Honda Civic (2012–2017) – Motorguia
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Honda Civic (2012–2017)

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Em 2006, a Honda achou que o Civic, o seu modelo de maior sucesso, deveria abandonar a sua imagem conservadora e clássica e passar a ser mais arrojado. Na verdade, muito arrojado. Seis anos, fruto do sucesso desta nova abordagem, lançou uma nova geração com base nas mesmas linhas, ainda que menos disruptivas. Voltou também a apresentar a carroçaria carrinha, tão importante para o mercado europeu, tal como um pequeno motor Diesel, ainda que não logo no lançamento, pois o lugar continuou a ser ocupado pelo motor Diesel 2.2 i-CTDi, pouco amigo da fiscalidade nacional.

A posição de condução do Civic não é exemplar, pois o banco do condutor está numa posição demasiado elevada e o velocímetro fica invisível para algumas estaturas. Aliás, todo o interior do Civic é algo confuso, com demasiados instrumentos. A utilização do computador de bordo é complicada. Um problema conhecido da anterior geração do Civic.

O conforto é bom, ainda que, por vezes, exista algumas trepidações no habitáculo. Felizmente, o conjunto é sólido. Dinamicamente, não é emotivo, estando abaixo do seu antecessor, pois a Honda preferiu um acerto de suspensão mais virado para o conforto. Excelente é a caixa de velocidades, com uma precisão acima do comum neste tipo de automóvel.

O habitáculo pauta-se pela utilização de bons materiais e por um recheio de equipamento que começa no bom e termina no excelente, consoante a versão, naturalmente. Mas o destaque vai mesmo para o espaço e, especialmente, para a versatilidade interior proporcionado pelo banco traseiro com o rebatimento mágico da Honda, que permite transportar objetos de grandes dimensões.

Motores

Inicialmente, o Honda Civic esteve disponível apenas com uma unidade Diesel. No caso, o motor 2.2 de 150 cv, que ganhou 10 cv face à geração anterior. Ainda que agradável de utilizar, os seus consumos são apenas razoáveis e não fácil encontrar unidades disponíveis no mercado de usados, pois o seu valor em novo era elevado face as concorrentes de baixa cilindrada.
Foi em 2013 que surgiu o bloco 1.6 i-Dtec de 120 cv. Menos potente, mas tremendamente agradável de utilizar e com consumos fantásticos. É, sem qualquer dúvida, a melhor escolha da gama.

Apesar da fama de fazer excelentes motores a gasolina, a verdade é que as unidades a gasolina presentes nesta geração do Civic – esquecendo o desportivo Type R – não são brilhantes. O motor 1.4 tem prestações paupérrimas, sendo bastante inferior em todos os sentidos ao que a concorrência já conseguia fazer com a sobrealimentação. O bloco 1.8 de 140 cv é bastante mais expedito, mas obriga a usar toda a faixa de rotações, o que poderá não ser do agrado de todos. Os consumos são simpáticos para a potência.

Principais avarias e problemas

A Honda ficou em segundo lugar do estudo JD Power em 2009, 2010 e 2011. Por isso, não é de estranhar que esta geração do Civic se mostre bastante fiável. Não está, contudo, isenta de problemas, pois há relatos de funcionamento deficiente do Filtro de partículas presente nos motores Diesel e também há queixas de problemas com sistema de travão de parque nas rodas traseiras.

Honda Civic (2012–2017)
7.4 Avaliação
7.8 Utilizadores (3 Votos)
Pros
Motor 1.6 Diesel
Bagageira
Versatilidade
Contras
Comportamento dinâmico
Ergonomia
Motor 1.4
Fiabilidade9
Custos de manutenção7
Desvalorização7
Qualidade dos materais7
Habitabilidade e bagageira9
Segurança7
Conforto7
Consumo combustível8
Comportamento dinâmico6
Performance7
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Audi A3 (2020-…)

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Como aconteceu com todas as gerações do Audi A3, esta quarta geração não foi nenhuma revolução muito disruptiva face à anterior, mas refinou alguns detalhes.



Mantendo umas linhas sóbrias, mas plenas de caráter este Audi A3 não agita demasiado uma fórmula que sempre lhe garantiu um bom sucesso no seu segmento. Umas linhas atraentes no exterior com continuidade num interior sóbrio, tecnológico quanto baste e com um toque desportivo. A posição de condução é muito boa, com uns bancos envolventes e várias regulações dos mesmos e da coluna de direção, o que permitirá ao condutor “ligar-se” ainda mais ao Audi A3. À sua volta a maioria dos comandos estão bem posicionados e são intuitivos na sua utilização e para os restantes ocupantes do A3 este oferece um bom espaço no habitáculo. Exibindo uma boa qualidade de construção, este Audi tem alguns materiais que deveriam ser um pouco mais refinados para estarem mais a par dos pergaminhos a que marca dos quatro anéis nos habituou. A sua bagageira com 380 litros de capacidade está também num bom plano e marca pontos pelo seu formato amplo e sem grandes recantos que dificultem a arrumação de alguns objetos.

Com uma suspensão que privilegia um pouco mais a eficácia dinâmica e que exibe uma afinação algo firme, o Audi A3 mostra-se ainda assim um modelo muito confortável no dia a dia e mesmo em estradas mais exigentes por estarem mais degradadas. Quando se solta o seu caráter mais desportivo, este alemão mostra a sua direção direta e informativa, uma frente incisiva e ágil e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria e mantém o A3 na trajetória definida sem grande esforço e com reações bem previsíveis.

