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Smart (1998-2003)
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O crescimento do Smart como produto teve um início titubeante fruto de ser um conceito diferente de encarar a mobilidade, mas que conseguiu afirmar-se graças à sua facilidade de condução e versatilidade em cidade.
Criado pela Mercedes-Benz em parceria com a Swatch, daí o nome Smart (Swatch Mercedes Art), o Smart revela-se o companheiro ideal para utilizar em ambiente urbano. De dimensões reduzidas é fácil de estacionar em qualquer lugar e com a sua caixa automática é muito simples de conduzir no dia a dia.
Duas pessoas viajam sem problemas de maior, mas é bom que não levem muita bagagem porque a mala do Smart é quase só simbólica com os seus 150 litros de capacidade.
Com um desenho jovial, o interior do Smart é funcional, mas alguns dos plásticos utilizados não favorecem muito a imagem de robustez. O som do motor e os ruídos aerodinâmicos entram com facilidade no habitáculo o que não ajuda muito ao conforto dos ocupantes.
Tendo o foco na cidade este Smart não é um estradista, apesar de não se negar a nenhuma viagem mais longa, mas não “é a sua praia”. Por isso não se esperem grandes capacidades dinâmicas quando os troços se revelam mais sinuosos. A suspensão consegue suprimir as armadilhas maiores das ruas da cidade, mas não é propriamente um primor de conforto.
Esta geração do Smart vale pelo seu conceito de mobilidade urbana, tendo feito parte dos primeiros modelos que a indústria produziu a ter uma certa aura ecológica e que veio mostrar que se pode circular na cidade de uma forma diferente.
Motores
Os motores são todos unidades de três cilindros e a gama começa com as propostas a gasolina compostas pela unidade de 599 cc de cilindrada com as potências de 45, 55 e 61 cv. Já a versão Diesel conta com um motor capaz de debitar 41 cv. Todas estas motorizações são poupadas nos consumos, sendo que aquela que se mostra mais equilibrada é a versão de 61 cv que oferece uma potência capaz de dar uma boa mobilidade ao Smart e ao mesmo tempo continua a ser comedida no consumo.
Principais avarias e problemas
Os motores a gasolina dos modelos produzidos em 2001 podem apresentar fugas no sistema de refrigeração. O retentor da cambota pode ser um calcanhar de Áquiles pois tem tendência para fugas de óleo.
Com o tempo a carroçaria pode revelar uma certa tendência para ganhar folgas nalgumas junções dos painéis. Foram registados alguns casos de problemas de estanquicidade nos vidros e na capota.
Alguns modelos revelaram anomalias no funcionamento do fecho centralizado.
Versatilidade
Facilidade de condução
Qualidade dos materiais
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Audi A3 (2020-…)
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Como aconteceu com todas as gerações do Audi A3, esta quarta geração não foi nenhuma revolução muito disruptiva face à anterior, mas refinou alguns detalhes.
Mantendo umas linhas sóbrias, mas plenas de caráter este Audi A3 não agita demasiado uma fórmula que sempre lhe garantiu um bom sucesso no seu segmento. Umas linhas atraentes no exterior com continuidade num interior sóbrio, tecnológico quanto baste e com um toque desportivo. A posição de condução é muito boa, com uns bancos envolventes e várias regulações dos mesmos e da coluna de direção, o que permitirá ao condutor “ligar-se” ainda mais ao Audi A3. À sua volta a maioria dos comandos estão bem posicionados e são intuitivos na sua utilização e para os restantes ocupantes do A3 este oferece um bom espaço no habitáculo. Exibindo uma boa qualidade de construção, este Audi tem alguns materiais que deveriam ser um pouco mais refinados para estarem mais a par dos pergaminhos a que marca dos quatro anéis nos habituou. A sua bagageira com 380 litros de capacidade está também num bom plano e marca pontos pelo seu formato amplo e sem grandes recantos que dificultem a arrumação de alguns objetos.
Com uma suspensão que privilegia um pouco mais a eficácia dinâmica e que exibe uma afinação algo firme, o Audi A3 mostra-se ainda assim um modelo muito confortável no dia a dia e mesmo em estradas mais exigentes por estarem mais degradadas. Quando se solta o seu caráter mais desportivo, este alemão mostra a sua direção direta e informativa, uma frente incisiva e ágil e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria e mantém o A3 na trajetória definida sem grande esforço e com reações bem previsíveis.
