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Opel Karl, Adam e Cascada deixam de ser produzidos
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6 anos anteson
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Motor GuiaDepois de ter sido comprada pela PSA, a Opel começa a ver os primeiros sinais de mudança. Numa baseada nos parcos números de vendas e na baixa rendibilidade, a direção do grupo liderado pelo português Carlos Tavares decidiu que está na hora de fazer desaparecer os Opel Karl, Adam e Cascada.
Karl
Nascido para competir no segmento A, onde reinam o Fiat Panda, o Peugeot 108 e o Volkswagen UP, nunca se conseguiu impor, fruto de uma imagem excessivamente insípida e de acabamentos pouco refinados, mesmo tendo em conta o segmento.
Adam
Produzido sob a plataforma do Corsa, este citadino que homenageia o Adam Opel, o fundador da marca, foi desenvolvido para se imiscuir no segmento dos citadinos premium, onde o Fiat 500 é rei e senhor há mais de 10 anos. Apesar de mais evoluído tecnicamente que o modelo italiano, nunca teve o charme suficiente para beliscar a performance comercial do modelo de Turim.
Cascada
Apesar de o Astra ter incluído a derivação descapotável em todas suas gerações, continua a ser um tipo de carroçaria com resultados medianos neste segmento. Neste caso, o Cascada até é um excelente produto, com uma qualidade acima da média do segmento. O problema é que isso trouxe, literalmente, bastante peso e um preço exagerado para um Astra descapotável. Recorde-se que, atualmente, o Peugeot 308 já não tem este tipo de carroçaria, ao contrário do que aconteceu na sua primeira geração.
O Centro de Congressos da Alfândega do Porto foi o local escolhido para a apresentação oficial daquele que é o primeiro superdesportivo português, desenvolvido e fabricado no nosso país, o Adamastor Furia.
Depois de algumas imagens “teaser” reveladas há algum tempo atrás, chegou finalmente a hora de ver as reais linhas do Adamastor e também de conhecer o seu “nome de guerra”: Furia.
As suas linhas não enganam e percebe-se que foi “desenhado pelo vento”, com a aerodinâmica a dominar todo o desenvolvimento. O Furia tem um chassis monocoque em fibra de carbono e uma carroçaria com 4,56 metros de comprimento, 2,21 de largura e 1,09 de altura.
O seu coração é um motor desenvolvido pela Ford Performance e trata-se de um V6 com 3,5 litros de cilindrada, capaz de debitar 650 cv de potência e 571 Nm de binário. O Furia consegue acelerar dos 0 aos 100 km/h em apenas 3,5 segundos e dos 0 aos 200 km/h em 10,2. A sua velocidade máxima é superior aos 300 km/h e para travar esta máquina o Furia conta com travões de disco de seis êmbolos com 378 mm na frente e de quatro êmbolos com 356 mm atrás. Haverão duas versões deste Adamastor, uma de estrada denominada Road e outra para circuito com o nome Race.
Este projeto português é liderado por Ricardo Quintas e o Adamastor será produzido numa fábrica em Perafita, Matosinhos a uma cadência de 25 unidades por ano, sendo que cada modelo lançado pela marca portuguesa não deverá exceder as 60 unidades, o que posiciona a Adamastor no nicho das marcas de superdesportivos de baixa produção, o que aumenta a sua exclusividade.
Exclusivo é também o seu preço. Estima-se que cada Adamastor Furia venha a custar qualquer coisa como 1,6 milhões de euros aos quais acrescem os impostos.
O Alpenglow já havia sido revelado pela Alpine no Salão de Paris de 2022 como um modelo estático, mas agora a marca gaulesa apresenta o Hy4, a versão já funcionante do Alpenglow e com um motor alimentado a hidrogénio.
O Alpine Alpenglow Hy4 é um modelo de dois lugares que, para já, está apenas autorizado a circular em pista. Está equipado com um motor de quatro cilindros turbo com 2.0 litros de cilindrada e uma potência de 340 cv alimentado a hidrogénio que provém de três depósitos colocados nas laterais.
A Alpine já está a trabalhar num motor V6 também a hidrogénio e defende que este tipo de solução, ou seja, um motor de combustão interna a hidrogénio, é uma alternativa perfeitamente viável para utilizar no futuro em modelos legais para circular na estrada.
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