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Renault Laguna (2001-2007)
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O Renault Laguna II revelou-se uma berlina que tem no conforto o seu maior trunfo o que faz dele um excelente companheiro de viagem.
Bem equipado de série, este gaulês revela uma excelente insonorização o que vem também reforçar o bom ambiente que se faz sentir a bordo. Considerando a oposição no segmento o seu espaço interior não é propriamente o seu ponto forte e o mesmo pode ser dito em relação à bagageira, mas ainda assim também não se pode dizer que comprometa em demasia.
Fácil de conduzir, muito graças à leveza da sua direção, o Laguna só exige um pouco mais de cuidado nas manobras já que a sua visibilidade traseira não é muito boa.
A suspensão é a grande responsável pelo seu conforto e ao mesmo tempo também lhe assegura uma boa postura quando as estradas se tornam mais exigentes e sinuosas.
Esta segunda geração do Laguna sofreu um pouco com alguns problemas que mancharam ligeiramente a sua fiabilidade, mas muitos deles foram corrigidos quando a marca lançou o restyling em 2005.
Motores
O Laguna II tem nos motores Diesel dCi os mais bem sucedidos e a gama estendia-se entre o 1.9 dCi com as potências de 100, 110, 115, 120, 125, 130 cv, o 2.0 dCi com 150 e 175 cv e o 2.2 dCi com 140 e 150 cv de potência. Qualquer uma destas unidades com bons consumos e prestações.
A oferta a gasolina inclui as versões 1.6 16V de 110 e 115 cv, 2.0 16V de 135 cv, 2.0 T de 165, 170 e 205 cv e a mais potente 3.0 V6 com 210 cv.
Principais avarias e problemas
Os motores dCi de 120 cv produzidos até junho de 2003 sofreram com situações de turbos partidos. Os 2.0 dCi de 175 cv foram alvo de um recall no outono de 2007 para substituir o atuador do comando do turbo e os 2.2 dCi eram propensos a falhas na válvula EGR. Já no que diz respeito aos motores a gasolina, estes podem obrigar a uma reprogramação da gestão do motor pois ocorreram alguns casos de acelerações intempestivas.
Algumas caixas de seis velocidades tiveram de ser substituídas nos modelos iniciais, algo corrigido a partir do verão de 2001. A embraiagem tem tendência para exibir um desgaste prematuro. A ligação entre as rótulas e o braço da suspensão do eixo dianteiro são responsáveis por um desgaste exagerado dos pneus e podem ter de ser substituídas.
A chave em formato de cartão teve de ser substituída nos primeiros 5000 modelos fabricados e foram registados vários casos de falha total do painel de instrumentos nos modelos produzidos até 2003.
Consumos
Insonorização
Alguns problemas de fiabilidade
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Audi A3 (2020-…)
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Como aconteceu com todas as gerações do Audi A3, esta quarta geração não foi nenhuma revolução muito disruptiva face à anterior, mas refinou alguns detalhes.
Mantendo umas linhas sóbrias, mas plenas de caráter este Audi A3 não agita demasiado uma fórmula que sempre lhe garantiu um bom sucesso no seu segmento. Umas linhas atraentes no exterior com continuidade num interior sóbrio, tecnológico quanto baste e com um toque desportivo. A posição de condução é muito boa, com uns bancos envolventes e várias regulações dos mesmos e da coluna de direção, o que permitirá ao condutor “ligar-se” ainda mais ao Audi A3. À sua volta a maioria dos comandos estão bem posicionados e são intuitivos na sua utilização e para os restantes ocupantes do A3 este oferece um bom espaço no habitáculo. Exibindo uma boa qualidade de construção, este Audi tem alguns materiais que deveriam ser um pouco mais refinados para estarem mais a par dos pergaminhos a que marca dos quatro anéis nos habituou. A sua bagageira com 380 litros de capacidade está também num bom plano e marca pontos pelo seu formato amplo e sem grandes recantos que dificultem a arrumação de alguns objetos.
Com uma suspensão que privilegia um pouco mais a eficácia dinâmica e que exibe uma afinação algo firme, o Audi A3 mostra-se ainda assim um modelo muito confortável no dia a dia e mesmo em estradas mais exigentes por estarem mais degradadas. Quando se solta o seu caráter mais desportivo, este alemão mostra a sua direção direta e informativa, uma frente incisiva e ágil e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria e mantém o A3 na trajetória definida sem grande esforço e com reações bem previsíveis.
