Posicionado entre o pequeno citadino C1 e o C3, a Citroën apostou no C2 para oferecer um modelo mais acessível ainda que o C3, mas que oferecesse um pouco mais que o C1. O resultado convence, especialmente por ser um modelo com um preço e custos de manutenção acessíveis que se mostra agradável e fácil de conduzir.
Com um comportamento dinâmico e um conforto dignos de nota considerando o seu segmento, o Citroën C2 conquistou o coração de muitos, que viram nele o companheiro ideal para ludibriar o trânsito citadino, dada a sua facilidade de condução, e ao mesmo tempo enfrentar uma ou outra viagem sem problemas de maior.
A posição de condução é boa, a maioria dos comandos está bem posicionada e o espaço nos bancos da frente até é generoso, mas para quem viajar atrás o cenário muda de figura. Os bancos traseiros não oferecem muito espaço e se por acaso tiver muita bagagem para transportar então vai ter de fazer alguma ginástica pois a bagageira também é pequena.
O C2 mostra-se um modelo confortável com a suspensão a processar bem as armadilhas da estrada e a garantir o bem estar dos ocupantes apesar de poder haver alguns ruídos parasitas devido à qualidade dos plásticos utilizados no interior. Os modelos equipados com motores Diesel revelam alguma carência na capacidade de insonorização do ruído do motor.
Motores
O Citroën C2 conta com três motorizações a gasolina, o 1.1i com 61 cv de potência, o 1.4i com 75 cv, e o 1.6i com 110 cv e 125 cv. Os motores HDi compõem a oferta a gasóleo com as unidades 1.4 HDI com 70 cv de potência e a 1.6 HDI com 110 cv.
De um modo geral são motores que revelam um bom rendimento sendo de realçar os bons consumos dos motores HDI, mas já não se pode esperar grandes feitos do motor 1.1i a gasolina que cumpre, mas não deslumbra.
Principais avarias e problemas
Os motores 1.4 e 1.6 a gasolina e os HDI podem levar a uma reprogramação da parte eletrónica. Nos modelos produzidos até 2004 podem surgir ruídos no eixo dianteiro o que leva à substituição de elementos da suspensão ao passo que nos C2 que foram produzidos após 2006 podem revelar problemas no alternador.
A luz do airbag pode acender devido a uma falha num conetor que está debaixo do banco do condutor e que tem de ser substituído. O indicador no nível de combustível nos modelos a gasolina pode dar informações erradas o que obriga à sua reprogramação.
A caixa de velocidades de embraiagem robotizada Sensodrive pode apresentar falhas e levar a uma visita à oficina para ser reprogramada.
Citroën C2 (2003-2009)
6.8Avaliação
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Pros
Conforto Custos de Manutenção Facilidade de condução
Aquela que é a quarta geração do Toyota Yaris revela-se como uma das que exibe mais argumentos para fazer frente aos tradicionais líderes do segmento de origem europeia e ser capaz de se impor entre eles.
O Toyota Yaris sempre foi um modelo a considerar no segmento B graças ao seu espaço, boa relação entre o preço e o que oferecia de série e até uma fiabilidade bem razoável, considerando o segmento, mas nunca chegou a ser um concorrente que tenha ombreado com os tradicionais modelos europeus que lideravam o top de vendas. Desta feita esta geração trouxe uma estética mais agressiva e com caráter à qual associou um comportamento dinâmico mais eficaz e por vezes até divertido, rematando tudo com um sistema híbrido melhorado face à anterior geração (onde foi o primeiro modelo do segmento a contemplar esta solução).
O interior também tem um ambiente moderno e oferece uma boa posição de condução. Os comandos estão bem posicionados e o espaço disponível à frente é bom. Contudo atrás já não se pode dizer o mesmo pois os bancos traseiros não oferecem uma habitabilidade muito generosa. A bagageira também alinha pela mesma bitola e oferece apenas 286 litros de capacidade.
O comportamento dinâmico foi um dos pontos em que esta geração do Yaris mais melhorou, usufruindo de uma plataforma nova, uma maior distância entre eixos, uma direção mais direta e informativa ele ganhou agilidade. Com um trabalho da suspensão eficaz este Yaris mostra-se um modelo capaz de fazer frente a um trajeto mais sinuoso sem receios, mas ao mesmo tempo não perde demasiado a sua postura num trajeto citadino, por exemplo, onde se mantém suficientemente confortável e fácil de conduzir. Lamenta-se apenas que a visibilidade traseira não seja das melhores.
