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Toyota Prius (2009-2016)
Esta terceira geração do Prius foi lançada numa altura em que o construtor nipónico já tinha consolidado a sua posição como líder mundial em modelos híbridos e o nível de exigência era já considerável.
Desde o primeiro Prius lançado em 1997 que um misto de preocupação ambiental e moda associados a um automóvel híbrido equilibrado e fácil de utilizar fez com que o nome Prius tivesse ultrapassado a fasquia de um milhão de unidades vendidas. Contudo outras marcas foram melhorando o rendimento das suas soluções e o mercado tornou-se cada vez mais exigente, obrigando o Prius a evoluir cada vez mais como produto.
Esta terceira geração foi a primeira a receber um motor a gasolina com 1.8 litros de cilindrada e associado a um motor elétrico debitava um total de 136 cv de potência em vez da solução que equipava a geração anterior que tinha por base um motor de 1.5 litros e debitava 110 cv. Com isto melhorou a sua capacidade de resposta ao pedal do acelerador, ganhou nos consumos e passou a produzir menos emissões poluentes.
Ficou um pouco mais agradável de conduzir em estrada e manteve uma excelente facilidade de condução em cidade, onde o condutor dá por si a ter muito pouco “trabalho” nos seus trajetos habituais. Em termos de conforto a sua suspensão tem uma afinação que filtra bem as irregularidades da estrada e mostra bem a vocação mais funcional e ecológica do Prius pois quando as curvas se sucedem ela não controla assim tão eficazmente os movimentos da carroçaria.
O interior é espaçoso e tem um desenho moderno e tecnológico mas muito racional. A qualidade de construção está no patamar que a Toyota nos habituou e apesar de alguns materiais deixarem um pouco a desejar, o rigor da sua montagem não merece qualquer reparo. Apesar de bem equipado o Prius surgiu no mercado com um preço um pouco elevado o que lhe retirava alguma competitividade face a algumas propostas semelhantes. Perdia pontos aí, mas ganhava na componente ambiental e tecnológica.
Motores
Este Prius conta com um motor 1.8 a gasolina com 99 cv de potência associado a um motor elétrico, solução que em conjunto lhe dá uma potência combinada de 136 cv e lhe permite anunciar um consumo médio de apenas 3,3 l/100 km.
Principais avarias e problemas
A fiabilidade é outro dos trunfos deste Prius e não são muitos os problemas ao nível do motor. Nalguns modelos fabricados até outubro de 2012 foi registada alguma perda de potência devido a problemas com a válvula EGR, ao passo que nalgumas unidades produzidas até agosto de 2013, em condições extremas, foi registado um sobreaquecimento das baterias.
A direção pode vir a exibir alguns ruídos e os rolamentos das rodas também poderão começar a soar menos bem. Tudo isto só foi registado em unidades fabricadas até ao verão de 2012.
Habitabilidade
Facilidade de condução
Alguns materiais
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Mercedes GLA (2013-2020)
Tendo como base o Mercedes Classe A, a marca alemã lançou em 2013 aquele que seria o seu SUV compacto mais acessível, o GLA. Se o Classe A já era um modelo bem sucedido nas vendas, o GLA deu-lhe aquele toque SUV que também fez dele um dos preferidos nos concessionários da marca da estrela.
Mesmo sendo considerado um SUV compacto, o Mercedes GLA não exagera muito no volume da sua carroçaria e por isso quase parece mais uma berlina com uma altura ao solo maior que o habitual. Com isso capitaliza com o facto de ser Classe 1 nas portagens e também ao exibir um bom comportamento dinâmico pois a sua suspensão não se vê obrigada a um esforço suplementar para controlar os movimentos da carroçaria, algo habitual nos SUV. O GLA mostra-se previsível, ágil quanto baste e fácil de conduzir em ambiente citadino onde a sua altura ao solo até simplifica a condução perante os obstáculos recorrentes da cidade.
O trabalho da suspensão assegura um bom conforto geral e só se lamenta que no habitáculo se sinta um pouco o som dos motores Diesel. Bem equipado de série e com uma vasta lista de opcionais o GLA apresenta um ambiente a bordo com um desenho acolhedor, uma boa posição de condução e só é pena que alguns materiais não estejam propriamente à altura do padrão Mercedes, mas de certa forma a qualidade de construção continua rigorosa. Em termos de espaço para os ocupantes, podemos esperar sensivelmente a mesma habitabilidade que num Classe A, sendo que no GLA devido ao desenho da sua carroçaria quem viaja nos bancos traseiros tem mais alguma altura disponível. Onde há um ganho significativo é na capacidade da mala que oferece 421 litros, sensivelmente mais 80 litros do que no Classe A. Com um pouco mais de espaço no interior e também na mala e um ligeiro aumento da altura ao solo ajudam este GLA a ser uma opção mais versátil e por isso mais destinada a jovens famílias do que o Classe A, por exemplo.
