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Mercedes Classe A (2004-2012)

Durante muitos anos o modelo de entrada na gama Mercedes, o Classe A da primeira geração conquistou o seu espaço apesar do arranque atribulado daquele que foi o primeiro modelo de tração dianteira da marca da estrela. Esta segunda geração surge muito mais refinada e consolidou a posição do nome Classe A no universo Mercedes.
Com o seu gene de pequeno monovolume premium, o Classe A oferece uma habitabilidade muito boa para os seus ocupantes e uma excelente posição de condução para quem vai ao volante.
A modularidade que oferece nos bancos traseiros e a boa capacidade da bagageira dão-lhe uma versatilidade que combina na perfeição com o seu espírito familiar, sendo capaz de dar uma boa resposta às mais variadas necessidades que surgem no dia a dia.
Muito fácil de conduzir, este Mercedes tem na cidade o seu habitat natural, mostrando-se ágil na realidade urbana. O conforto no entanto podia ser melhor pois a suspensão revela uma afinação muito focada no controlo dos movimentos da carroçaria o que a torna algo firme e isso permite que alguns ruídos e vibrações passem para o interior quando o piso está em pior estado. Também a insonorização podia estar num melhor nível.
Sendo um modelo de uma marca premium o seu preço considerando o seu segmento e os custos de manutenção não são dos mais apelativos.
Motores
A gama de motores disponível nesta geração do Classe A é vasta até porque ao longo do seu tempo de vida como produto recebeu evoluções nas motorizações. Assim na opções a gasolina este Mercedes conta com o 150 e 160 ambos com 95 cv, o 170 e o 180 também os dois com 116 cv, o 200 com 136 cv e o mais potente 200 T, unidade turbocomprimida com 193 cv.
Nas propostas Diesel o Classe A está equipado com a família CDI, nomeadamente com as motorizações 160 CDI com 82 cv, 180 CDI com 109 cv e o 200 CDI com 140 cv. Esta geração mostra-se um pouco ruidosa, mas apresenta bons consumos.
Principais avarias e problemas
Os motores a gasolina revelam-se unidades fiáveis e o mesmo pode ser dito em relação às motorizações Diesel. Apenas foram reportados alguns casos de problemas com o turbo nalgumas unidades com uma utilização citadina intensiva.
Certos modelos apresentaram anomalias na alavanca de regulação do apoio lombar do banco e nalgumas unidades produzidas entre setembro de 2004 e dezembro de 2005 verificou-se o surgimento de alguma corrosão na zona das portas, algo que foi corrigido pela marca.
Facilidade de condução
Qualidade de construção
Insonorização
Custos de manutenção
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Mazda 6 (2008-2013)

Esta segunda geração do Mazda 6 continuou o legado do seu antecessor que foi um modelo que afirmou o construtor nipónico como uma alternativa sensata ao domínio da “armada alemã” no segmento dos familiares.
Com uma estética mais refinada, robusta e fluída do que a geração anterior, o Mazda 6 continua a mostrar-se como uma aposta muito racional. No seu habitáculo deparamo-nos com um bom nível de construção dos vários elementos e mesmo que aqui ou ali os plásticos não sejam os mais atrativos, eles estão montados com rigor. A posição de condução é boa e fácil de encontrar, graças às várias regulações da coluna de direção e do banco do condutor e os principais comandos estão bem posicionados, não apresentando nenhum problema de ergonomia na sua utilização. O espaço nos bancos da frente é bom, mas atrás já não se pode dizer o mesmo, nomeadamente no que diz respeito à altura disponível para os ocupantes.
Em estrada, este Mazda só não leva uma nota melhor pois a insonorização não é das mais bem conseguidas, já que o ruído do motor entra um pouco dentro do habitáculo. Já o trabalho da suspensão mostra-se competente a filtrar as irregularidades do piso, apesar da sua afinação estar mais no campo da firmeza do que da suavidade. Essa firmeza tira os seus dividendos quando o percurso é mais “divertido” e as curvas se sucedem. Aí este nipónico não perde a compostura, a direção é direta e informativa o suficiente e a suspensão controla bem os movimentos da carroçaria. Sempre previsível este Mazda 6 mostra-se muito agradável de conduzir neste tipo de troços mais exigentes.
Motores
O Mazda 6 conta com três motores a gasolina, o 1.8 com 120 cv, o 2,0 com 150 e o 2.2 com 170 cv de potência e com o motor Diesel de 2.2 litros nas suas versões de 129, 163 e 180 cv de potência. Entre estas opções, a mais equilibrada é o 2.2 a gasóleo já que assegura boas prestações e muito bons consumos que, de acordo com os dados da marca, em média rondam os 5,2 l/100 km para a versão de 129 cv e de 5,4 l/100 km para a de 180 cv, por exemplo.
Principais avarias e problemas
Apesar de manter a boa fiabilidade do seu antecessor, o Mazda 6 não está imune a alguns problemas e a luz do motor pode acender indicando problemas no mesmo, algo que é resolvido com uma reprogramação. Além disso, no motor 2.2 Diesel, também podem surgir algumas perdas de potência nos modelos produzidos até ao final de 2012 e que têm a ver com anomalias no turbo.
Nalguns modelos produzidos até março de 2011 podem surgir ruídos na direção resultantes de de uma falha na cremalheira.
Comportamento dinâmico
Qualidade de construção
Habitabilidade traseira
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Toyota Prius (2016-2022)

