Volkswagen Golf IV (1997-2005) – Motorguia
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Volkswagen Golf IV (1997-2005)

Alto valor de retoma, uma qualidade de construção referencial e um bom bloco Diesel, fazem da quarta geração do Volkswagen Golf uma excelente escolha, mesmo nos dias de hoje.

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A quarta geração do popular Volkswagen Golf, depois da primeira, terá sido a mais marcante de toda a sua história, pois representou a afirmação no distanciamento do pequeno familiar face à concorrência no que toca à qualidade de construção, tendo também sido a cara da revolução dos motores Diesel. O design exterior, ainda que clássico, mantém-se atual até aos dias hoje, mesmo mais de 20 anos após o seu lançamento. Não é de estranhar, por isso, que tenha sido o modelo mais vendido na Europa, no ano de 2001.

Como referido, a qualidade de construção é o ponto mais marcante da quarta geração do Golf, utilizando materiais muito acima da média para a época e, acima de tudo, apresentando uma qualidade de montagem irrepreensível. No entanto, com o passar dos anos, alguns do materiais que se apresentam com maior refinamento vieram a mostrar-se algo frágeis, como é o caso de todos aqueles cobertos pelo vulgarmente denominado “rubber touch”. Nada que não se resolva, mas que não deixa de ser uma falha. Já a solidez, mesmo em unidades muito rodadas, não tem paralelo com os concorrentes contemporâneos.

A habitabilidade está dentro da média, sendo sempre preferível optar pela carrinha – versão Variant – pela maior capacidade da bagageira.

O equipamento de série varia, naturalmente, com a versão de equipamento, passando do sofrível ao muito bom. As versões mais básicas não têm ar condicionado, jantes de liga leve, ou um simples volante em pele. Já a versão de topo, Highline, conta com jantes de liga leve com 16″, ar condicionado automático, teto de abrir elétrico e cruise control – este último só a partir de certa altura. No caso da versão 1.9 TDI 150 cv, destaque para os faróis de xénon e ESP, ambos oferecidos de série. Felizmente, o ABS e os quatro airbags são comuns a todas as versões. Ao longo da vida, houve novas versões, que acrescentaram outros elementos de série.

O chassis do Golf IV não é propriamente referencial, estando abaixo do que alguns concorrentes já conseguiam. Não é o mais capaz para quem tem uma condução aguerrida, ou rápida, nem sequer sendo o mais confortável do segmento.

Motores

A gama de motores é alargada, oferecendo diversas possibilidades. A versão de acesso utiliza o bloco 1.4 a gasolina com 75 cv, que, pelo seu preço, é bastante comum no mercado de usados. Contudo, não é a escolha mais adequada, pois apresenta um rendimento modesto e consumos elevados. Se deseja um motor a gasolina, é preferível optar pelo menos comum 1.6 de 102 cv, produzido entre 1997 e 2001. A partir daqui, o motor 1.6 mudou, passando a ter 16 válvulas e 105 cv.

Quem se importar com consumos, tem ao seu dispor as versões Diesel, com o muito famoso bloco 1.9 TDI. Inicialmente, com 90 e 110 cv, sendo o segundo muito mais aconselhável. Mais tarde, com 115 e 130 cv, sendo que este último veio elevar as performances sem prejudicar os consumos de forma evidente. Ainda assim, a versão de 130 cv é mais difícil de encontrar no mercado de usados e a de 115 cv a menos aconselhada, por ser um pouco menos fiável. O bloco 1.9 TDI atingiu a sua potência mais elevada com a versão de 150 cv, que não tinha qualquer concorrência na época. Piores consumos, mas prestações mais elevadas. Ainda mais raro de encontrar.

Principais avarias e problemas

No geral, o Golf é fiável, apresentando apenas alguns problemas elétricos e a referida questão relativa a alguns plásticos do interior. Já o mesmo não se pode dizer do bloco 1.4 a gasolina, que apresenta problemas de consumo excessivo de óleo. No caso dos motores TDI, há relatos de problemas com o medidor de massa de ar e, no caso da versão de 150 cv, de problemas com a árvores de cames.

Volkswagen Golf IV (1997-2005)
6.8 Avaliação
8.5 Utilizadores (3 Votos)
Pros
Imagem
Qualidade de construção
Motores TDI
Contras
Comportamento dinâmico
Motor 1.4
Alguns plásticos interiores
Sumário
Alto valor de retoma, uma qualidade de construção referencial e um bom bloco Diesel, fazem da quarta geração do Volkswagen Golf uma excelente escolha, mesmo nos dias de hoje.
Fiabilidade7
Custos de manutenção7
Desvalorização8
Qualidade dos materais6
Habitabilidade e bagageira6
Segurança7
Conforto6
Consumo combustível8
Comportamento dinâmico6
Performance7
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Kia Picanto (2011-2017)

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A segunda geração do Kia Picanto marcou uma evolução estética face ao seu antecessor e manteve os mesmos argumentos racionais que fizeram dele uma excelente opção como citadino ou primeiro carro.



Com umas linhas mais atraentes que a anterior geração, este Picanto surpreende pela boa habitabilidade que oferece os seus ocupantes. Apesar das suas pequenas dimensões exteriores, típicas de um citadino, este Kia beneficia de um generoso espaço para o condutor e passageiros. Infelizmente a bagageira acaba por sair algo penalizada pela prioridade dada à habitabilidade e apenas oferece um volume de 200 litros.

