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Mercedes Classe A (2012-2018)

Em 2012 o Classe A deixou de ser uma “coisa estranha” para se tornar um automóvel elegante e atrativo que rapidamente conquistou uma importante fatia de mercado aos seus rivais alemães como o Audi A3 e o BMW Série 1.
Aproveitou os motores Renault de 1,5 litros para conseguir poupar no desenvolvimento. Em Portugal a maioria dos Classe A que foram vendidos possuem o propulsor francês, mas isso não interessa porque o resto é Mercedes.
A apresentação interior é sofisticada com umas linhas modernas que fizeram sucesso á altura do lançamento, embora alguns materiais pequem pela qualidade mediana, mas a posição de condução compensa e muito tudo o resto. O condutor(a) vai muito bem instalado num banco envolvente e firme que proporciona uma condução de qualidade. Já os passageiros que seguem atrás não podem gozar do mesmo conforto pela escassez de habitabilidade traseira. A bagageira alinha pela bitola da habitabilidade traseira e também não permite muitas compras ou malas volumosas.
A Mercedes podia ter aproveitado também a suspensão da Renault que teria um efeito mais confortável e agradável em piso degradado.
Motores
A gama de motores é vasta apesar da maioria ter optado pela compra do Classe A 180 CDI. No entanto, a gasolina existem 5 opções: o 160 de 102 cv, 180 de 122 cv, 200 com 156 cv 220 4matic de 184 cv e o 250 com 211 cv. Todos eles são motores um pouco preguiçosos exceção ao 250 que se despacha muito bem nesta carroçaria do Classe A.
A oferta Diesel foi a mais procurada em Portugal com o 160 CDI de 90 cv a ser o mais acessível do Mercedes, mas era melhor negócio o 180 CDI de 110 cv pelo nível de equipamento e preços e aquele que vai encontrar mais no mercado de usados a par do 200 CDI de 136 cv. Ainda teve uma versão 220 CDI de 170 e 177 cv.
Principais avarias e problemas
O motor 180 a gasolina registou problemas de ralenti instável por defeito do sensor de ponto morto. Os motores 180, 200 e 220 CDI tiveram problemas com a válvula EGR e fugas do líquido de refrigeração que originavam perdas de potência.
O 220 e 220 CDI registaram também problemas com os tensores da correia de distribuição. No 160 e 180 CDI houve falhas no volante bimassa.
Foram registados diversos casos de problemas de direção que obrigaram a reprogramação da centralina. A parte eletrónica também anotou disfunções nos sistemas de GPS e multimédia.
Conforto interior
Motores económicos
Insonorização
<strong<Habitabilidade traseira
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Mazda 6 (2008-2013)

Esta segunda geração do Mazda 6 continuou o legado do seu antecessor que foi um modelo que afirmou o construtor nipónico como uma alternativa sensata ao domínio da “armada alemã” no segmento dos familiares.
Com uma estética mais refinada, robusta e fluída do que a geração anterior, o Mazda 6 continua a mostrar-se como uma aposta muito racional. No seu habitáculo deparamo-nos com um bom nível de construção dos vários elementos e mesmo que aqui ou ali os plásticos não sejam os mais atrativos, eles estão montados com rigor. A posição de condução é boa e fácil de encontrar, graças às várias regulações da coluna de direção e do banco do condutor e os principais comandos estão bem posicionados, não apresentando nenhum problema de ergonomia na sua utilização. O espaço nos bancos da frente é bom, mas atrás já não se pode dizer o mesmo, nomeadamente no que diz respeito à altura disponível para os ocupantes.
Em estrada, este Mazda só não leva uma nota melhor pois a insonorização não é das mais bem conseguidas, já que o ruído do motor entra um pouco dentro do habitáculo. Já o trabalho da suspensão mostra-se competente a filtrar as irregularidades do piso, apesar da sua afinação estar mais no campo da firmeza do que da suavidade. Essa firmeza tira os seus dividendos quando o percurso é mais “divertido” e as curvas se sucedem. Aí este nipónico não perde a compostura, a direção é direta e informativa o suficiente e a suspensão controla bem os movimentos da carroçaria. Sempre previsível este Mazda 6 mostra-se muito agradável de conduzir neste tipo de troços mais exigentes.
Motores
O Mazda 6 conta com três motores a gasolina, o 1.8 com 120 cv, o 2,0 com 150 e o 2.2 com 170 cv de potência e com o motor Diesel de 2.2 litros nas suas versões de 129, 163 e 180 cv de potência. Entre estas opções, a mais equilibrada é o 2.2 a gasóleo já que assegura boas prestações e muito bons consumos que, de acordo com os dados da marca, em média rondam os 5,2 l/100 km para a versão de 129 cv e de 5,4 l/100 km para a de 180 cv, por exemplo.
Principais avarias e problemas
Apesar de manter a boa fiabilidade do seu antecessor, o Mazda 6 não está imune a alguns problemas e a luz do motor pode acender indicando problemas no mesmo, algo que é resolvido com uma reprogramação. Além disso, no motor 2.2 Diesel, também podem surgir algumas perdas de potência nos modelos produzidos até ao final de 2012 e que têm a ver com anomalias no turbo.
Nalguns modelos produzidos até março de 2011 podem surgir ruídos na direção resultantes de de uma falha na cremalheira.
Comportamento dinâmico
Qualidade de construção
Habitabilidade traseira
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Toyota Prius (2016-2022)