Motores
A gama de motores disponíveis nesta primeira geração do GLA é vasta e começa no 1.6 a gasolina nas versões de 122 cv (GLA 180) e 156 cv (GLA 200), passando para o 2.0 também a gasolina com 211 cv (GLA 200 AMG) e 381 cv (no mais potente GLA 45 AMG). Seguem-se as propostas a gasóleo com os motores de 2.2 litros de cilindrada nas versões de 136, 170 e 177 cv. Qualquer uma destas unidades assegura boas prestações, adequadas ao caráter do GLA, mas naturalmente os motores Diesel oferecem uns consumos bem mais interessantes sendo que no caso do GLA 200 CDi com o motor de 136 cv a marca anuncia um consumo médio de apenas 4,3 l/100km.
Principais avarias e problemas
Foram registados problemas de infiltração de água nas óticas de alguns modelos que faz com que estas fiquem embaciadas. O sistema GPS também pode apresentar falhas de funcionamento que na maior parte dos casos são resolvidas com uma reprogramação, mas pontualmente podem levar à substituição total do sistema.
A caixa de dupla embraiagem pode começar a exibir falhas nas mudanças de relação e não é de excluir a possibilidade de um bloqueio completo que obrigue à sua substituição.
Versatilidade
Equipamento de série
Alguns materiais
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Kia EV6 (2021-…)
Eleito carro do ano em 2022, o Kia EV6 é um modelo que marcou o seu segmento propondo uma solução totalmente elétrica com boa autonomia e prestações e ainda por cima bem equipado e esteticamente apelativo.
Com uma frente com caráter e dinâmica e uma silhueta fluída e equilibrada, o Kia EV6 tem uma estética que em alguns pontos foi pioneira quando ele foi lançado no mercado. Na altura, não era muito comum ver uma linha de luz ao longo de toda a traseira, por exemplo. As suas dimensões exteriores deixam perceber um pouco do que vamos encontrar no seu interior e aí estamos perante um modelo com uma boa habitabilidade, especialmente no que diz respeito ao espaço disponível para as pernas de quem viaje nos bancos traseiros. Em redor dos ocupantes encontramos uma boa escolha de materiais nos diversos painéis de todo o habitáculo e uma montagem que revela um bom cuidado. O desenho do interior é moderno e dominado por linhas simples onde sobressaem os ecrãs digitais do painel de instrumentos e do infoentretenimento. Merece destaque o facto da Kia não ter sucumbido à tentação de tudo ser feito num touchscreen e por isso, temos uma linha com comandos “manuais”, logo abaixo do ecrã central, com atalhos para as principais funções de climatização ou de rádio, entre outros, o que simplifica a tarefa do condutor.
Fácil de conduzir nas mais diversas situações, o EV6 só não ajuda muito o condutor no que diz respeito à visibilidade traseira onde o seu desenho faz com que os pilares traseiros e a tampa da mala não deixem muita superfície vidrada que permita perceber melhor o ambiente que rodeia a parte traseira deste Kia.
De um modo geral confortável, esta berlina totalmente elétrica revela ter uma suspensão algo firme nalgumas circunstâncias em que o piso se apresenta mais degradado, acabando por não filtrar da forma mais eficaz algumas “armadilhas” do asfalto. Quase em jeito de compensação, o EV6 mostra-se um modelo dinamicamente muito eficaz, considerando o segmento em que se insere. Sempre previsível, independentemente do tipo de estrada, ele revela um comportamento muito equilibrado e suficientemente ágil.
Motores
O Kia EV6 conta com duas soluções de motorização, uma com tração traseira e apenas um motor elétrico com 229 cv de potência e uma autonomia de 510 quilómetros e outra com dois motores, tração integral 325 cv de potência e uma autonomia de 460 quilómetros. Além de ambas as versões apresentarem boas prestações, também se destacam pelos consumos e autonomias que revelam, sendo que o seu sistema permitindo carregamentos de 233 kWh faz com que também seja muito rápido recarregar a bateria de 77,4 kWh que equipa as duas versões.
Principais avarias e problemas
O sistema de carregamento pode apresentar algumas anomalias de funcionamento e foram registados casos em que o carregamento não iniciava ou se iniciava parava alguns minutos depois.
Padecendo do mesmo problema de outros modelos coreanos, a pintura deste EV6 parece ser muito propícia ao surgimento de pequenos riscos, talvez devido à pouca espessura da camada de verniz que é aplicada.
Habitabilidade
Comportamento dinâmico
Visibilidade traseira
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