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Aditivos para automóveis são eficazes?

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Existem aditivos para várias finalidades, mas há quem desconfie da sua eficácia. Afinal vale a pena usar aditivos no seu automóvel?

O mercado disponibiliza aditivos para todos os gostos e finalidades e com preços bastante diferentes, o que muitas vezes causam no consumidor uma sensação de confusão sobre a sua real eficácia.

Há quem diga que não fazem mal, mas que também não fazem bem nenhum. Para comprovar a sua eficiência é difícil por parte do consumidor e apenas laboratórios credenciados podem atestar a real valia dos aditivos.

O Motorguia consultou algumas oficinas de mecânica e falou com profissionais do setor sobre as vantagens e desvantagens do uso de aditivos nos veículos. Curiosamente as opiniões são igualmente diferentes, embora em alguns casos coincidam em determinados produtos.

Aditivos para combustível

Na opinião dos profissionais os aditivos para combustíveis são mais indicados para os motores movidos a gasóleo. No caso dos motores a gasolina não encontram vantagens substanciais no uso de aditivos.

Nos motores Diesel a esmagadora maioria reconhece os benefícios do gasóleo aditivado da BP, o Ultimate Diesel e foram muitos os que aconselharam a evitar os gasóleos low cost, cujo nível de aditivos é muito reduzido e quase inexistente. Também recomendam aditivos de limpeza de injetores e para os sistemas com filtros de partículas. Alguns deixaram escapar nomes de marcas como a Bardhal e a Liqui Moly como referências na área dos aditivos em geral, reconhecendo qualidade dos produtos destas marcas e reforçando que são também os mais caros.

No caso dos aditivos que se misturam no depósito de combustível com o gasóleo ou a gasolina, o importante é ter em conta que o objetivo é o de melhorar a qualidade do processo de combustão através de detergentes de limpeza evitando o depósito de partículas. Os aditivos deste tipo procuram reduzir a oxidação dos componentes do sistema de injeção (bomba, injetores, etc) e reduzir igualmente o consumo.

Aditivos para o motor

Nesta categoria existem uma panóplia de aditivos para diversos fins e componentes. Os mais utilizados são os que se misturam com o óleo do motor para aumentar o efeito antifricção. Este tipo de aditivo cria uma película de proteção nas peças do motor permitindo uma lubrificação mais eficiente e prolongada e uma redução do desgaste. Também melhoram o arranque a frio e reduzem o consumo. Muitos profissionais são da opinião que a utilização de óleos sintéticos dispensa a utilização destes aditivos. Outros apontam que a sua mistura com o óleo sintético apenas reforça a capacidade de manter o motor com um nível de lubrificação elevado mesmo quando o nível do óleo baixa e a pressão sofre alterações no interior do motor. Um dos aditivos indicados por alguns profissionais é o CeraTec da Liqui Moly que tem uma duração de 40.000 a 50.000 Km para motores Diesel e pode ser feita uma mudança do óleo aos 20.000 Km não necessitando de voltar a colocar o aditivo, porque este está perfeitamente impregnado nas peças do motor.

Outros aditivos

Os aditivos para limpeza da válvula EGR também são muito utilizados pelas oficinas, evitando em muitos casos a substituição deste componente, prolongando a sua vida útil. Neste capítulo são inúmeros os fabricantes de aditivos que oferecem produtos de limpeza e conservação da EGR.

No caso dos carros equipados com filtro de partículas existem diversos aditivos para limpeza deste componente que pode causar contas de reparação elevadas. Alguns profissionais recomendam a sua utilização regular para evitar despesas avultadas. Na verdade estes aditivos de limpeza da FAP é que a maioria dos profissionais mencionam como um produto de utilização regular e recomendada.

Também existem aditivos para limpeza do turbocompressor, tanto dos motores a gasolina como Diesel e para limpeza do radiador e sistema de refrigeração. Para as fugas de óleo da direção assistida também se disponibilizam aditivos específicos para este tipo de avaria.

Para a caixa de velocidades estão disponíveis igualmente aditivos para melhorar o funcionamento e baixar o atrito, tanto da caixa como dos diferenciais.

Em resumo, a utilização de aditivos continuará a ficar ao critério dos clientes e proprietários dos veículos. Com os custos dos componentes e peças de substituição dos motores a serem cada vez mais elevados, a utilização de produtos que possuam propriedades extras de defesa da mecânica e prolongamento da vida útil são sempre de ter em conta.

No entanto, nunca tome a iniciativa de colocar dentro do motor ou do depósito de combustível um produto que não tenha a certeza ser o adequado e indicado para o seu carro. Os danos podem ser irreversíveis. Aconselhe-se sempre com especialistas em lubrificantes e aditivos ou com o seu mecânico, antes de avançar para a compra deste tipo de produtos. Na dúvida opte pelos combustíveis aditivados oferecidos pelas gasolineiras, porque os aditivos que compõe o combustível estão indicados para todo o tipo de motores.

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Como tratar os riscos na pintura do carro

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Olhar para o seu veículo e ver alguns riscos é praticamente inevitável e por isso aqui lhe trazemos alguns conselhos sobre como lidar com os riscos na pintura do seu automóvel.



