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Fiat Punto (1999-2006)
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Com mais de seis milhões de unidades vendidas, o nome Punto é incontornável no universo dos utilitários e ainda hoje é uma presença constante nas nossas estradas.
Num segmento onde o preço é determinante, esta segunda geração do Fiat Punto manteve os bons resultados do seu antecessor, conquistando também ele uma boa fatia de mercado pelo que oferecia face à concorrência. O seu espaço interior é generoso e a posição de condução é boa, apesar do volante apenas regular em altura.
A qualidade dos materiais e o aprumo na montagem de alguns painéis é que deixa algo a desejar e é natural que mais tarde ou mais cedo os ruídos parasitas venham a marcar presença. A insonorização também não é a mais eficaz, especialmente nos motores Diesel que são algo ruidosos.
Os amortecimento das irregularidades não é muito eficaz e os movimentos da carroçaria também não são completamente controlados pela suspensão, o que não favorece muito o conforto que se sente a bordo.
Em termos de eficácia, o Punto é um modelo eficaz, previsível, com a direção muito leve e um pouco vaga. Não é entusiasmante, mas cumpre. Especialmente nos trajetos diários mostra-se um modelo muito fácil de conduzir.
Motores
O Fiat Punto conta com os motores a gasolina 1.2 de 60 cv, 1.2 16V com 85 cv, 1.3 Multijet de 70 cv e 1.8 com 130 cv que equipa o mais desportivo HGT. Neste conjunto de propostas o mais equilibrado é o 1.2 16V já que o 1.2 mostra-se algo esforçado para dar vida ao Punto em algumas situações.
A oferta a gasóleo é composta pelos motores 1.3 JTD com 70 cv, 1.9 JTD com 80 cv e 85 cv, unidades que se revelam algo ruidosas, mas apresentam bons consumos. No caso do 1.9 JTD as prestações estão a um bom nível.
Principais avarias e problemas
Foram registadas algumas situações em que a direção apresentou falhas no sistema elétrico de assistência. Problemas com a coluna da direção levou mesmo a Fiat a chamar alguns modelos para que a situação fosse solucionada.
Os amortecedores revelam um desgaste superior ao que seria expectável. Acima dos 50 mil km houve casos de alguns modelos com falhas no motor 1.2 que apresentava um funcionamento instável a baixas rotações.
É comum que as lâmpadas de iluminação se fundam com alguma regularidade e também podem surgir falhas com os comandos dos vidros e retrovisores elétricos.
Habitabilidade
Facilidade de condução
Alguns materiais
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Peugeot 308 (2021_…)
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Aquela que é a terceira geração do 308 aposta na variedade de opções em termos de motorizações para dar um passo em frente na eletrificação da gama da marca francesa. Esse objetivo foi conseguido e outras razões ajudam-no a ser um produto mais cativante do que a geração anterior.
Com umas linhas mais caracterizadas e até nalguns pontos positivamente agressivas, o 308 diferencia-se dos demais modelos na estrada e estamos perante um leão que não se esconde e mostra as suas garras, especialmente quando a sua iluminação é mais evidente. No interior o ambiente é também ele moderno e o i-cockpit da marca francesa revela-se ergonomicamente eficaz e não causará grandes dúvidas a quem o utiliza, seja condutor, seja passageiro.
Bem equipado de série e com um nível de construção muito bem conseguido ao qual se associam uns materiais de boa qualidade na maior parte dos painéis, o 308 conta ainda com uns bancos confortáveis e envolventes quanto baste, mas o espaço atrás deixa algo a desejar. Já a bagageira apresenta 412 litros de capacidade para as versões a gasolina e gasóleo, o que não é mau, mas quem optar pelas propostas híbridas ou na versão 100% elétrica, esse valor baixa para os 361 litros.
Capaz e lidar bem com um piso mais degradado e esburacado, este 308 revela um bom compromisso entre conforto e eficácia dinâmica. Se em cidade ele suprime bem as irregularidades, em estrada ele mostra-se um modelo previsível e suficientemente incisivo para até dar algum prazer de condução a quem vá ao volante. Nas manobras do dia-a-dia apenas se lamenta que a visibilidade traseira não seja das melhores.