Para rematar a fiabilidade Toyota tem aqui um bom representante, o que é sempre uma mais valia neste segmento onde qualquer custo é importante para o proprietário.
Motores
Esta geração do Yaris apenas contempla motores a gasolina nas suas versões só a combustão ou híbrida. Assim a gama começa com o 1.0 VVT-i com 72 cv, passando pelo 1.5 VVT-i com 121 cv e o mais desportivo GR equipado com um motor 1.6 turbo com 261 cv de potência. Na opção híbridas este Yaris conta com um motor 1.5 a gasolina e um motor elétrico que em conjunto lhe dão 116 cv de potência. Esta versão híbrida destaca-se pelo seu bom rendimento e em especial pelos seus excelentes consumos em que de acordo com a marca o consumo médio fica nos 3,7 l/100 km.
Principais avarias e problemas
Sem grandes problemas dignos de nota até agora registados nestes seus poucos anos de vida, o Toyota Yaris, tal como todos os automóveis, não está isento de anomalias, mas até ao momento apenas foram detetados alguns problemas com o travão de mão, algo que tem sido resolvido pela marca através de alguns recalls.
O Skoda Karoq foi lançado pela marca checa como o substituto do Yeti e faz da racionalidade e sentido prático dois dos seus trunfos. Desenvolvido com base na plataforma MQB que também foi utilizada no Volkswagen T-Roc, o Karoq preencheu a gama de SUVs da Skoda posicionando-se entre o mais pequeno Kamiq e o maior Kodiaq.
A Skoda sempre teve na racionalidade uma grande qualidade nos seus modelos, sendo um dos principais pilares dessa racionalidade a relação entre o preço competitivo e o que os seus modelos oferecem e neste Karoq esse facto mantém-se com este SUV a surgir no mercado com um preço competitivo considerando o seu equipamento de série.
Com o interior sóbrio e simples, o Karoq oferece uma boa posição de condução para quem vai ao volante e uma boa ergonomia para os mais variados comandos ao apresentar uma consola central simples, equilibrada e intuitiva. O espaço disponível no habitáculo é generoso e quem viajar nos bancos traseiros não terá problemas de maior. A qualidade de construção é boa e os vários elementos revelam uma boa solidez na sua montagem, infelizmente alguns dos painéis inferiores não têm a mesma qualidade, em termos de materiais utilizados, que os superiores. A bagageira é generosa e oferece 521 litros de capacidade e aqui encontramos alguns detalhes da tal racionalidade Skoda, já que ao abrir a tampa da mala a chapeleira sobe com ela, expondo de imediato todo o espaço de carga.
Em estrada o Karoq mostra-se o companheiro ideal para as deslocações diárias e para as viagens mais longas. Fácil de conduzir ele revela uma suspensão com uma afinação que privilegia a suavidade e lida muito bem com as mais variadas armadilhas no piso. Ao mesmo tempo em auto-estrada ele também se mostra à altura, garantindo um bom conforto para os ocupantes. O verso da medalha dessa suavidade da suspensão é que se o trajeto for mais sinuoso e exigente o Karoq já mostra alguma dificuldade a lidar com os movimentos da carroçaria, mas nada de demasiado complicado e que não seja previsível.
Motores
Em termos de motores o Karoq conta com três unidades a gasolina, o 1.0 TSI com 115 cv de potência, o 1.5 TSI com 150 e o 2.0 TSI com 190 cv. Além destas opções este SUV surge ainda com duas propostas Diesel, o 1.6 TDI com 115 cv e o 2.0 TDI com 150 cv ou 190 cv. Entre todos, a escolha mais racional é o 1.6 TDI pois associa boas prestações a um consumo médio de 4,5 l/100 km de acordo com dados da marca.
Principais avarias e problemas
Este Skoda Karoq padece apenas de alguns problemas com certos bugs nalguns sistemas como o radar de estacionamento ou o sistema multimédia, por exemplo, mas são tudo problemas que são solucionados com uma reprogramação. De resto não foram assinaladas mais anomalias que mereçam especial destaque.