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Dacia Duster (2010-2017)

Desde o seu lançamento que o Dacia Duster marcou pontos como sendo um dos SUV mais acessíveis do mercado , seguindo as pisadas de outros modelos da marca romena. Para quem procura um modelo que é espaçoso, oferece mais versatilidade que uma berlina e tem um preço bem convidativo, o Duster surge como a escolha óbvia.
Pelo seu preço não se pode ter as expetativas muito altas e uma vez dentro do Duster percebe-se isso mesmo. É espaçoso, mas a qualidade dos materiais e o aprumo da construção não são dos melhores. O conforto é aceitável, mas fica-se por aí já que a insonorização não é grande coisa e a própria suspensão deixa entrar muito das irregularidades do piso para o interior do habitáculo.
A bagageira é generosa com os seus 475 litros de capacidade, mas o equipamento de série está limitado ao essencial para o segmento. Se por um lado o seu preço competitivo no momento da compra é muito bom, na hora de vender o Duster revela uma desvalorização considerável.
A direção é leve e facilita a condução no dia a dia, mas é pouco direta e informativa, o mesmo acontecendo com os restantes comandos. O Duster é claramente um automóvel acima de tudo racional e funcional e o maior prazer que se pode extrair dele é a sua polivalência pois, mesmo não sendo um todo o terreno, permite algumas escapadelas fora de estrada, desde que não se seja demasiado otimista.
Motores
O Duster surge no mercado com os motores a gasolina 1.2 TCE de 125 cv, 1.6 16v com 110cv, sendo que o 1.2 TCe revela melhores prestações e consumos que o 1.6, mas ainda assim não estamos perante motores que impressionem no rendimento.
Já a oferta a gasóleo conta com o bloco 1.5 dCi nas versões de 86, 90 e 110 cv de potência e esta solução é aquela que melhor se adequa ao Duster pois associa à poupança do preço a poupança dos consumos.
Principais avarias e problemas
Todas as versões equipadas com o motor dCi podem sofrem de perdas de potência que são solucionadas com um ajuste no turbo, a mudança de um injetor ou uma reprogramação.
Convém estar atento ao desgaste da correia da distribuição que pode levar a que esta parta. Os modelos com o motor 1.5 dCi de 110cv produzidos até outubro de 2010 e os dCi de 85 e 90 cv produzidos até fevereiro de 2011 devem ser alvo de uma atenção particular neste ponto.
No campo da eletrónica o Duster pode exibir algumas falhas no sistema GPS Media Nav e também é possível que ocorram problemas com o indicador de combustível (sobretudo nas versões 4×4). Além disso também não é de estranhar que algumas luzes de aviso acendam no painel de instrumentos sem que no entanto haja motivo para tal.
A direção pode apresentar ruídos oriundos do motor da direção assistida e nos modelos dCi é possível que a embraiagem revele um desgaste prematuro obrigando à sua substituição, por vezes com ocorrências logo aos 50.000 kms.
Habitabilidade
Custos de Manutenção
Desvalorização
Plásticos interiores
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Mercedes GLA (2013-2020)

Tendo como base o Mercedes Classe A, a marca alemã lançou em 2013 aquele que seria o seu SUV compacto mais acessível, o GLA. Se o Classe A já era um modelo bem sucedido nas vendas, o GLA deu-lhe aquele toque SUV que também fez dele um dos preferidos nos concessionários da marca da estrela.
Mesmo sendo considerado um SUV compacto, o Mercedes GLA não exagera muito no volume da sua carroçaria e por isso quase parece mais uma berlina com uma altura ao solo maior que o habitual. Com isso capitaliza com o facto de ser Classe 1 nas portagens e também ao exibir um bom comportamento dinâmico pois a sua suspensão não se vê obrigada a um esforço suplementar para controlar os movimentos da carroçaria, algo habitual nos SUV. O GLA mostra-se previsível, ágil quanto baste e fácil de conduzir em ambiente citadino onde a sua altura ao solo até simplifica a condução perante os obstáculos recorrentes da cidade.
O trabalho da suspensão assegura um bom conforto geral e só se lamenta que no habitáculo se sinta um pouco o som dos motores Diesel. Bem equipado de série e com uma vasta lista de opcionais o GLA apresenta um ambiente a bordo com um desenho acolhedor, uma boa posição de condução e só é pena que alguns materiais não estejam propriamente à altura do padrão Mercedes, mas de certa forma a qualidade de construção continua rigorosa. Em termos de espaço para os ocupantes, podemos esperar sensivelmente a mesma habitabilidade que num Classe A, sendo que no GLA devido ao desenho da sua carroçaria quem viaja nos bancos traseiros tem mais alguma altura disponível. Onde há um ganho significativo é na capacidade da mala que oferece 421 litros, sensivelmente mais 80 litros do que no Classe A. Com um pouco mais de espaço no interior e também na mala e um ligeiro aumento da altura ao solo ajudam este GLA a ser uma opção mais versátil e por isso mais destinada a jovens famílias do que o Classe A, por exemplo.
Motores
A gama de motores disponíveis nesta primeira geração do GLA é vasta e começa no 1.6 a gasolina nas versões de 122 cv (GLA 180) e 156 cv (GLA 200), passando para o 2.0 também a gasolina com 211 cv (GLA 200 AMG) e 381 cv (no mais potente GLA 45 AMG). Seguem-se as propostas a gasóleo com os motores de 2.2 litros de cilindrada nas versões de 136, 170 e 177 cv. Qualquer uma destas unidades assegura boas prestações, adequadas ao caráter do GLA, mas naturalmente os motores Diesel oferecem uns consumos bem mais interessantes sendo que no caso do GLA 200 CDi com o motor de 136 cv a marca anuncia um consumo médio de apenas 4,3 l/100km.
Principais avarias e problemas
Foram registados problemas de infiltração de água nas óticas de alguns modelos que faz com que estas fiquem embaciadas. O sistema GPS também pode apresentar falhas de funcionamento que na maior parte dos casos são resolvidas com uma reprogramação, mas pontualmente podem levar à substituição total do sistema.
A caixa de dupla embraiagem pode começar a exibir falhas nas mudanças de relação e não é de excluir a possibilidade de um bloqueio completo que obrigue à sua substituição.
Versatilidade
Equipamento de série
Alguns materiais
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Kia EV6 (2021-…)

