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Citroën C3 Aircross (2017-…)

Com o lançamento do C3 Aircross, a Citroën substituiu o pequeno monovolume C3 Picasso oferecendo uma proposta com uma estética que pisca o olho aos SUVs e vai mais de acordo com os gostos do mercado atual.
Mantendo uma boa polivalência de utilizações graças à sua modularidade, o C3 Aircross preservou os bons atributos que o C3 Picasso tinha e que conquistou tantas jovens famílias.
Com um interior algo sóbrio e pouco requintado no que diz respeito a alguns materiais, este Aircross prima pelo seu equipamento de segurança que lhe garante uma avaliação de 5 estrelas nos testes Euro NCAP.
A posição de condução é boa e apenas se lamenta que os comandos sejam algo vagos na interação com o condutor, nomeadamente a direção e a caixa de velocidades em que tudo é muito filtrado.
O conforto está a um bom nível apesar da suspensão em certas motorizações se revelar algo firme em mau piso, o que acaba por se compreender pois tem o trabalho de controlar os movimentos de carroçaria o que acaba por conseguir com relativa eficácia.
Motores
A oferta de motorizações é composta pela unidade a gasolina de 1.2 litros de cilindrada com 110 e 130 cv de potência e pelas propostas Diesel baseadas no motor 1.5 BlueHDI com 100 e 120 cv de potência. Qualquer um destes motores exibe boas prestações considerando a sua cilindrada sendo de salientar os baixos consumos das soluções a gasóleo.
Principais avarias e problemas
Em termos de problemas com os motores foram reportadas algumas falhas com as válvulas das unidades a gasóleo BlueHDI.
O ecrã multifunções pode revelar alguns bugs no seu funcionamento podendo ficar fixo sem responder aos comandos do condutor. O sistema de navegação GPS também pode apresentar anomalias.
Houve casos de alguns modelos com infiltrações de água na bagageira devido a uma estanquicidade com algumas falhas. A direção pode evidenciar alguns barulhos e alguns Aircross revelaram algum desalinhamento na geometria da direção causado que o modelo tivesse tendência para fugir ligeiramente para o lado direito.
Custos de manutenção
Equipamento de segurança
Interior pouco refinado
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BMW Série 1 (2019-…)

Esta geração do BMW Série 1 marca a mudança de um modelo que até aqui era de tração traseira, como de certa forma mandava a “tradição” no construtor bávaro, passando agora a ser um modelo de tração dianteira.
Esta mudança estrutural permitiu a este Série 1 ganhar um pouco mais de espaço atrás onde se nota um pouco mais de espaço para as pernas e um ligeiro ganho também com a redução do volume do túnel central. O ambiente a bordo é envolvente e moderno, mantendo um cunho BMW no desenho e mais importante, mantendo o cuidado na sua construção. Este Série 1 possui materiais de boa qualidade, considerando o segmento onde se insere e o nível da montagem dos vários painéis está no bom patamar.
A posição de condução é boa e tira partido das várias regulações disponíveis da coluna de direção e do banco do condutor. Os espaços de arrumação não são muitos, mas os que tem são suficientes para o dia a dia. A bagageira também “cresceu” um pouco nesta geração tendo agora de 380 litros de capacidade face aos 360 litros do anterior Série 1.
Em estrada este pequeno familiar alemão mostra-se muito competente e equilibrado. Por um lado a sua suspensão apesar de ser algo firme consegue ainda assim dominar bem as partidas do asfalto e mesmo num piso empedrado ela consegue dar conta do recado. Por outro lado a afinação da suspensão associada a uma direção direta e progressiva fazem deste BMW um modelo muito agradável de conduzir mesmo em estradas mais sinuosas. Infelizmente em auto-estrada ele revela alguns ruídos aerodinâmicos que penalizam um pouco o conforto acústico no interior.
Tratando-se de um modelo do segmento premium sente-se o peso desse estatuto e o seu preço não é dos mais competitivos e o mesmo pode dizer-se dos seus custos de manutenção que também não são dos mais simpáticos para a carteira.
Motores
Este Série 1 tem motores para todos os gostos e a gama começa com as opções a gasolina com o motor de 1.5 litros nas suas versões de 109, 136 e 140 cv de potência, passando para os 2.0 com 178, 265 e 306 cv de potência que equipam o 120i, 128ti e M135i xDrive respetivamente.
Já nas versões Diesel temos o motor 1.5 com 116 cv de potência do 116d, passando para o 2.0 com 150 e 190 cv do 118d e 120d respetivamente.
À exceção do motor a gasolina com 106 cv do 116i que mostra pouca “genica”, todos os outros a gasolina ou gasóleo cumprem no campo das prestações, sendo que os mais potentes chegam mesmo a rasgar uns bons sorrisos. No entanto, todos têm um fator comum: os seus consumos reduzidos.
Principais avarias e problemas
Este Série 1 revela um multiplicidade de pequenos problemas eletrónicos. Nenhum é especialmente grave, mas pode obrigar a idas à assistência com mais frequência do que o desejado, apenas para reprogramar os elementos defeituosos. Em último caso pode ser necessária até uma reprogramação de todo o automóvel.
Comportamento dinâmico
Qualidade de construção
Ruídos aerodinâmicos
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Alfa Romeo Brera (2006-2011)

