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Peugeot 508 (2011-2018)

Lançado em 2011, o Peugeot 508 mantém todos os reconhecidos atributos que o construtor francês sempre apresentou nas suas berlinas familiares. Tal como os seus antecessores este modelo apresenta o equilíbrio certo entre bons motores, conforto e eficácia dinâmica.
Face ao 407 o 508 surge com uma silhueta exterior que de perfil não difere muito, mas com umas linhas mais rasgadas ele ganha mais caráter e personalidade. No interior o caso muda de figura e as diferenças são mais evidentes com uma inspiração mais moderna e menos conservadora a dominar o ambiente a bordo.
A posição de condução é boa, equilibrada e fácil de encontrar e apenas certos comandos merecem algum reparo em termos de ergonomia (em especial após o restyling, mas nada que o hábito e a utilização regular não resolvam.
A habitabilidade de um modo geral é boa para todos os ocupantes e só o espaço para as pernas de quem vai nos bancos traseiros se revela algo acanhado. A bagageira é boa e a sua capacidade está dentro dos valores médios do segmento.
A suspensão revela uma boa afinação e garante um bom conforto em estrada, apesar de evidenciar alguma dureza em pisos mais deteriorados. No entanto é essa firmeza que ajuda o 508 a ser um modelo muito eficaz dinamicamente. A insonorização está muito bem conseguida e o conforto sai reforçado por causa disso também.
Motores
A oferta de motores no 508 começa com as versões a gasolina 1.6 VTi com 120 cv e 1.6 THP com 156 cv, mas os modelos mais procurados são naturalmente os equipados com motores Diesel e nesse campo a Peugeot propõe o 1.6 HDI com 112 cv (115cv a partir do restyling em 2014), o 2.0 HDI com 140 cv, o 2.0 BlueHDI com 150 cv, o 2.0 HDI com 163 cv, o 2.0 BlueHDI com 180 cv e o 2.2 HDI com 204 cv. Qualquer uma destas unidades surge com valores de consumos que se posicionam entre os melhores do segmento. Além destas propostas o 508 tem ainda disponível a versão híbrida 2.0 HDI Hybrid4 com 200 cv no total.
Principais avarias e problemas
Alguns modelos equipados com o motor 1.6 HDI revelaram um desgaste prematuro dos injetores e do volante motor. Foram ainda registadas falhas na válvula EGR e o risco de problemas no turbo nos modelos produzidos até 2014.
As unidades com o motor 2.0 HDI também podem evidenciar um desgaste prematuro da embraiagem e perdas de potência que podem ter origem no turbo ou no filtro de partículas.
A nível eletrónico podem haver algumas luzes de aviso que se acendem sem razão aparente e nos modelos produzidos entre 2011 e 2012 podem haver falhas no funcionamento do controlo de estabilidade.
Nos 508 fabricados em 2011 foi detetado um problema com o carregamento da bateria que levou à sua substituição, troca do alternador e reprogramação.
Conforto
Habitabilidade
Espaço atrás para as pernas
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Alfa Romeo Brera (2006-2011)

Partilhando a mesma plataforma que o Alfa Romeo 159, o Brera surgiu no mercado como um modelo que recuperou muita da beleza e alma dos coupés de outras eras da marca transalpina.
O Alfa Romeo Brera tem as suas raízes estilísticas num concept desenhado por Giorgetto Giugiaro e que foi revelado em 2002 no Salão Automóvel de Genebra. O sucesso deste concept junto do público convenceu a marca a avançar com uma versão de produção e em 2006 o Brera começou a ser comercializado. No seu interior sente-se que herdou muito do estilo do 159 e também da qualidade de construção, com bons materiais e um nível de montagem mais cuidado do que no passado, seguindo os padrões que a marca vinha a evidenciar desde o lançamento do 156, onde houve uma clara preocupação neste campo. Assim temos um ambiente com caráter desportivo com os instrumentos e comandos virados para o condutor e uma posição de condução que o encaixa na perfeição com a “macchina”.
Atrás o espaço é bem mais acanhado e os dois lugares são mais apropriados para duas crianças do que para dois adultos. Já a bagageira é outro dos pontos menos conseguidos do Brera já que apenas oferece uma capacidade de 300 litros, o que é pouco generoso. Em termos de conforto, estamos perante um coupé de alma desportiva e como tal a sua suspensão tem uma afinação mais trabalhada para a um comportamento dinâmico mais direto e interativo e como tal a sua firmeza não lida da melhor forma com piso degradado, buracos ou empedrados. A direção é direta e comunicativa e este Brera garante bons momentos de condução. Se a estrada for ideal ele é um excelente companheiro de diversão.
Motores
A gama de motores do Brera começa com as opções a “benzina” com o 1.8 TBi com 200 cv de potência, o 2.2 JTS com 180 cv e o mais potente de todos, o 3.2 V6 JTS Q4 com 260 cv de potência e tração integral. Como era normal nesta altura do mercado, este coupé também tinha opções Diesel, uma oferta composta pelo 2.0 JTD com 170 cv e o 2.4 JTD nas suas versões com 200 e 210 cv de potência. Naturalmente os motores Diesel apresentarem uns melhores consumos e como as suas prestações são boas estas versões surgem como a opção mais racional, contudo os “tiffosi” da marca italiana podem ir mais pelo coração e pelo som de um motor a gasolina e aí as prestações destes motores estão num bom plano, apesar dos consumos não serem, obviamente, mais altos.
Principais avarias e problemas
O Brera até se revelou um modelo fiável em termos globais e alinhou pela mesma bitola de outros modelos Alfa Romeo da sua geração. O motor 2.4 JTD pode ter problemas no sistema de admissão, nomeadamente nos injetores.
Já o modelo V6 com tração integral pode vir a exibir algumas vibrações oriundas do veio de transmissão pois os seus apoios podem evidenciar um desgaste prematuro.
Prestações
Comportamento dinâmico
Habitabilidade
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Smart Fortwo (2014-2020)

