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Como fazer um test-drive a um Usado
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6 anos anteson
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Motor GuiaNão conhece nenhum mecânico ou amigo “expert” em automóveis e vai ter de assumir o teste de estrada do carro usado que quer comprar. Não é tão difícil assim.
Há algumas semanas que vem analisando os anúncios de carros usados e uma das escolhas está feita ao ponto de se preparar para o ver ao vivo. Vai conhecer o vendedor e fazer uma observação pormenorizada depois de ter lido o nosso texto sobre “Os perigos de comprar carro usado” e falta apenas o teste-drive para tirar todas as dúvidas. E aqui é onde você precisará aplicar um pouco de estratégia.
O test-drive de um usado é totalmente diferente do teste de estrada de um automóvel novo. Com o Usado terá de se preocupar com muitos outros pormenores.
FAÇA O TESTE DURANTE O DIA – A luz do dia revela tudo. Sempre se ouviu dizer que negócios de automóveis não se fazem à noite. Alguma razão terá a sabedoria popular para produzir esta afirmação. É difícil, se não impossível, inspecionar visualmente um veículo usando uma lanterna. Você corre o risco de perder alguns aspetos importantes, como a presença de ferrugem ou desgaste de pneus e outras peças, para não mencionar o facto de que algumas cores de carros parecem muito diferentes à noite do que à luz do dia. Um compromisso diurno, mesmo no fim-de-semana, é, portanto, a melhor maneira de dar o pontapé inicial.
ESCOLHA DO ITINERÁRIO – Procure fazer um reconhecimento no Google Maps nas imediações ponto de encontro que lhe permita conduzir em vários cenários: subidas acentuadas, descidas, estrada em estado degradado e trepidante, autoestrada ou uma via rápida, cenários suficientes para perceber ruídos, dificuldades e outros aspetos da condução que lhe possam revelar o estado real da viatura que quer comprar. Com este tipo de estradas vai poder experimentar a resposta do motor nos vários regimes, a travagem, as reações da suspensão, a embraiagem e a direção.
MÁXIMA CALMA – Não precisa de fazer o test-drive a correr. Conduza devagar, sem o rádio ligado. Conduzir devagar de forma descontraída é o melhor teste ao conforto, insonorização e capacidade de apreensão dos diversos ruídos que o veículo pode evidenciar. Vá experimentando o ar condicionado e todos os sistemas elétricos.
Jamais marque o test-drive a uma hora de ponta. Se só tiver disponibilidade durante a semana marque a meio da manhã, à hora de almoço ou no início da tarde. Fazer o teste em pára-arranca é meio caminho andado para comprar gato por lebre.
CONCLUSÃO – Se tiver dúvidas sobre o estado do veículo não deixe de perguntar ao proprietário a razão de determinado ruído ou reação do veículo. Se não for suficientemente convincente na explicação, deve evitar o negócio ou sujeitar o carro à opinião de uma oficina independente. É preferível gastar alguns euros para ouvir uma opinião profissional ao invés de ficar com um carro que lhe pode vir a ser bastante mais caro do que inicialmente previa.
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A sonda Lambda é um elemento determinante para o correto funcionamento do motor de um automóvel e para a manutenção dos valores de emissões poluentes anunciados pelo construtor para esse mesmo veículo. Como qualquer outro componente pode deixar de funcionar corretamente e aqui lhe indicamos alguns dos sintomas.
A sonda Lambda é um elemento localizado no sistema de escape que ao fazer a medição dos valores de oxigénio presentes nos gazes de escape vai permitir aferir o nível das emissões do motor de combustão. Esses dados são transmitidos à centralina do motor que faz os ajustes necessários na alimentação afinando a mistura entre ar e combustível para assegurar o correto rendimento do motor e garantir o valor mais baixo possível de emissões poluentes. Quando a sonda Lambda deixa de funcionar em condições há alguns indicadores que podem dar o alerta para esse problema:
Luz do motor
O sinal mais “visível” de que algo pode estar mal com a sonda Lambda é o acendimento da luz do motor no painel de instrumentos do seu veículo. Ao indicar um problema no motor esse alerta pode ter origem na sonda Lambda pelo que deve recorrer a um técnico especializado para fazer o diagnóstico se é que a situação está mesmo relacionada com a sonda e tratar da eventual reparação.
Perda de potência
Num campo mais sensitivo, pode começar a sentir que a resposta do seu carro ao acelerador já não é a mesma, mais lenta e menos vigorosa. Esta sensação pode indicar uma perda de potência que pode ser o resultado de um problema com a sonda Lambda que está a dar valores errados à centralina que por seu turno está a controlar a alimentação de forma inadequada, prejudicando o rendimento do motor.