Eleito carro do ano em 2022, o Kia EV6 é um modelo que marcou o seu segmento propondo uma solução totalmente elétrica com boa autonomia e prestações e ainda por cima bem equipado e esteticamente apelativo.
Com uma frente com caráter e dinâmica e uma silhueta fluída e equilibrada, o Kia EV6 tem uma estética que em alguns pontos foi pioneira quando ele foi lançado no mercado. Na altura, não era muito comum ver uma linha de luz ao longo de toda a traseira, por exemplo. As suas dimensões exteriores deixam perceber um pouco do que vamos encontrar no seu interior e aí estamos perante um modelo com uma boa habitabilidade, especialmente no que diz respeito ao espaço disponível para as pernas de quem viaje nos bancos traseiros. Em redor dos ocupantes encontramos uma boa escolha de materiais nos diversos painéis de todo o habitáculo e uma montagem que revela um bom cuidado. O desenho do interior é moderno e dominado por linhas simples onde sobressaem os ecrãs digitais do painel de instrumentos e do infoentretenimento. Merece destaque o facto da Kia não ter sucumbido à tentação de tudo ser feito num touchscreen e por isso, temos uma linha com comandos “manuais”, logo abaixo do ecrã central, com atalhos para as principais funções de climatização ou de rádio, entre outros, o que simplifica a tarefa do condutor.
Fácil de conduzir nas mais diversas situações, o EV6 só não ajuda muito o condutor no que diz respeito à visibilidade traseira onde o seu desenho faz com que os pilares traseiros e a tampa da mala não deixem muita superfície vidrada que permita perceber melhor o ambiente que rodeia a parte traseira deste Kia.
De um modo geral confortável, esta berlina totalmente elétrica revela ter uma suspensão algo firme nalgumas circunstâncias em que o piso se apresenta mais degradado, acabando por não filtrar da forma mais eficaz algumas “armadilhas” do asfalto. Quase em jeito de compensação, o EV6 mostra-se um modelo dinamicamente muito eficaz, considerando o segmento em que se insere. Sempre previsível, independentemente do tipo de estrada, ele revela um comportamento muito equilibrado e suficientemente ágil.
Motores
O Kia EV6 conta com duas soluções de motorização, uma com tração traseira e apenas um motor elétrico com 229 cv de potência e uma autonomia de 510 quilómetros e outra com dois motores, tração integral 325 cv de potência e uma autonomia de 460 quilómetros. Além de ambas as versões apresentarem boas prestações, também se destacam pelos consumos e autonomias que revelam, sendo que o seu sistema permitindo carregamentos de 233 kWh faz com que também seja muito rápido recarregar a bateria de 77,4 kWh que equipa as duas versões.
Principais avarias e problemas
O sistema de carregamento pode apresentar algumas anomalias de funcionamento e foram registados casos em que o carregamento não iniciava ou se iniciava parava alguns minutos depois.
Padecendo do mesmo problema de outros modelos coreanos, a pintura deste EV6 parece ser muito propícia ao surgimento de pequenos riscos, talvez devido à pouca espessura da camada de verniz que é aplicada.
Habitabilidade
Comportamento dinâmico
Visibilidade traseira
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