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Audi A4 (1995-2001)

Aquele que foi o primeiro A4 da Audi foi um modelo determinante para a marca alemã. O seu antecessor Audi 80 já havia tido sucesso, mas o A4 elevou bem mais a fasquia, posicionando-se como uma das referências no segmento.
Com um elevado nível de qualidade na sua construção e na escolha dos materiais utilizados, o A4 oferece aos seus ocupantes um bom ambiente a bordo. A posição de condução é boa e fácil de encontrar e os vários comandos estão bem distribuídos no interior, sendo de fácil utilização.
Nos bancos traseiros o espaço não é dos mais generosos muito por culpa do túnel central que reduz a área disponível para as pernas de quem neles viaje.
A suspensão faz um bom trabalho, dando um excelente equilíbrio a este Audi no que diz respeito ao compromisso entre o conforto sentido e a eficácia dinâmica com que enfrenta a estrada. A sua afinação mostra-se algo firme, o que acaba por beliscar um pouco o conforto que se sente no habitáculo, mas, não é nada de muito penalizador.
O Audi A4 tem um bom valor de retoma. Foi um sucesso de vendas e mesmo com o passar dos anos a procura por esta berlina manteve-se, o que atesta a sua validade como produto no seu segmento.
Motores
Os motores disponíveis na gama A4 são vários e começam nas unidades a gasolina como o 1.6 com 101 cv, o 1.8 com 125 cv, o 1.8 T com 150 cv, o 2.9 V6 com 193 e o mais potente 2.7 V6 com 265 cv que equipa a versão desportiva S4.
Nas opções Diesel a família TDI surgiu como uma das melhores alternativas no mercado de então com o bloco 1.9 com as potências de 90, 110 e 115 cv a dominar largamente as vendas deste Audi que ainda tinha o 2.5 TDI com 150 cv como opção. Estes motores marcaram uma era com as suas prestações e consumos reduzidos e foi a partir daqui que a sigla TDI foi ganhando a sua fama.
Principais avarias e problemas
Os motores TDI de 110 cv produzidos entre 1996 e 1999 revelaram problemas com o turbo e o medidor de massa de ar. Já o mais potente 2.5 TDI exige atenção com as correias de distribuição pois nalguns casos estas revelaram-se frágeis.
As unidades fabricadas em 1999 podem revelar problemas com os travões que não são muito resistentes ao aquecimento, algo que afeta tanto os discos como as pastilhas.
Equilíbrio dinâmico
Qualidade de construção
Habitabilidade traseira
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Renault Austral (2022-…)

Sucedendo ao Renault Kadjar, o Austral foi lançado em 2022 e representou um reforço de argumentos para enfrentar o competitivo segmento dos SUV médios.
Apostando em propor ao mercado um modelo mais competitivo e capaz de fazer frente aos líderes do segmento onde se insere, o Austral conta com fatores que fazem dele uma proposta a considerar. Começando pelo exterior, a sua estética robusta com traços modernos e uma silhueta claramente SUV joga a seu favor e o mesmo pode ser dito sobre o interior, onde os ocupantes são brindados com bons materiais nos painéis superiores, mais visíveis e um desenho muito tecnológico, dominado pelo ecrã do painel de instrumentos e o ecrã central de infoentretenimento. O espaço disponível nos bancos traseiros está entre os melhores do segmento, tanto no comprimento como na altura e o facto dos bancos traseiros serem deslizantes permite algum jogo entre a área disponível para os passageiros e a bagageira. Esta contudo não é muito generosa e dependendo da posição dos bancos oscila entre os 430 e os 475 litros na versão Full Hybrid e entre os 500 e os 555 litros no Mild Hybrid.
Em estrada o Austral mostra-se muito equilibrado no trabalho da sua suspensão, revelando um bom comportamento dinâmico, previsível em estradas sinuosas e estável em auto-estrada e ao mesmo tempo confortável nesses dois tipos de trajeto e ainda em cidade, onde o mau piso prega mais partidas, mas ele está à altura. Apenas se lamenta que este modelo gaulês revele alguns ruídos de rolamento e aerodinâmicos a determinadas velocidades.
O Renault Austral não é propriamente o modelo mais competitivo em termos de preço, mas esse facto pode ser atenuado pelo equipamento que propõe de série e que está num bom plano.
Motores
O Austral só está disponível com soluções híbridas e como tal temos o Full Hybrid equipado com o motor tricilíndrico a gasolina com 1.2 litros de cilindrada turbocomprimido na versão 160 com 131 cv de potência e 200 com 200 cv. Surge também o Mild Hybrid com um motor de 1.3 litros a gasolina também turbocomprimido nas versões 140 e 160 com 140 e 168 cv de potência respetivamente. Em ambos os casos estamos perante soluções que primam por revelar bons consumos em qualquer tipo de utilização.
Principais avarias e problemas
Nos modelos Full Hybrid 200 a luz do motor pode acender sem razão aparente, algo que é resolvido com uma simples reprogramação.
Ainda nos Austral E-Tech Full Hybrid 130 a bateria pode descer muito rapidamente para o nível de carga o que pode causar alguns solavancos no funcionamento do motor.
Podem surgir algumas falhas nalguns sistemas eletrónicos, sendo o mais comum uma anomalia no funcionamento da câmara de marcha atrás.
Habitabilidade
Qualidade de construção
Insonorização
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Dacia Jogger (2021-…)