Tudo isto tem um preço ao qual se soma um bom nível de equipamento de série e uma imagem premium, o que não ajuda muito, tanto no valor da compra, como no valor da conta da assistência.
Motores
O Audi A3 conta com uma vasta gama de motores, como é hábito nos modelos do Grupo germânico Volkswagen do qual a Audi faz parte. Assim, a oferta começa com um 1.0 a gasolina, o 30 TFSi com 110 cv, seguindo-se o 35 TFSi, um motor com 1.5 litros e 150 cv, passando para o 45 TFSi, um 1.4 híbrido com 245 cv e o mais desportivo RS3 com um motor de cinco cilindros em linha com 2.5 litros e 400 cv de potência. A família Diesel TDI está representada pelo motor de 2.0 litros nas suas versões 30 TDI com 116 cv e 35 TDI com 150 cv de potência. Estas versões a gasóleo são as mais apelativas pela boa relação entre as suas prestações e os excelentes consumos que, segundo a marca, no caso do 30 TDI pode ficar-se por um valor médio de 3,5 l/100 km.
Principais avarias e problemas
Este Audi A3 melhorou a fiabilidade de alguns aspetos que revelaram alguns problemas na geração anterior, mas não é imune a alguns contratempos. O 35 TFSI tem um sistema híbrido de 48V que pode revelar alguns problemas de juventude.
O sistema de infoentretenimento pode por vezes mostrar-se algo instável no seu funcionamento, nomeadamente com os smartphones.
Prestações
Habitabilidade
Alguns materiais
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Toyota Yaris (2020-…)
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Aquela que é a quarta geração do Toyota Yaris revela-se como uma das que exibe mais argumentos para fazer frente aos tradicionais líderes do segmento de origem europeia e ser capaz de se impor entre eles.
O Toyota Yaris sempre foi um modelo a considerar no segmento B graças ao seu espaço, boa relação entre o preço e o que oferecia de série e até uma fiabilidade bem razoável, considerando o segmento, mas nunca chegou a ser um concorrente que tenha ombreado com os tradicionais modelos europeus que lideravam o top de vendas. Desta feita esta geração trouxe uma estética mais agressiva e com caráter à qual associou um comportamento dinâmico mais eficaz e por vezes até divertido, rematando tudo com um sistema híbrido melhorado face à anterior geração (onde foi o primeiro modelo do segmento a contemplar esta solução).
O interior também tem um ambiente moderno e oferece uma boa posição de condução. Os comandos estão bem posicionados e o espaço disponível à frente é bom. Contudo atrás já não se pode dizer o mesmo pois os bancos traseiros não oferecem uma habitabilidade muito generosa. A bagageira também alinha pela mesma bitola e oferece apenas 286 litros de capacidade.
O comportamento dinâmico foi um dos pontos em que esta geração do Yaris mais melhorou, usufruindo de uma plataforma nova, uma maior distância entre eixos, uma direção mais direta e informativa ele ganhou agilidade. Com um trabalho da suspensão eficaz este Yaris mostra-se um modelo capaz de fazer frente a um trajeto mais sinuoso sem receios, mas ao mesmo tempo não perde demasiado a sua postura num trajeto citadino, por exemplo, onde se mantém suficientemente confortável e fácil de conduzir. Lamenta-se apenas que a visibilidade traseira não seja das melhores.
Para rematar a fiabilidade Toyota tem aqui um bom representante, o que é sempre uma mais valia neste segmento onde qualquer custo é importante para o proprietário.
Motores
Esta geração do Yaris apenas contempla motores a gasolina nas suas versões só a combustão ou híbrida. Assim a gama começa com o 1.0 VVT-i com 72 cv, passando pelo 1.5 VVT-i com 121 cv e o mais desportivo GR equipado com um motor 1.6 turbo com 261 cv de potência. Na opção híbridas este Yaris conta com um motor 1.5 a gasolina e um motor elétrico que em conjunto lhe dão 116 cv de potência. Esta versão híbrida destaca-se pelo seu bom rendimento e em especial pelos seus excelentes consumos em que de acordo com a marca o consumo médio fica nos 3,7 l/100 km.
Principais avarias e problemas
Sem grandes problemas dignos de nota até agora registados nestes seus poucos anos de vida, o Toyota Yaris, tal como todos os automóveis, não está isento de anomalias, mas até ao momento apenas foram detetados alguns problemas com o travão de mão, algo que tem sido resolvido pela marca através de alguns recalls.
Agilidade
Fiabilidade
Visibilidade traseira
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