Quando foi lançada em 2016, a quarta geração do Toyota Prius já tinha um historial de mais de 3,5 milhões de modelos vendidos em 18 anos da sua existência e sempre foi um nome associado ao pioneirismo da eletrificação da mobilidade ao ser um dos primeiros modelos híbridos de produção.
Este Prius está muito mais evoluído do que os primeiros modelos. Esta geração estreou a plataforma TNGA-C da Toyota que lhe confere uma melhor rigidez e um comportamento dinâmico mais apurado e menos “filtrado e vago”, mantendo um bom conforto na estrada. Conforto esse que se deve também ao bom trabalho da suspensão em relação ao mau piso,tendo o Prius ainda a particularidade de que quando está a funcionar só em modo elétrico a suavidade e o “silêncio” são palavras de ordem. Isso nota-se especialmente dentro de garagens, por exemplo.
No interior encontramos um ambiente simples em termos de desenho e com uns materiais melhores face aos modelos que o antecederam. A montagem está num bom plano, mas o mesmo já não se pode dizer em relação à ergonomia, no sentido em que o painel multimédia e o painel de instrumentos não são dos mais intuitivos e requerem alguma habituação para que a sua utilização se torne instintiva.
A posição de condução não apresenta nenhumas complicações e só se lamenta que o espaço para os passageiros do banco de trás não seja dos mais generosos, especialmente no que diz respeito à altura do tejadilho. A bagageira deste japonês oferece 502 litros de capacidade e tem um acesso amplo e fácil.
No dia a dia este Prius é um modelo muito fácil de conduzir. Em modo elétrico é de uma enorme suavidade e nas manobras a sua direção leve associada à câmara traseira permitem fazer qualquer manobra sem nenhuma complicação.
Motores
O Prius conta com um sistema híbrido com um motor de 1.8 litros a gasolina auxiliado por dois motores elétricos que em conjunto lhe dão 122 cv de potência. Com uma prestação suficiente para o quotidiano esta solução marca pontos no campo dos consumos onde consegue uma média, segundo a marca, de 3,0 l/100 km, o que é um valor impressionante.
Principais avarias e problemas
Um dos fatores que sempre jogou a favor do Prius foi a sua fiabilidade. Estando perante uma solução automóvel seria expectável que ele fosse um “poço de problemas”, mas naõ foi nada disso que se passou ao longo dos anos. Este foi mais um modelo que honrou os pergaminhos de qualidade e rigor da construção japonesa. Naturalmente teve os seus contratempos, mas nada de muito complexo.
Nalguns modelos produzidos até dezembro de 2016 surgiram perdas de potência solucionadas com uma reprogramação.
Um mau funcionamento no travão de estacionamento de alguns modelos fabricados até outubro de 2016 levou a que estes regressassem à assistência para substituir alguns elementos do travão.
Conforto
Fiabilidade
Habitabilidade
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