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Citroën C5 (2008-2017)

Quando foi lançado, um dos alvos da Citroën com esta geração do C5 eram os concorrentes germânicos e por isso apostou forte na qualidade dos materiais e apurou a montagem, mantendo os atributos de espaço e de conforto que o anterior C5 já possuía.
As diferenças desta geração do C5 para a anterior são evidentes com vantagem para este C5. As suas linhas exteriores mais agressivas impõem mais a sua presença e uma vez no interior o habitáculo é radicalmente distinto.
Os materiais utilizados são bastante melhores e rivalizam com a concorrência alemã e só se lamenta que os comandos no volante e também na consola central não sejam mais intuitivos e fáceis de manusear, o que prejudica um pouco a ergonomia deste gaulês.
A insonorização comprova o cuidado que foi colocado na montagem deste familiar e no espaçoso habitáculo o conforto é garantido em todas as suas vertentes já que a suspensão também revela um trabalho eficaz na forma como processa os mais variados pisos.
Ao mesmo tempo este C5 mostra-se mais incisivo e direto em termos dinâmicos o que favorece o prazer de condução num modelo muito bem equipado e que tem um preço competitivo considerando os seus principais opositores.
Motores
A oferta de motores deste C5 é vasta e começa nas unidades a gasolina como o 1.6 THP com 155 cv e o maior, mas menos potente, 1.8 16V com 127 cv.
As propostas Diesel centram-se na família de motores HDI e o mais acessível é o 1.6 HDI com 110, 112 e 115 cv. Segue-se o 2.0 HDI com 138, 140 e 160 cv, o 2.0 BleuHDI com 150 cv e 180 cv, o 2.2 HDI com 173 e 200 cv e os dois motores V6 HDI, o 2.7 com 208 cv e o 3.0 com 240 cv. Nesta família muito vasta a unidade de dois litros HDI ou BlueHDI mostra-se a mais equilibrada no C5 garantindo-lhe boas prestações e uns consumos que estão entre as melhores médias do segmento.
Principais avarias e problemas
Os modelos equipados com o motor 1.6 HDI podem revelar problemas no turbo, na válvula EGR e na embraiagem ao passo que os C5 com o motor 2.0 HDI podem apresentar um desgaste prematuro da embraiagem, em especial as unidades fabricadas até Maio de 2010.
No início de 2009 foram chamados de volta ao concessionário para resolução de problemas eletrónicos relacionados com a climatização e os vidros elétricos.
No final de 2009 houve uma nova chamada aos concessionários para resolver um problema com a bomba dos travões nos modelos 2.0 HDI construídos entre 2006 e 2009.
Fiabilidade
Habitabilidade
Fiabilidade
Habitabilidade
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Mazda 3 (2013-2019)

