Avaliações Usados
Renault Talisman (2015-…)

O Talisman é a aposta da Renault num segmento onde durante muitas gerações o nome Laguna era o porta estandarte da marca gaulesa. Este Talisman recupera com distinção o conforto a que o Laguna nos habitou e acrescentou-lhe mais argumentos.
Com uma posição de condução simples de ajustar e equilibrada na forma como envolve o condutor, o Talisman oferece um ambiente a bordo requintado com um desenho sóbrio mas acolhedor e os vários comandos bem posicionados e distribuídos. Os espaços de arrumação são vários e facilitam muito a vida no seu interior.
A qualidade geral é boa, mas há alguns elementos que mereciam melhores materiais e montagem. Ainda assim está num bom plano. A habitabilidade é suficiente para cinco adultos viajarem confortavelmente e a bagageira é um dos pontos fortes desta berlina gaulesa com os seus 608 litros de capacidade.
O afamado conforto francês não ficou para segundo plano e a suspensão do Talisman processa muito bem os vários tipos de piso mostrando-se competente em estrada, em cidade ou em trajetos mais sinuosos sendo que neste caso os modelos equipados com o eixo traseiro com o sistema de rodas direcional revelam uma eficácia acima da média.
Motores
O Talisman conta com os motores da família Blue dCi nas propostas Diesel começando no Blue dCi 120 com 120 cv, passando para o Blue dCi 150 com 150 cv indo até ao Blue dCi 200 de 200 cv de potência. Tratam-se de unidades capazes no campo das prestações mas que acima de tudo revelam uns excelentes consumos. Apenas se lamenta que as motorizações menos potentes sejam algo ruidosas na aceleração o que não facilita a insonorização do Talisman.
No campo das propostas a gasolina a gama é composta pelos motores TCe com 150, 160, 200 e 225 cv de potência.
Principais avarias e problemas
Os motores Diesel apresentaram alguns casos de perdas de potência corrigidos com uma reprogramação. Houve também situações de sobreaquecimento e de fugas na bomba de água e na bomba de combustível.
O sistema multimédia pode revelar alguns bugs com o ecrã a ficar parado, por exemplo e o travão de mão eletrónico pode ter falhas que impedem o arranque.
A caixa de velocidades EDC pode apresentar um funcionamento errático e alguns ruídos. O mesmo podendo dizer-se das suspensões que também podem revelar alguns barulhos que têm origem num mau isolamento.
Ambiente a bordo
Volume da bagageira
Custos de manutenção
Seja o primeiro a fazer uma avaliação.
Avaliações Usados
Renault Austral (2022-…)

Sucedendo ao Renault Kadjar, o Austral foi lançado em 2022 e representou um reforço de argumentos para enfrentar o competitivo segmento dos SUV médios.
Apostando em propor ao mercado um modelo mais competitivo e capaz de fazer frente aos líderes do segmento onde se insere, o Austral conta com fatores que fazem dele uma proposta a considerar. Começando pelo exterior, a sua estética robusta com traços modernos e uma silhueta claramente SUV joga a seu favor e o mesmo pode ser dito sobre o interior, onde os ocupantes são brindados com bons materiais nos painéis superiores, mais visíveis e um desenho muito tecnológico, dominado pelo ecrã do painel de instrumentos e o ecrã central de infoentretenimento. O espaço disponível nos bancos traseiros está entre os melhores do segmento, tanto no comprimento como na altura e o facto dos bancos traseiros serem deslizantes permite algum jogo entre a área disponível para os passageiros e a bagageira. Esta contudo não é muito generosa e dependendo da posição dos bancos oscila entre os 430 e os 475 litros na versão Full Hybrid e entre os 500 e os 555 litros no Mild Hybrid.
Em estrada o Austral mostra-se muito equilibrado no trabalho da sua suspensão, revelando um bom comportamento dinâmico, previsível em estradas sinuosas e estável em auto-estrada e ao mesmo tempo confortável nesses dois tipos de trajeto e ainda em cidade, onde o mau piso prega mais partidas, mas ele está à altura. Apenas se lamenta que este modelo gaulês revele alguns ruídos de rolamento e aerodinâmicos a determinadas velocidades.
O Renault Austral não é propriamente o modelo mais competitivo em termos de preço, mas esse facto pode ser atenuado pelo equipamento que propõe de série e que está num bom plano.
Motores
O Austral só está disponível com soluções híbridas e como tal temos o Full Hybrid equipado com o motor tricilíndrico a gasolina com 1.2 litros de cilindrada turbocomprimido na versão 160 com 131 cv de potência e 200 com 200 cv. Surge também o Mild Hybrid com um motor de 1.3 litros a gasolina também turbocomprimido nas versões 140 e 160 com 140 e 168 cv de potência respetivamente. Em ambos os casos estamos perante soluções que primam por revelar bons consumos em qualquer tipo de utilização.
Principais avarias e problemas
Nos modelos Full Hybrid 200 a luz do motor pode acender sem razão aparente, algo que é resolvido com uma simples reprogramação.
Ainda nos Austral E-Tech Full Hybrid 130 a bateria pode descer muito rapidamente para o nível de carga o que pode causar alguns solavancos no funcionamento do motor.
Podem surgir algumas falhas nalguns sistemas eletrónicos, sendo o mais comum uma anomalia no funcionamento da câmara de marcha atrás.
Habitabilidade
Qualidade de construção
Insonorização
Seja o primeiro a fazer uma avaliação.
Avaliações Usados
Dacia Jogger (2021-…)