O Dacia Jogger surge como o substituto do MPV como proposta da marca romena para um modelo com uma lotação de sete lugares. Mais refinado e alinhado com a estética mais apelativa da gama atual, este Jogger cumpre com aquilo a que se propõe, um modelo espaçoso, versátil, fácil de conduzir e a um preço acessível.
Sete lugares num modelo com a silhueta de uma carrinha, ares de SUV e um preço competitivo é uma alternativa muito bem aceite por muitos que necessitam de uma lotação mais generosa, seja pela sua própria família, seja por questões profissionais. O Jogger parece ter sido desenhado precisamente para esse “nicho” de mercado, pois nesse campo cumpre sem grandes reparos.
Com um interior simples, mas bem desenhado e funcional o Jogger não tem propriamente os materiais mais nobres no seu interior, mas compensa esse facto com um espaço considerável para os seus ocupantes, mesmo os que viagem na terceira fileira de bancos, o que é de salientar. Naturalmente com todos os bancos na sua posição, a bagageira sai prejudicada apresentando apenas 160 litros de capacidade, mas os bancos da terceira fileira podem ser removidos ou então rebatidos para a frente, ficando junto aos da segunda fila e nesse caso a bagageira apresenta já uns bons 565 litros para os mais variados volumes.
Não sendo um aprumo de refinamento na forma como lida com mau piso, a suspensão deste Jogger ainda assim cumpre, mesmo deixando passar algumas vibrações para o interior quando circula num empedrado por exemplo. Os ruídos aerodinâmicos e do motor também não ajudam muito no conforto geral deste Dacia. Em cidade ele é muito fácil de conduzir e a direção leve facilita as mais diversas manobras, porém sendo pouco informativa e demasiado vaga não o ajuda muito em estradas mais sinuosas. No entanto este sete lugares também não foi propriamente desenhado para tirar tempos em troços de montanha.
Motores
O Dacia Jogger tem uma gama de motores muito simples que começa no tricilíndrico 1.0 TCe com 110 cv de potência na versão apenas a gasolina e 100 cv na versão a gasolina e GPL, denominada 1.0 TCe Bi-Fuel. Estamos perante duas versões com prestações suficientes e bons consumos, sendo que o Bi-Fuel tem obviamente uma vantagem económica. A partir de 2023 o Jogger recebeu a versão Hybrid equipada com um motor de 1.6 litros a gasolina e dois motores elétricos que lhe dão uma potência conjunta de 140 cv, um consumo médios de 4,5 l/100km e uma autonomia de 1020 quilómetros, segundo dados da Dacia.
Principais avarias e problemas
Nos modelos a gasolina parece que a embraiagem foi subdimensionada e pode apresentar problemas que obrigam à sua substituição. A versão a GPL pode revelar algumas falhas quando se muda o combustível, acendendo o aviso da injeção no painel de instrumentos.
De um modo geral, ao recorrer a muitos elementos mecânicos já com provas dadas de fiabilidade nos modelos da Renault, a Dacia minimiza os riscos de problemas de maior nas suas propostas e essa política também se sente no Jogger.
Habitabilidade
Facilidade de condução
Alguns materiais
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