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Volkswagen Up (2011-…)
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O Volkswagen Up é um de três “irmãos” de uma família composta pelo Seat Mii e pelo Skoda Citigo e que representaram os modelos de entrada no universo das respetivas marcas do grupo germânico.
Sendo um puro citadino, o Up tem como grande vantagem o seu espaço interior uma vez que dentro do habitáculo nem parece ser um automóvel tão pequeno como é por fora. O espaço disponível para os ocupantes foi potenciado ao máximo e naturalmente isso teve um preço que foi um volume da bagageira algo reduzido. No entanto neste segmento também não se esperam grandes bagageiras.
Com um desenho muito simples o Up apresenta um interior espartano, mas muito funcional e, considerando que se trata de um citadino, ele até revela uma boa qualidade de construção. Mesmo sendo o modelo de entrada na marca, a aura premium está presente e infelizmente onde se sente mais é nos custos de manutenção que não são muito simpáticos.
Muito fácil de conduzir, com comandos diretos e uma boa estabilidade o Up até se revela confortável na forma como a sua suspensão lida com as irregularidades do piso. Pena é que esse conforto não se estenda à insonorização pois o motor tricilíndrico que lhe dá vida mostra-se algo ruidoso.
Além das propostas equipadas com este motor a gasolina a Volkswagen também apostou numa versão elétrica, o e-Up que foi apresentado em 2013 anunciando uma autonomia de 160 km com um motor elétrico capaz de debitar 82 cv de potência.
Motores
Além desta proposta elétrica a gama do Volkswagen Up é composta apenas por unidades a gasolina baseadas no bloco de 1.0 litros com três cilindros, mas com diferentes níveis de potência que começam nos 60 cv, passando pelos 68 cv (versão ECO) e terminando nos 75 cv.
Qualquer uma destas unidade mostra-se suficiente para lidar com os desafios do trânsito urbano, mas não se esperem milagres em estrada ou em viagens mais longas. os consumos ajustam-se ao caráter do Up e em média andam na casa dos 4,5 a 4,7 l/100km de acordo com dados da marca.
Principais avarias e problemas
Foram registados casos de alguns modelos em que as luzes de aviso acendiam no painel de instrumentos o que obrigou a uma reprogramação e até a uma verificação mais extensa do sistema elétrico.
A sonda Lambda também pode dar problemas e nos modelos equipados com caixa de velocidades robotizada esta pode ter de ser reprogramada por revelar algumas disfunções no seu funcionamento.
Já a caixa de velocidades manuais pode com o tempo revelar algumas dificuldades de engrenagem nalgumas relações podendo levar à substituição do próprio comando.
Habitabilidade
Facilidade de condução
Capacidade da mala
Custos de manutenção
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Audi A3 (2020-…)
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Como aconteceu com todas as gerações do Audi A3, esta quarta geração não foi nenhuma revolução muito disruptiva face à anterior, mas refinou alguns detalhes.
Mantendo umas linhas sóbrias, mas plenas de caráter este Audi A3 não agita demasiado uma fórmula que sempre lhe garantiu um bom sucesso no seu segmento. Umas linhas atraentes no exterior com continuidade num interior sóbrio, tecnológico quanto baste e com um toque desportivo. A posição de condução é muito boa, com uns bancos envolventes e várias regulações dos mesmos e da coluna de direção, o que permitirá ao condutor “ligar-se” ainda mais ao Audi A3. À sua volta a maioria dos comandos estão bem posicionados e são intuitivos na sua utilização e para os restantes ocupantes do A3 este oferece um bom espaço no habitáculo. Exibindo uma boa qualidade de construção, este Audi tem alguns materiais que deveriam ser um pouco mais refinados para estarem mais a par dos pergaminhos a que marca dos quatro anéis nos habituou. A sua bagageira com 380 litros de capacidade está também num bom plano e marca pontos pelo seu formato amplo e sem grandes recantos que dificultem a arrumação de alguns objetos.
Com uma suspensão que privilegia um pouco mais a eficácia dinâmica e que exibe uma afinação algo firme, o Audi A3 mostra-se ainda assim um modelo muito confortável no dia a dia e mesmo em estradas mais exigentes por estarem mais degradadas. Quando se solta o seu caráter mais desportivo, este alemão mostra a sua direção direta e informativa, uma frente incisiva e ágil e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria e mantém o A3 na trajetória definida sem grande esforço e com reações bem previsíveis.