O Dacia Jogger surge como o substituto do MPV como proposta da marca romena para um modelo com uma lotação de sete lugares. Mais refinado e alinhado com a estética mais apelativa da gama atual, este Jogger cumpre com aquilo a que se propõe, um modelo espaçoso, versátil, fácil de conduzir e a um preço acessível.
Sete lugares num modelo com a silhueta de uma carrinha, ares de SUV e um preço competitivo é uma alternativa muito bem aceite por muitos que necessitam de uma lotação mais generosa, seja pela sua própria família, seja por questões profissionais. O Jogger parece ter sido desenhado precisamente para esse “nicho” de mercado, pois nesse campo cumpre sem grandes reparos.
Com um interior simples, mas bem desenhado e funcional o Jogger não tem propriamente os materiais mais nobres no seu interior, mas compensa esse facto com um espaço considerável para os seus ocupantes, mesmo os que viagem na terceira fileira de bancos, o que é de salientar. Naturalmente com todos os bancos na sua posição, a bagageira sai prejudicada apresentando apenas 160 litros de capacidade, mas os bancos da terceira fileira podem ser removidos ou então rebatidos para a frente, ficando junto aos da segunda fila e nesse caso a bagageira apresenta já uns bons 565 litros para os mais variados volumes.
Não sendo um aprumo de refinamento na forma como lida com mau piso, a suspensão deste Jogger ainda assim cumpre, mesmo deixando passar algumas vibrações para o interior quando circula num empedrado por exemplo. Os ruídos aerodinâmicos e do motor também não ajudam muito no conforto geral deste Dacia. Em cidade ele é muito fácil de conduzir e a direção leve facilita as mais diversas manobras, porém sendo pouco informativa e demasiado vaga não o ajuda muito em estradas mais sinuosas. No entanto este sete lugares também não foi propriamente desenhado para tirar tempos em troços de montanha.
Motores
O Dacia Jogger tem uma gama de motores muito simples que começa no tricilíndrico 1.0 TCe com 110 cv de potência na versão apenas a gasolina e 100 cv na versão a gasolina e GPL, denominada 1.0 TCe Bi-Fuel. Estamos perante duas versões com prestações suficientes e bons consumos, sendo que o Bi-Fuel tem obviamente uma vantagem económica. A partir de 2023 o Jogger recebeu a versão Hybrid equipada com um motor de 1.6 litros a gasolina e dois motores elétricos que lhe dão uma potência conjunta de 140 cv, um consumo médios de 4,5 l/100km e uma autonomia de 1020 quilómetros, segundo dados da Dacia.
Principais avarias e problemas
Nos modelos a gasolina parece que a embraiagem foi subdimensionada e pode apresentar problemas que obrigam à sua substituição. A versão a GPL pode revelar algumas falhas quando se muda o combustível, acendendo o aviso da injeção no painel de instrumentos.
De um modo geral, ao recorrer a muitos elementos mecânicos já com provas dadas de fiabilidade nos modelos da Renault, a Dacia minimiza os riscos de problemas de maior nas suas propostas e essa política também se sente no Jogger.
Habitabilidade
Facilidade de condução
Alguns materiais
Seja o primeiro a fazer uma avaliação.
-
Motos2 semanas ago
Miguel Oliveira repete o nono lugar
-
Notícias2 semanas ago
Mercedes mostra frente do novo Classe C elétrico
-
Notícias2 semanas ago
Dois nomes de peso da Toyota com o gene GR
-
Notícias2 semanas ago
Festa colorida nos 50 anos do Volkswagen Polo
-
Avaliações Usados1 semana ago
Renault Austral (2022-…)
-
Notícias1 semana ago
Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico em outubro no Porto
-
Comerciais2 semanas ago
Torrestir reforça presença internacional com novas ligações ao Norte de África
-
Comerciais2 semanas ago
Há novas normas sobre conceção, reutilização e reciclagem de veículo