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BMW Série 1 (2011-2019)

A segunda geração do BMW Série 1 melhorou alguns aspetos do primeiro modelo, sendo a melhoria do conforto que se faz sentir a bordo aquele que mais se destaca. Isso teve os seus custos mas no geral como produto esta geração está melhor que a anterior.
Após o bom sucesso do primeiro Série 1 a BMW não revolucionou, mas focou a atenção nalguns dos seus pontos menos fortes para tornar o Série 1 numa proposta mais equilibrada e adequada ao seu público. Mexendo nas suspensões conseguiu um patamar de conforto bem mais satisfatório que na geração anterior que se revelava muito dura em mau piso.
O comportamento dinâmico não está tão incisivo como era no primeiro Série 1, mas ainda assim continua bastante eficaz e nalguns casos divertido. As prestações mantêm-se num bom nível e nas versões Diesel os consumos são um dos seus pontos fortes.
No interior os materiais estão também melhores e a posição de condução é envolvente. A habitabilidade traseira também foi alvo da atenção da marca e está um pouco mais generosa, mas ainda assim continua algo acanhada.
Este Série 1 mantém a sua aura premium, mas isso penaliza-o nos custos de manutenção e um pouco no seu preço, especialmente se considerarmos o equipamento de série que oferece e que não é dos mais vastos do segmento.
Motores
Como é hábito nos modelos da BMW a gama de motores disponível é vasta. Neste caso começa com as propostas a gasolina e é composta pelo 114i de 102 cv, o 116i de 109 e 136 cv, o 118i de 136, 170 e 177 cv, o 120i de 184 cv, o 125i de 218 e 224 cv, os seis cilindros 135i de 320 e 326 cv e 140i com 340 cv.
Nos preferidos Diesel a oferta é composta pelo 114d com 95 cv, 116d com 116 cv, 118d com 143 e 150 cv, 120d com 184 e 190 cv e por fim o 125d com 218 e 224 cv de potência máxima. Em qualquer um destes motores salientam-se os seus baixos consumos, até no 125d que segundo a BMW consegue valores médios abaixo dos 5.0 l/100km.
Principais avarias e problemas
Os motores Diesel apresentaram problemas de distribuição nos modelos construídos até 2015. A bomba de água também pode revelar falhas no seu funcionamento, o mesmo se pode dizer também sobre a válvula EGR.
Em termos eletrónicos esta geração do Série 1 pode exibir anomalias no sistema de navegação GPS, causar o acendimento de luzes no painel de instrumentos sem que haja justificação para tal e a própria climatização pode não funcionar de forma linear e regular.
O motor da direção assistida pode ter falhas. A própria cremalheira pode ter de ser substituída se uma simples reprogramação não for suficiente para solucionar o problema.
Prestações
Comportamento dinâmico
Equipamento
Habitabilidade traseira
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Mercedes GLA (2013-2020)

Tendo como base o Mercedes Classe A, a marca alemã lançou em 2013 aquele que seria o seu SUV compacto mais acessível, o GLA. Se o Classe A já era um modelo bem sucedido nas vendas, o GLA deu-lhe aquele toque SUV que também fez dele um dos preferidos nos concessionários da marca da estrela.
Mesmo sendo considerado um SUV compacto, o Mercedes GLA não exagera muito no volume da sua carroçaria e por isso quase parece mais uma berlina com uma altura ao solo maior que o habitual. Com isso capitaliza com o facto de ser Classe 1 nas portagens e também ao exibir um bom comportamento dinâmico pois a sua suspensão não se vê obrigada a um esforço suplementar para controlar os movimentos da carroçaria, algo habitual nos SUV. O GLA mostra-se previsível, ágil quanto baste e fácil de conduzir em ambiente citadino onde a sua altura ao solo até simplifica a condução perante os obstáculos recorrentes da cidade.
O trabalho da suspensão assegura um bom conforto geral e só se lamenta que no habitáculo se sinta um pouco o som dos motores Diesel. Bem equipado de série e com uma vasta lista de opcionais o GLA apresenta um ambiente a bordo com um desenho acolhedor, uma boa posição de condução e só é pena que alguns materiais não estejam propriamente à altura do padrão Mercedes, mas de certa forma a qualidade de construção continua rigorosa. Em termos de espaço para os ocupantes, podemos esperar sensivelmente a mesma habitabilidade que num Classe A, sendo que no GLA devido ao desenho da sua carroçaria quem viaja nos bancos traseiros tem mais alguma altura disponível. Onde há um ganho significativo é na capacidade da mala que oferece 421 litros, sensivelmente mais 80 litros do que no Classe A. Com um pouco mais de espaço no interior e também na mala e um ligeiro aumento da altura ao solo ajudam este GLA a ser uma opção mais versátil e por isso mais destinada a jovens famílias do que o Classe A, por exemplo.
Motores
A gama de motores disponíveis nesta primeira geração do GLA é vasta e começa no 1.6 a gasolina nas versões de 122 cv (GLA 180) e 156 cv (GLA 200), passando para o 2.0 também a gasolina com 211 cv (GLA 200 AMG) e 381 cv (no mais potente GLA 45 AMG). Seguem-se as propostas a gasóleo com os motores de 2.2 litros de cilindrada nas versões de 136, 170 e 177 cv. Qualquer uma destas unidades assegura boas prestações, adequadas ao caráter do GLA, mas naturalmente os motores Diesel oferecem uns consumos bem mais interessantes sendo que no caso do GLA 200 CDi com o motor de 136 cv a marca anuncia um consumo médio de apenas 4,3 l/100km.
Principais avarias e problemas
Foram registados problemas de infiltração de água nas óticas de alguns modelos que faz com que estas fiquem embaciadas. O sistema GPS também pode apresentar falhas de funcionamento que na maior parte dos casos são resolvidas com uma reprogramação, mas pontualmente podem levar à substituição total do sistema.
A caixa de dupla embraiagem pode começar a exibir falhas nas mudanças de relação e não é de excluir a possibilidade de um bloqueio completo que obrigue à sua substituição.
Versatilidade
Equipamento de série
Alguns materiais
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Kia EV6 (2021-…)

