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Renault Kangoo (2007-2020)
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A segunda geração do Renault Kangoo refinou alguns aspetos do seu antecessor, tornando-o mais apelativo e moderno e mantendo a boa versatilidade de utilizações que caracteriza a família Kangoo.
Senhor de um espaço invejável, tanto para os passageiros, como para a bagagem, o Kangoo de passageiros sempre surgiu como uma espécie de monovolume mais acessível em termos de preço que, apesar de não oferecer a qualidade de materiais ou a diversidade de soluções de um Scénic, não deixava de ser um modelo muito polivalente na sua utilização.
A sua raiz de modelo comercial não lhe deixa grande margem para um melhor refinamento quer no desenho do interior, quer na qualidade dos materiais, mas marca pontos graças à sua simplicidade e à sua capacidade para levar praticamente tudo no seu interior.
Fácil de conduzir, a sua direção é leve e em termos de conforto esta geração está ligeiramente mais apurada na forma como a suspensão lida com o piso mais degradado. Ainda assim a insonorização não é das melhores, até porque a dimensão do seu interior acaba por de certa forma amplificar os ruídos.
Motores
Os motores não são propriamente os mais impressionantes em termos de prestações, mas cumprem, especialmente no domínio dos consumos. Assim, a gama começa com as unidades a gasolina 1.6 16V com 105 cv e também o 1.2 TCe com 115 cv. Já no campo dos motores Diesel o Kangoo conta com o 1.5 dCi nas suas versões de 70, 75, 85, 90, 95, 105, 110 e 115 cv de potência (esta amplitude de potências deve-se não apenas às versões disponibilizadas, mas também à evolução da potência do próprio motor 1.5 dCi ao longo dos anos em que equipou o Kangoo).
Principais avarias e problemas
Nos modelos equipados com o motor a gasolina TCe produzidos até junho de 2016 foram registados alguns casos de um consumo excessivo de óleo. Já nos motores dCi é preciso estar atento a um desgaste prematuro da correia da distribuição e também podem surgir falhas nos injetores.
Em 2008 foi feito um recall a algumas unidades para corrigir um problema na direção e reposicionar a cremalheira e a coluna de direção. Nos Kangoo fabricados até fevereiro de 2008 foi também necessário trocar os enroladores dos cintos de segurança que não estavam a funcionar corretamente.
Nos modelos fabricados em 2009 foi necessário retificar um problema na tubagem no sistema de travagem do eixo dianteiro.
Versatilidade
Espaço interior
Alguns materiais
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Peugeot 308 (2021_…)
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Aquela que é a terceira geração do 308 aposta na variedade de opções em termos de motorizações para dar um passo em frente na eletrificação da gama da marca francesa. Esse objetivo foi conseguido e outras razões ajudam-no a ser um produto mais cativante do que a geração anterior.
Com umas linhas mais caracterizadas e até nalguns pontos positivamente agressivas, o 308 diferencia-se dos demais modelos na estrada e estamos perante um leão que não se esconde e mostra as suas garras, especialmente quando a sua iluminação é mais evidente. No interior o ambiente é também ele moderno e o i-cockpit da marca francesa revela-se ergonomicamente eficaz e não causará grandes dúvidas a quem o utiliza, seja condutor, seja passageiro.
Bem equipado de série e com um nível de construção muito bem conseguido ao qual se associam uns materiais de boa qualidade na maior parte dos painéis, o 308 conta ainda com uns bancos confortáveis e envolventes quanto baste, mas o espaço atrás deixa algo a desejar. Já a bagageira apresenta 412 litros de capacidade para as versões a gasolina e gasóleo, o que não é mau, mas quem optar pelas propostas híbridas ou na versão 100% elétrica, esse valor baixa para os 361 litros.
Capaz e lidar bem com um piso mais degradado e esburacado, este 308 revela um bom compromisso entre conforto e eficácia dinâmica. Se em cidade ele suprime bem as irregularidades, em estrada ele mostra-se um modelo previsível e suficientemente incisivo para até dar algum prazer de condução a quem vá ao volante. Nas manobras do dia-a-dia apenas se lamenta que a visibilidade traseira não seja das melhores.
