Com uma silhueta que parece uma bala, o Teorema foi desenhado pelos estúdios Pininfarina e abre a porta a uma nova visão do que poderá vir a ser o automóvel do futuro considerando a realidade da mobilidade elétrica e da condução autónoma.
Os carros elétricos abrem as portas para novas soluções de design pois elementos que sempre condicionaram o desenho de um automóvel como o compartimento do motor deixam de estar presentes, mas, na maioria dos casos, ainda estamos perante uma mudança tecnológica que não tem sido acompanhada pelo design que continua a seguir as linhas e a manter os volumes dos automóveis tal como são vistos tradicionalmente.
Os estúdios Pininfarina rompem um conjunto de conceitos com o Teorema. A começar pela ausência das tradicionais portas laterais pois o acesso é feito pela traseira e facilitado através de um tejadilho móvel. Depois assumindo uma realidade de condução autónoma também os comandos habituais como o volante deixam de estar presentes libertando uma nova configuração do espaço interior para cinco ocupantes.
Com 5,40 metros de comprimento o Teorema oferece uma disposição de bancos individuais com um dianteiro ao centro e os restantes quatro bem colocados nas laterais do habitáculo, sendo os dois dos bancos da “segunda fileira” podem ser totalmente rebatidos, criando duas chaise longue em conjunto com os dois bancos mais recuados.
Considerando uma realidade de condução autónoma total, o “banco do condutor” pode girar 180º permitindo que este fique virado para os restantes passageiros em amena cavaqueira durante a viagem.
Com o formato de uma bala, o Teorema apresenta silhueta muito aerodinâmica que termina numa traseira volumosa mas com muita presença. Este concept foi todo ele desenhado em realidade virtual e traz muitas novas ideias ao que pode ser o automóvel do futuro.