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Nissan X-Trail (2014-2022)

Esta terceira geração do Nissan X-Trail é um SUV que esteticamente se afastou dos seus antecessores, ganhando formas mais fluídas e menos direitas e assemelha-se mais a uma espécie de Qashqai “XL”, uniformizando um pouco o design das suas propostas.
Ao deixar de comercializar o Qashqai +2 com sete lugares, a Nissan acabou por fazer deste X-Trail a opção na sua gama de modelos para famílias que necessitavam desse tipo de lotação. Apesar do espaço na terceira fileira de bancos não ser muito generoso, a habitabilidade deste SUV é muito boa quando se opta por rebater os bancos da última fileira e circular apenas com cinco lugares, sendo que a fileira central pode avançar ou recuar, permitindo alguma polivalência. Neste caso a sua bagageira atinge os 445 litros de capacidade, mas na lotação de 7 lugares é preciso equacionar muito bem o que levar pois não fica muito espaço na mala.
Este X-Trail também herda muita da estética interior do Qashqai, surgindo também ele com um desenho funcional e um bom nível de montagem dos vários painéis. A posição de condução é boa e beneficia de vários ajustes do banco e da coluna de direção. Bem equipado de série, este modelo nipónico mostra-se um bom companheiro de viagem para os seus ocupantes.
Com uma afinação da suspensão que privilegia o conforto o X-Trail suprime bem as irregularidades do piso, mas já não é tão eficaz a controlar os movimentos da carroçaria, o que, associado a uma direção leve no tato e pouco informativa, não faz dele propriamente um rei do comportamento dinâmico quando o trajeto se revela mais sinuoso. A insonorização podia ser melhor uma vez que o ruído do motor, especialmente os Diesel, e os ruídos aerodinâmicos e de rolamento marcam alguma presença no habitáculo. Não é algo insuportável, mas podia ser melhor.
Motores
O Nissan X-Trail tem uma gama de motores simples com três propostas. A primeira é uma unidade a gasolina com 1.6 litros de cilindrada e 163 cv de potência máxima, seguindo-se as opções Diesel com o 1.6 dCi de 130 cv de potência e ainda o 2.0 dCi com 177 cv disponível tanto para o X-Trail 4×2 como 4×4. As opções Diesel marcam pontos mais pelos seus consumos pois considerando as dimensões e peso do X-Trail (em torno dos 1600 kg nos modelos Diesel) eles apresentam uma média de consumos de 4,9 l/100km no caso do 1.6 dCi e de 5,6 l/100km no caso do 2.0 dCi, dados fornecidos pela marca.
Principais avarias e problemas
Algumas unidades fabricadas entre março de 2015 e outubro de 2015 equipadas com o motor 1.6 DIG-T a gasolina podem ter problemas no arranque ou na aceleração, algo que é resolvido com uma reprogramação.
O sistema de travagem autónoma pode necessitar de ser reprogramado pois pode ser acionado intempestivamente por pequenos objetos que passem na frente do X-Trail.
Equipamento
Habitabilidade
Comportamento dinâmico
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Mazda 3 (2013-2019)