Motores
No que diz respeito às motorizações do 308, as opções são muitas e começam pelo tricilíndrico a gasolina 1.2 PureTech nas versões de 110 e 130 cv de potência, passando para os híbridos 1.2 PureTech Hybrid com 136 cv e o Hybrid 180, este já com um motor de 1.6 litros e com 180 cv de potência ou 225 cv na versão GT. Seguem-se as propostas Diesel com o 1.5 BlueHDI com 130 cv e por fim a gama fecha com a proposta e-308 totalmente elétrica com 156 cv de potência e uma autonomia de 415 quilómetros.
Principais avarias e problemas
Os motores de três cilindros a gasolina 1.2 PureTech não têm sido propriamente unidades isentas de problemas, mas a Peugeot afiança que os motores produzidos após 2019 melhoraram muito na fiabilidade, apesar de na opinião de muitos utilizadores estes consumirem um pouco mais de óleo do que seria esperado.
Já os motores 1.5 BlueHDI podem continuar a apresentar problemas com os injetores e com o depósito de AdBlue.
Equipamento
Qualidade de construção
Visibilidade traseira
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Audi A3 (2020-…)
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Como aconteceu com todas as gerações do Audi A3, esta quarta geração não foi nenhuma revolução muito disruptiva face à anterior, mas refinou alguns detalhes.
Mantendo umas linhas sóbrias, mas plenas de caráter este Audi A3 não agita demasiado uma fórmula que sempre lhe garantiu um bom sucesso no seu segmento. Umas linhas atraentes no exterior com continuidade num interior sóbrio, tecnológico quanto baste e com um toque desportivo. A posição de condução é muito boa, com uns bancos envolventes e várias regulações dos mesmos e da coluna de direção, o que permitirá ao condutor “ligar-se” ainda mais ao Audi A3. À sua volta a maioria dos comandos estão bem posicionados e são intuitivos na sua utilização e para os restantes ocupantes do A3 este oferece um bom espaço no habitáculo. Exibindo uma boa qualidade de construção, este Audi tem alguns materiais que deveriam ser um pouco mais refinados para estarem mais a par dos pergaminhos a que marca dos quatro anéis nos habituou. A sua bagageira com 380 litros de capacidade está também num bom plano e marca pontos pelo seu formato amplo e sem grandes recantos que dificultem a arrumação de alguns objetos.
Com uma suspensão que privilegia um pouco mais a eficácia dinâmica e que exibe uma afinação algo firme, o Audi A3 mostra-se ainda assim um modelo muito confortável no dia a dia e mesmo em estradas mais exigentes por estarem mais degradadas. Quando se solta o seu caráter mais desportivo, este alemão mostra a sua direção direta e informativa, uma frente incisiva e ágil e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria e mantém o A3 na trajetória definida sem grande esforço e com reações bem previsíveis.
Tudo isto tem um preço ao qual se soma um bom nível de equipamento de série e uma imagem premium, o que não ajuda muito, tanto no valor da compra, como no valor da conta da assistência.
Motores
O Audi A3 conta com uma vasta gama de motores, como é hábito nos modelos do Grupo germânico Volkswagen do qual a Audi faz parte. Assim, a oferta começa com um 1.0 a gasolina, o 30 TFSi com 110 cv, seguindo-se o 35 TFSi, um motor com 1.5 litros e 150 cv, passando para o 45 TFSi, um 1.4 híbrido com 245 cv e o mais desportivo RS3 com um motor de cinco cilindros em linha com 2.5 litros e 400 cv de potência. A família Diesel TDI está representada pelo motor de 2.0 litros nas suas versões 30 TDI com 116 cv e 35 TDI com 150 cv de potência. Estas versões a gasóleo são as mais apelativas pela boa relação entre as suas prestações e os excelentes consumos que, segundo a marca, no caso do 30 TDI pode ficar-se por um valor médio de 3,5 l/100 km.
Principais avarias e problemas
Este Audi A3 melhorou a fiabilidade de alguns aspetos que revelaram alguns problemas na geração anterior, mas não é imune a alguns contratempos. O 35 TFSI tem um sistema híbrido de 48V que pode revelar alguns problemas de juventude.
O sistema de infoentretenimento pode por vezes mostrar-se algo instável no seu funcionamento, nomeadamente com os smartphones.
Prestações
Habitabilidade
Alguns materiais
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