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BMW Série 5 (2003-2010)

O Série 5 do século XXI não teve uma carreira feliz em matéria de fiabilidade. Tem espaço, bom comportamento dinâmico e requinte a bordo, mas a fiabilidade dos motores Diesel deixou muitos clientes desagradados.
Vendido em versões Sedan e Touring o Série 5 (E60) seguia a identidade da BMW e os maois acérrimos da marca bávara aceitaram-nos de braços abertos. O prazer de condução está lá por inteiro, mesmo que o conforto da suspensão não seja extraordinária apesar de cumprir bem com a maioria dos percursos. O comportamento dinâmico é um dos pontos mais fortes e a facilidade de condução deixa a sensação de ser um carro pequeno (que não é) dada a agilidade que apresenta.
Qualquer versão de equipamento está muito bem apetrechada e o cliente tem ainda ao seu dispor uma extensa lista de opcionais que lhe permite carregar o Série 5 com tudo o que entender, assim a sua conta bancária o permita.
A carrinha Série 5 tem uma bagageira imensa e um espaço para os passageiros ao nível de uma limousine de luxo. A BMW não poupou na qualidade dos materiais que revestem o interior e tornou o E60 uma referência nessa matéria.
Os motores que equipavam o 520d não tiveram um histórico de fiabilidade ao nível dos pergaminhos da marca. O 525 e o 535d não deram quase nenhuns problemas mecânicos e são a melhor opção como usados.
Também o sistema iDrive que controla a climatização e o rádio surgiu muito confuso de operar e foi apontado como um dos equipamentos que mais queixa recebeu dos clientes.
Motores
A gama de motores do Série 5 não era muito extensa. Com cinco opções a gasolina e quatro Diesel, os blocos de quatro e seis cilindros em linha tinham a particularidade de serem todos eles muito silenciosos.
Na gama a gasolina poderá encontrar o 523i de 177 e 190 cv, 525i de 192 e 218 cv, 530i de 231, 258 e 272 cv e ainda o 540i e 550i de 333 e 367 cv, terminando com o M5 que apresenta um V10 de 5,0 litros com 507 cv.
Os motores a gasóleo começavam com o 520d de 163 e 177 cv e seguiam-se o 525 d/xd de 177 e 197 cv, 530d/xd de 218, 231 e 235 cv e fechava com o 535d de 272 e 286 cv.
Principais avarias e problemas
Os motores a gasolina praticamente não registaram casos graves em matéria de mecânica. Já os Diesel tiveram no 520d diversos episódios de avarias graves que implicaram a reparação do motor ou troca por motores reconstruídos.
No 530d registaram-se situações de emissão de fumo excessivo devido a um problema na regeneração do FAP. O 525d e 535 foram chamados aos concessionários da BMW em junho de 2005 para trocar as bombas injetoras defeituosas.
Mais chamadas aos concessionários ficaram inscritas na história do E60 por defeito na direção ativa, em 2004; Bancos aquecidos que “escaldavam” devido a um cabo mal montado; Amortecedores em julho de 2006 para viaturas produzidas entre janeiro e abril de 2006 que tiveram de substituir os batentes de borracha traseiros.
A eletrónica também deu dores de cabeça devido a uma parametrização errada do ESP que obrigou a uma chamada em agosto de 2004.
Qualidade de construção
Habitabilidade
Fiabilidade dos Diesel
iDrive confuso
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Dacia Spring (2022-…)

