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Peugeot 607 (2000-2011)

O Peugeot 607 representou uma aposta da marca francesa em ombrear com as rivais alemãs no segmento dos executivos. Boa qualidade e conforto não chegaram para lhe dar o estatuto que permitisse lutar de igual para igual com a armada germânica.
Muito bem equipado de série, com materiais de qualidade no interior e um nível de construção num bom patamar, o 607 oferece um elevado nível de conforto, graças também ao trabalho eficaz da suspensão a suprimir as irregularidades.
Considerando tratar-se de um executivo, a posição de condução podia ser um pouco mais apurada e alguns comandos deviam estar mais bem posicionados o que iria melhorar a ergonomia e facilidade de utilização. A habitabilidade é boa e a bagageira é muito generosa com uma capacidade de 510 litros.
Estradista por natureza é nas longas viagens que o 607 está como um peixe dentro de água. Confortável, equilibrado e sóbrio ele também se porta bem em ambiente urbano. Contudo, não se esperem grandes índices de emoção na condução quando a estrada se tornar mais exigente. Ele cumpre, é previsível, mas não entusiasma. A direção é algo leve demais e a suspensão, com o seu foco no conforto, não ajuda o 607 a ser um modelo mais incisivo.
Motores
Este gaulês conta com dois motores a gasolina, o 2.2 16V com 160cv e o 3.0 V6 com 210 cv ais quais se juntam os motores Diesel da família HDI, o 2.0 HDI com 136 cv, o 2.2 HDI com 136 e 170 cv e o 2.7 V6 HDI com 204 cv. Nenhum destes motores deslumbra no campo das prestações, mas cumprem com o que se espera, dando ao 607 a resposta que este necessita. A nível de consumos este Peugeot não é propriamente muito económico. Os motores menos potentes conseguem boas médias, mas as dimensões do 607 não perdoam e facilmente estas sobem.
Principais avarias e problemas
As unidades equipadas com o motor 2.2 HDI produzidas em Novembro de 2001 foram alvo de um recall para corrigir um problema nas árvores de cames. Já os modelos que saíram da linha de montagem entre março de 2002 e fevereiro de 2003 também regressaram à assistência em 2004 para substituir de forma preventiva a bomba de gasóleo.
Foram registados alguns casos de vibrações na direção. A possibilidade do cabo da bateria poder entrar em contacto com um elemento da climatização e causar um curto circuito levou os modelos fabricados até novembro de 2001 a um recall em 2003. Nalguns modelos foram assinalados problemas com o sistema de travagem e em termos eletrónicos é possível que o fecho centralizado, o limpa para-brisas e o desembaciador tenham um funcionamento errático.
Equipamento
Habitabilidade
Leveza da direção
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Mazda 6 (2008-2013)

Esta segunda geração do Mazda 6 continuou o legado do seu antecessor que foi um modelo que afirmou o construtor nipónico como uma alternativa sensata ao domínio da “armada alemã” no segmento dos familiares.
Com uma estética mais refinada, robusta e fluída do que a geração anterior, o Mazda 6 continua a mostrar-se como uma aposta muito racional. No seu habitáculo deparamo-nos com um bom nível de construção dos vários elementos e mesmo que aqui ou ali os plásticos não sejam os mais atrativos, eles estão montados com rigor. A posição de condução é boa e fácil de encontrar, graças às várias regulações da coluna de direção e do banco do condutor e os principais comandos estão bem posicionados, não apresentando nenhum problema de ergonomia na sua utilização. O espaço nos bancos da frente é bom, mas atrás já não se pode dizer o mesmo, nomeadamente no que diz respeito à altura disponível para os ocupantes.
Em estrada, este Mazda só não leva uma nota melhor pois a insonorização não é das mais bem conseguidas, já que o ruído do motor entra um pouco dentro do habitáculo. Já o trabalho da suspensão mostra-se competente a filtrar as irregularidades do piso, apesar da sua afinação estar mais no campo da firmeza do que da suavidade. Essa firmeza tira os seus dividendos quando o percurso é mais “divertido” e as curvas se sucedem. Aí este nipónico não perde a compostura, a direção é direta e informativa o suficiente e a suspensão controla bem os movimentos da carroçaria. Sempre previsível este Mazda 6 mostra-se muito agradável de conduzir neste tipo de troços mais exigentes.
Motores
O Mazda 6 conta com três motores a gasolina, o 1.8 com 120 cv, o 2,0 com 150 e o 2.2 com 170 cv de potência e com o motor Diesel de 2.2 litros nas suas versões de 129, 163 e 180 cv de potência. Entre estas opções, a mais equilibrada é o 2.2 a gasóleo já que assegura boas prestações e muito bons consumos que, de acordo com os dados da marca, em média rondam os 5,2 l/100 km para a versão de 129 cv e de 5,4 l/100 km para a de 180 cv, por exemplo.
Principais avarias e problemas
Apesar de manter a boa fiabilidade do seu antecessor, o Mazda 6 não está imune a alguns problemas e a luz do motor pode acender indicando problemas no mesmo, algo que é resolvido com uma reprogramação. Além disso, no motor 2.2 Diesel, também podem surgir algumas perdas de potência nos modelos produzidos até ao final de 2012 e que têm a ver com anomalias no turbo.
Nalguns modelos produzidos até março de 2011 podem surgir ruídos na direção resultantes de de uma falha na cremalheira.
Comportamento dinâmico
Qualidade de construção
Habitabilidade traseira
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Toyota Prius (2016-2022)