Quando foi lançada em 2016, a quarta geração do Toyota Prius já tinha um historial de mais de 3,5 milhões de modelos vendidos em 18 anos da sua existência e sempre foi um nome associado ao pioneirismo da eletrificação da mobilidade ao ser um dos primeiros modelos híbridos de produção.
Este Prius está muito mais evoluído do que os primeiros modelos. Esta geração estreou a plataforma TNGA-C da Toyota que lhe confere uma melhor rigidez e um comportamento dinâmico mais apurado e menos “filtrado e vago”, mantendo um bom conforto na estrada. Conforto esse que se deve também ao bom trabalho da suspensão em relação ao mau piso,tendo o Prius ainda a particularidade de que quando está a funcionar só em modo elétrico a suavidade e o “silêncio” são palavras de ordem. Isso nota-se especialmente dentro de garagens, por exemplo.
No interior encontramos um ambiente simples em termos de desenho e com uns materiais melhores face aos modelos que o antecederam. A montagem está num bom plano, mas o mesmo já não se pode dizer em relação à ergonomia, no sentido em que o painel multimédia e o painel de instrumentos não são dos mais intuitivos e requerem alguma habituação para que a sua utilização se torne instintiva.
A posição de condução não apresenta nenhumas complicações e só se lamenta que o espaço para os passageiros do banco de trás não seja dos mais generosos, especialmente no que diz respeito à altura do tejadilho. A bagageira deste japonês oferece 502 litros de capacidade e tem um acesso amplo e fácil.
No dia a dia este Prius é um modelo muito fácil de conduzir. Em modo elétrico é de uma enorme suavidade e nas manobras a sua direção leve associada à câmara traseira permitem fazer qualquer manobra sem nenhuma complicação.
Motores
O Prius conta com um sistema híbrido com um motor de 1.8 litros a gasolina auxiliado por dois motores elétricos que em conjunto lhe dão 122 cv de potência. Com uma prestação suficiente para o quotidiano esta solução marca pontos no campo dos consumos onde consegue uma média, segundo a marca, de 3,0 l/100 km, o que é um valor impressionante.
Principais avarias e problemas
Um dos fatores que sempre jogou a favor do Prius foi a sua fiabilidade. Estando perante uma solução automóvel seria expectável que ele fosse um “poço de problemas”, mas naõ foi nada disso que se passou ao longo dos anos. Este foi mais um modelo que honrou os pergaminhos de qualidade e rigor da construção japonesa. Naturalmente teve os seus contratempos, mas nada de muito complexo.
Nalguns modelos produzidos até dezembro de 2016 surgiram perdas de potência solucionadas com uma reprogramação.
Um mau funcionamento no travão de estacionamento de alguns modelos fabricados até outubro de 2016 levou a que estes regressassem à assistência para substituir alguns elementos do travão.
Conforto
Fiabilidade
Habitabilidade
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