Tudo isto tem um preço ao qual se soma um bom nível de equipamento de série e uma imagem premium, o que não ajuda muito, tanto no valor da compra, como no valor da conta da assistência.

Motores

O Audi A3 conta com uma vasta gama de motores, como é hábito nos modelos do Grupo germânico Volkswagen do qual a Audi faz parte. Assim, a oferta começa com um 1.0 a gasolina, o 30 TFSi com 110 cv, seguindo-se o 35 TFSi, um motor com 1.5 litros e 150 cv, passando para o 45 TFSi, um 1.4 híbrido com 245 cv e o mais desportivo RS3 com um motor de cinco cilindros em linha com 2.5 litros e 400 cv de potência. A família Diesel TDI está representada pelo motor de 2.0 litros nas suas versões 30 TDI com 116 cv e 35 TDI com 150 cv de potência. Estas versões a gasóleo são as mais apelativas pela boa relação entre as suas prestações e os excelentes consumos que, segundo a marca, no caso do 30 TDI pode ficar-se por um valor médio de 3,5 l/100 km.

Principais avarias e problemas

Este Audi A3 melhorou a fiabilidade de alguns aspetos que revelaram alguns problemas na geração anterior, mas não é imune a alguns contratempos. O 35 TFSI tem um sistema híbrido de 48V que pode revelar alguns problemas de juventude.

O sistema de infoentretenimento pode por vezes mostrar-se algo instável no seu funcionamento, nomeadamente com os smartphones.

Audi A3 (2020-...)
6.7 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Conforto
Prestações
Habitabilidade
Contras
Preço
Alguns materiais
Fiabilidade6.5
Custos de manutenção5.5
Desvalorização7
Qualidade dos materais6.5
Habitabilidade e bagageira7
Segurança6.5
Conforto6.5
Consumo combustível7
Comportamento dinâmico7.5
Performance7
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Toyota Yaris (2020-…)

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Aquela que é a quarta geração do Toyota Yaris revela-se como uma das que exibe mais argumentos para fazer frente aos tradicionais líderes do segmento de origem europeia e ser capaz de se impor entre eles.



O Toyota Yaris sempre foi um modelo a considerar no segmento B graças ao seu espaço, boa relação entre o preço e o que oferecia de série e até uma fiabilidade bem razoável, considerando o segmento, mas nunca chegou a ser um concorrente que tenha ombreado com os tradicionais modelos europeus que lideravam o top de vendas. Desta feita esta geração trouxe uma estética mais agressiva e com caráter à qual associou um comportamento dinâmico mais eficaz e por vezes até divertido, rematando tudo com um sistema híbrido melhorado face à anterior geração (onde foi o primeiro modelo do segmento a contemplar esta solução).

O interior também tem um ambiente moderno e oferece uma boa posição de condução. Os comandos estão bem posicionados e o espaço disponível à frente é bom. Contudo atrás já não se pode dizer o mesmo pois os bancos traseiros não oferecem uma habitabilidade muito generosa. A bagageira também alinha pela mesma bitola e oferece apenas 286 litros de capacidade.

O comportamento dinâmico foi um dos pontos em que esta geração do Yaris mais melhorou, usufruindo de uma plataforma nova, uma maior distância entre eixos, uma direção mais direta e informativa ele ganhou agilidade. Com um trabalho da suspensão eficaz este Yaris mostra-se um modelo capaz de fazer frente a um trajeto mais sinuoso sem receios, mas ao mesmo tempo não perde demasiado a sua postura num trajeto citadino, por exemplo, onde se mantém suficientemente confortável e fácil de conduzir. Lamenta-se apenas que a visibilidade traseira não seja das melhores.

Para rematar a fiabilidade Toyota tem aqui um bom representante, o que é sempre uma mais valia neste segmento onde qualquer custo é importante para o proprietário.

Motores

Esta geração do Yaris apenas contempla motores a gasolina nas suas versões só a combustão ou híbrida. Assim a gama começa com o 1.0 VVT-i com 72 cv, passando pelo 1.5 VVT-i com 121 cv e o mais desportivo GR equipado com um motor 1.6 turbo com 261 cv de potência. Na opção híbridas este Yaris conta com um motor 1.5 a gasolina e um motor elétrico que em conjunto lhe dão 116 cv de potência. Esta versão híbrida destaca-se pelo seu bom rendimento e em especial pelos seus excelentes consumos em que de acordo com a marca o consumo médio fica nos 3,7 l/100 km.

Principais avarias e problemas

Sem grandes problemas dignos de nota até agora registados nestes seus poucos anos de vida, o Toyota Yaris, tal como todos os automóveis, não está isento de anomalias, mas até ao momento apenas foram detetados alguns problemas com o travão de mão, algo que tem sido resolvido pela marca através de alguns recalls.

Toyota Yaris (2020-...)
6.6 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Consumos
Agilidade
Fiabilidade
Contras
Habitabilidade
Visibilidade traseira
Fiabilidade7.5
Custos de manutenção6.5
Desvalorização6.5
Qualidade dos materais6
Habitabilidade e bagageira6
Segurança6.5
Conforto6
Consumo combustível7.5
Comportamento dinâmico7
Performance6
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