Aumento do consumo
Se começar a reparar que o seu carro está a gastar mais combustível, fique atento pois isso também pode ser um sintoma de que a sonda Lambda está a funcionar mal. Mais uma vez a sonda pode estar a “informar” mal a centralina que ajusta a alimentação, levando a que o carro gaste mais para manter o mesmo rendimento de potência. Aqui é possível que não sinta alterações na resposta do motor ao acelerador, mas sentirá diferenças no manómetro do depósito de combustível.
Emissões poluentes mais elevadas
Uma falha na sonda Lambda pode naturalmente provocar um aumento nas emissões poluentes do seu automóvel, aumento esse que poderá ser detetado apenas quando for à inspeção periódica e que certamente resultará no chumbo do veículo.
Convém que sempre que se detete um problema esta seja vista por um técnico especializado, pois estes sintomas que o condutor pode detetar também podem ter origem noutras anomalias com a linha de escape como uma fuga na mesma, ou um catalisador também com problemas, por exemplo. Estes fatores irão fazer com que as medições da sonda Lambda estejam erradas apesar de ela estar a funcionar corretamente. Para garantir a maior durabilidade deste componente convém que o veículo faça as revisões a tempo e horas e que o condutor esteja atento às pequenas diferenças no comportamento do seu carro. No fundo, é ter uma atitude que não só irá assegurar uma maior longevidade da sonda como de muitos outros componentes do automóvel, o que a longo prazo representará uma boa poupança em reparações.
Manter o interior do carro com o mínimo de limpeza e arrumação é importante não apenas por questões de aspeto, mas também por questões de segurança. Por isso aqui lhe deixamos o alerta para algumas situações que podem ocorrer se o habitáculo estiver numa “bandalheira”.
Por vezes por distração, falta de tempo, uma ausência prolongada, ou mesmo por falta de atenção com a arrumação, o habitáculo fica repleto dos mais variados objetos e isso não é nada benéfico para o condutor, para os demais ocupantes e até para o próprio carro.
Objetos soltos
Fazer do carro uma espécie de arrecadação não é a melhor ideia. Ter brinquedos espalhados, equipamento desportivo como bolas ou patins, um guarda-chuva, ou uns óculos de sol tudo solto no habitáculo pode ser um perigo em caso de uma travagem brusca ou até mesmo de um acidente. Em caso de uma paragem brusca os objetos soltos pode ser projetados e ganhar um peso até 20 vezes superior ao seu peso real e isso pode causar lesões nos ocupantes. A título de exemplo, imaginemos um portátil 20 vezes mais pesado a “voar” em direção ao nós e facilmente se percebe a capacidade que tem para causar danos físicos consideráveis.
Restos de comida
Embalagens ou latas de refrigerante esquecidas, restos de comida ou migalhas não são bons companheiros de viagem. O primeiro risco que se corre é o surgimento de odores, não se esqueça que um carro pode atingir temperaturas muito elevadas no seu interior e isso acelera a degradação dos restos de comida. Um mau cheiro pode tornar-se algo muito difícil de remover. Pode entranhar-se no tecido dos bancos, no seu estofo, embrenhar-se nas condutas de ar e com o passar do tempo é complexo remover o odor. Além disso se for vender o carro, um mau cheiro no interior certamente não ajudará à venda.
Por outro lado, uma lata de refrigerante solta no chão do carro pode sempre resvalar para debaixo de um do pedal do acelerador ou do travão e complicar bastante a tarefa ao condutor. Pode parecer difícil ou impossível de acontecer num modelo ligeiro, mas se imaginarmos um monovolume ou um furgão e considerarmos que os azares acontecem… então é melhor deitar a lata no lixo atempadamente.
Seres vivos indesejáveis
Os restos de bebidas ou de comida têm ainda outro inconveniente além dos odores, das manchas ou das zonas pegajosas que podem deixar, é o surgimento de uma fauna que não é muito desejável dentro do automóvel. Para começar pode atrair pequenos insetos como formigas, mosquitos ou aranhas, mas o pior está no reino que não é visível ao olho humano: as bactérias. Em média as bactérias duplicam o seu número a cada vinte minutos que a comida esteja exposta à temperatura ambiente, mas como é normal um carro atingir temperaturas superiores essa cadência de multiplicação de bactérias pode aumentar bastante. Um estudo da Universidade de Aston em Birmingham, no Reino Unido refere que no interior de um carro pode encontrar-se um nível de germes significativamente superior ao que se encontra numa casa de banho “normal”.
Cuidado e limpeza regular
Para evitar estes riscos o máximo possível tudo começa por ter um mínimo de cuidado na arrumação do habitáculo e evitar objetos soltos. Além disso convém não acumular lixo ou restos esquecidos e se bebe ou come algo deitar os restos ou embalagens no lixo respetivo. Por fim é importante criar uma rotina de limpeza do interior do carro de forma a mantê-lo sempre com um nível de arrumação e higiene mínimos.
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