Eleito carro do ano em 2022, o Kia EV6 é um modelo que marcou o seu segmento propondo uma solução totalmente elétrica com boa autonomia e prestações e ainda por cima bem equipado e esteticamente apelativo.
Com uma frente com caráter e dinâmica e uma silhueta fluída e equilibrada, o Kia EV6 tem uma estética que em alguns pontos foi pioneira quando ele foi lançado no mercado. Na altura, não era muito comum ver uma linha de luz ao longo de toda a traseira, por exemplo. As suas dimensões exteriores deixam perceber um pouco do que vamos encontrar no seu interior e aí estamos perante um modelo com uma boa habitabilidade, especialmente no que diz respeito ao espaço disponível para as pernas de quem viaje nos bancos traseiros. Em redor dos ocupantes encontramos uma boa escolha de materiais nos diversos painéis de todo o habitáculo e uma montagem que revela um bom cuidado. O desenho do interior é moderno e dominado por linhas simples onde sobressaem os ecrãs digitais do painel de instrumentos e do infoentretenimento. Merece destaque o facto da Kia não ter sucumbido à tentação de tudo ser feito num touchscreen e por isso, temos uma linha com comandos “manuais”, logo abaixo do ecrã central, com atalhos para as principais funções de climatização ou de rádio, entre outros, o que simplifica a tarefa do condutor.
Fácil de conduzir nas mais diversas situações, o EV6 só não ajuda muito o condutor no que diz respeito à visibilidade traseira onde o seu desenho faz com que os pilares traseiros e a tampa da mala não deixem muita superfície vidrada que permita perceber melhor o ambiente que rodeia a parte traseira deste Kia.
De um modo geral confortável, esta berlina totalmente elétrica revela ter uma suspensão algo firme nalgumas circunstâncias em que o piso se apresenta mais degradado, acabando por não filtrar da forma mais eficaz algumas “armadilhas” do asfalto. Quase em jeito de compensação, o EV6 mostra-se um modelo dinamicamente muito eficaz, considerando o segmento em que se insere. Sempre previsível, independentemente do tipo de estrada, ele revela um comportamento muito equilibrado e suficientemente ágil.
Motores
O Kia EV6 conta com duas soluções de motorização, uma com tração traseira e apenas um motor elétrico com 229 cv de potência e uma autonomia de 510 quilómetros e outra com dois motores, tração integral 325 cv de potência e uma autonomia de 460 quilómetros. Além de ambas as versões apresentarem boas prestações, também se destacam pelos consumos e autonomias que revelam, sendo que o seu sistema permitindo carregamentos de 233 kWh faz com que também seja muito rápido recarregar a bateria de 77,4 kWh que equipa as duas versões.
Principais avarias e problemas
O sistema de carregamento pode apresentar algumas anomalias de funcionamento e foram registados casos em que o carregamento não iniciava ou se iniciava parava alguns minutos depois.
Padecendo do mesmo problema de outros modelos coreanos, a pintura deste EV6 parece ser muito propícia ao surgimento de pequenos riscos, talvez devido à pouca espessura da camada de verniz que é aplicada.
Habitabilidade
Comportamento dinâmico
Visibilidade traseira
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