Renault Clio III (2005-2012) – Motorguia
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Renault Clio III (2005-2012)

Melhor em todos os aspetos, a terceira geração do Renault Clio continuou a tradição como modelo mais vendido em Portugal, mantendo todos os argumentos das gerações anteriores e melhorando os defeitos.

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Foi em 2005 que a terceira geração do Renault Clio se deu a conhecer, apresentando uma imagem bastante diferente e prometendo resolver os problemas relativos ao espaço e posição de condução, tão contestados na segunda geração. A promessa foi cumprida em parte, não se podendo considerar que tenha havido uma revolução em termos gerais, pois até os motores transitaram de uma geração para a outra.

A qualidade de construção apresenta, nas versões mais equipadas, materais muito mais agradáveis ao toque, mas a montagem dos mesmos não se revela propriamente mais sólida do que seu antecessor, gerando ruídos parasitas com alguma facilidade. Nem mesmo o facelift operado a meio do ciclo de vida conseguiu minorar este aspeto. A posição de condução melhorou substancialmente, pois a coluna de direção deixou de estar tão horizontal, o volante tem melhor pega e o banco do condutor está melhor colocado. No entanto, a posição não é perfeita porque continuou a faltar a regulação em profundidade para a coluna de direção.

A habitabilidade melhorou, continuando sem ser referencial no segmento.

O equipamento de série é bastante completo para a época e para o segmento, principalmente nas verses Privilege e Dynamique, que incluiam itens como o ar condicionado automático, o cruise control, o sensor de luz e chuva e, raro no segmento, o acesso mãos-livres para fecho e abertura das portas e arranque do motor.

Tal como o Clio II, o Clio III é imbatível na relação entre o comportamento dinâmico e o conforto, superando mesmo diversos modelos de segmentos superiores. Curva de forma muito eficaz e segura, sendo até divertido, ao mesmo tempo que oferece um bom nível de conforto a todos os passageiros. Pode ser dito o mesmo para os dois, portanto.

Motores

A gama de motores é alargada, pois transita da segunda geração. A entrada da gama faz-se pelo bloco 1.2 16v com 75 cv, capaz de prestações apenas razoáveis, tal como os consumos.
Para os mais exigentes, existem as versões 1.4 16v e 1.6 16v, com 98 e 110 cv, respetivamente. Ainda que um pouco menos económicos, acabam por compensar com uma utilização muito mais agradável.

Quem se importar com consumos, tem ao seu dispor as versões Diesel, sempre com o bloco 1.5 dCi, disponível em versões de 70, 85 e 105 cv – a novidade e que utiliza caixa manual de seis velocidades.

Principais avarias e problemas

O Renault Clio III, mas o revestimento em pele do volante tende a degradar-se com facilidade, assim como outros revestimentos interiores. No casos do motores a gasolina de 16 válvulas, são conhecidos problemas com a bobines, com os vedantes do coletor de admissão e com o sensor de posição da cambota, que impede que o motor arranque.
No caso dos motores Diesel 1.5 dCi, tenha atenção às capas das bielas e aos injetores.

Renault Clio III (2005-2012)
7.3 Avaliação
Utilizadores 8.5 (1 Votar)
Pros
Comportamento dinâmico
Conforto
Segurança
Contras
Solidez
Resistência de alguns materiais
Prestações do motor 1.2
Sumário
Melhor em todos os aspetos, a terceira geração do Renault Clio continuou a tradição como modelo mais vendido em Portugal, mantendo todos os argumentos das gerações anteriores e melhorando os defeitos.
Fiabilidade6
Custos de manutenção7
Desvalorização7
Qualidade dos materais8
Habitabilidade e bagageira7
Segurança8
Conforto8
Consumo combustível7
Comportamento dinâmico9
Performance6
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Ford Mustang Mach-E (2020-…)

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Falar no nome Mustang é falar de poderosos motores V8 a gasolina, mas com o lançamento do Mustang Mach-E a Ford deu uma pedrada no charco e agora falar de Mustang também é falar de um modelo 100% elétrico, neste caso em modo crossover.



Imaginar um Mustang elétrico estava longe das perspetivas de muita gente, mas a Ford quis marcar de forma vincada o seu primeiro Crossover totalmente elétrico e para tal nada melhor do que batizá-lo com o nome Mustang, devidamente complementado pelo Mach-E, pois apesar de tudo convém que haja distinções evidentes com o legado cheio de octanas do Mustang a gasolina.

Com alguns pormenores que fazem uma ligação estética com as linhas do Mustang a combustão, este Mach-E tem uma silhueta marcadamente Crossover e deixa antever um modelo versátil na sua utilização diária. Com um bom espaço interior este Ford oferece um ambiente moderno a bordo com o tablier a ser dominado pelo ecrã táctil no centro. Os materiais utilizados nalguns painéis do habitáculo podiam ser um pouco mais refinados de forma a dar uma maior sensação de solidez e robustez, mas de um modo geral o nível de construção até está num bom patamar. A bagageira apresenta um bom plano de carga, mas a sua capacidade não é referencial no segmento, ficando-se pelos 402 litros.

Muito bem equipado de série, o Mach-E oferece um bom conforto quando enfrenta mau piso ou quando faz uma viagem mais longa. Se o trajeto fica mais exigente e as curvas são uma constante ele não é tão eficaz a controlar os movimentos da carroçaria como seria de esperar de um Ford, mas nos modelos após 2022 uma afinação da suspensão que adaptou mais este Crossover à realidade das estradas europeias veio melhorar esse aspeto.