O MAzda 3 sempre foi uma aposta segura no segmento e desde que a marca nipónica começou a apostar mais na estética dos seus modelos, estes começaram a cativar um público cada vez maior.
Uma frente insinuante, silhueta fluída e uma traseira que remata todo o conjunto com equilíbrio fazem do Mazda 3 um familiar compacto apelativo e com caráter. Já no habitáculo encontramos um interior sóbrio, mas envolvente e funcional onde todos os comandos estão bem posicionados e são de fácil acesso e utilização. A posição de condução é boa e com as várias regulações do banco e da coluna de direção o condutor encontrará o equilíbrio ideal para a sua estatura. Em termos de espaço estamos perante um modelo que não trará problemas aos seus ocupantes, oferecendo uma boa habitabilidade. O Mazda 3 apresenta uma boa qualidade de construção mas alguns materiais utilizados podiam ser um pouco mais refinados. O nível de equipamento de série é bom e em termos de bagageira temos uma capacidade de 364 litros que é boa, mas não é das maiores.
Em estrada o Mazda 3 mostra um bom compromisso entre conforto e comportamento dinâmico. Apesar de não ter um dos amortecimentos mais suaves ele cumpre, filtrando bem as irregularidades do piso. Ao mesmo tempo, com a sua direção precisa e informativa e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria este japonês não teme um troço de estrada mais sinuoso. Infelizmente a insonorização não é das mais eficazes e no interior sentem-se um pouco os ruídos aerodinâmicos e de rolamento e no caso de se tratar de uma versão equipada com motor Diesel, este também é um pouco ruidoso.
Motores
A gama de motores do Mazda 3 é toda composta por unidades de quatro cilindros em linha e começa nas propostas a gasolina com o SKYACTIV-G 1.5 com 101 cv de potência, passando para o SKYACTIV-G 2.0 G nas versões com 120 e 165 cv de potência. Seguem-se os motores Diesel com o SKYACTIV-D 1.5 com 105 cv e o SKYACTIV-D 2.2 com 150 cv de potência. Qualquer uma destas unidades é equilibrada na relação entre prestações e consumos, sendo que as unidades a gasóleo talvez sejam as mais apelativas.
Principais avarias e problemas
Nos modelos equipados com motores Diesel é possível que surjam problemas com os injetores, sendo que no caso do SKYACTIV 2.2 também podem surgir complicações com o turbo nos modelos produzidos até maio de 2017.
A caixa de velocidades automática pode começar a produzir alguns ruídos nas unidades fabricadas até outubro de 2018 e é uma anomalia cuja solução passa pela sua substituição da caixa.
O volante em pele pode revelar um desgaste prematuro e os retrovisores elétricos também podem deixar de funcionar corretamente.
Habitabilidade
Qualidade de construção
Alguns materiais
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Dacia Sandero (2021-…)

O Dacia Sandero é um dos modelos mais bem sucedidos do construtor romeno e esta terceira geração mantém intactos os argumentos que levaram os seus antecessores ao sucesso sendo um deles a própria evolução como produto.
Posicionado como uma das propostas mais acessíveis no segmento dos utilitários, o Dacia Sandero tem evoluído desde a primeira geração, melhorando esteticamente e qualitativamente e basta olhar para as suas linhas para termos um pouco a noção disso mesmo. No interior passa-se o mesmo com um desenho mais moderno, mas mantendo-se de um modo geral simples e funcional. Para haver preços competitivos há que fazer concessões em certos pontos e a qualidade dos materiais utilizados nos painéis do habitáculo é um dos fatores menos positivos. O espaço disponível continua a ser um dos trunfos do Sandero e a habitabilidade está num bom plano, o mesmo podendo dizer-se da bagageira que com os seus 328 litros de capacidade está no patamar das melhores no segmento.
Em termos de conforto este Dacia lida relativamente bem com o mau piso com a sua suspensão a fazer um bom trabalho, mas a insonorização já não é tão eficaz e os ruídos do motor entram com alguma facilidade no interior do habitáculo o que não abona muito a seu favor. No dia a dia é um modelo muito fácil de conduzir, a direção é leve e apesar da visibilidade não ser perfeita por causa do desenho dos pilares traseiros, mesmo assim, as manobras habituais em ambiente citadino não são complexas de fazer.
Motores
O Dacia Sandero tem uma oferta de motores muito simplificada e baseia-se no bloco de três cilindros em linha a gasolina com 1.0 litros de cilindrada. Assim, ele surge na versão SCe com 65 cv de potência, TCe com 90 cv e na versão TCe Bi-Fuel com 100 cv de potência que permite a utilização de gasolina ou GPL. Qualquer uma destas versões apresenta bons consumos, o que continua a reforçar a vertente económica e racional do Sandero.
Principais avarias e problemas
Nestes motores 1.0 TCe a válvula de escape do turbo pode começar a ganhar vibrações que produzem um ruído metálico considerável.
Além disso a Dacia recolheu alguns modelos para corrigir um problema no fecho do capot e também num tubo de combustível que podia originar fugas no sistema de alimentação.
Conforto
Habitabilidade
Qualidade de alguns materiais
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