O ambiente a bordo é moderno e funcional e apenas se lamenta a abundância de plásticos rígidos que apesar de aparentarem uma boa construção não o favorecem muito na sensação de robustez. Fácil de conduzir e manobrar em cidade, este Picanto não marca muitos pontos no conforto. A sua suspensão tem alguma dificuldade em lidar com o mau piso e em auto-estrada ele não é muito bem insonorizado. Facilmente os ruídos de rolamento, aerodinâmicos e do motor se fazem sentir no habitáculo.

Com um bom nível de equipamento de série, considerando o seu segmento, este Picanto tem no seu preço competitivo um dos seus trunfos ao qual se soma a sua garantia mecânica de sete anos, o que muito ajudou na tomada de decisão de quem o comprou pois são fortes argumentos racionais.

Motores

O Kia Picanto tem apenas duas propostas de motores, ambas a gasolina: o 1.0 com 69 cv de potência e o 1.2 com 85 cv, ambas com bons valores de consumos, com a marca a anunciar um consumo médio de 4,2 l/100km para o primeiro e 4,5 l/100km para o segundo, sendo que este último se mostra um pouco mais expedito nas prestações e bem mais agradável de utilizar pois é um 4 cilindros ao passo que o 1.0 é um tricilíndrico algo ruidoso e que gera algumas vibrações.

Principais avarias e problemas

Nalguns modelos equipados com o motor 1.0, fabricados entre julho e dezembro de 2015, podem surgir problemas com a bomba de água. Este motor também pode ter complicações com a distribuição. poderá acontecer alguma falta de resposta do motor às solicitações do acelerador, algo que é resolvido com uma reprogramação.

A caixa de velocidades e a embraiagem podem começar a fazer alguns barulhos, podendo ser necessário proceder à substituição da embraiagem. O eixo dianteiro também pode gerar alguns ruídos com origem na rótula do braço inferior da suspensão.

Kia Picanto (2011-2017)
6 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Preço
Garantia
Habitabilidade
Contras
Conforto
Alguns materiais
Fiabilidade6.5
Custos de manutenção7
Desvalorização5.5
Qualidade dos materais5.5
Habitabilidade e bagageira6.5
Segurança6
Conforto5.5
Consumo combustível6
Comportamento dinâmico5.5
Performance5.5
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Volvo C30 (2006-2012)

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Com o lançamento do Volvo C30 a marca sueca de certa forma recuperou um pouco a imagem de modelos passados como o 1800ES dos anos setenta ou o 480 dos anos 80, ambos coupés com uma estética onde a traseira “cortada” era uma das suas características diferenciadoras.



Desenvolvido com base na mesma plataforma do Volvo S40, que é também a mesma plataforma do Ford Focus, o Volvo C30 apresenta um bom comportamento dinâmico. É eficaz e previsível, mas mesmo sendo um coupé, acaba por não chegar ao patamar de desportivo. É claramente mais um estradista e um companheiro confortável no dia a dia em cidade com uma suspensão que filtra bem as irregularidades e armadilhas do piso.

A posição de condução é boa, a direção suficientemente leve e informativa e todos os comandos estão à “mão de semear” graças a uma excelente ergonomia que prima pela simplicidade e bom gosto estético. Os vários materiais utilizados estão num bom plano em termos qualitativos e o rigor na sua montagem também é bom.

O óculo traseiro deste Volvo e também o desenho dos pilares traseiros acabam por não ajudar muito na visibilidade para trás mas ainda assim é um modelo fácil de conduzir nas mais variadas circunstâncias, incluindo nas manobras de trânsito mais corriqueiras.

Pelo seu design e conceito, este coupé não é propriamente muito espaçoso nos lugares traseiros e como é compreensível, apesar das suas portas de boas dimensões, o acesso atrás também não é o mais amplo. A sua bagageira também paga o preço do seu design e não é muito generosa, oferecendo uma capacidade de 251 litros.

Motores

A oferta de motores do C30 começa com duas unidades a gasolina, o 1.6 e o 2.0 com 100 e 145 cv de potência respetivamente. Seguem-se as proposta Diesel com o 1.6 D com 110 cv, o 1.6 D2 com 115 cv, o 2.0 D com 136 cv, o 2.0 D3 com 150 cv, o 2.0 D4 com 177 e por fim o 2.4 D4 com 180 cv. Qualquer uma destas unidades apresenta bons consumos, mesmo as propostas a gasolina, mas a escolha mais equilibrada recai sobre os modelos Diesel pois são os que têm os melhores consumos num bom equilíbrio com boas prestações.

Principais avarias e problemas

Os motores 1.6 D com 110 cv podem apresentar perdas de potência devido a problemas com a bomba de óleo e é ainda possível que venha a ter uma fuga nos injetores que causa um odor a combustível ou a gases de escape no habitáculo.

A válvula EGR pode dar problemas tanto nos motores 1.6 D como 2.0D. Também o filtro de partículas pode revelar algumas anomalias.

Volvo C30 (2006-2012)
6.3 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Ergonomia
Originalidade estética
Qualidade de construção
Contras
Bagageira
Habitabilidade traseira
Fiabilidade6
Custos de manutenção5
Desvalorização6.5
Qualidade dos materais6.5
Habitabilidade e bagageira5.5
Segurança7.5
Conforto6.5
Consumo combustível6.5
Comportamento dinâmico6.5
Performance6.5
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