Ter o seu carro sem riscos é algo que só durará pouco tempo após a sua compra como modelo novo. Se o utiliza de uma forma regular e especialmente se for todos os dias em ambiente urbano, o tempo e a realidade rodoviária irá encarregar-se de deixar as suas marcas na pintura do seu veículo. Alguns riscos nem “chateiam” muito, mas outros podem incomodar mais e é por essa razão que lhe damos algumas dicas para amenizar o problema:

Avaliar os riscos

O primeiro passo é ver qual a gravidade dos riscos na pintura do seu carro. Isso irá definir o tipo de intervenção que será necessária. Um bom truque é passar com a unha num movimento perpendicular ao risco, se esta não prender é porque a coisa não é problemática. Se por outro lado a profundidade do risco prender a unha então é porque já é preciso uma intervenção mais complexa. Se não conseguir aferir o estado dos danos na pintura, então, naturalmente a melhor solução será recorrer à opinião de um especialista em pintura automóvel.

Resolver pequenos riscos

Os riscos menos profundos normalmente conseguem resolver-se de uma forma simples através de um produto de polimento ou um kit de polimento. Comece por limpar muito bem a área do risco e depois aplique a massa de polir num pano suave e bem limpo. Passe sobre o risco com movimentos circulares de maneira a que o risco e toda a pintura envolvente fiquem bem nivelados e uniformizados. Por vezes a utilização de uma simples pasta de dentes podem também resolver a situação, atuando como uma massa de polir.

Riscos mais profundos

Quando o risco é um pouco mais sério e já passou a camada da pintura, atingindo até camada de primário ou mesmo o metal da carroçaria, então aí já exige um trabalho de pintura. Mais uma vez limpe bem a zona e depois se optar por resolver com as suas próprias mãos, tente usar uma caneta de retoque de pintura automóvel que se pode encontrar em lojas da especialidade, normalmente disponíveis com uma palete das cores mais comuns no mercado automóvel.

Danos mais complexos

Por vezes o problema com os riscos não se consegue resolver com uma solução “caseira”. Mesmo estando perante um dano que não causou amolgadelas na chapa, é melhor recorrer a um técnico especializado. Então, após avaliar o estrago e qual a reparação poderá ter de pintar apenas o painel onde estão os riscos ou se a pintura estiver de tal forma riscada e envelhecida pode ser necessário pintar todo o carro. No entanto, lembre-se que há lojas que são peritas na recuperação de pinturas envelhecidas e utilizam soluções que nem sempre obrigam à pintura integral.

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Dicas para conduzir em estradas de montanha

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Numa viagem é normal que surja um troço do trajeto que atravesse uma serra ou uma montanha e nesses casos a geografia define o traçado da estrada e obriga a alguns cuidados específicos.



Com bom tempo, uma estrada de montanha ou numa serra pode ser divertida para o condutor ou brindar os ocupantes do veículo com paisagens inesquecíveis, mas se o tempo estiver chuvoso, frio ou propício ao surgimento de neve ou gelo, então essa estrada pode apresentar alguns desafios mais exigentes. Por isso aqui lhe deixamos alguns conselhos para que a sua viagem numa estrada desta natureza decorra em segurança.

– Prepare o carro

Como para qualquer viagem antes de partir verifique um conjunto de elementos essenciais no seu veículo. Comece pelos pneus e veja o seu estado e se a pressão está correta. Depois passe para as luzes e veja se todas estão a funcionar corretamente e se tem um conjunto de lâmpadas de substituição. Por fim verifique os níveis dos vários fluídos como o óleo do motor, o líquido de refrigeração, o óleo dos travões e também o nível da água do limpa para-brisas. Confirme ainda se a climatização está a funcionar corretamente pois o frio pode complicar o conforto da sua viagem.

– Os desafios da estrada de montanha

Uma estrada de serra ou de montanha apresenta mais variáveis para o condutor. A sucessão de curvas obriga a uma atenção permanente, a visibilidade é reduzida pois há mais “curvas cegas” em que não é possível ver a curva na sua totalidade, há várias inclinações e se o tempo não ajudar, então a aderência do veículo à estrada pode ser menor, o que implica um cuidado redobrado.

– Adapte a sua condução

Perante estas circunstâncias convém ajustar a sua condução. Mantenha as distâncias de segurança para os outros veículos e conduza com cuidado. Reduza a velocidade antes de cada curva e depois mantenha uma aceleração constante de modo a que não tenha de se preocupar com o rendimento do motor (se o carro está na mudança correta, se vai com rotações demasiado elevadas ou demasiado baixas), isso permite que esteja focado apenas na direção e em fazer as correções necessárias no volante em função do ângulo da curva.

Se está a subir é importante que antes de cada curva vá com a relação da caixa de velocidades correta de modo a que não perca rotação a meio da curva e tenha de fazer uma redução quando deveria estar “focado” na curva e no volante. Depois como já foi referido é manter uma aceleração constante pois assim o carro estará sempre “agarrado” à estrada. Se no entanto estiver a descer, então não se esqueça da importância do efeito de “travão motor”, ou seja, utilize a caixa de velocidades para “prender” o carro com uma relação de caixa e então complementar com os travões. Desta forma divide o esforço de travagem entre os travões e o motor e tem um maior controlo sobre o carro.

– Clima adverso

Se as condições meteorológicas são mais rigorosas, todos estes conselhos são aplicáveis, mas o condutor deve redobrar a sua atenção e no momento da preparação da viagem se calhar é bom colocar umas correntes de neve na bagageira, caso venha a ser surpreendido por neve ou gelo na estrada, uns agasalhos pois o frio pode complicar a situação e uns snacks e bebida pois é possível que fique retido nalguma estrada que ficou intransitável. Em termos de condução todos os gestos devem ser suaves e progressivos, ou seja, não vire o volante de repente e não trave ou acelere de forma brusca pois isso pode levar à perda de aderência do carro com o asfalto.

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