Tudo isto tem um preço ao qual se soma um bom nível de equipamento de série e uma imagem premium, o que não ajuda muito, tanto no valor da compra, como no valor da conta da assistência.
Motores
O Audi A3 conta com uma vasta gama de motores, como é hábito nos modelos do Grupo germânico Volkswagen do qual a Audi faz parte. Assim, a oferta começa com um 1.0 a gasolina, o 30 TFSi com 110 cv, seguindo-se o 35 TFSi, um motor com 1.5 litros e 150 cv, passando para o 45 TFSi, um 1.4 híbrido com 245 cv e o mais desportivo RS3 com um motor de cinco cilindros em linha com 2.5 litros e 400 cv de potência. A família Diesel TDI está representada pelo motor de 2.0 litros nas suas versões 30 TDI com 116 cv e 35 TDI com 150 cv de potência. Estas versões a gasóleo são as mais apelativas pela boa relação entre as suas prestações e os excelentes consumos que, segundo a marca, no caso do 30 TDI pode ficar-se por um valor médio de 3,5 l/100 km.
Principais avarias e problemas
Este Audi A3 melhorou a fiabilidade de alguns aspetos que revelaram alguns problemas na geração anterior, mas não é imune a alguns contratempos. O 35 TFSI tem um sistema híbrido de 48V que pode revelar alguns problemas de juventude.
O sistema de infoentretenimento pode por vezes mostrar-se algo instável no seu funcionamento, nomeadamente com os smartphones.
Prestações
Habitabilidade
Alguns materiais
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Toyota Yaris (2020-…)
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Aquela que é a quarta geração do Toyota Yaris revela-se como uma das que exibe mais argumentos para fazer frente aos tradicionais líderes do segmento de origem europeia e ser capaz de se impor entre eles.
O Toyota Yaris sempre foi um modelo a considerar no segmento B graças ao seu espaço, boa relação entre o preço e o que oferecia de série e até uma fiabilidade bem razoável, considerando o segmento, mas nunca chegou a ser um concorrente que tenha ombreado com os tradicionais modelos europeus que lideravam o top de vendas. Desta feita esta geração trouxe uma estética mais agressiva e com caráter à qual associou um comportamento dinâmico mais eficaz e por vezes até divertido, rematando tudo com um sistema híbrido melhorado face à anterior geração (onde foi o primeiro modelo do segmento a contemplar esta solução).
O interior também tem um ambiente moderno e oferece uma boa posição de condução. Os comandos estão bem posicionados e o espaço disponível à frente é bom. Contudo atrás já não se pode dizer o mesmo pois os bancos traseiros não oferecem uma habitabilidade muito generosa. A bagageira também alinha pela mesma bitola e oferece apenas 286 litros de capacidade.
O comportamento dinâmico foi um dos pontos em que esta geração do Yaris mais melhorou, usufruindo de uma plataforma nova, uma maior distância entre eixos, uma direção mais direta e informativa ele ganhou agilidade. Com um trabalho da suspensão eficaz este Yaris mostra-se um modelo capaz de fazer frente a um trajeto mais sinuoso sem receios, mas ao mesmo tempo não perde demasiado a sua postura num trajeto citadino, por exemplo, onde se mantém suficientemente confortável e fácil de conduzir. Lamenta-se apenas que a visibilidade traseira não seja das melhores.
Para rematar a fiabilidade Toyota tem aqui um bom representante, o que é sempre uma mais valia neste segmento onde qualquer custo é importante para o proprietário.
Motores
Esta geração do Yaris apenas contempla motores a gasolina nas suas versões só a combustão ou híbrida. Assim a gama começa com o 1.0 VVT-i com 72 cv, passando pelo 1.5 VVT-i com 121 cv e o mais desportivo GR equipado com um motor 1.6 turbo com 261 cv de potência. Na opção híbridas este Yaris conta com um motor 1.5 a gasolina e um motor elétrico que em conjunto lhe dão 116 cv de potência. Esta versão híbrida destaca-se pelo seu bom rendimento e em especial pelos seus excelentes consumos em que de acordo com a marca o consumo médio fica nos 3,7 l/100 km.
Principais avarias e problemas
Sem grandes problemas dignos de nota até agora registados nestes seus poucos anos de vida, o Toyota Yaris, tal como todos os automóveis, não está isento de anomalias, mas até ao momento apenas foram detetados alguns problemas com o travão de mão, algo que tem sido resolvido pela marca através de alguns recalls.
Agilidade
Fiabilidade
Visibilidade traseira
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