O MAzda 3 sempre foi uma aposta segura no segmento e desde que a marca nipónica começou a apostar mais na estética dos seus modelos, estes começaram a cativar um público cada vez maior.
Uma frente insinuante, silhueta fluída e uma traseira que remata todo o conjunto com equilíbrio fazem do Mazda 3 um familiar compacto apelativo e com caráter. Já no habitáculo encontramos um interior sóbrio, mas envolvente e funcional onde todos os comandos estão bem posicionados e são de fácil acesso e utilização. A posição de condução é boa e com as várias regulações do banco e da coluna de direção o condutor encontrará o equilíbrio ideal para a sua estatura. Em termos de espaço estamos perante um modelo que não trará problemas aos seus ocupantes, oferecendo uma boa habitabilidade. O Mazda 3 apresenta uma boa qualidade de construção mas alguns materiais utilizados podiam ser um pouco mais refinados. O nível de equipamento de série é bom e em termos de bagageira temos uma capacidade de 364 litros que é boa, mas não é das maiores.
Em estrada o Mazda 3 mostra um bom compromisso entre conforto e comportamento dinâmico. Apesar de não ter um dos amortecimentos mais suaves ele cumpre, filtrando bem as irregularidades do piso. Ao mesmo tempo, com a sua direção precisa e informativa e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria este japonês não teme um troço de estrada mais sinuoso. Infelizmente a insonorização não é das mais eficazes e no interior sentem-se um pouco os ruídos aerodinâmicos e de rolamento e no caso de se tratar de uma versão equipada com motor Diesel, este também é um pouco ruidoso.
Motores
A gama de motores do Mazda 3 é toda composta por unidades de quatro cilindros em linha e começa nas propostas a gasolina com o SKYACTIV-G 1.5 com 101 cv de potência, passando para o SKYACTIV-G 2.0 G nas versões com 120 e 165 cv de potência. Seguem-se os motores Diesel com o SKYACTIV-D 1.5 com 105 cv e o SKYACTIV-D 2.2 com 150 cv de potência. Qualquer uma destas unidades é equilibrada na relação entre prestações e consumos, sendo que as unidades a gasóleo talvez sejam as mais apelativas.
Principais avarias e problemas
Nos modelos equipados com motores Diesel é possível que surjam problemas com os injetores, sendo que no caso do SKYACTIV 2.2 também podem surgir complicações com o turbo nos modelos produzidos até maio de 2017.
A caixa de velocidades automática pode começar a produzir alguns ruídos nas unidades fabricadas até outubro de 2018 e é uma anomalia cuja solução passa pela sua substituição da caixa.
O volante em pele pode revelar um desgaste prematuro e os retrovisores elétricos também podem deixar de funcionar corretamente.
Habitabilidade
Qualidade de construção
Alguns materiais
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Dacia Sandero (2021-…)

O Dacia Sandero é um dos modelos mais bem sucedidos do construtor romeno e esta terceira geração mantém intactos os argumentos que levaram os seus antecessores ao sucesso sendo um deles a própria evolução como produto.
Posicionado como uma das propostas mais acessíveis no segmento dos utilitários, o Dacia Sandero tem evoluído desde a primeira geração, melhorando esteticamente e qualitativamente e basta olhar para as suas linhas para termos um pouco a noção disso mesmo. No interior passa-se o mesmo com um desenho mais moderno, mas mantendo-se de um modo geral simples e funcional. Para haver preços competitivos há que fazer concessões em certos pontos e a qualidade dos materiais utilizados nos painéis do habitáculo é um dos fatores menos positivos. O espaço disponível continua a ser um dos trunfos do Sandero e a habitabilidade está num bom plano, o mesmo podendo dizer-se da bagageira que com os seus 328 litros de capacidade está no patamar das melhores no segmento.
Em termos de conforto este Dacia lida relativamente bem com o mau piso com a sua suspensão a fazer um bom trabalho, mas a insonorização já não é tão eficaz e os ruídos do motor entram com alguma facilidade no interior do habitáculo o que não abona muito a seu favor. No dia a dia é um modelo muito fácil de conduzir, a direção é leve e apesar da visibilidade não ser perfeita por causa do desenho dos pilares traseiros, mesmo assim, as manobras habituais em ambiente citadino não são complexas de fazer.
Motores
O Dacia Sandero tem uma oferta de motores muito simplificada e baseia-se no bloco de três cilindros em linha a gasolina com 1.0 litros de cilindrada. Assim, ele surge na versão SCe com 65 cv de potência, TCe com 90 cv e na versão TCe Bi-Fuel com 100 cv de potência que permite a utilização de gasolina ou GPL. Qualquer uma destas versões apresenta bons consumos, o que continua a reforçar a vertente económica e racional do Sandero.
Principais avarias e problemas
Nestes motores 1.0 TCe a válvula de escape do turbo pode começar a ganhar vibrações que produzem um ruído metálico considerável.
Além disso a Dacia recolheu alguns modelos para corrigir um problema no fecho do capot e também num tubo de combustível que podia originar fugas no sistema de alimentação.
Conforto
Habitabilidade
Qualidade de alguns materiais
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