Comerciais
Os medicamentos e a sua influência na condução de veículos pesados

A condução de veículos é uma tarefa complexa que exige a recolha e integração de informação muito diversa que tem que ser devidamente tratada, requerendo respostas ajustadas e seguras às várias situações de trânsito com que o condutor se vai confrontando.
O ato de conduzir exige que as faculdades do condutor estejam em perfeitas condições de forma a estar apto a responder atempadamente às numerosas exigências da circulação rodoviária e riscos que lhe estão subjacentes.
Os medicamentos, embora necessários para o bem-estar das pessoas, podem, nalgumas situações, prejudicar o desempenho físico e psíquico dos indivíduos. Vários medicamentos que atuam a nível do sistema nervoso como, por exemplo, os antipsicóticos, ansiolíticos, hipnóticos, sedativos ou antidepressivos (e outros psicotrópicos), podem afetar a competência para a condução automóvel prejudicando as capacidades de atenção e vigilância, o tempo de reação, as capacidades percetivas e cognitivas e o desempenho motor (muscular e de reflexos).
Contudo, os problemas não se circunscrevem à utilização de fármacos em doenças graves ou crónicas – com estes os doentes estão mais controlados, informados e atentos às suas limitações. É, também, necessário ser cuidadoso com medicamentos presumivelmente “inocentes” para episódios clínicos passageiros e/ou menos graves, que podem não necessitar de receita médica e que, por essa razão, não se associam à condução de veículos
Quando um condutor está a tomar um medicamento em cujo folheto informativo se adverte que pode afetar a sua capacidade para a condução, deve levar isso a sério. Mesmo nos medicamentos que não requerem receita deve ter-se em atenção as advertências constantes do prospeto. Seja qual for a medicação, há que estar atento aos seus efeitos secundários na capacidade de condução.
Álcool e medicamentos
Combinados com o álcool, os efeitos desfavoráveis de certos medicamentos sobre as capacidades percetivas, de concentração e de reação são multiplicados. Da mesma forma, os efeitos dos medicamentos podem potenciar os efeitos nocivos do álcool. A conjugação “álcool + medicamentos + condução” aumenta consideravelmente o risco de sofrer um acidente de viação.
Autodeliberação
Nunca aumentar, por autodeliberação, a dose prescrita. Em relação a determinados medicamentos como os psicotrópicos é aconselhável não conduzir durante os primeiros dias da sua toma para poder avaliar eventuais efeitos que possam alterar as capacidades de condução. Poder-se-á iniciar a toma desses medicamentos a uma sexta-feira para ter o fim de semana sem conduzir.
O tempo de absorção de um medicamento pode variar de algumas horas a alguns dias e age diferentemente segundo as pessoas que o utilizam. Depende também da hora do dia, do cansaço do indivíduo ou se está a tomar outros medicamentos em simultâneo.
A automedicação também é um importante fator de risco. Alguns medicamentos, por alterarem as funções cerebrais de coordenação e resposta motora,podem ter efeitos que comprometam a sua segurança em termos de condução como, por exemplo:
– Euforia ou fadiga
– Agressividade ou passividade
– Tremuras
– Náuseas
– Entorpecimento
– Vertigens
– Sonolência
– Perda de reflexos
– Perturbações da visão
– Perda das capacidade cognitivas e percetivas de vigilância, de concentração, de previsão, de reação e de avaliação.
Idade
O (s) efeito (s) do mesmo medicamento depende(m) da idade em virtude das alterações fisiológicas que o processo natural de envelhecimento comporta. A eliminação dos produtos pode tornar-se mais lenta e as substâncias acumularem-se no organismo e, mesmo em pequenas doses, podem ter um efeito mais prolongado que o habitual. Os jovens, por seu lado, utilizam frequentemente, cocktails debebidas alcoólicas e simultaneamente tomam medicamentos, como por exemplo sedativos, para obter efeitos semelhantes aos das drogas ilícitas. Não é demais referir que conduzir sob o efeito desta mistura é extremamente perigoso. E o perigo aumenta quando conduzem durante a noite ou madrugada, acrescendo aos efeitos da fadiga os do álcool e os dos medicamentos.
Comerciais
Novos eDELIVER 5 e eDELIVER 7 da Maxus já estão à venda