Motores

As opções de motorização são várias e começam no Standard Range RWD (tração traseira) com 258 cv e uma autonomia de 450 quilómetros ao passo que a mesma versão Standard Range mas AWD (tração integral) surge com 269 cv e uma autonomia de 400 quilómetros. Ambas contam com uma bateria de 75,7 kWh. Seguem-se as propostas Extended Range com uma bateria de maior capacidade, 98,7 kWh, nas versões RWD com 294 cv e uma autonomia de 600 quilómetros e a AWD com 337 cv e 540 quilómetros de autonomia (após 2022 esta versão passou a ter 351 cv e 550 quilómetros de autonomia). Por fim surge o mais potente Mach-3 AWD GT com 487 cv de potência e uma autonomia de 490 quilómetros. Qualquer uma destas versões apresenta umas excelentes prestações, com o mais poderoso AWD GT a fazer 3,8 segundos dos 0 aos 100 km/h e o mais comedido Standard range RWD a fazer 8,0 segundos, por exemplo. Em termos de autonomia este Crossover também está num bom plano com o mínimo de autonomia a ser 400 quilómetros no caso do Standard Range AWD.

Principais avarias e problemas

Nalguns modelo construídos até junho de 2021 o para-brisas revelou alguns problemas com a sua fixação, algo resolvido com um recall feito pela marca.

A utilização frequente de carregamentos rápidos às baterias pode levar a que estas sobreaqueçam podendo mesmo levar até à total imobilização do veículo.

Ford Mustang Mach-E (2020-...)
6.4 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Conforto
Autonomia
Habitabilidade
Contras
Bagageira
Alguns materiais
Fiabilidade6.5
Custos de manutenção6
Desvalorização6
Qualidade dos materais6
Habitabilidade e bagageira6
Segurança6.5
Conforto6.5
Consumo combustível7.5
Comportamento dinâmico6
Performance7
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Toyota Corolla (2018-…)

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O nome Corolla foi lançado pela primeira vez em 1966 e está prestes a fazer 60 anos, continuando a dar cartas no mercado já com os olhos postos na eletrificação como é o caso das versões híbridas desta que é a 12ª geração deste decano da Toyota.



Depois de um interregno na sua história em que não foi comercializado e o seu lugar na gama da Toyota foi ocupado por duas gerações do Auris, o nome Corolla regressou em 2018 e esse regresso marcou a introdução de versões híbridas nesta bem conhecida gama familiar do construtor japonês.

Continuando a aposta da Toyota em criar modelos mais atrativos esteticamente e menos “cinzentões”, este Corolla surge com umas linhas modernas e dinâmicas o que lhe dá algum caráter. No habitáculo essa tendência continua, com um ambiente moderno e uma qualidade de construção que segue os padrões elevados do rigor nipónico, o que associado à boa escolha dos materiais utilizados só joga a favor deste Corolla. A posição de condução é boa e a ergonomia não merece reparos pois todos os comandos estão “à mão de semear”. O sistema de infoentretenimento podia ser mais ágil no seu funcionamento e um pouco mais evoluído graficamente, podendo também ter um pouco mais de definição. Para quem viaje nos bancos traseiros o espaço disponível não é muito generoso o que penaliza um pouco a habitabilidade.

Esta geração do Corolla marca pontos no conforto, as suas suspensões filtram bem as irregularidades do piso e se a opção recair nas versões híbridas, esse conforto sai ainda mais reforçado. Ao mesmo tempo a afinação da suspensão assegura um comportamento previsível, eficaz e seguro quanto baste, reforçando o seu caráter de familiar.

Outro dos bons argumentos do Corolla é a sua fiabilidade que continua nos bons patamares a que a Toyota habituou os seus clientes ao longo de décadas.

Motores

O Corolla conta com duas motorizações híbridas e uma exclusivamente a gasolina. No caso das versões híbridas temos o 1.8 Hybrid com 122 cv de potência e o 2.0 Hybrid com 180 cv. A gama conta ainda com a versão exclusivamente a gasolina equipada com um motor 1.2 Turbo com 115 cv de potência. Com um consumo médio anunciado pela marca de 3,9 l/100km no 2.0 Hybrid, este surge como a opção atrativa pelas boas prestações que apresenta, mas qualquer uma das outras opções também se destaca pelos bons consumos.

Principais avarias e problemas

Sem problemas que mereçam referência ao nível das motorizações, o Corolla não está isento de alguns contratempos e pode surgir um ruído no eixo dianteiro oriundo dos apoios da barra estabilizadora que deverão ser substituídos.

O sistema multimédia pode apresentar algumas falhas de funcionamento que são resolvidas com uma reprogramação.

Toyota Corolla (2018-...)
6.7 Avaliação
0 Utilizadores (0 Votos)
Pros
Conforto
Consumos
Fiabilidade
Contras
Habitabilidade traseira
Sistema de infoentretenimento
Fiabilidade8
Custos de manutenção6
Desvalorização7
Qualidade dos materais6.5
Habitabilidade e bagageira6
Segurança6.5
Conforto7
Consumo combustível7
Comportamento dinâmico6
Performance6.5
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