montagem dos diversos painéis que exibem, também eles, uma boa qualidade nos materiais em que foram manufaturados. A bagageira oferece uma capacidade de 483 litros o que é uma boa cifra para o segmento e a sua acessibilidade também não é problemática, considerando que se trata de um modelo de quatro portas.

Apesar da suspensão demonstrar uma afinação algo firme, o Mazda 6 revela-se um familiar confortável, até porque tem um ponto a seu favor: os motores pouco ruidosos que ajudam ao bom ambiente que se sente a bordo. Só nas viagens mais longas é que os espelhos retrovisores tendem a gerar alguns ruídos aerodinâmicos. Quando a estrada se mostra mais exigente, este nipónico mostra-se previsível e eficaz com a suspensão a controlar bem os movimentos da carroçaria e a direção a revelar um bom equilíbrio entre leveza e precisão.

Motores

Os motores do Mazda 6 são um dos seus trunfos, revelando-se pouco gastadores nos consumos, mas com um bom rendimento nas prestações. Assim a gama começa com as unidades a gasolina 2.0 com 150 cv e 2.5 com 190 cv de potência e passa para as propostas Diesel com o 2.2 nas suas versões de 150 e 175 cv. Estes dois últimos primam pelas boas prestações e pelos consumos baixos que segundo a marca ficam em média nos 3,9 l/100 km no caso da versão de 150 cv e nos 4,2 l/100 km na versão de 175 cv.

Principais avarias e problemas

De um modo geral o Mazda 6 mostrou-se um modelo fiável apresentando apenas algumas anomalias eletrónicas mais relacionadas com os sistemas de entretenimento do que com outros elementos mais vitais em termos mecânicos.

Alguns modelos equipados com o motor a gasóleo 2.2 tiveram problemas de falhas de funcionamento abaixo dos 50 mil quilómetros.

Mazda 6 (2013-2022)
6.7 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Consumos
Prestações
Qualidade de construção
Contras
Ruídos aerodinâmicos
Alguma firmeza da suspensão
Fiabilidade7
Custos de manutenção6
Desvalorização6.5
Qualidade dos materais6.5
Habitabilidade e bagageira6.5
Segurança6.5
Conforto6.5
Consumo combustível7.5
Comportamento dinâmico7
Performance6.5
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