Partilhando a mesma plataforma que o Alfa Romeo 159, o Brera surgiu no mercado como um modelo que recuperou muita da beleza e alma dos coupés de outras eras da marca transalpina.
O Alfa Romeo Brera tem as suas raízes estilísticas num concept desenhado por Giorgetto Giugiaro e que foi revelado em 2002 no Salão Automóvel de Genebra. O sucesso deste concept junto do público convenceu a marca a avançar com uma versão de produção e em 2006 o Brera começou a ser comercializado. No seu interior sente-se que herdou muito do estilo do 159 e também da qualidade de construção, com bons materiais e um nível de montagem mais cuidado do que no passado, seguindo os padrões que a marca vinha a evidenciar desde o lançamento do 156, onde houve uma clara preocupação neste campo. Assim temos um ambiente com caráter desportivo com os instrumentos e comandos virados para o condutor e uma posição de condução que o encaixa na perfeição com a “macchina”.
Atrás o espaço é bem mais acanhado e os dois lugares são mais apropriados para duas crianças do que para dois adultos. Já a bagageira é outro dos pontos menos conseguidos do Brera já que apenas oferece uma capacidade de 300 litros, o que é pouco generoso. Em termos de conforto, estamos perante um coupé de alma desportiva e como tal a sua suspensão tem uma afinação mais trabalhada para a um comportamento dinâmico mais direto e interativo e como tal a sua firmeza não lida da melhor forma com piso degradado, buracos ou empedrados. A direção é direta e comunicativa e este Brera garante bons momentos de condução. Se a estrada for ideal ele é um excelente companheiro de diversão.
Motores
A gama de motores do Brera começa com as opções a “benzina” com o 1.8 TBi com 200 cv de potência, o 2.2 JTS com 180 cv e o mais potente de todos, o 3.2 V6 JTS Q4 com 260 cv de potência e tração integral. Como era normal nesta altura do mercado, este coupé também tinha opções Diesel, uma oferta composta pelo 2.0 JTD com 170 cv e o 2.4 JTD nas suas versões com 200 e 210 cv de potência. Naturalmente os motores Diesel apresentarem uns melhores consumos e como as suas prestações são boas estas versões surgem como a opção mais racional, contudo os “tiffosi” da marca italiana podem ir mais pelo coração e pelo som de um motor a gasolina e aí as prestações destes motores estão num bom plano, apesar dos consumos não serem, obviamente, mais altos.
Principais avarias e problemas
O Brera até se revelou um modelo fiável em termos globais e alinhou pela mesma bitola de outros modelos Alfa Romeo da sua geração. O motor 2.4 JTD pode ter problemas no sistema de admissão, nomeadamente nos injetores.
Já o modelo V6 com tração integral pode vir a exibir algumas vibrações oriundas do veio de transmissão pois os seus apoios podem evidenciar um desgaste prematuro.
Prestações
Comportamento dinâmico
Habitabilidade
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