A Maxus apresentou os novos eDELIVER 5 e eDELIVER 7, dois furgões 100% elétricos que reforçam a oferta da marca no segmento de transporte profissional, combinando autonomia de referência, baixos custos de utilização e elevada funcionalidade.
O eDELIVER 5, mais compacto, oferece até 489 km de autonomia em ciclo urbano, 1200 kg de carga útil e 6,6 m³ de capacidade. Equipa-se com bateria de 64 kWh, motor de 163 cv e carregamento rápido até 80% em 36 minutos.

Já o eDELIVER 7 destina-se a transporte médio, disponível em duas versões (6,7 m³ e 8,7 m³). Conta com bateria de 88 kWh, autonomia até 524 km, motor de 204 cv e três modos de condução.
Ambos destacam-se pelo equipamento tecnológico e de segurança de série, incluindo ecrãs digitais, assistentes de condução avançados e múltiplos sistemas de apoio ao condutor.
Os preços começam nos 31.845 € para o eDELIVER 5 e nos 39.750 € para o eDELIVER 7 (mais IVA), com campanhas de aluguer operacional a partir de 449 €/mês. Toda a gama beneficia de garantia até 5 anos/100 mil km e 8 anos/160 mil km para a bateria.
Há Preços “chave na mão” a partir de €31.845 (eDELIVER 5) e €39.750 (eDELIVER 7), mais IVA.
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Mercedes-Benz Trucks lança novo eActros 400 inspirado no 600

A Mercedes-Benz Trucks continua a expandir a sua gama de camiões elétricos com o novo eActros 400, uma versão mais leve e versátil para o transporte pesado de distribuição.
Apresentado em Molsheim, França, o modelo chega com mais opções de cabinas, chassis e distâncias entre eixos, oferecendo aos operadores maior flexibilidade sem comprometer a performance.

O eActros 400 partilha a base tecnológica do eActros 600: baterias LFP de fosfato de ferro e lítio, tensão de 800 volts, eixo motor elétrico de novo desenvolvimento e o Multimedia Cockpit Interactive 2. A diferença? Apenas dois pacotes de baterias a bordo (414 kWh), tornando o camião 1,5 toneladas mais leve que o 600 e aumentando a carga útil para 9,5 toneladas na quinta roda, ou seja, mais três toneladas que o eActros 600. Para quem transporta cargas urbanas ou regionais, este detalhe faz toda a diferença.

O camião mantém a transmissão de quatro velocidades e os dois motores elétricos, com potência contínua de 400 kW e máxima de 600 kW através do modo boost. O carregamento é feito com 400 kW via CCS, com opção de segunda porta de carregamento, permitindo levar a bateria de 10 a 80% em apenas 46 minutos. A autonomia declarada chega aos 480 km em carga parcial, suficiente para a maioria das rotas de distribuição urbana, enquanto o 600 mantém os 500 km para carga completa em transporte de longa distância.
O eActros 400 oferece ainda duas cabinas: a clássica L, compacta e leve, e a ProCabin, mais ampla, aerodinâmica e com piso plano. O sistema MirrorCam continua opcional, e a cabina inclui controlo por voz, espelhos digitais e elevada ergonomia para longas jornadas. A modularidade da gama permite mais de 40 combinações de chassis, cabina e bateria, adaptando-se a necessidades específicas de cada operador.

Além da performance, o eActros 400 reforça a redução de emissões: ao longo do ciclo de vida, estima-se uma queda de 40% nas emissões de CO₂ em relação a um Actros Diesel equivalente, podendo chegar a 80% com eletricidade de fontes renováveis.
Como sublinha Achim Puchert, CEO da Mercedes-Benz Trucks, a transição elétrica só será bem-sucedida se a infraestrutura de carregamento evoluir em paralelo, garantindo rentabilidade e competitividade para operadores em toda a Europa. Com o eActros 400, a Mercedes mostra que está pronta para liderar este caminho.
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