Tudo isto tem um preço ao qual se soma um bom nível de equipamento de série e uma imagem premium, o que não ajuda muito, tanto no valor da compra, como no valor da conta da assistência.
Motores
O Audi A3 conta com uma vasta gama de motores, como é hábito nos modelos do Grupo germânico Volkswagen do qual a Audi faz parte. Assim, a oferta começa com um 1.0 a gasolina, o 30 TFSi com 110 cv, seguindo-se o 35 TFSi, um motor com 1.5 litros e 150 cv, passando para o 45 TFSi, um 1.4 híbrido com 245 cv e o mais desportivo RS3 com um motor de cinco cilindros em linha com 2.5 litros e 400 cv de potência. A família Diesel TDI está representada pelo motor de 2.0 litros nas suas versões 30 TDI com 116 cv e 35 TDI com 150 cv de potência. Estas versões a gasóleo são as mais apelativas pela boa relação entre as suas prestações e os excelentes consumos que, segundo a marca, no caso do 30 TDI pode ficar-se por um valor médio de 3,5 l/100 km.
Principais avarias e problemas
Este Audi A3 melhorou a fiabilidade de alguns aspetos que revelaram alguns problemas na geração anterior, mas não é imune a alguns contratempos. O 35 TFSI tem um sistema híbrido de 48V que pode revelar alguns problemas de juventude.
O sistema de infoentretenimento pode por vezes mostrar-se algo instável no seu funcionamento, nomeadamente com os smartphones.
Prestações
Habitabilidade
Alguns materiais
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Toyota Yaris (2020-…)
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Aquela que é a quarta geração do Toyota Yaris revela-se como uma das que exibe mais argumentos para fazer frente aos tradicionais líderes do segmento de origem europeia e ser capaz de se impor entre eles.
O Toyota Yaris sempre foi um modelo a considerar no segmento B graças ao seu espaço, boa relação entre o preço e o que oferecia de série e até uma fiabilidade bem razoável, considerando o segmento, mas nunca chegou a ser um concorrente que tenha ombreado com os tradicionais modelos europeus que lideravam o top de vendas. Desta feita esta geração trouxe uma estética mais agressiva e com caráter à qual associou um comportamento dinâmico mais eficaz e por vezes até divertido, rematando tudo com um sistema híbrido melhorado face à anterior geração (onde foi o primeiro modelo do segmento a contemplar esta solução).
O interior também tem um ambiente moderno e oferece uma boa posição de condução. Os comandos estão bem posicionados e o espaço disponível à frente é bom. Contudo atrás já não se pode dizer o mesmo pois os bancos traseiros não oferecem uma habitabilidade muito generosa. A bagageira também alinha pela mesma bitola e oferece apenas 286 litros de capacidade.
O comportamento dinâmico foi um dos pontos em que esta geração do Yaris mais melhorou, usufruindo de uma plataforma nova, uma maior distância entre eixos, uma direção mais direta e informativa ele ganhou agilidade. Com um trabalho da suspensão eficaz este Yaris mostra-se um modelo capaz de fazer frente a um trajeto mais sinuoso sem receios, mas ao mesmo tempo não perde demasiado a sua postura num trajeto citadino, por exemplo, onde se mantém suficientemente confortável e fácil de conduzir. Lamenta-se apenas que a visibilidade traseira não seja das melhores.
Para rematar a fiabilidade Toyota tem aqui um bom representante, o que é sempre uma mais valia neste segmento onde qualquer custo é importante para o proprietário.
Motores
Esta geração do Yaris apenas contempla motores a gasolina nas suas versões só a combustão ou híbrida. Assim a gama começa com o 1.0 VVT-i com 72 cv, passando pelo 1.5 VVT-i com 121 cv e o mais desportivo GR equipado com um motor 1.6 turbo com 261 cv de potência. Na opção híbridas este Yaris conta com um motor 1.5 a gasolina e um motor elétrico que em conjunto lhe dão 116 cv de potência. Esta versão híbrida destaca-se pelo seu bom rendimento e em especial pelos seus excelentes consumos em que de acordo com a marca o consumo médio fica nos 3,7 l/100 km.
Principais avarias e problemas
Sem grandes problemas dignos de nota até agora registados nestes seus poucos anos de vida, o Toyota Yaris, tal como todos os automóveis, não está isento de anomalias, mas até ao momento apenas foram detetados alguns problemas com o travão de mão, algo que tem sido resolvido pela marca através de alguns recalls.
Agilidade
Fiabilidade
Visibilidade traseira
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