Avaliações Usados
Volvo S40/V50 (2004 – 2012)
Decorria o ano de 2004 quando a segunda geração dos Volvo S40/V50 – antes S40/V40 – se deu a conhecer. Nasceu sob a plataforma do Ford Focus, evoluiu a imagem exterior de forma discreta e renovando de forma evidente todo o habitáculo face à geração antecessora. Novos motores, numa inversão da aposta nos motores a gasolina para os Diesel.
Foi nesta altura que começámos a conhecer a linguagem estética para o habitáculo que, de certa forma, ainda podemos encontrar nos Volvo vendidos atualmente. Linhas direitas, minimalistas e igualmente modernas, ainda que a forma, por vezes, se sobreponha à função. Face à anterior geração, os materiais melhoraram bastante, assim como a montagem.
A habitabilidade melhorou, mas continuo a estar abaixo da média do segmento. No caso da carroçaria carrinha, V50, verifica-se também que a bagageira tem uma capacidade demasiado reduzida para os padrões da época.
Os níveis de equipamento dividem-se, literalmente, por três níveis: I, II e III. Mais tarde, as designações mudaram. A versão de acesso está bastante despida, contando apenas com os elementos de segurança e o ar condicionado. Para ter cruise control, por exemplo, é necessário ir para uma versão equipada.
Ao volante, a posição de condução é boa, assim como o conforto, que faz jus à boa escola sueca. Tudo suave e silencioso. A dinâmica não entusiasma, mas é suficientemente segura.
Motores
Além da plataforma, o Ford Focus e o Volvo S40/V50 partilham também diversos motores, com destaque para os Diesel 1.6 (110 cv) e 2.0 (136 cv), assim como o 1.6 a gasolina de 100 cv. Menos comuns no mercado português são os exclusivos Volvo 1.8 de 120 cv e T5 de 220 cv, ambos a gasolina.
Qualquer um dos Diesel oferece prestações suficientes, ainda que seja preferível optar pelo mais potente.
Os motores a gasolina desaconselhamos, pois o 1.6 tem prestações modestas, e o 1.8 e T5 têm consumos excessivos.
Em 2009, o motor 1.6 Diesel surge numa versão DRIVe, que garante melhores consumos e que, um ano depois, recebeu o sistema stop/start.
Principais avarias e problemas
Problemas com os motores 1.6 e 2.0 Diesel divididos por: válvula EGR, software e elementos elétricos.
Qualidade de construção
Conforto
Equipamento de série
Capacidade da bagageira na V50
Seja o primeiro a fazer uma avaliação.
Avaliações Usados
Mercedes GLA (2013-2020)
Tendo como base o Mercedes Classe A, a marca alemã lançou em 2013 aquele que seria o seu SUV compacto mais acessível, o GLA. Se o Classe A já era um modelo bem sucedido nas vendas, o GLA deu-lhe aquele toque SUV que também fez dele um dos preferidos nos concessionários da marca da estrela.
Mesmo sendo considerado um SUV compacto, o Mercedes GLA não exagera muito no volume da sua carroçaria e por isso quase parece mais uma berlina com uma altura ao solo maior que o habitual. Com isso capitaliza com o facto de ser Classe 1 nas portagens e também ao exibir um bom comportamento dinâmico pois a sua suspensão não se vê obrigada a um esforço suplementar para controlar os movimentos da carroçaria, algo habitual nos SUV. O GLA mostra-se previsível, ágil quanto baste e fácil de conduzir em ambiente citadino onde a sua altura ao solo até simplifica a condução perante os obstáculos recorrentes da cidade.
O trabalho da suspensão assegura um bom conforto geral e só se lamenta que no habitáculo se sinta um pouco o som dos motores Diesel. Bem equipado de série e com uma vasta lista de opcionais o GLA apresenta um ambiente a bordo com um desenho acolhedor, uma boa posição de condução e só é pena que alguns materiais não estejam propriamente à altura do padrão Mercedes, mas de certa forma a qualidade de construção continua rigorosa. Em termos de espaço para os ocupantes, podemos esperar sensivelmente a mesma habitabilidade que num Classe A, sendo que no GLA devido ao desenho da sua carroçaria quem viaja nos bancos traseiros tem mais alguma altura disponível. Onde há um ganho significativo é na capacidade da mala que oferece 421 litros, sensivelmente mais 80 litros do que no Classe A. Com um pouco mais de espaço no interior e também na mala e um ligeiro aumento da altura ao solo ajudam este GLA a ser uma opção mais versátil e por isso mais destinada a jovens famílias do que o Classe A, por exemplo.