O Dacia Spring foi o primeiro modelo totalmente elétrico da marca romena e seguindo o posicionamento da mesma no mercado, foi também um dos mais acessíveis no universo das propostas elétricas.
O Dacia Spring foi lançado no mercado nacional com um preço base que se situava nos 16.800 euros, fazendo dele a proposta 100% elétrica mais acessível e representava a tentativa do construtor romeno de “democratizar” os modelos elétricos. Com o preço como maior trunfo, o Spring não está propriamente muito bem equipado, mas mesmo na versão base o essencial está lá. O interior é simples mas funcional e só é pena que a qualidade dos materiais utilizados não seja um pouco mais refinada, mas, mais uma vez, percebe-se pelo fator preço. Se na frente o espaço disponível para o condutor e passageiro é suficiente, já nos bancos traseiros este é um pouco acanhado e a habitabilidade sai algo penalizada por isso.
Fácil de conduzir em ambiente urbano este Dacia mostra-se um utilitário muito versátil. Vai a todo o lado sem problemas nem constrangimentos e se for necessário ir às compras e o volume ser um pouco maior que o habitual, a bagageira com 290 litros mostra-se uma das melhores do segmento e garante que nada fica para trás.
Com pneus finos que ajudam a reduzir o atrito, uma suspensão algo firme, o Spring não é, obviamente, um colosso dinâmico. O conforto sai prejudicado pela afinação da suspensão, que deixa passar algumas vibrações e ruídos para o interior quando circula em mau piso e, como seria de esperar, este utilitário elétrico não nasceu para fazer de estradas sinuosas o seu habitat natural.
Motores
O Dacia Spring foi lançado com um motor elétrico com 45 cv de potência associado a uma bateria de 27,4 kWh de capacidade e uma autonomia de 230 quilómetros. Em 2023 surgiu u ma nova motorização com 65 cv, mantendo a mesma capacidade da bateria e agora com 220 quilómetros de autonomia.
Principais avarias e problemas
Em termos de problemas, alguns modelos poderão apresentar um funcionamento erróneo do sistema de carregamento.
Foram ainda registados algumas falhas no funcionamento do sistema de infoentretenimento, sendo a maioria solucionadas com uma reprogramação.
Versatilidade
Volume da bagageira
Qualidade dos materiais
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Mazda 3 (2013-2019)

O MAzda 3 sempre foi uma aposta segura no segmento e desde que a marca nipónica começou a apostar mais na estética dos seus modelos, estes começaram a cativar um público cada vez maior.
Uma frente insinuante, silhueta fluída e uma traseira que remata todo o conjunto com equilíbrio fazem do Mazda 3 um familiar compacto apelativo e com caráter. Já no habitáculo encontramos um interior sóbrio, mas envolvente e funcional onde todos os comandos estão bem posicionados e são de fácil acesso e utilização. A posição de condução é boa e com as várias regulações do banco e da coluna de direção o condutor encontrará o equilíbrio ideal para a sua estatura. Em termos de espaço estamos perante um modelo que não trará problemas aos seus ocupantes, oferecendo uma boa habitabilidade. O Mazda 3 apresenta uma boa qualidade de construção mas alguns materiais utilizados podiam ser um pouco mais refinados. O nível de equipamento de série é bom e em termos de bagageira temos uma capacidade de 364 litros que é boa, mas não é das maiores.
Em estrada o Mazda 3 mostra um bom compromisso entre conforto e comportamento dinâmico. Apesar de não ter um dos amortecimentos mais suaves ele cumpre, filtrando bem as irregularidades do piso. Ao mesmo tempo, com a sua direção precisa e informativa e uma suspensão que controla bem os movimentos da carroçaria este japonês não teme um troço de estrada mais sinuoso. Infelizmente a insonorização não é das mais eficazes e no interior sentem-se um pouco os ruídos aerodinâmicos e de rolamento e no caso de se tratar de uma versão equipada com motor Diesel, este também é um pouco ruidoso.
Motores
A gama de motores do Mazda 3 é toda composta por unidades de quatro cilindros em linha e começa nas propostas a gasolina com o SKYACTIV-G 1.5 com 101 cv de potência, passando para o SKYACTIV-G 2.0 G nas versões com 120 e 165 cv de potência. Seguem-se os motores Diesel com o SKYACTIV-D 1.5 com 105 cv e o SKYACTIV-D 2.2 com 150 cv de potência. Qualquer uma destas unidades é equilibrada na relação entre prestações e consumos, sendo que as unidades a gasóleo talvez sejam as mais apelativas.
Principais avarias e problemas
Nos modelos equipados com motores Diesel é possível que surjam problemas com os injetores, sendo que no caso do SKYACTIV 2.2 também podem surgir complicações com o turbo nos modelos produzidos até maio de 2017.
A caixa de velocidades automática pode começar a produzir alguns ruídos nas unidades fabricadas até outubro de 2018 e é uma anomalia cuja solução passa pela sua substituição da caixa.
O volante em pele pode revelar um desgaste prematuro e os retrovisores elétricos também podem deixar de funcionar corretamente.
Habitabilidade
Qualidade de construção
Alguns materiais
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