Quando foi lançada em 2016, a quarta geração do Toyota Prius já tinha um historial de mais de 3,5 milhões de modelos vendidos em 18 anos da sua existência e sempre foi um nome associado ao pioneirismo da eletrificação da mobilidade ao ser um dos primeiros modelos híbridos de produção.
Este Prius está muito mais evoluído do que os primeiros modelos. Esta geração estreou a plataforma TNGA-C da Toyota que lhe confere uma melhor rigidez e um comportamento dinâmico mais apurado e menos “filtrado e vago”, mantendo um bom conforto na estrada. Conforto esse que se deve também ao bom trabalho da suspensão em relação ao mau piso,tendo o Prius ainda a particularidade de que quando está a funcionar só em modo elétrico a suavidade e o “silêncio” são palavras de ordem. Isso nota-se especialmente dentro de garagens, por exemplo.
No interior encontramos um ambiente simples em termos de desenho e com uns materiais melhores face aos modelos que o antecederam. A montagem está num bom plano, mas o mesmo já não se pode dizer em relação à ergonomia, no sentido em que o painel multimédia e o painel de instrumentos não são dos mais intuitivos e requerem alguma habituação para que a sua utilização se torne instintiva.
A posição de condução não apresenta nenhumas complicações e só se lamenta que o espaço para os passageiros do banco de trás não seja dos mais generosos, especialmente no que diz respeito à altura do tejadilho. A bagageira deste japonês oferece 502 litros de capacidade e tem um acesso amplo e fácil.
No dia a dia este Prius é um modelo muito fácil de conduzir. Em modo elétrico é de uma enorme suavidade e nas manobras a sua direção leve associada à câmara traseira permitem fazer qualquer manobra sem nenhuma complicação.
Motores
O Prius conta com um sistema híbrido com um motor de 1.8 litros a gasolina auxiliado por dois motores elétricos que em conjunto lhe dão 122 cv de potência. Com uma prestação suficiente para o quotidiano esta solução marca pontos no campo dos consumos onde consegue uma média, segundo a marca, de 3,0 l/100 km, o que é um valor impressionante.
Principais avarias e problemas
Um dos fatores que sempre jogou a favor do Prius foi a sua fiabilidade. Estando perante uma solução automóvel seria expectável que ele fosse um “poço de problemas”, mas naõ foi nada disso que se passou ao longo dos anos. Este foi mais um modelo que honrou os pergaminhos de qualidade e rigor da construção japonesa. Naturalmente teve os seus contratempos, mas nada de muito complexo.
Nalguns modelos produzidos até dezembro de 2016 surgiram perdas de potência solucionadas com uma reprogramação.
Um mau funcionamento no travão de estacionamento de alguns modelos fabricados até outubro de 2016 levou a que estes regressassem à assistência para substituir alguns elementos do travão.
Conforto
Fiabilidade
Habitabilidade
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