Motores
A gama de motores disponíveis nesta primeira geração do GLA é vasta e começa no 1.6 a gasolina nas versões de 122 cv (GLA 180) e 156 cv (GLA 200), passando para o 2.0 também a gasolina com 211 cv (GLA 200 AMG) e 381 cv (no mais potente GLA 45 AMG). Seguem-se as propostas a gasóleo com os motores de 2.2 litros de cilindrada nas versões de 136, 170 e 177 cv. Qualquer uma destas unidades assegura boas prestações, adequadas ao caráter do GLA, mas naturalmente os motores Diesel oferecem uns consumos bem mais interessantes sendo que no caso do GLA 200 CDi com o motor de 136 cv a marca anuncia um consumo médio de apenas 4,3 l/100km.
Principais avarias e problemas
Foram registados problemas de infiltração de água nas óticas de alguns modelos que faz com que estas fiquem embaciadas. O sistema GPS também pode apresentar falhas de funcionamento que na maior parte dos casos são resolvidas com uma reprogramação, mas pontualmente podem levar à substituição total do sistema.
A caixa de dupla embraiagem pode começar a exibir falhas nas mudanças de relação e não é de excluir a possibilidade de um bloqueio completo que obrigue à sua substituição.
Versatilidade
Equipamento de série
Alguns materiais
Seja o primeiro a fazer uma avaliação.
Avaliações Usados
Kia EV6 (2021-…)
Eleito carro do ano em 2022, o Kia EV6 é um modelo que marcou o seu segmento propondo uma solução totalmente elétrica com boa autonomia e prestações e ainda por cima bem equipado e esteticamente apelativo.
Com uma frente com caráter e dinâmica e uma silhueta fluída e equilibrada, o Kia EV6 tem uma estética que em alguns pontos foi pioneira quando ele foi lançado no mercado. Na altura, não era muito comum ver uma linha de luz ao longo de toda a traseira, por exemplo. As suas dimensões exteriores deixam perceber um pouco do que vamos encontrar no seu interior e aí estamos perante um modelo com uma boa habitabilidade, especialmente no que diz respeito ao espaço disponível para as pernas de quem viaje nos bancos traseiros. Em redor dos ocupantes encontramos uma boa escolha de materiais nos diversos painéis de todo o habitáculo e uma montagem que revela um bom cuidado. O desenho do interior é moderno e dominado por linhas simples onde sobressaem os ecrãs digitais do painel de instrumentos e do infoentretenimento. Merece destaque o facto da Kia não ter sucumbido à tentação de tudo ser feito num touchscreen e por isso, temos uma linha com comandos “manuais”, logo abaixo do ecrã central, com atalhos para as principais funções de climatização ou de rádio, entre outros, o que simplifica a tarefa do condutor.
Fácil de conduzir nas mais diversas situações, o EV6 só não ajuda muito o condutor no que diz respeito à visibilidade traseira onde o seu desenho faz com que os pilares traseiros e a tampa da mala não deixem muita superfície vidrada que permita perceber melhor o ambiente que rodeia a parte traseira deste Kia.
De um modo geral confortável, esta berlina totalmente elétrica revela ter uma suspensão algo firme nalgumas circunstâncias em que o piso se apresenta mais degradado, acabando por não filtrar da forma mais eficaz algumas “armadilhas” do asfalto. Quase em jeito de compensação, o EV6 mostra-se um modelo dinamicamente muito eficaz, considerando o segmento em que se insere. Sempre previsível, independentemente do tipo de estrada, ele revela um comportamento muito equilibrado e suficientemente ágil.
Motores
O Kia EV6 conta com duas soluções de motorização, uma com tração traseira e apenas um motor elétrico com 229 cv de potência e uma autonomia de 510 quilómetros e outra com dois motores, tração integral 325 cv de potência e uma autonomia de 460 quilómetros. Além de ambas as versões apresentarem boas prestações, também se destacam pelos consumos e autonomias que revelam, sendo que o seu sistema permitindo carregamentos de 233 kWh faz com que também seja muito rápido recarregar a bateria de 77,4 kWh que equipa as duas versões.
Principais avarias e problemas
O sistema de carregamento pode apresentar algumas anomalias de funcionamento e foram registados casos em que o carregamento não iniciava ou se iniciava parava alguns minutos depois.
Padecendo do mesmo problema de outros modelos coreanos, a pintura deste EV6 parece ser muito propícia ao surgimento de pequenos riscos, talvez devido à pouca espessura da camada de verniz que é aplicada.
Habitabilidade
Comportamento dinâmico
Visibilidade traseira
Seja o primeiro a fazer uma avaliação.
-
Comerciais7 dias agoNovo centro industrial global da Scania na China
-
Notícias1 semana agoO novo Toyota Corolla entra numa nova era
-
Notícias2 semanas agoRenault já mostrou ao vivo o novo 5 Turbo 3E
-
Notícias2 semanas agoMercedes surpreende com o Vision Iconic
-
Notícias2 semanas agoBYD inaugura fábrica no Brasil
-
Motos2 semanas agoIndian bate recorde em Bonneville
-
Comerciais2 semanas agoScania reforça aposta na manutenção preventiva
-
Comerciais2 semanas agoCamiões elétricos ganham isenção de portagens até 2031