Motores
No que diz respeito às motorizações do 308, as opções são muitas e começam pelo tricilíndrico a gasolina 1.2 PureTech nas versões de 110 e 130 cv de potência, passando para os híbridos 1.2 PureTech Hybrid com 136 cv e o Hybrid 180, este já com um motor de 1.6 litros e com 180 cv de potência ou 225 cv na versão GT. Seguem-se as propostas Diesel com o 1.5 BlueHDI com 130 cv e por fim a gama fecha com a proposta e-308 totalmente elétrica com 156 cv de potência e uma autonomia de 415 quilómetros.
Principais avarias e problemas
Os motores de três cilindros a gasolina 1.2 PureTech não têm sido propriamente unidades isentas de problemas, mas a Peugeot afiança que os motores produzidos após 2019 melhoraram muito na fiabilidade, apesar de na opinião de muitos utilizadores estes consumirem um pouco mais de óleo do que seria esperado.
Já os motores 1.5 BlueHDI podem continuar a apresentar problemas com os injetores e com o depósito de AdBlue.
Equipamento
Qualidade de construção
Visibilidade traseira
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Audi A3 (2020-…)
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Como aconteceu com todas as gerações do Audi A3, esta quarta geração não foi nenhuma revolução muito disruptiva face à anterior, mas refinou alguns detalhes.
Mantendo umas linhas sóbrias, mas plenas de caráter este Audi A3 não agita demasiado uma fórmula que sempre lhe garantiu um bom sucesso no seu segmento. Umas linhas atraentes no exterior com continuidade num interior sóbrio, tecnológico quanto baste e com um toque desportivo. A posição de condução é muito boa, com uns bancos envolventes e várias regulações dos mesmos e da coluna de direção, o que permitirá ao condutor “ligar-se” ainda mais ao Audi A3. À sua volta a maioria dos comandos estão bem posicionados e são intuitivos na sua utilização e para os restantes ocupantes do A3 este oferece um bom espaço no habitáculo. Exibindo uma boa qualidade de construção, este Audi tem alguns materiais que deveriam ser um pouco mais refinados para estarem mais a par dos pergaminhos a que marca dos quatro anéis nos habituou. A sua bagageira com 380 litros de capacidade está também num bom plano e marca pontos pelo seu formato amplo e sem grandes recantos que dificultem a arrumação de alguns objetos.
Com uma suspensão que privilegia um pouco mais a eficácia dinâmica e que exibe uma afinação algo firme, o Audi A3 mostra-se ainda assim um modelo muito confortável no dia a dia e mesmo em estradas mais exigentes por estarem mais degradadas. Quando se solta o seu caráter mais desportivo, este alemão mostra a sua direção direta e informativa, uma frente incisiva e ágil e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria e mantém o A3 na trajetória definida sem grande esforço e com reações bem previsíveis.
Tudo isto tem um preço ao qual se soma um bom nível de equipamento de série e uma imagem premium, o que não ajuda muito, tanto no valor da compra, como no valor da conta da assistência.
Motores
O Audi A3 conta com uma vasta gama de motores, como é hábito nos modelos do Grupo germânico Volkswagen do qual a Audi faz parte. Assim, a oferta começa com um 1.0 a gasolina, o 30 TFSi com 110 cv, seguindo-se o 35 TFSi, um motor com 1.5 litros e 150 cv, passando para o 45 TFSi, um 1.4 híbrido com 245 cv e o mais desportivo RS3 com um motor de cinco cilindros em linha com 2.5 litros e 400 cv de potência. A família Diesel TDI está representada pelo motor de 2.0 litros nas suas versões 30 TDI com 116 cv e 35 TDI com 150 cv de potência. Estas versões a gasóleo são as mais apelativas pela boa relação entre as suas prestações e os excelentes consumos que, segundo a marca, no caso do 30 TDI pode ficar-se por um valor médio de 3,5 l/100 km.
Principais avarias e problemas
Este Audi A3 melhorou a fiabilidade de alguns aspetos que revelaram alguns problemas na geração anterior, mas não é imune a alguns contratempos. O 35 TFSI tem um sistema híbrido de 48V que pode revelar alguns problemas de juventude.
O sistema de infoentretenimento pode por vezes mostrar-se algo instável no seu funcionamento, nomeadamente com os smartphones.
Prestações
Habitabilidade
Alguns materiais
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