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Kia Niro (2016-2022)

Com o lançamento do Niro a Kia afirmou uma posição dando um passo em frente em direção à eletrificação da sua gama e este Niro surgiu no mercado como um modelo híbrido, híbrido Plug-in e 100% elétrico quando em 2018 foi lançada a versão e-Niro.
Estreando na altura uma nova plataforma do grupo para modelos híbridos e elétricos na Kia, o Niro é um Crossover equilibrado nas suas linhas tanto no exterior como no interior. O habitáculo oferece um ambiente sóbrio com alguns toques de modernidade, mas sem ser muito disruptivo com o que até então a Kia nos havia habituado. O espaço disponível é generoso tanto na frente como nos bancos traseiros. Alguns materiais utilizados podiam ser um pouco mais refinados. Do ponto de vista do condutor, a posição de condução é boa e os vários comandos estão bem posicionados, o que facilita a sua utilização de forma instintiva. A bagageira tem um bom acesso, mas o seu volume varia em função das soluções motrizes.
Bem equipado e com um preço competitivo, este Niro é fácil de conduzir e só a sua visibilidade traseira um pouco reduzida faz com que o condutor tenha de fazer algumas contas de cabeça nalgumas manobras. Confortável quanto baste em cidade, este Niro revela uma suspensão um pouco firme, mas compreende-se pela necessidade de controlar bem os movimentos da carroçaria, algo que faz de forma competente considerando que se trata de um crossover. A insonorização já não está propriamente no mesmo nível pois nalguns momentos o ruído do motor faz-se sentir mais do que seria desejável.
Motores
O Kia Niro está equipado com um motor a gasolina com 1.6 litros de capacidade e com uma potência de 101 cv ao qual se associa um motor elétrico com 44 cv de potência o que combinado dá ao Niro uma potência total de 141 cv. A versão HEV é apenas híbrida e apresenta um consumo médio anunciado de apenas 3,7 l/100 km. Segue-se a versão PHEV híbrida Plug-in que surge com uma bateria de maior capacidade, uma autonomia apenas em modo elétrico de 57 quilómetros e um consumo anunciado de 1,3 l/100km. Por fim, em 2018 foi lançado o e-Niro totalmente elétrico, um modelo com um motor elétrico com 204 cv de potência e uma autonomia de 485 quilómetros.
Principais avarias e problemas
Nas versões híbridas e híbridas Plug-in produzidas em 2017 e 2018 a luz do motor pode acender, algo que é solucionado com uma reprogramação do software. A mesma solução é aplicada nalguns modelos Plug-in em que a função de carregamento da bateria pode deixar de funcionar corretamente. É também só uma questão de reprogramação.
Nalgumas unidades fabricadas entre novembro de 2018 e janeiro de 2019 pode haver perda do líquido de refrigeração do motor devido a uma anomalia com a bomba de água elétrica.
Foram registados alguns casos de falhas com o sistema de climatização devido a um problema com um fusível.
Ergonomia
Habitabilidade
Visibilidade traseira
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Mazda 3 (2013-2019)