Esta terceira geração do Smart Fortwo foi desenvolvida partilhando a mesma plataforma do Renault Twingo, o que melhorou bastante alguns aspetos, sem no entanto perder o seu caráter.
O Smart sempre foi um citadino por natureza e dificilmente outro modelo oferece o que ele propõe. Fácil de conduzir, poupado, estaciona-se em qualquer lado, desembaraça-se bem no meio do trânsito, é um verdadeiro parceiro no ambiente urbano.
Esta geração mantém todos esses pergaminhos intactos e acrescenta-lhe um refinamento um pouco melhor no que diz respeito ao seu comportamento em estrada, que se mostra um pouco mais sólido e estável. Continua com um excelente diâmetro de viragem, o que facilita as manobras, e os seus 2,695 m de comprimento e 1,663m de largura fazem com que seja fácil de estacionar em cada cantinho.
O interior mantém-se acolhedor mas continua com o espaço algo racionado, continua a não haver um apoio de pé para o condutor ao lado dos pedais, por exemplo. Os materiais não são dos mais nobres e também não se pode esperar uma qualidade de construção muito apurada num citadino como o Smart, mas ainda assim está num plano satisfatório. Em termos de bagageira esta continua muito diminuta com os seus 190 litros que não dão muita margem para ir fazer grandes compras.
Para garantir a eficácia dinâmico o Smart não tem uma suspensão muito suave e isso penaliza um pouco o seu conforto quando circula em mau piso. Além disso também a insonorização do motor não é muito eficaz e o ruído do mesmo é uma constante no habitáculo. Compreensível pois o motor está mesmo debaixo dos ocupantes, mas ainda assim é algo incomodativo.
Motores
O Smart está disponível o mesmo motor de 999 cc de cilindrada a gasolina, mas em quatro versões diferentes em termos de potência, começando no de 61 cv, passando pelo de 71 cv, de 90 cv e por fim o mais “apimentado” Brabus com 109 cv de potência. Em qualquer um dos casos, mesmo no mais potente Brabus, os consumos são muito comedidos e falamos de uma média de 4,5 l/100 km, segundo a marca, o que é muito bom para um citadino onde a economia de utilização é um fator determinante na escolha.
Esta geração do Smart contou também com uma versão totalmente elétrica a partir de 2019, o Fortwo EQ equipado com um motor elétrico com 81 cv de potência alimentado por uma bateria de 17,6 kWh e que apresenta uma autonomia de 135 quilómetros.
Principais avarias e problemas
Foram registados alguns problemas com a sonda Lambda que causava uma má gestão do motor e um fumo negro ao ralenti. Pode ser resolvido com uma reprogramação ou mudança da sonda.
Nalguns modelos fabricados até setembro de 2016 a bateria pode descarregar prematuramente. Noutros produzidos até dezembro de 2015 o eixo dianteiro pode revelar alguns ruídos por causa dos apoios dos amortecedores.
O rádio ou o ecrã táctil podem apresentar falhas de funcionamento e o mesmo pode acontecer com a porta do condutor que pode revelar alguma dificuldade a abrir do exterior por falhas na fechadura e respetivos cabos.
Versatilidade
Facilidade de condução
Insonorização
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