O MAzda 3 sempre foi uma aposta segura no segmento e desde que a marca nipónica começou a apostar mais na estética dos seus modelos, estes começaram a cativar um público cada vez maior.
Uma frente insinuante, silhueta fluída e uma traseira que remata todo o conjunto com equilíbrio fazem do Mazda 3 um familiar compacto apelativo e com caráter. Já no habitáculo encontramos um interior sóbrio, mas envolvente e funcional onde todos os comandos estão bem posicionados e são de fácil acesso e utilização. A posição de condução é boa e com as várias regulações do banco e da coluna de direção o condutor encontrará o equilíbrio ideal para a sua estatura. Em termos de espaço estamos perante um modelo que não trará problemas aos seus ocupantes, oferecendo uma boa habitabilidade. O Mazda 3 apresenta uma boa qualidade de construção mas alguns materiais utilizados podiam ser um pouco mais refinados. O nível de equipamento de série é bom e em termos de bagageira temos uma capacidade de 364 litros que é boa, mas não é das maiores.
Em estrada o Mazda 3 mostra um bom compromisso entre conforto e comportamento dinâmico. Apesar de não ter um dos amortecimentos mais suaves ele cumpre, filtrando bem as irregularidades do piso. Ao mesmo tempo, com a sua direção precisa e informativa e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria este japonês não teme um troço de estrada mais sinuoso. Infelizmente a insonorização não é das mais eficazes e no interior sentem-se um pouco os ruídos aerodinâmicos e de rolamento e no caso de se tratar de uma versão equipada com motor Diesel, este também é um pouco ruidoso.
Motores
A gama de motores do Mazda 3 é toda composta por unidades de quatro cilindros em linha e começa nas propostas a gasolina com o SKYACTIV-G 1.5 com 101 cv de potência, passando para o SKYACTIV-G 2.0 G nas versões com 120 e 165 cv de potência. Seguem-se os motores Diesel com o SKYACTIV-D 1.5 com 105 cv e o SKYACTIV-D 2.2 com 150 cv de potência. Qualquer uma destas unidades é equilibrada na relação entre prestações e consumos, sendo que as unidades a gasóleo talvez sejam as mais apelativas.
Principais avarias e problemas
Nos modelos equipados com motores Diesel é possível que surjam problemas com os injetores, sendo que no caso do SKYACTIV 2.2 também podem surgir complicações com o turbo nos modelos produzidos até maio de 2017.
A caixa de velocidades automática pode começar a produzir alguns ruídos nas unidades fabricadas até outubro de 2018 e é uma anomalia cuja solução passa pela sua substituição da caixa.
O volante em pele pode revelar um desgaste prematuro e os retrovisores elétricos também podem deixar de funcionar corretamente.
Habitabilidade
Qualidade de construção
Alguns materiais
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Dacia Sandero (2021-…)

O Dacia Sandero é um dos modelos mais bem sucedidos do construtor romeno e esta terceira geração mantém intactos os argumentos que levaram os seus antecessores ao sucesso sendo um deles a própria evolução como produto.
Posicionado como uma das propostas mais acessíveis no segmento dos utilitários, o Dacia Sandero tem evoluído desde a primeira geração, melhorando esteticamente e qualitativamente e basta olhar para as suas linhas para termos um pouco a noção disso mesmo. No interior passa-se o mesmo com um desenho mais moderno, mas mantendo-se de um modo geral simples e funcional. Para haver preços competitivos há que fazer concessões em certos pontos e a qualidade dos materiais utilizados nos painéis do habitáculo é um dos fatores menos positivos. O espaço disponível continua a ser um dos trunfos do Sandero e a habitabilidade está num bom plano, o mesmo podendo dizer-se da bagageira que com os seus 328 litros de capacidade está no patamar das melhores no segmento.
Em termos de conforto este Dacia lida relativamente bem com o mau piso com a sua suspensão a fazer um bom trabalho, mas a insonorização já não é tão eficaz e os ruídos do motor entram com alguma facilidade no interior do habitáculo o que não abona muito a seu favor. No dia a dia é um modelo muito fácil de conduzir, a direção é leve e apesar da visibilidade não ser perfeita por causa do desenho dos pilares traseiros, mesmo assim, as manobras habituais em ambiente citadino não são complexas de fazer.
Motores
O Dacia Sandero tem uma oferta de motores muito simplificada e baseia-se no bloco de três cilindros em linha a gasolina com 1.0 litros de cilindrada. Assim, ele surge na versão SCe com 65 cv de potência, TCe com 90 cv e na versão TCe Bi-Fuel com 100 cv de potência que permite a utilização de gasolina ou GPL. Qualquer uma destas versões apresenta bons consumos, o que continua a reforçar a vertente económica e racional do Sandero.
Principais avarias e problemas
Nestes motores 1.0 TCe a válvula de escape do turbo pode começar a ganhar vibrações que produzem um ruído metálico considerável.
Além disso a Dacia recolheu alguns modelos para corrigir um problema no fecho do capot e também num tubo de combustível que podia originar fugas no sistema de alimentação.
Conforto
Habitabilidade
Qualidade de alguns materiais
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